Biodiversidade, regenerá-la pode ser o caminho para resolver a escassez de recursos naturais. Primeiramente, é necessário entender o grande papel das tecnologias e soluções inovadoras na transformação e na restauração do valor ambiental. Dessa maneira, afim de combater as mudanças climáticas e resolver a escassez de recursos naturais, seja aplicando os conceitos de Economia Circular, da Economia Azul. Para tal, deve-se aplicar o know-how e as tecnologias para replicar o que a própria natureza faz. Com o intuito de criar uma simbiose real e circular entre pessoas, economia, negócios e meio ambiente.
Já ouviu falar do Projeto SIMBIOSI?
Não?? Então, a Simbiosi é um agregador de tecnologias, soluções, inovações e competências para transformar a cadeia de abastecimento e os subúrbios urbanos em recursos para as cidades. De forma a combater as alterações climáticas. O objetivo é a regeneração da biodiversidade para resolver a escassez de recursos naturais. E assim, criar uma simbiose real e circular entre homem, economia, negócios e meio ambiente.
Esta visão faz da Simbiosi um Produtor Ambiental baseado em soluções naturais. De forma a responder às necessidades de uma cadeia de abastecimento Agroalimentar mais sustentável.
Em 1995, a Simbiosi começou a pensar em algumas questões críticas que culminaram em três áreas distintas, mas relacionadas, que hoje representam os pilares das conferências mundiais sobre sustentabilidade.
Estas áreas são:
- das Alterações Climáticas
- a perda de biodiversidade
- a disponibilidade e uso de recursos naturais
Estima-se que em 2050 a população mundial será de 10 bilhões. Dessa maneira, a necessidade de alimentos aumentará até 60% a mais para alimentar toda a população. Isso nos leva a alguns aspectos reais, onde é sabido que um terço das terras aráveis do mundo já está em fase de desertificação e degradação causada pela intensa exploração de monocultura, pelos danos do aquecimento global e pelo desmatamento. Com a consequente enorme perda de biodiversidade e recursos, bem como a crescente necessidade de energia e materiais.
Como preservar a biodiversidade
Com base nos conceitos de Economia Azul, Economia Circular e Soluções Baseadas na Natureza e observando a eficiência dos ecossistemas naturais há a necessidade de desenvolver tecnologias para replicar o que a natureza faz, otimizando o uso dos recursos.
Nesse sentido, propor soluções globais para o uso responsável dos recursos naturais – energia, água, materiais e solo – e otimizando seu uso, e a redução da quantidade de CO2, recuperando recursos de resíduos e produzindo energia a partir de recursos renováveis inovadores.
O foco está na luta contra as alterações climáticas proporcionando resiliência ao Planeta do futuro.
Dessa maneira, as “Smart Lands” surgem como dispositivos para diminuir os desperdícios de recursos naturais (água, solo, energia, materiais) e se caracterizam por menores emissões, absorção de CO2, e a produção de energias renováveis inovadoras e eficientes.
Smart Lands?
São aquelas que conseguem alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental, com o objetivo de melhorar a eficiência político-econômica e amparar o desenvolvimento humano e social.
Em suma, uma Smart Land deve ter o foco em melhorar o conforto dos seus habitantes, permitir uma mobilidade mais eficiente, ter conectividade e ser sustentável. Entretanto, para isso, vários aspectos precisam ser desenvolvidos.
Assim, elas devem ser administradas para produzirem menos lixo e consumirem menos energia, além de oferecerem serviços mais adequados à população, como os de transporte, saúde e educação.
Em diversas localidades do mundo, a modernização do parque de iluminação pública é a porta de entrada para se tornar uma cidade inteligente. Isso porque é possível utilizar sua infraestrutura para conectar diferentes serviços na localidade.
Conectam as pessoas com seu ambiente. Uma vez que o conhecimento e a vivência específica da paisagem levam inevitavelmente à sua valorização e à preocupação com o ambiente. Tornamos a paisagem compreensível, legível e habitável.
Sobre os benefícios das smartlands e sua ligação com a biodiversidade.
As smart lands tendem a desenvolver políticas eficazes de uso do solo com foco na redução dos seguintes problemas urbanos:
- disponibilidade e acessibilidade de moradias,
- segregação socioeconômica dos bairros e
- emissão de carbono e uso de energia nas cidades.
As políticas de uso da terra são definidas de forma ampla, os instrumentos estudados no projeto são diversos, variando de políticas de comando e controle mais tradicionais a instrumentos econômicos (estruturas de incentivos) e instrumentos baseados em informações.
Há a necessidade de pesquisas, no qual se identificará políticas existentes e completamente novas que conduzem efetivamente a urbanização sustentável, considerando todos os três desafios e sua interconexão. Nesse sentido, estudar e desenvolver essas políticas e sua implementação em cooperação com as principais partes interessadas no campo do planejamento e desenvolvimento do uso da terra é primordial para uma Smart Land.
Qual é o papel das novas tecnologias?
As tecnologias aplicadas no dia a dia podem devolver à natureza o que ela precisa para se regenerar. Um dos melhores exemplos são as técnicas de cultivo mínimo que ajudam a evitar inseticidas e reduzir fertilizantes, melhorando a qualidade e quantidade das culturas, bem como o aumento do valor térmico das águas subterrâneas. Por meio de nossa tecnologia, somos capazes de aquecer e resfriar escritórios e outros edifícios, reduzindo o desperdício de recursos naturais e economizando dinheiro.
Nos processos industriais, nossas tecnologias são capazes de economizar mais de 50% de água e eletricidade com efeitos significativos na ausência de emissões de CO2.
Acho que o uso das tecnologias, hoje em dia, é fundamental para fazer esse setor funcionar e tornar o ser humano capaz de sobreviver nos próximos anos. Não podemos continuar da mesma forma que nas últimas décadas.
Tendências das Smart Lands e da biodiversidade.
Primeiramente, toda estratégia de mercado voltada para o consumidor final deve levar em consideração múltiplas variáveis relacionadas ao produto/serviço. Todavia, dentre eles, destacam-se: qualidade, segurança, rastreabilidade, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social, circularidade e inovação. Atores como indústria, municípios e proprietários rurais veem uma transformação em direção àquelas variáveis ligadas ao processo produtivo, à oferta de serviços ecossistêmicos e ambientais e a redesenhar lugares para uma vida melhor para o homem, para o meio ambiente e para a biodiversidade.
O desafio hoje não é apenas o meio ambiente, mas todo o conceito de sustentabilidade e economia circular. Dessa maneira, várias associações que lidam com sustentabilidade, economia circular e boas práticas para necessidades futuras.
Dessa maneira, soluções na otimização de recursos, ao longo de todo o ciclo alimentar, estando em condições de adaptar e customizar a solução às reais necessidades globais do cliente: indústria, municípios e proprietários rurais precisam ser desenvolvidas.
Referências:
- https://www.forestvalley.org/article/regenerating-biodiversity-to-solve-the-scarcity-of-natural-resources
- https://www.smartland.nl/projects-english
- https://www.researchgate.net/publication/316885069_Smartland_Korea_Mobile_Communication_Culture_and_Society
- https://www.aka.fi/en/strategic-research/strategic-research/strategic-research-in-a-nutshell/programmes-and-projects/steer/smartland/
- https://www.qluzpalhoca.com.br/as-cidades-do-futuro-devem-ser-sustentaveis/