Você já deve ter ouvido falar em “Terapias Alternativas”, certo? Aromaterapia, laserterapia, acupuntura, são algumas delas. Elas costumam ser inovadoras e promissoras. Algumas derivam de medicinas complementares e trazem algumas controvérsias. Mas hoje vim trazer alguns tópicos importantes acerca deste tema. Quais são elas? Será que funcionam? Quais são as mais recentes? Hoje iremos pesquisar a fundo cada um desses pontos e entender como estas novas ferramentas funcionam no dia-a-dia.
O que são Terapias Alternativas?
As chamadas “Terapias Alternativas” são práticas não convencionais baseadas em evidências científicas, estudos científicos em fase de testes ou ainda terapias milenares desenvolvidas e aplicadas por diversos povos ao longo do planeta. Dentro destas medicinas, podemos listar as orientais e africanas. Atualmente, muitos métodos vêm ganhando destaque na medicina, vinculando os tratamentos tradicionais a ferramentas inovadoras. Métodos como a acupuntura, fitoterapia, quiropraxia, entre outros, são algumas das práticas bem aceitas pela sociedade brasileira, e consequentemente, pela medicina tradicional.
Deste modo, estas terapias objetivam não apenas o alívio dos sintomas, mas também prometem resolver as causas dos transtornos. Meditação, musicoterapia, entre outras técnicas também podem auxiliar na saúde mental, além da física, pois atuam modulando o estresse e a ansiedade – quem não gostaria de relaxar depois daquele dia estressante, não é mesmo?
Principais Terapias Alternativas
As terapias alternativas são inúmeras, e podem variam de acordo com a regionalidade de cada adepto. Alguns protocolos como a acupuntura e a ozonioterapia possuem o diferencial de serem versáteis e totalmente adaptáveis. Através de agulhas em pontos estratégicos (no caso da acupuntura, por exemplo) é possível corrigir e tratar determinada afecção referente ao ponto escolhido. Pacientes relatam melhoras nos quadros de enxaqueca e insônia, demonstrando a eficácia das técnicas – você experimentar esse tratamento alguma vez na vida…
Outra terapia bastante comum, é a fitoterapia. Neste caso, utiliza-se plantas medicinais e seus derivados no tratamento de doenças ou sintomas específicos. Quem nunca ouviu falar de camomila para ansiedade ou gengibre para enjoo? Além disso, a utilização de óleos essenciais tem se tornado bastante popular devido à sua versatilidade em muitas receitas – sejam elas manipuladas ou caseiras.
A verdade é apenas uma: se há evidências científicas da eficácia e segurança, não tentar incluir na rotina algumas destas práticas, por quê?
Os Resultados: Mitos e Verdades
Assim como qualquer trabalho ou estudo realizado na medicina, as terapias precisam ser testadas e comprovadas. Um estudo publicado no ano de 2008 denominado “Efeito da acupuntura na melhora da dor, sono e qualidade de vida em pacientes fibromiálgicos: estudo preliminar” concluiu que a acupuntura é eficaz na melhora da dor, sono e qualidade de vida nos dois grupos estudados. Não podemos ignorar que muitas vezes os benefícios percebidos estão relacionados ao efeito placebo. Mas quem disse que o placebo é algo ruim? Afinal, o bem-estar também é uma forma de cura.
Além dos benefícios físicos apontados, também é importante levar em consideração o impacto emocional e psicológico contidos nestas terapias. Em muitos casos, o simples fato de se submeter a uma sessão destas práticas já auxilia na redução do cortisol (hormônio do estresse), auxiliando na melhora do paciente de maneira gradativa.
Discussões e Controvérsias
As terapias alternativas acabam gerando debates calorosos no meio científico, e ocasionalmente, na comunidade médica. Enquanto algumas pessoas veem essas práticas como algo complementar e inovador, muitos outros as veem como uma pseudociência perigosa. E aí entra o grande desafio: conseguir separar as técnicas eficazes das que não passam de charlatanismo.
Outro fator que devemos levar em consideração é o uso inadequado dessas terapias – o que pode fazer pacientes em situação de saúde consideradas críticas abandonarem os tratamentos convencionais para confiar exclusivamente nas complementares. Por fim, não podemos esquecer da discussão acerca da regulamentação destas práticas. Isso abre espaço para muitos profissionais não qualificados utilizarem de maneira negligenciada algumas técnicas que deveriam ser “seguras e eficazes”.
A importância das Terapias Alternativas hoje
Assim como tudo no mundo está em constante evolução, a ciência e a medicina não poderiam ficar para trás. As terapias alternativas possuem um papel valioso quando são utilizadas de maneira adequada e complementar. Elas oferecem cada vez mais uma abordagem humanizada e focada na necessidade específica de cada paciente, o que contribui para o bem-estar e qualidade de vida. O mais importante, sem dúvidas, é o equilíbrio que o paciente procura entre um bom tratamento e não abrir mão do seu estilo de vida pessoal.
Então, da próxima vez que você ouvir falar em uma nova alternativa de tratamento, lembre-se: no final, o que importa é estar disposto a considerar sempre novos caminhos e possibilidades. Afinal, a medicina é acima de tudo, uma arte de cuidar e amar o próximo.
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