Doenças Zoonóticas Emergentes: Desafios para a Saúde Humana

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doenças zoonóticas emergentes

As doenças zoonóticas emergentes representam, sem dúvida, um dos maiores desafios para a saúde humana na contemporaneidade. Isso porque essas enfermidades, transmitidas de animais para seres humanos, têm causado preocupação global não apenas pela sua capacidade de disseminação rápida, mas também pelos graves impactos sanitários e socioeconômicos. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 75% das novas doenças infecciosas que afetam humanos são de origem animal.

Afinal, o que são as Doenças Zoonóticas Emergentes?

As doenças zoonóticas emergentes nada mais são do que enfermidades que surgem ou reaparecem em humanos devido a diversos fatores, tais como mudanças climáticas, hábitos alimentares ou até mesmo mudanças comportamentais. Além disso, vírus, bactérias, parasitas e fungos podem causar essas doenças, as quais estão presentes em animais selvagens, silvestres e também domésticos. Exemplos recentes incluem a COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, e o surto de ebola na África Ocidental.

A degradação dos habitats, o consumo de carnes não inspecionadas e a globalização contribuem para o aumento da transmissão de alguns patógenos, o que pode ocasionar pandemias severas.

Estatísticas Epidemiológicas

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as zoonoses emergentes representam uma grande proporção das infecções humanas recentemente detectadas. Entre 2010 e 2020, ocorreram mais de 50 surtos epidêmicos de origem zoonótica em todo o mundo. A febre do Nilo Ocidental, a gripe aviária e o coronavírus MERS são algumas dessas ameaças.

Atualmente, estima-se que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas estejam em risco de contrair doenças transmitidas por animais. Além disso, essas enfermidades podem apresentar alta mortalidade. Para exemplificar, a taxa de letalidade do vírus Ebola gira em torno de 40%, o que evidencia a gravidade dessas infecções.

Medidas para o Enfrentamento desta Crise…

A profilaxia destas doenças envolve medidas como vacinação e larga escala, imunização de animais de produção e domésticos, além do controle rigoroso de alimentos de produtos de origem animal. Em relação aos tratamentos destas afecções, sempre irá depender do agente causador. Os médicos tratam infecções bacterianas com antimicrobianos, enquanto doenças virais não possuem tratamentos específicos. Nesse caso, o sistema imunológico precisa atuar para combater a infecção.

O fortalecimento da vigilância epidemiológica, da educação em saúde e o incentivo à colaboração intersetorial são elementos fundamentais para conter futuras crises sanitárias. Conscientizar a população sobre hábitos preventivos, como higiene e manipulação segura de alimentos, é indispensável para a saúde de todos.

Deste modo, o enfrentamento dessa problemática requer uma abordagem colaborativa entre ciências e políticas públicas, além da conservação da fauna e meio ambiente, sempre focando no fim no mesmo conceito, a saúde única. 

Espero que você tenha aprendido e absorvido um pouco mais de sabedoria, gurunauta. Nos vemos em breve, até mais!

 

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