Virologia: Ser ou não ser

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A virologia é o estudo dos vírus, responsável pela sua detecção, caracterização e classificação. É uma ramificação importante de outra ciência que estuda os seres microbiológicos, a microbiologia. Desse modo, o conhecimento acerca dos vírus é muito importante visto que eles podem causar doenças severas. As patologias causadas por esses seres microscópicos podem levar ao caos na saúde pública, tal como a pandemia do COVID-19.

Responsável pela virologia

O profissional responsável pelo conhecimento da virologia é o virologista. Esse trabalhador capacitado acerca do entendimento dos vírus, podem ser os biólogos, biomédicos, farmacêuticos e médicos. Com as ferramentas laboratoriais, os virologistas tem a capacidade de realizar diagnósticos das infecções virais com ênfase no ambiente hospitalar. Ademais, possuem a plena habilidade de comandar estudos científicos acerca das patologias advindas dos vírus e como combate-las.

Impasse na virologia

Contudo, necessitamos entender o que é o vírus, esse ser microscópico capaz de realizar devastações na população. Assim, conforme alguns autores mencionam que o vírus é um parasita intracelular obrigatório e veremos o porque dessa citação. Não obstante, a comunidade científica fica no dilema, de considerar se o vírus é um ser vivo ou não. Logo, essa intensa discussão acerca do tema, leva a outra questão polêmica, quando se origina e começa a vida?

Ser não vivo

Os cientistas que preservam a ideia que o vírus não é um ser vivo, pois argumentam que não são capazes de importar nutrientes. Desse modo, sem alimentação adequada, não tem a capacidade gerar seu próprio metabolismo. Outro ponto de vista fundamental, é que o vírus apresenta apenas um tipo de material genético, o DNA ou RNA. Logo, outras formas de vida apresentam em seu organismo, os dois materiais genéticos para realizarem as atividades metabólicas. Conforme estes autores, consideram os vírus como agentes infecciosos e não como forma de vida devidamente organizada.

Ser vivo

Entretanto, outros estudiosos garantem que os vírus são sim uma forma de vida, portanto são seres vivos. Esse argumento tem na origem que os vírus tem a capacidade de reprodução mesmo que dependa de outro organismo para tal ato. Desse modo, os vírus utilizam o maquinário celular dos seus hospedeiros para realização das suas atividades metabólicas e reprodutivas. Contudo, os vírus tem a habilidade de transmitir o seu material genético viral de um hospedeiro para outro hospedeiro. Essa transmissibilidade de carga genética hospedeiro dependente, leva ao mesmo ser um parasita. Sendo assim, o vírus tem que ser um parasita intracelular obrigatório afim de garantir a sua sobrevivência. Portanto essa discussão acerca dos vírus serem vivos ou não já atravessa décadas de estudo.

Material genético na virologia

Uma das características mais importantes acerca dos vírus, é que não possuem o mecanismo necessário para expressão e replicação dos seus genes. Isso demonstra e explica o principal motivo do vírus não ser considerado um ser vivo pois não é capaz de duplicar o seu material genético. Os vírus podem apresentar em seu interior apenas um tipo de material genético, o ácido desoxirribonucleico (DNA) ou o ácido ribonucleico (RNA). Desse modo, os mesmos podem apresentar variações desse material genético, tais como: DNA ou RNA completo, pequenos traços de DNA ou RNA.

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