A fundição em moldes permanentes, ou moldes não-perecíveis, ocorre em matrizes feitas de aço, ferro fundido ou até mesmo bronze. Apesar da fundição em moldes destrutíveis possuir inúmeras vantagens, ao se optar por moldes permanentes há benefícios tais como fácil desmoldagem, resfriamento rápido e paredes finas.
Mesmo se chamando de permanentes, estes moldes possuem uma vida útil em torno de centenas de milhares de ciclos, o que compensa o elevado custo de produção dos moldes. Como o resfriamento da peça é mais rápido do que em moldes refratários, as propriedades mecânicas da peça também são melhores e a sua estrutura é mais fina.
Se o metal líquido penetra no interior do molde por ação da gravidade, o molde recebe o nome de coquilha. O molde recebe uma substância desmoldante para auxiliar na retirada do produto e evitar aderência, geralmente se usa grafite para esta função. Cada fundição ocorre com o fechar e abrir dos moldes, o que torna este um processo muito produtivo.
Dentre os materiais que compõem o molde, há limitações no uso dos aços e dos ferros fundidos, enquanto que para metais não-ferrosos como o alumínio há certos benefícios. O molde de alumínio garante uma melhor resistência do produto, porém sua colapsabilidade é menor, o que torna preferível o uso de machos de areia.
Limitações
A fundição em moldes permanentes é viável para produções em larga escala de pequenas e médias peças, porém há algumas limitações no processo. O tamanho e o peso das peças possui limitações, já que não é viável produzir moldes muito grandes. Os metais devem possuir ponto de fusão inferior ao do material do molde, para que não ocorra fusão do mesmo ou empenos e dilatações severas.
Os moldes permanentes não possuem uma elevada permeabilidade tais como moldes de areia, além de não possuírem uma colapsabilidade como eles.