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A acessibilidade de alunos com deficiência tem sido um desafio há décadas. Hoje, em um mundo cada vez mais tecnológico, a inteligência artificial tem o potencial de mudar a dinâmica das salas de aula. Com isso, ela cria um ambiente onde os estudantes têm mais autonomia sobre o próprio aprendizado.
Por que isso é importante:
A inteligência artificial tem desempenhado um papel essencial para o desenvolvimento de ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiência. No âmbito escolar, a IA é uma grande aliada na criação de ambientes de aprendizado mais inclusivos e adaptáveis. Pois considera as necessidades individuais de cada aluno.
Atualmente, uso de tecnologias como leitores de tela, reconhecimento de voz e tradução em tempo real vem se tornando cada vez mais comum entre educadores.
- Leitores de tela, por exemplo, são softwares que convertem texto em áudio. Então, permitem que alunos com deficiência visual ou dislexia acessem conteúdos escritos de maneira mais fácil.
- Além disso, a tecnologia de reconhecimento de voz permite que os alunos interajam com dispositivos apenas falando. Ela é útil para alunos com dificuldades motoras ou de escrita, permitindo ditar textos ou controlar o computador por comando de voz.
- Por fim, as ferramentas de tradução em tempo real convertem a fala de uma língua em texto ou outra língua instantaneamente. Dessa forma, para alunos com deficiência auditiva ou de fala, essas tecnologias permitem acompanhar aulas e palestras, seja por legendas ou até mesmo tradução de sinais.
Educadores enxergam na IA um meio de simplificar informações de conteúdos, e torná-los mais acessíveis para alunos com deficiência. Portanto, o primeiro passo é o treinamento de professores, garantindo, assim, o uso efetivo da IA para alcançar esse objetivo.
O desenvolvimento de ferramentas de acessibilidade baseadas em inteligência artificial tem ganhado cada vez mais atenção de grandes empresas. Um exemplo é o AI for Accessibility da Microsoft.
- O programa busca ampliar a autonomia e promover a inclusão social por meio de soluções tecnológicas integradas a dispositivos como celulares, computadores e outros já amplamente utilizados.
- Com essa iniciativa, a Microsoft fomenta a criação de tecnologias inovadoras que eliminam barreiras e, assim, garantem maior acessibilidade para pessoas com deficiência no ambiente digital e educacional.
- Entre essas inovações, destaca-se o Seeing AI, um aplicativo projetado para auxiliar pessoas cegas ou com baixa visão a compreender o mundo ao seu redor. Dessa forma, a partir da câmera do dispositivo, o aplicativo usa inteligência artificial para descrever pessoas, textos e objetos próximos.
- Outras funcionalidades são a leitura de textos curtos, reconhecimento de documentos com orientação para captura, identificação de produtos por meio de códigos de barras, descrição de pessoas com estimativas de idade, gênero e emoções, entre outros.
Um exemplo brasileiro de inovação em acessibilidade é o trabalho dos pesquisadores da CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), que criaram uma ferramenta para tradução de LIBRAS.
- A tecnologia usa inteligência artificial para identificar os gestos a partir de uma base de dados sobre a língua brasileira de sinais.
- Essa abordagem facilita a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, e assim, contribui para a inclusão de alunos com deficiência auditiva no ambiente escolar.
O que você precisa saber:
- No contexto escolar, a IA ajuda a criar ambientes de aprendizado mais inclusivos e adaptáveis. Então, proporcionando maior autonomia e independência aos alunos com deficiência.
- Ferramentas como leitores de tela, reconhecimento de voz e tradução em tempo real são capazes de auxiliar na comunicação e atividades cotidianas desses alunos.
- Um exemplo de inovação para acessibilidade é o programa Seeing AI, da Microsoft, que auxilia pessoas cegas ou com baixa visão, descrevendo pessoas, textos e objetos ao redor.
- Já no Brasil, pesquisadores da CESAR criaram uma ferramenta de tradução de LIBRAS, usando IA para identificar sinais e facilitar a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes.