A teoria dos micróbios causadores de patologia, baseada nos trabalhos de Louis Pasteur e Robert Koch, representou urna revolução no entendimento humano da natureza. Sendo assim interliga microrganismos específicos a doenças bem conhecidas pela humanidade. A teoria na qual os parasitas desenvolveu-se expressivamente ao longo do século XX com a identificação e a caracterização de muitos patógenos da flora microbiana. Desse modo é possível perceber seus mecanismos patogênicos e a introdução dos agentes antimicrobianos. Portanto a partir de estudos e a ciência, surgiu o antibiótico.
Surgimento do antibiótico
Com a utilização desses medicamentos surgiram problemas. Desse modo como definição dos tratamentos mais apropriados surgiram a :
Resistência antimicrobiana, interações medicamentosas e toxicidade farmacológica.
Os seres microscópicos de relevância sob o ponto de vista médico podem ser classificados em quatro grupos:
- bactérias,
- vírus,
- fungos
- parasitas.
A primeira classificação geral dos antibióticos acompanha rigorosamente essa classificação. Logo assim de forma que dispomos de fármacos antibacterianos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários.
As moléculas com propriedades antimicrobianas devem ser por entendidas como ligantes. Desse modo cujos receptores são proteínas com atividade microbianas. O termo inicial para o antibiótico era o farmacóforo, introduzido inicialmente por Ehrlich. Portanto define a molécula química ativa da droga, que se liga ao receptor propriamente dito microbiano.
As proteínas relacionado aos agentes microbianos atingidas pelo antibiótico são componentes essenciais das reações bioquímicas dos microrganismos. Desse modo a interferência com esses processos fisiológicos resulta na sua destruição e consequentemente eliminação. Os processos relacionados aos processos bioquímicos geralmente inibem ou incluem a síntese das paredes celulares das bactérias. Contudo para os fungos, as sínteses da membrana celular e das subunidades ribossômicas 30S e SOS. Logo o metabolismo dos ácidos nucleicos, as funções das topoisomerases e das proteases e integrases virais. Portanto as proteínas de fusão do envoltório viral, e a síntese da molécula de folato pelos parasitas pode levar aos processos de desintoxicação química dos parasitas.
Em estudos recentes cientistas desenvolveram antibióticos os antisense. Desse modo vão atuar na inibição da expressão dos genes das bactérias com um padrão específico para cada sequência.
Contudo, existem alguns antibióticos que atuam contra mais de uma categoria de bactérias. Especialmente os que têm como alvos vias metabólicas conservadas ao longo da evolução dos seres vivos. Em cada classe farmacológica geral, as drogas são classificadas com base em suas propriedades altamente bioquímicas.
BASES FARMACOCINÉTICAS DA TERAPIA ANTIMICROBIANA
Em muitas infecções, o patógeno não causa doenças em todo o corpo, mas em alguns órgãos. Num determinado órgão infectado, apenas certas partes patológicas podem ser infectadas. Os antibióticos são frequentemente administrados por via oral ou parenteral, que estão muito longe desses locais de infecção. Portanto, a capacidade do medicamento de penetrar no local da infecção é um fator decisivo antes da escolha de um medicamento antimicrobiano para tratar um determinado paciente. A penetração de um fármaco em um compartimento anatômico específico depende das barreiras físicas que a molécula deve superar, das propriedades químicas do agente antimicrobiano e da presença de diversos transportadores de fármacos. Em geral, as barreiras físicas representam-se por camadas de células epiteliais e células endoteliais. E pelos tipos de junções formadas entre essas células.
Compartimentos farmacocinéticos no antibiótico
Uma vez que um antibiótico entra no local da infecção, ele pode passar por um processo de distribuição e excreção diferente do que ocorre no sangue. As partes da curva concentração-tempo que difere-se entre si são consideradas compartimentos farmacocinéticos diferentes. Logo o corpo humano considera-se multicompartimental. Portanto assumimos que a concentração de antibióticos em cada compartimento é uniforme.
TESTES DE SENSIBILIDADES NA EFICÁCIA DOS ANTIBIÓTICOS
O laboratório de microbiologia desempenha um papel importante na decisão de escolher certos agentes antimicrobianos em detrimento de outros. Primeiro, quando a amostra de um paciente ao enviar para um laboratório de microbiologia, o microrganismo causador da doença é identificado e isolado. Uma vez identificada a espécie microbiana patogênica. Portanto é possível escolher racionalmente a classe de antibióticos com maior probabilidade de ser eficaz para o paciente.
Nestes casos, o laboratório de microbiologia desempenha um papel secundário, realizando testes de alergia. Embora os testes laboratoriais de alergia sejam importantes no processo de tomada de decisão, eles não predizem claramente a resposta do paciente. Durante o teste de alergia a medicamentos, a concentração do medicamento é constante, em contraste, a concentração do medicamento no corpo do paciente é dinâmica e muda constantemente.
Os antibióticos prescrevem-se de acordo com um horário específico (por exemplo, 3 vezes ao dia). Sendo assim para que ocorram mudanças periódicas na medicação no foco da infecção. Logo os microrganismos expõe-se ao antibiótico específico. A dose por si só não é um indicador confiável da exposição ao medicamento. Por outro lado, a concentração real do fármaco obtido nos focos de infecção é mais importante. A relação entre a concentração (exposição) de antibióticos não ligados a proteínas e a atividade bactericida forma-se como uma curva Emax.
Teste do antibiótico
A prevenção inclui tratar pacientes que ainda não estão infectados ou que ainda não desenvolveram a doença.. Desse modo evita-se que pessoas que já apresentam sinais de infecção desenvolvam uma doença potencialmente grave. O princípio básico da prevenção é o tratamento direcionado. Um grande avanço recente foi a compreensão do papel que o microbioma humano desempenha na saúde.
Os biomas fornecem defesa essencial contra infecções graves e são importantes para a vacinação. Os efeitos protetores do microbioma são tão vastos que a lista de doenças que ocorrem quando o microbioma é perturbado é longa e inclui condições como alergias, autismo, cancro, colite associada a antibióticos, diabetes e obesidade. Portanto, na prevenção de rotina, é necessário preservar ao máximo a comunidade biológica original.
Profilaxia e tratamento medicamentoso para prevenir a rejeição em pacientes imunocomprometidos (como aqueles com HIV/AIDS ou receptores de transplantes de órgãos). Nestes grupos de pacientes, administram-se tratamentos antiparasitários, antibacterianos, antivirais e antifúngicos específicos. Logo com base em um padrão bem definido de patógenos que são a principal causa de morbidade durante a imunossupressão. Uma análise de risco-benefício determina a escolha e a duração da profilaxia.
Profilaxia
A prevenção de infecções oportunistas em pacientes com SIDA inicia-se quando a contagem de células CD4 cai abaixo de 200 células/mm3. Sendo assim termina quando a contagem sobe acima de 200 células/mm3.
Nos pacientes transplantados, a profilaxia depende do tempo após o transplante, que está relacionado à intensidade de uso e ao tipo de terapia imunossupressora.
As infecções da ferida cirúrgica ocorrem quando há um número crítico de bactérias na ferida durante o seu fechamento. A quimioprofilaxia usa-se para prevenir infecções após procedimentos cirúrgicos. Os agentes antimicrobianos dirigidos contra microrganismos invasores podem reduzir o número de bactérias vivas abaixo de um limite crítico e, assim, prevenir infecções. Em procedimentos cirúrgicos abdominais e pélvicos limpos e contaminados, os mesmos microrganismos são importantes, mas espécies de Enterococcus e bacilos Gram-negativos também são comuns.
Uma dose perioperatória do agente antimicrobiano deve ser administrada 60 minutos antes da incisão para atingir concentrações que excedam a CIM do microrganismo no momento da incisão. A profilaxia aceita-se para procedimentos que envolvam pele infectada, tecidos moles e vias aéreas, pois, se o microrganismo causador da infecção for conhecido, a profilaxia antibiótica para pacientes submetidos a estes procedimentos adapta-se a esse microrganismo.
A profilaxia pós-exposição usa-se para proteger indivíduos saudáveis contra infecção ou invasão por certos microrganismos aos quais possam estar expostos. Exemplos bem-sucedidos desta prática incluem a administração de rifampicina para prevenir a meningite meningocócica quando um paciente está diretamente exposto à doença; prevenção de gonorreia ou sífilis após contato com paciente infectado; e macrolídeos após exposição a casos confirmados de coqueluche.