Climatologia, há uma pesquisa que mostra que um calor sem precedentes pode conduzir a humanidade em direção à próxima extinção em massa, um evento comparável à extinção dos dinossauros. Assim, essa catastrófica perspectiva ameaça dizimar praticamente todos os mamíferos da Terra. Entretanto, não há motivos para pânico (imediato), essa extinção é para um horizonte de 250 milhões de anos.
Calma, não há necessidade de pânico..
Primeiramente, os mamíferos governaram a Terra por cerca de 55 milhões de anos, graças às suas adaptações e resiliência diante das variações térmicas do Cenozóico. No entanto, há uma iminente ameaça paira sobre toda a vida. Sendo esse, um efeito estufa descontrolado, onde a absorção de radiação solar supera a emissão de radiação térmica em bilhões de anos.
Embora inicialmente previsto para um futuro distante. Esse cenário pode se materializar mais cedo devido a processos de longo prazo ligados às placas tectônicas. E assim, culminando na formação do próximo supercontinente, Pangea Ultima, em aproximadamente 250 milhões de anos. Dessa maneira, esse evento,pode resultar em extremos climáticos devido a mudanças no rifteamento e liberação de gases vulcânicos.
Mas de onde veio isso?
Ao analisar a influência de variáveis como o aumento da energia solar (F⨀, aproximadamente +2,5% W m−2 maior do que hoje) e a continentalidade (maior variação de temperaturas longe do oceano). Observa-se um aumento do aquecimento prejudicial à vida dos mamíferos (só lembrando que o ser humano pertence a classe mammalia, ou seja é mamífero).
Dessa maneira, a avaliação abrange impactos nos limites fisiológicos, medidos por indicadores de estresse térmico como Humidex, bulbo seco, bulbo úmido , além de um índice de habitabilidade planetária.
Diante da contínua sobrevivência dos mamíferos, as previsões para os níveis de 410–816 ppm combinados com o aumento de F⨀ apontam para um ponto de inflexão climático e uma extinção em massa. Porém, estes resultados ressaltam a importância da configuração global da massa terrestre, do aumento da energia solar (F⨀), e da continentalidade, desempenhando um papel crítico na habitabilidade planetária.
Pioneirismo da Pesquisa relacionado a Climatologia
Este estudo apresenta os primeiros modelos climáticos desenvolvidos por supercomputadores, projetando um futuro distante e destacando uma intensificação dramática dos extremos climáticos. Antecipa-se que os continentes do mundo se fundirão para formar um supercontinente, caracterizado por condições quentes, secas e, em grande parte, inabitáveis.
As descobertas desse estudo mostram uma visão do aumento previsto dessas altas temperaturas, especialmente à medida que o Sol se torna mais brilhante, emitindo mais energia e aquecendo a Terra. Além disso, os processos tectônicos na crosta terrestre, que conduzem à formação de supercontinentes, são previstos para desencadear erupções vulcânicas mais frequentes. Essas erupções, por sua vez, resultariam em enormes liberações de dióxido de carbono na atmosfera, intensificando ainda mais o aquecimento global.
No entanto…
Embora os mamíferos tenham evoluído para reduzir seu limite de sobrevivência à temperatura fria, sua tolerância ao calor permanece relativamente constante. Este estudo revela que a exposição prolongada a um calor excessivo se tornará uma barreira praticamente insuperável. Especialmente quando os continentes do mundo se fundirem para formar um supercontinente,
O aumento da temperatura será agravado pelo Sol mais brilhante, emitindo mais energia e aquecendo a Terra. Processos tectônicos, como a formação de supercontinentes, também levariam a erupções vulcânicas mais frequentes, liberando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera e agravando ainda mais o aquecimento global.
Acredita-se que que o supercontinente terá um impacto triplo, combinando os efeitos da continentalidade, aumento da emissão solar e maior concentração de CO2 na atmosfera. Essa combinação resultará em um aumento significativo do calor para grande parte do planeta, criando um ambiente hostil, desprovido de recursos alimentares e hídricos para os mamíferos.
Segundo a climatologia, apesar de ser uma estimativa de 250 milhões de ano…
Não podemos perder perder de vista a crise climática atual, causada pelas emissões humanas de gases de efeito estufa. Temos uma necessidade urgente de atingir emissões líquidas zero para lidar com os desafios climáticos imediatos, mesmo que a inabitabilidade projetada para daqui a 250 milhões de anos seja um cenário distante.
Os resultados relacionados a climatologia, indicam que apenas 8% a 16% da terra seria habitável para mamíferos quando esse supercontinente se formar. Além disso, as projeções para o aumento futuro de CO2 dependem de uma mudança significativa nas práticas humanas, assumindo que as emissões de combustíveis fósseis diminuirão.
Este trabalho destaca não apenas os desafios que os mamíferos enfrentarão em um futuro distante. Mas também sublinha a importância da tectônica e do layout continental ao considerar a habitabilidade planetária. A pesquisa também ilustra como a formação de supercontinentes e os níveis de dióxido de carbono podem impactar a vida em nosso planeta e pode fornecer insights relevantes para o estudo de exoplanetas além de nosso sistema solar.
Referências sobre climatologia:
- https://www.nature.com/articles/s41561-023-01259-3
- https://www.bristol.ac.uk/news/2023/september/nature-geoscience-extreme-heat.html