A COVID-19 trouxe novas Vacinas e Tecnologias devido uma corrida para conter o avanço da doença no mundo todo.
Conforme o painel de monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve uma contaminação de mais de 650 milhões de pessoas. Ainda mais, 6 milhões foram vítimas fatais.
Covid-19: Novas Tecnologias
Portanto, a pandemia do coronavírus (Covid-19) trouxe grandes impactos na questão de buscas de soluções para os tratamentos da doença.
Concomitantemente, essa doença e condição nova, trouxe lacunas de informação e conhecimentos sobre sua:
- taxa de letalidade
- potencial de transmissão
- tratamento
- existência de outros efeitos ou sequelas.
Assim sendo, produção científica foi fundamental para entender melhor a doença e seus efeitos para encontrar soluções. Então, pesquisadores e cientistas de todo o mundo se mobilizaram para estimar os efeitos da doença na saúde da população e os impactos econômicos e sociais dessa pandemia.
Equipamentos
Devido a Covid-19, houve uma busca pela disponibilidade de equipamentos médicos e hospitalares em todo o mundo. Desse modo, os respiradoras (ou ventiladores mecânicos), responsáveis por auxiliar os pulmões a funcionarem quando o sistema respiratório do paciente está comprometido, foram muito procurados. Esses equipamentos acabaram ficando em falta em diversos locais e centros de atendimento. Logo, a Covid-19 trouxe questões da disponibilidade de equipamentos médicos e hospitalares em todo o mundo.
Assim sendo, buscando formas de contornar essa defasagem, a indústria automobilística buscou auxiliar em soluções para articular e aproveitar a capacidade ociosa das fábricas e passou a produzir ventiladores pulmonares.
Além da indústria automobilística, mais de 100 empresas do setor de máquinas e equipamentos afirmam que irão colocar suas linhas de produção à disposição para a produção de respiradores mecânicos.
Ainda, visando limitar a escassez de equipamentos, muitos governos criaram incentivos para a pesquisa e soluções que auxiliassem a saúde no combate da pandemia.
Com isso, outra tecnologia que ganhou destaque foram as impressoras 3D. Muitas universidades e empresas passaram a utilizar esse equipamento para produção de peças de produtos médicos hospitalares, como válvulas para respiradores e protetores faciais.
Ainda, muitas instituições deixaram seus projetos em códigos abertos para atrair a colaboração de engenheiros, médicos, empreendedores e pesquisadores que pudessem colaborar na construção, reparação e modificação de EPIs e equipamentos.
Por fim, esses projetos de respiradores buscaram ofertar um custo baixo, sem energia elétrica para funcionar e sendo portáteis. Desse modo, muitos casos graves puderam ser socorridos contornando a falta de equipamentos. Ainda, a produção de máscaras também permitiu a maior acessibilidade a essa EPI.
COVID-19: Vacinas
Um grande destaque da COVID-19 foi a corrida por uma vacina eficiente e segura contra a doença. Logo, se desenvolveram diferentes tipos de vacinas que permitiram o aumento das chances de bons resultados na imunização.
Mas como a tecnologia se aplica nessas vacinas?
Primeiramente, utilizaram a tecnologia dos vírus inativados e/ou atenuados, como vetores virais, subunidades proteicas e ácidos nucleicos (RNA ou DNA).
A partir dessa tecnologia inativada, destacam-se a Sinovac e a AstraZeneca. Nos casos das vacinas de RNA, houve mais de 90% de eficácia. Finalmente, há uma vacina de subunidade proteica sendo avaliada em fase III.
Mas e a famosa Pfizer?
A famosa vacina da Pfizer-BioNTech, faz uso do composto BNT162b2 com um trecho sintético da molécula de RNA-mensageiro do novo coronavírus. Essa tecnologia permite que a proteína da coroa do Sars-CoV-2 que se fundem às células humanas, ao produzir sua proteína viral, é identificada pelo organismo, que induz à produção de anticorpos.
Também, a vacina da Moderna segue a mesma tecnologia do RNA-m, mas como imunizante mRNA-1273.
Assim sendo, vemos que a pandemia trouxe um estímulo e comprovação da importância de pesquisas e incentivos no desenvolvimento!
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