Diabetes: Entenda o mecanismo molecular

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A diabetes é uma patologia crônica, caracterizada pela deficiência ou pela má utilização do hormônio insulina. Desse modo, caracterizada como uma doença multifatorial que ainda pode ser multi sistêmica. Entretanto, diagnosticado a diabetes em uma pessoa, não significa sua sentença de morte. Sendo assim, muitos indivíduos conseguem levar uma vida perfeitamente normal com a doença instalada em seu organismo. Portanto, caro leitor, você verá nesse artigo, informações relevantes e importantes acerca da diabetes.

No entanto, você pode relembrar os conceitos básicos da bioquímica e saber mais sobre o metabolismo dos carboidratos.

Definição de diabetes

A diabetes mellitus, definida como uma patologia do sistema endócrino e de origem multifatorial. Entretanto, pode ser decorrente da falta da produção da insulina ou simplesmente pela má utilização desse hormônio na corrente sanguínea. Desse modo, nos dois casos, a falta ou mal desempenho do hormônio, vai acarretar no aumenta da taxa da glicose na corrente sanguínea. Portanto, esse aumento, denominado de hiperglicemia, hiper (muito), glicemia (açúcar no sangue).

O que é insulina?

A insulina, definido como um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas. Essas células beta são responsáveis pela produção de hormônios endócrinos, que vão atuar na corrente sanguínea em seus tecidos alvos. Desse modo, podemos concluir que o pâncreas é o responsável indireto pela presença ou não da insulina no corpo humano. A insulina pode atuar em diversos tecidos do corpo humano, tais como: fígado, músculos estriado esquelético, gordura e não menos importante, as células. Contudo, a insulina não atua em células que não possuem receptor específico para esse hormônio, como as células do sistema nervoso.

Mecanismo de ação da insulina

Acerca do mecanismo de ação da insulina, ou seja, como a mesma realiza a sua função, necessitamos entender como ela funciona. Sendo assim, por apresentar vários mecanismos diferentes por atuar em diversos tecidos alvo, vou apenas explicar de modo direto sobre os carboidratos.

A ação da insulina, inicia quando se liga ao seu receptor específico na membrana da célula, o receptor de substrato da insulina do tipo-1(IRS-1). Logo, pode atuar também no receptor de substrato da insulina do tipo-2(IRS-2). Sendo assim, um receptor do tipo tirosina quinase, que ao ser ativado vai ativar outras moléculas no conteúdo citoplasmático, os segundos mensageiros. Desse modo, ao serem ativados, esses segundos mensageiros vão realizar diversas respostas a nível celular. Portanto, posso explicar sobre como esses segundos mensageiros vão permitir a entrada da glicose na célula.

IRS-1, IRS-2, GLUT4 e a diabetes

Através da ação insulínica, a glicose possui a capacidade de sair do meio extra celular e entrar no meio intracelular. Desse modo, para tal movimento, necessita-se de um portal de entrada específico para a glicose. Essa porta de entrada, daremos o nome de transportador de glicose do tipo-4 (GLUT4). Sendo assim, para que esse portal se abra, precisamos de um gatilho para dar início a todo o processo. Logo, o iniciador, a insulina, vai se ligar ao seu receptor específico e ativar toda a cascata de sinalização celular que foi explicada. Conforme, for ocorrendo a sinalização, os segundos mensageiros vão ativar internamente o GLUT4. Após ativado, esse transportador permite a passagem da glicose para o interior da célula para desempenhar as suas funções orgânicas.

Contudo, como em todo processo pode existir falhas e ao ocorrer isso no organismo, promoverá a instalação das doenças. Desse modo, por fatores genéticos, quando o IRS-1 não é expresso, ou seja, não existe no organismo, pode ocorrer a resistência a insulina. Porém, o indivíduo não apresentará uma hiperglicemia elevada. Sendo assim, pelos mesmos fatores genéticos, quando o IRS-2 não é expressado, o paciente pode não reconhecer de forma alguma a ação da insulina. Logo, nesse caso, a hiperglicemia será bastante elevada.

Conforme alguns autores, a falta de expressão do IRS-1 está associada ao diabetes mellitus do tipo-2. Esse tipo da diabetes, conhecida como insulino resistente. Sendo assim, a falta da expressão do IRS-2 está associada ao diabetes mellitus do tipo-1. Portanto, conhecida por não apresentar nenhuma ação da insulina em virtude de não existir seu receptor ou por falta da sua produção.

Portanto, gurunauta, se esta afim de conhecer mais sobre a bioquímica médica, não deixe de acompanhar nosso blog. Pois nessa seção, você verá assuntos pouco abordados em sala de aula, que vão te auxiliar na sua vida acadêmica. Te espero aqui, mete bronca!!

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