Distribuição eletrônica

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No que se tange a Distribuição eletrônica, temos que falar de Linus Pauling, que descreveu a eletronegatividade como “o poder de um átomo em uma molécula de atrair elétrons para si”. Basicamente, a eletronegatividade de um átomo é um valor relativo da capacidade desse átomo de atrair densidade eleitoral para si mesmo quando se liga a outro átomo. Em suma, quanto maior a eletronegatividade de um elemento, mais o átomo tentará puxar os elétrons para si e para longe de qualquer átomo ao qual se ligue.

Portanto, as principais propriedades de um átomo determinam sua eletronegatividade: seu número atômico e também seu raio atômico. A tendência da eletronegatividade é aumentar à medida que você se move da esquerda para a direita e de baixo para cima na tabela periódica. Isso significa que o átomo mais eletronegativo é o Flúor e o menos eletronegativo é o Frâncio.

Existem alguns ‘tipos’ diferentes de eletronegatividade que diferem apenas em suas definições e no sistema pelo qual atribuem valores à eletronegatividade. Por exemplo, a eletronegatividade de Mulliken define a eletronegatividade como “a média da energia de ionização e da afinidade eletrônica de um átomo”. Como veremos, esta definição difere ligeiramente da definição de eletronegatividade de Pauling.

Então, vamos recapitular sobre a distribuição eletrônica…

A tendência geral é que a eletronegatividade aumenta quando você se desloca da esquerda para a direita e de baixo para cima na tabela periódica. Portanto, o Flúor é o átomo mais eletronegativo, enquanto o Frâncio é o menos eletronegativo.

Além disso, para entender a distribuição eletrônica de uma espécie química, utilizamos o “Diagrama de Linus Pauling,” que estabelece a ordem dos subníveis de energia em sequência crescente de energia. Este diagrama desempenha um papel fundamental na compreensão da estrutura eletrônica dos átomos e moléculas.

distribuição eletrônica
Camadas de K, L, M, N, O, P e Q com número de elétrons e níveis e subníveis.

Conforme evidenciado no diagrama e na sequência acima, os subníveis de energia são quatro, denominados s, p, d e f (uma mnemônica útil é “Sem Pão Da Fome”). Cada um desses subníveis tem uma capacidade máxima de eletrões que pode conter: s com 2, p com 6, d com 10 e f com 14 elétrons.

Isso implica, por exemplo, que o subnível p pode acomodar de 1 a 6 elétrons, nunca excedendo o seu limite máximo. Além disso, todos os subníveis que pertencem ao mesmo nível de energia estão localizados na mesma camada eletrônica. Esses princípios fundamentais são essenciais para entender a organização da estrutura eletrônica dos átomos e moléculas.

Como fazer a distribuição eletrônica de um átomo?

Entende-se que a distribuição eletrônica de um átomo envolve a alocação de seus elétrons em subníveis de energia, seguindo o diagrama de Linus Pauling. Assim, Esse processo começa preenchendo os subníveis de menor energia antes de passar para os subníveis subsequentes, respeitando as quantidades máximas de elétrons permitidas em cada subnível.

Portanto, vamos ilustrar isso com o exemplo a seguir:

A distribuição eletrônica do átomo de sódio (Na), que possui 11 elétrons, nos subníveis e níveis de energia é a seguinte:

  1. Na – Possui 11 elétrons: Então começamos, com auxílio do Diagrama, o primeiro é 1s, como vimos o subnível s permite 2e, assim fica 1s² e sobra outros 9e para distribuir!
  2. Agora vamos para o segundo, e de novo o Diagrama nos salvando, vemos que é 2s, assim, já vimos subnível s permite 2e , assim fica 2s² e ainda sobra outros 7e para distribuir, e lembra, já estamos com distribuição em subníveis em 1s² 2s².
  3. Mais uma vez, olhando ao diagrama, o próximo subnível é 2p, sabemos que o p, comporta 6e dessa maneira 2p⁶… entretanto, ainda falta 1e (e distribuição 1s² 2s² 2p⁶).
  4. Então, vemos que o próximo subnível é 3s, já sabemos, mas o aprendizado é repetição, o subível s comporta 2e, mas temos apenas 1e então fechou… 3s1 .

A distribuição eletrônica completa do átomo de sódio é: 1s² 2s² 2p⁶3s1. Mas acabou por ai??? CLARO que não, vimos a distribuição de subníveis! Vamos para os níveis.

Com auxílio do nosso diagrama! 1s² 2s² 2p⁶3s1

Então, conclusão:

  • Distribuição de Subnível : 1s² 2s² 2p⁶3s1
  • Distribuição de Nível:
    • K (1s²) = 2
    • L (2s² 2p⁶) = 2+6 = 8
    • M (3s1) = 1
  • Então camada de valência 3 (ou M)
  • Subnível mais energético 3s1

E aí? Deu para entender? É tão simples quanto parece! “A perfeição leva a prática!”, espera não… é “A prática leva a perfeição!”.

Referências:

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