A eletrólise, ou deposição eletrolítica, é um processo que permite a obtenção de uma grande variedade de pós metálicos para a metalurgia do pó. As principais matérias-primas do processo são o ferro, o cobre e os metais preciosos.
A eletrólise é um processo físico-químico que utiliza energia elétrica para forçar uma reação química que produz certa substância ou substâncias. É um processo muito utilizado para a aplicação de revestimentos metálicos, como a cromação, por exemplo.
Há dois métodos mais práticos e populares para a obtenção de pós metálicos por deposição eletrolítica. No primeiro método se obtém um depósito esponjoso de pequena aderência que pode ser desintegrado em pequenas partículas por processos mecânicos, como a moagem. No segundo método há a formação de uma camada densa, frágil e macia de metal, que também pode ser facilmente triturada por processos mecânicos.
Eletrólise do Ferro
O processo ocorre com uma solução de sulfato de ferro em anodos solúveis. Se utiliza corrente contínua em um processo que dura cerca de 96 horas. O metal que se deposita nos cátodos é retirado, limpo e moído em atmosfera inerte, passando por fim por recozimento em atmosfera de hidrogênio.
Eletrólise do Cobre
Já para o cobre, a solução é composta de sulfato de cobre usando um cátodo de chumbo e um ânodo de cobre. O cobre que se deposita também passa por limpeza e recozimento, para enfim passar por moagem em atmosfera inerte.
Vantagens e Limitações
Os pós metálicos possuem alta pureza, possuindo excelentes propriedades que viabilizam a metalurgia do pó, como a sua excelente compactação. É possível controlar o tamanho das partículas e outras características do produto por meio de alterações na corrente elétrica, composição do eletrólito, temperatura, e pelos eletrodos.
O custo de produção é muito alto, sendo preferíveis outras técnicas para a produção do pó de ferro.