O ensaio de dureza Mohs foi o primeiro método de ensaio de dureza. Este ensaio surgiu em 1822 e recebe o nome de seu criador.
Como a dureza é uma propriedade que não é definida na mesma escala ou na mesma unidade de medida, cada ensaio de dureza se baseia em um método distinto. O ensaio de dureza Mohs se baseia em uma análise qualitativa, comparando a dureza do material com um valor preestabelecido de dureza de outros materiais.
O material é riscado por minerais padrões até que se chegue a um mineral que o consiga riscar, de forma que sua dureza esteja imediatamente abaixo deste mineral, já que qualquer material da escala Mohs risca o que o precede.
Os dez minerais padrões da escala Mohs em ordem crescente de dureza são: talco, gipsita, calcita, fluorita, apatita, feldspato (ortóssio ou ortose), quartzo, topázio, safira e corindo e por fim o diamante.
Nesta escala, uma unha sofre risco por talco e gesso, estando na escala um ou dois. Uma moeda de cobre possui escala que varia de um a três, enquanto que o vidro sofre risco da ortose e de materiais mais duros.
Vantagens e Limitações
Este é um ensaio de dureza bem simples, que não exige equipamentos de custo elevado e mão-de-obra especializada. Sua realização é simples, sem a necessidade de cálculos ou imprecisões durante a medição.
É um ensaio pouco utilizado por ser impreciso, já que pequenas diferenças de dureza não são perceptíveis por este ensaio. A maioria dos metais possui uma dureza entre 4 e 8, mas tanto um aço dúctil quanto um aço temperado possuem a mesma escala de dureza, o que é um resultado que não condiz com a realidade.
Mesmo sendo um resultado que não é popular ou viável, o ensaio de dureza Mohs forneceu uma base para os principais ensaios de dureza que existem atualmente.