Febre Metabólica: Já ouviu falar?

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Olá meu caro leitor, acredito muito que algum dia você sentiu algum mal estar. Desse modo, algumas vezes aposto que passou muito mal. Além disso, se sentia indisposto para realizar suas tarefas do cotidiano. Além do mais, creio que esse mal estar geralmente sempre estava acompanhada de um aumento na sua temperatura corporal. Portanto, saiba que esse sinal denomina-se febre. Logo esse é um mecanismo que possui a finalidade de eliminar algum agente patogênico que esta te causando essa indisposição. Mas você sabia que além da febre comum que acomete toda população em algum momento da vida, existe outro tipo? Portanto vem saber mais sobre essa variação sobre a febre metabólica.

Febre: Primeiro sinal de uma patologia

A patologia descreve-se como o ramo da ciência da saúde que estuda as alterações no corpo humano decorrentes de alguma doença. O desequilíbrio na homeostase deve-se a alterações a nível celular. Assim, a patologia nos permite compreender as modificações presentes em tecidos, órgãos, sistemas e líquidos presentes no organismo. Desse modo, ao surgimento das doenças, as células são capazes de realizar a adaptação a nível celular para garantir sua sobrevivência. Portanto, exige um bom conhecimento em anatomia, fisiologia, bioquímica e farmacologia, visto que é uma área multidisciplinar.

Febre: Aumento da temperatura

Regulação da temperatura corporal

Quando o corpo torna-se superaquecido, ocorre o aumento da secreção de suor (superfície da pele – glândula sudoríparas). Desse modo, torna-se importante o resfriamento do corpo por evaporação.
Sendo assim, a estimulação da área pré-óptica (parte anterior do hipotálamo) estimula a sudorese.
Portanto, o aumento da intensidade da sudorese em climas frios, gera intensidade de produção de suor nula. No entanto em climas quentes a produção máxima de suor chega a um litro/hora.

A temperatura do corpo é regulada por mecanismo de controle nervoso por feedback. Portanto, através de um centro termorregulador localizado no hipotálamo.

Receptores de temperatura

Atuam como detectores que determinam quando a temperatura corporal se torna quente ou fria.
Portanto, temos receptores sensíveis ao calor (área pré-óptica do hipotálamo).
Temperatura alta: aumento dos impulsos nervosos.
Temperatura baixa: diminuição dos impulsos nervosos.

Receptores de temperatura na pele

Receptores do frio e do calor. Sendo assim, transmitem impulsos nervosos da medula espinhal para a região hipotalâmica.

Receptores em outras áreas corporais

Transmitem sinais (principalmente do frio). Portanto, conduzem do sistema nervoso central, ajuda a controla a temperatura corporal.

Produção do calor e que causa febre

A produção de calor corporal é proporcional ao metabolismo. Portanto alguns, fatores que afetam o metabolismo e a produção de calor.

Exercício

O metabolismo pode aumentar até quinze vezes o valor basal. Sendo assim, a contração promove quebra de cadeias das moléculas de ATP (hidrólise) nos músculos. Contudo, o aumento da intensidade com que ocorre a oxidação dos alimentos.

Hormônios

Os hormônios tireoidianos [tiroxina(T4) e triiodotironina(T3)] regulam o metabolismo basal. Sendo assim, os hormônios tireoidianos estimulam a respiração celular aeróbica. Desse modo as células usam mais oxigênio para produzir ATP. Logo, outros hormônios, tais como a testoterona, insulina e hormônio
de crescimento humano aumentam o metabolismo em cerca de cindo a quinze por cento.

Mecanismo de transferência de temperatura e que causam febre

A manutenção da temperatura normal do corpo depende da capacidade de perder calor para o
ambiente. Logo, na mesma intensidade em que produzida pelas reações metabólicas.
Portanto, o calor pode ser transferido do corpo para o ambiente de quatro maneiras.

Condução

É a troca de calor que ocorre entre as moléculas de duas substâncias que estão em contato direto entre si. Desse modo, em repouso trinta por cento do calor corporal é dissipado para materiais sólidos em contato com corpo (cadeira, roupas, jóias). No entanto, o calor também pode ser obtido por condução.

Convecção

A transferência de calor por meio do movimento de um fluido (gás ou líquido entre as áreas de temperatura diferente. Portanto, o contato de ar, ou da água com o corpo resulta em transferência de calor.

Radiação

É a transferência de calor sob forma de raios infravermelhos, entre um objeto mais quente e um outro
mais frio sem contato físico. Exemplo: se os objetos vizinhos estão mais quente de que uma pessoa, esta absorve mais calor do que perde através da radiação.

Escala de temperaturas na febre
Escala de temperaturas na febre. Fonte.

Febre: Envolvimento da imunologia na resposta

Agora que você entendeu como ocorre a produção de calor pelo nosso organismo, saberá como a imunologia está envolvida. Sendo assim, toda vez que algum agente patogênico entra em contato com o nosso organismo. O mesmo aumenta a temperatura afim de tentar elimina-lo. Desse modo, a grande maioria dos agentes invasores possuem uma alta sensibilidade a temperaturas altas. Pois acima da temperatura de 38,5º Celsius, as proteínas começam a se desnaturar. Além disso, 99% dos organismos vivos são compostos de proteínas. Portanto ao elevar-se a temperatura corporal, o organismo elimina esses seres patológicos. Contudo, ataca o nosso próprio organismo, pois a febre não distingue a proteína do nosso corpo e dos agentes maléficos. Por isso você se sente mal e indisposto ao ter febre. Pois nossas funções metabólicas são proteínas dependentes.

Antígeno.

            Os antígenos caracterizados como partes ou substâncias inteiras que ao serem reconhecidos pelo sistema imune possuem a capacidade de fazer algum malefício. Sendo assim, os mesmos em primeiro contato com o organismo que nunca foi exposto a tal antígeno, causam as doenças imunológicas. Portanto, em um segundo contato com o corpo humano, a imunologia entra em ação e reconhece o agente maléfico para a sua eliminação. Portanto o anticorpo é o responsável pelo reconhecimento do antígeno após o primeiro contato.

Papel dos anticorpos.

            Os anticorpos são glicoproteínas que tem como função principal combater os agentes infecciosos e nos livras das doenças. Desse modo, são chamadas de imunoglobulinas as quais possuem ações específicas contra os diversos antígenos. Sendo assim, produzidas pelos plasmócitos que são células derivadas do linfócito B, um subtipo de leucócito. Os anticorpos, encontrados no plasma sanguíneo, em alguns tecidos, e até no leite materno. Portanto, após produzidos os mesmos agem como patrulheiros afim de buscar os patógenos para a sua posterior eliminação.

            Na imunologia, os anticorpos, classificados em cinco isotipos diferentes mas que desempenham papel semelhante. São eles:

  • Imunoglobulina A
  • Imunoglobulina D
  • Imunoglobulina E
  • Imunoglobulina G
  • Imunoglobulina M

A imunoglobulina G, tem como função primordial informar que o corpo já sofreu infecção e é capaz de reconhecer o antígeno com maior facilidade.

Doenças alérgicas

São o grupo de doenças que podem causar processos alérgicos aos pacientes. Sendo assim, sua atividade se inicia em contato com alguma substância ou molécula que permite desencadear o processo de alergia. O nome que damos a esses conjuntos de substâncias nocivas, são os alérgenos. Desse modo, evitar o contato ou proximidade, com o alérgeno, tem sua importância, visto que, longe, não causará a doença. Portanto, os principais alérgenos, que posso citar, são: poeira, mofo, pêlo de animal, alimentos, e pasme, até a água pode causar alergia.

Doenças autoimunes e febre metabólica. Qual a relação?

São o grupo de doenças que o próprio sistema imunológico ataca as células saudáveis do corpo humano. Desse modo, os anticorpos reconhecem as células como antígenos e realizam o processo de eliminação das mesmas. Sendo assim, ainda não estão bem caracterizadas o porque do sistema imunológico realizar esse ataque contra seu próprio organismo. Conforme, alguns autores, esse mecanismo de ataque, tem desordem genética. Portanto, posso mencionar alguns exemplos dessa categoria, tais como: asma, doença celíaca, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes tipo 1, lúpus, esclerose múltipla dentre outras.

Febre metabólica: Como acontece?

A febre metabólica acontece em um momento específico. Esse momento é aquele no qual o seu corpo está debilitado, o qual não foi causado por nenhum antígeno patológico. Sendo assim, acontece quando seu organismo está com estoque baixo de carboidrato. Isso mesmo que você leu. A falta de carboidrato desencadeia um estimulo para a utilização de outra fonte energética, os lipídios. Para isso, o organismo necessita aumentar a temperatura para começar a “derreter” essa fonte de gordura. Além do aumento de temperatura corporal, na queima de moléculas de gordura, são gerados radicais livres. Esses componentes tóxicos são considerados agentes patológicos pelo seu sistema imune. E eis que coincidência, para elimina-los o organismo gera a febre. Portanto, ao ingerir pouco carboidrato, inevitavelmente, além da baixa energia você se sente muito fraco, como se estivesse doente.

Principais causas

  • Dieta restrita de carboidratos;
  • Exercício Físico intenso;
  • Dieta cetogênica.

Tratamento

Pasme, uma coisa bem simples de reverter essa febre metabólica. Apenas basta ingerir carboidrato que em algumas horas você estará renovado. Contudo não exagere nas fontes de carboidrato.

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