A Escala de Coma de Glasgow (ECG) serve na monitorização neurológica. Desse modo, para estipular a situação do paciente, deve-se realizar a verificação de consciência, portanto compreenda a escala Glasgow, oque é e por quê conhecer!
Glasgow: O que é?
A princípio, durante o atendimento de urgência e emergência, é necessário realizar uma avaliação do paciente antes de qualquer exame clínico ou diagnóstico por imagem.
Portanto, a Escala de Glasgow é uma ferramenta clínica usada para analisar o nível de consciência de um paciente. É frequentemente usado em condições de risco de lesão cerebral aguda e/ou traumática.
Nesse sentido, trata-se de um método veloz, seguro e eficiente, útil para criar parâmetros de avaliação, facilitar a comunicação entre as equipes de saúde e indicar prognósticos, pois os níveis de consciência conforme os níveis de comprometimento neurológico.
Por fim, os três principais divisões da avaliação Glasgow são: abertura ocular, resposta verbal, e resposta motora. Com base na evolução do paciente em cada um desses fatores, a equipe médica pode reconhecer o nível de consciência.
Glasgow: Por que conhecer?
Assim, como profissional de saúde, por meio dessa escala é possível medir o nível de consciência dos pacientes. Então, esses dados vão levar o paciente a ser tratado de acordo com a avaliação.
Ademais, é importante que os especialistas saibam avaliar o estado neurológico do paciente. Logo, se permite a detecção de intervenção precoce e o monitoramento de alterações em pacientes que já apresentam distúrbios neurológicos.
Em conclusão, esta escala é uma maneira muito confiável de determinar o nível de consciência de uma pessoa após um acidente. Desse modo, pode ser utilizado primeiras 24 horas após a lesão e avaliado por três critérios: abertura ocular, resposta motora, e respostas verbais.
Como utilizar e Classificação
Posteriormente, a partir de toda essa definição, podemos organizar a seguinte tabela de classificação da Escala de Consciência:
Variáveis | Escore |
Abertura ocular | Espontânea – 4 Quando estimulado pela voz -3 Quando estimulado pela dor- 2 Ausente – 1 Não aplicável (edema ou hematoma que possibilita a abertura dos olhos) – |
Resposta verbal | Orientada – 5 Confusa – 4 Apenas palavras – 3 Apenas sons/gemidos – 2 Sem resposta – 1 Não aplicável (pacientes intubados) – |
Resposta motora | Obedece a ordens – 6 Localiza a dor/estímulo – 5 Flexão normal – 4 Flexão anormal – 3 Extensão anormal – 2 Ausência de resposta – 1 |
Resposta pupilar | 0 – bilateral -1 – unilateral -2 – inexistente |
Por fim, somando os escore, porém subtraindo a resposta pupilar, o total classificará avaliação do estado de consciência:
- entre 13 e 15 — comprometimento leve ou inexistente;
- entre 9 e 12 — comprometimento moderado;
- entre 3 e 8 — comprometimento grave (indicação de intubação orotraqueal);
- menor do que 3 — estado de coma (indicação de intubação orotraqueal).
De conformidade com a avaliação, a escala deve ser utilizada obedecendo as seguintes características:
- Identificação: antes de tudo, deve se identificar os fatores que podem interferir na resposta do paciente.
- Observar: igualmente, deve-se observar o paciente e ficar atento a qualquer comportamento espontâneo em todos os três componentes da escala.
- Estimular: Ocorrência o paciente não aja espontaneamente nos itens da escala é necessário estimular uma resposta. Então, deve-se forcar no estímulo audível e no estimulação físico.
- Pontuação e soma: a partir dos estímulos e a resposta do paciente ,devem ser pontuados em cada um dos três itens da escala. Se caso, o paciente não consiga realizar a tarefa ele é marcado como NT (não verificável).