Máscaras previnem doenças respiratórias? Tire de vez as incertezas sobre a sua eficácia com este artigo. Continue a leitura para saber mais.
A atual pandemia da COVID-19 levantou um questionamento polêmico se o uso de máscaras realmente previne e controlam a disseminação de doenças respiratórias.
O uso de máscara é um dos métodos mais antigos e baratos, com o intuito de reduzir o contágio e transmissão de doenças respiratórias.
No entanto, pouco se sabia sobre a sua importância de fato, pois esta medida não é utilizada de forma exclusiva. Geralmente é acompanhada por um conjunto de estratégias, como a lavagem das mãos e outros equipamentos de proteção individual (EPIs). São exemplos de EPI os aventais, luvas e óculos de proteção.
Por isso, a utilização das máscaras apresentou (e ainda apresenta) duvidas e resistências sobre a sua eficácia em surtos e pandemias, muito embora fosse amplamente recomendadas por agências de saúde, como a OMS.
Estudos Pré COVID-19
Estudos para avaliar a redução da propagação viral já são realizadas ao longo do tempo.
Por exemplo, uma pesquisa de meta-anlálise realizada durante a epidemia da cepa original da COVID-19, o coronavírus SARS (2002 a 2003), mostrou que a utilização de máscaras são altamente eficazes na prevenção da disseminação do vírus.
Do mesmo modo, outro estudo mais robusto com aproximadamente mil estudantes de residência da Universidade de Michigan (EUA), entre 2006 a 2007, apontou a redução de doenças respiratórias entre os usuários de máscaras. Além disso, a redução foi consolidada quando combinadas com a higiene das mãos.
Estudos durante a COVID-19
Estudos com o objetivo de avaliar o quanto as máscaras bloqueavam a liberação e recebimento de partículas virais foram impulsionados pela COVID-19. Mais recentemente, demonstraram resultados conclusivos.
Um estudo apontou que máscaras cirúrgicas podem reduzir efetivamente a emissão de gotículas respiratórias ao ambiente. Além disso, demonstrou que a máscaras cirúrgicas é eficaz na redução de grandes gotículas respiratórias e em aerossóis infectados pelo SARS-CoV-2.
Nesse sentido, estudos laboratoriais e investigações de surtos mostraram que as máscaras cirúrgicas diminuem efetivamente a quantidade de vírus que entram no ar e pelas vias aéreas, quando respiramos. Ou seja, funciona tanto pra quem está infectado e não deseja propagar o vírus, como para aquele que está saudável e quer se prevenir.
Em relação a COVID-19, um novo estudo da CDC revelou que o uso da máscara cirúrgica em ambientes públicos internos reduziu significativamente as chances de infecção em 66%. Isso ainda melhora com a utilização da máscaras com filtro N95/KN95, que apresenta uma alta taxa de filtração para partículas de aerossóis, no qual é reduzido para 83%.
Esse impacto foi mais perceptível quando observado as crianças nas escolas durante a pandemia. Os números levantados de 2020 a 2022 nos EUA mostram uma taxa menor e mais lenta de infecção nas primeiras semanas do ano letivo nos distritos com requisitos de utilização do uso de máscara. Além disso, a taxa de outras doenças respiratórias virais, como gripes, cairam 50% em toda a família.
Em síntese, as máscaras continuam sendo uma maneira acessível e prática na redução da transmissão e infecção de doenças respiratórias. Portanto, é um método importante não só do controle da COVID-19, mas para todos os vírus respiratórios.
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