Nipah: Nova pandemia?

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Você deve ter passado muito transtorno devido a pandemia do COVID-19. Felizmente graças as pesquisas combinadas dos melhores cientistas do mundo obtivemos êxito. Sendo assim, a gente está aqui te passando conteúdo magnífico graças ao poder da vacina. No entanto, a Organização Mundial de Saúde ainda não decretou o fim da pandemia do corona vírus. Contudo, surge uma nova ameaça a saúde pública, o vírus Nipah. Será que teremos outra pandemia? Acompanhe essa leitura para saber.

Nipah: Saiba o que é virologia

A virologia é o estudo dos vírus, responsável pela sua detecção, caracterização e classificação. É uma ramificação importante de outra ciência que estuda os seres microbiológicos, a microbiologia. Desse modo, o conhecimento acerca dos vírus é muito importante visto que eles podem causar doenças severas. As patologias causadas por esses seres microscópicos podem levar ao caos na saúde pública, tal como a pandemia do COVID-19.

Os menores seres

Os vírus são seres simples, pequenos, considerados seres vivos ou não. Sendo assim, alguns vírus são tão minúsculos que chegam a ser menores do que o ribossomo. Desse modo, por causar diversas, doenças,vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Portanto, todos os vírus apenas causam malefícios visto que ate hoje nunca foi documentado um benefício.

Morfologia viral

Os vírus, possuem uma particularidade bem peculiar pois o mesmo sendo considerado por alguns estudiosos como ser vivo, esses são seres acelulares. Formado principalmente por material genético e proteínas. No entanto, a proteína que forma o vírus tem função morfológica pois tem a capacidade de moldar o envoltório protetor, o capsídeo.

Envoltório dos vírus

No entendimento viral, o capsídeo tem por finalidade proteger o material genético contido no interior do vírus. Entretanto, os vírus possuem a característica de possuir apenas um tipo de material genético em virtude de possuir pouco espaço em seu interior ultra microscópico. Sendo assim, posso encontrar nesse ser microscópico o ácido desoxirribonucleico (DNA) ou o ácido ribonucleico, o RNA. Logo, podemos encontrar uma enorme variação de material genético viral, tais como: fita dupla de DNA ou RNA, ou simplesmente uma fita simples. Portanto, com essas características de teor genético, os mesmos são classificados quanto ao material genético.

Contudo, alguns vírus ainda possuem em sua morfologia peculiar, a presença de um composto formado por carboidratos, proteínas e lipídios, chamado de envelope. Essa estrutura bastante semelhante a membrana plasmática dos seres celulares tem origem da membrana do hospedeiro. Os vírus que possuem em sua constituição o envelope, são conhecidos como envelopados ou encapsulados.

Diferentes envoltórios virais, pode ser o Nipah.
Diferentes envoltórios virais, fonte.

Reprodução dos vírus

Acerca do conhecimento viral, os mesmos para se reproduzirem, obrigatoriamente necessitam do hospedeiro. Desse modo, não possuindo as enzimas e proteínas obrigatórias para reprodução, adquirem das suas vítimas o material necessário para sua reprodução. Portanto, posso afirmar que caso não parasite algum hospedeiro, o mesmo apenas se torna uma casca para o material genético.

Os seres microscópicos se reproduzem de formas bastantes variadas. Contudo, todos passam por etapas básicas do processo reprodutivo. Sendo assim, elencarei as etapas básicas da reprodução viral.

Adsorção, é a etapa a qual forma-se associação entre a célula do hospedeiro e o parasita.

Desnudamento, é o processo o qual o material genético viral é liberado ao interior da célula do hospede.

Biossíntese, é a etapa que consiste na duplicação do material genético e formação do capsídeo.

Morfogênese, é o processo que consiste na organização do material genético e das estruturas que forma do capsídeo.

Liberação, é a etapa na qual ocorre a liberação viral e consequente lise celular do hospedeiro. Se o parasita for do tipo envelopado, esse processo é denominado de brotamento.

Responsável pela virologia

O profissional responsável pelo conhecimento da virologia é o virologista. Esse trabalhador capacitado acerca do entendimento dos vírus, podem ser os biólogos, biomédicos, farmacêuticos e médicos. Com as ferramentas laboratoriais, os virologistas tem a capacidade de realizar diagnósticos das infecções virais com ênfase no ambiente hospitalar. Ademais, possuem a plena habilidade de comandar estudos científicos acerca das patologias advindas dos vírus e como combate-las.

Impasse na virologia

Contudo, necessitamos entender o que é o vírus, esse ser microscópico capaz de realizar devastações na população. Assim, conforme alguns autores mencionam que o vírus é um parasita intracelular obrigatório e veremos o porque dessa citação. Não obstante, a comunidade científica fica no dilema, de considerar se o vírus é um ser vivo ou não. Logo, essa intensa discussão acerca do tema, leva a outra questão polêmica, quando se origina e começa a vida?

Ser não vivo

Os cientistas que preservam a ideia que o vírus não é um ser vivo, pois argumentam que não são capazes de importar nutrientes. Desse modo, sem alimentação adequada, não tem a capacidade gerar seu próprio metabolismo.

Outro ponto de vista fundamental, é que o vírus apresenta apenas um tipo de material genético, o DNA ou RNA. Logo, outras formas de vida apresentam em seu organismo, os dois materiais genéticos para realizarem as atividades metabólicas. Conforme estes autores, consideram os vírus como agentes infecciosos e não como forma de vida devidamente organizada.

Ser vivo

Entretanto, outros estudiosos garantem que os vírus são sim uma forma de vida, portanto são seres vivos. Esse argumento tem na origem que os vírus tem a capacidade de reprodução mesmo que dependa de outro organismo para tal ato. Desse modo, os vírus utilizam o maquinário celular dos seus hospedeiros para realização das suas atividades metabólicas e reprodutivas. Contudo, os vírus tem a habilidade de transmitir o seu material genético viral de um hospedeiro para outro hospedeiro. Essa transmissibilidade de carga genética hospedeiro dependente, leva ao mesmo ser um parasita. Sendo assim, o vírus tem que ser um parasita intracelular obrigatório afim de garantir a sua sobrevivência. Portanto essa discussão acerca dos vírus serem vivos ou não já atravessa décadas de estudo.

Material genético na virologia

Uma das características mais importantes acerca dos vírus, é que não possuem o mecanismo necessário para expressão e replicação dos seus genes. Isso demonstra e explica o principal motivo do vírus não ser considerado um ser vivo pois não é capaz de duplicar o seu material genético. Os vírus podem apresentar em seu interior apenas um tipo de material genético, o ácido desoxirribonucleico (DNA) ou o ácido ribonucleico (RNA). Desse modo, os mesmos podem apresentar variações desse material genético, tais como: DNA ou RNA completo, pequenos traços de DNA ou RNA.

Conheça o Nipah

O vírus Nipah é uma vírus que pertencente à família Paramyxoviridae e é responsável pela doença de Nipah. Sendo assim essa pode ser transmitida através do contato direto com fluidos ou dejetos de morcegos infectados por esse vírus. Além disso pode ocorrer pelo contato pessoa-pessoa. Desse modo essa patologia foi descoberta em 1999 na Malásia. Contudo verificou-se em outros países como Singapura, Índia e Bangladesh. Logo causa o aparecimento de sintomas semelhantes aos de uma gripe que podem evoluir rapidamente. Portanto pode culminar em complicações neurológicas graves que podem colocar a vida da pessoa e risco.

O vírus Nipah é uma vírus que pertence à família Paramyxoviridae e é responsável pela doença de Nipah, que pode ser transmitida por meio do contato direto com fluidos ou excrementos de morcegos infectados por esse vírus, ou através do contato pessoa-pessoa.Essa doença foi primeiramente identificada em 1999 na Malásia, no entanto foi também verificada em outros países como Singapura, Índia e Bangladesh, e leva ao aparecimento de sintomas semelhantes aos de uma gripe que podem evoluir rapidamente e resultar em complicações neurológicas graves que podem colocar a vida da pessoa e risco.

Nipah positivo. Fonte

Surto do Nipah

O surto acontece no estado de Kerala, no sul da Índia. Logo, é o quarto surto de Nipah que acomete na região desde 2018. Contudo, foram detectados 265 casos em humanos com 105 mortes (uma letalidade alta). Desse modo ocorreu novos surtos de infecção pelo vírus Nipah atrelados no sul e sudeste da Ásia.

Sintomas do Nipah

A infecção pelo vírus Nipah pode ser assintomática ou levar ao aparecimento de sintomas leves que podem ser semelhantes aos de uma gripe. Portanto podem desaparecer após 3 a 14 dias.

No caso das infecções em que há aparecimento de sintomas, estes surgem entre 10 a 21 dias depois do contato com o vírus, sendo os principais;

  • Dor muscular;
  • Encefalite, que é a inflamação do cérebro;
  • Desorientação;
  • Náuseas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Diminuição das funções mentais, que pode evoluir para o coma em 24 a 48 horas.

Os sintomas de infecção pelo vírus Nipah evoluem rapidamente. Sendo assim em complicações que podem colocar a vida da pessoa em risco tais como: convulsões, transtornos da personalidade, insuficiência respiratória ou encefalite mortal. Logo pode acontecer como consequência da inflamação crônica do cérebro e das lesões causadas pelo vírus.

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