O que foi a Gripe Espanhola? Entenda

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O que foi a gripe espanhola?

Considera a mãe das pandemias, o vírus chegou a infectar 25% da população e possuía uma alta taxa de mortalidade. Continue a leitura para entender o que foi a gripe espanhola.

A gripe espanhola foi uma doença respiratória bastante infecciosa causada pelo vírus Influenza. O vírus foi responsável pela pandemia que ocorreu entre 1918 e 1920, pegando o fim da primeira guerra mundial.

Cerca de 500 milhões de pessoas foram infectadas, o que corresponde a 25% da população na época. Dos infectados, estima-se que 20 a 50 milhões faleceram.

Considerada entre as cinco maiores pandemias da humanidade, também é considerada a mãe das pandemias. Por ser uma doença respiratória, a doença era transmitido de pessoa para pessoa por meio de gotículas infectadas ao tossir ou espirrar, bem como contato direto.

Assim como todos os vírus, a gripe se apresentava a forma leve, moderada e grave. A forma leve se dava pelo aparecimento de febre alta, fraqueza, mal-estar, dores de cabeça e corpo. Já nos casos graves, ocorriam complicações respiratórias, problemas digestivos e cardiovasculares, o que podia resultar no óbito do paciente em casos severos.

Origem do nome

Embora seja intitulada como espanhola, a sua origem é incerta. Suspeita-se que pode ter sido na China, Reino Unido ou nos Estados Unidos. A certeza é que ela se iniciou de uma mutação do vírus Influenza de aves, que se espalhou para os humanos por meio do transbordamento zoonótico.

Durante a primeira grande guerra mundial, os países aliados a chamavam de “gripe espanhola”, pois a pandemia recebeu maior atenção da imprensa deste país, que não estava envolvida na guerra. Por sua vez, a Espanha a denominava como gripe francesa.

No entanto, a Espanha teve um dos piores surtos iniciais da doença. Para não alarmar a população, as autoridades de saúde evitavam o termo pandemia, chamando-as apenas de gripe.

Alto índice de mortalidade

A pandemia de gripe espanhola resultou uma taxa de mortalidade acima do normal em jovens adultos, o que não é comum nos vírus, que atingem mais a população idosa.

Os motivos disto ainda não são claros. Estudos apontam que a alta mortalidade se deve a tempestade de citocínas provocada pelo vírus, assim como ocorre na COVID-19. Isso seria o suficiente para destruir sistemas imunológicos mais fortes, como os de jovens adultos.

Por outro lado, uma análise mais recente indica que a infecção viral não era mais agressiva que as cepas anteriores.

Eles afirmaram que a alta mortalidade se deve as impulsionado pelas péssimas condições sanitárias provenientes da primeira guerra mundial, o que promoveram uma coinfecção bacteriana. Dentre as condições destacam-se a desnutrição, falta de higiene e a superlotação de acampamentos médicos e hospitais.

Outro fato que resultou em muitas mortes foi a precariedade dos conhecimentos científicos e tecnologia da época. A falta da produção de vacinas e tratamentos antivirais mais eficazes não imunizou a população a tempo que atingisse a imunidade de rebanho, deixando muitos vulneráveis à doença.

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