5 Pandemias mais mortais da humanidade

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Pandemias mais mortais da humanidade

A COVID-19 nos marcou e levantou a curiosidade sobre as outras pandemias que ocorreram ao longo da história. Saiba agora as 5 pandemias mais mortais da humanidade.

5 – AIDS

  • Patógeno: HIV;
  • Período do surto: década de 1980;
  • Estimativa de óbitos: 33 milhões de pessoas (1981-atualmente).

AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV. É caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico devido a depleção dos linfócitos T auxiliar (CD4+).

À medida que a doença progride, o organismo fica proprenso a outros tipos de doenças, como infecções oportunistas e câncer, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

A doença zoonótica surgiu e assombrou o início da década de 1980 devido a falta de informação, sendo considerada uma sentença de morte. Somente em 1983 o vírus foi identificado.

O HIV é transmitido principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo (maior incidência pelo sexo anal), transfusões de sangue contaminado, agulhas e pela transmissão vertical (de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação).  

Até o momento não existem tratamentos antivirais específicos ou vacinas, somente antirretrovirais para retardar o progresso da doença. O uso de preservativos continua sendo a melhor forma de prevenção.

4 – Peste branca – Tuberculose

  • Patógeno: Mycobacterium tuberculosis (bactéria);
  • Período do surto: 1750-1850;
  • Estimativa de óbitos: cerca de 500 óbitos por 100.000 pessoas ao ano na Europa.

Denominado primeiramente como tísica pulmonar, passando por peste branca e mais recentemente Tuberculose, é uma doença infecciosa bacteriana contagiosa que progride de forma silenciosa.

Os principais sintomas são tosse com secreção, febre, perda de peso e suores noturnos. Já a transmissão ocorre por meio através do contato com as secreções de pessoas infectadas. 

Acredita-se que os primeiros casos de tuberculose ocorreram na antiguidade, observados posteriormente em registros arqueológicos de múmias egípcias.

O período da Revolução industrial, entre 1750 e 1850, foi o mais agravante da tuberculose. A doença ficou conhecida como a “peste branca” na Europa Ocidental, onde chegou a apresentar altas taxas de mortalidade (500 óbitos por 100.000 pessoas).

A Inglaterra chegou a apresentar em 1815 uma em cada quatro mortes causadas pela tuberculose.

Somente em 1830, J. L. Schoenlein batizou a doença como tuberculose, e algumas décadas depois, em 1882, Robert Koch identificou a Mycobacterium tuberculosis como a causadora da doença. Por essa razão, também é chamada de Bacilo de Koch.

A partir daí, a taxa de mortalidade foi caindo até atingir 50 em 100.000 por volta do ano de 1950, devido ao desenvolvimento do antibiótico estreptomicina em 1946.

Contudo, a tuberculose ainda figura entre as doenças infeciosas mais mortais. Estima-se que em 2021, 10,6 milhões de pessoas contraíram Tuberculose, e cerca de 1,6 milhões de pessoas morreram por causa da doença.

3 – Gripe Espanhola

  • Patógeno: Influenza (vírus);
  • Período do surto: 1918-1920;
  • Estimativa de óbitos: 20 a 50 milhões de pessoas.

Assim como os vírus costumam se comportar, a forma leve da Gripe Espanhola apresentava febre alta, fraqueza, mal-estar, dores de cabeça e corpo.

No entanto, alguns casos se manifestavam na forma grave da doença, o que gerava complicações respiratórias, problemas digestivos e cardiovasculares. Em casos severos, gerava o óbito do paciente.

Esse vírus era transmitido de pessoa para pessoa por meio do contato direto e góticulas infectadas ao tossir ou espirrar. Além disso, o virus foi impulsionado pelas péssimas condições sanitárias provenientes da primeira guerra mundial

Devido a fragilidade da época em relação a conhecimentos científicos e tecnologia, desde medidas de prevenção até o desenvolvimento de vacinas, resultou em muitas mortes até que a população mundial atingisse a imunidade de rebanho.

2 – Varíola

  • Patógeno: Orthopoxvirus variolae (vírus);
  • Período do surto: 430 a.C., século XVIII e XX;
  • Estimativa de óbitos: 400 milhões de pessoas somente no século XX.

A Varíola foi erradicada em 1980, e continua sendo a única doença erradicada no planeta.

Isso ocorreu devido ao plano de erradicação da doença, proporcionada pela OMS em 1967, que consistiu na vacinação antivariólica em massa, somadas com a constante vigilância sanitária.

A varíola era uma doença infecciosa grave e exclusiva do humano. Ou seja, não foi transmitida primeiramente por animais (zoonose).

A varíola surgiu há aproximadamente três mil anos na Índia, e afligiu a humanidade em diversos surtos.

Provavelmente, o primeiro caso documentado ocorreu na Grécia antiga, em 430 a.C. Nesta ocasião um terço da população grega veio a óbito.

Ao longo da história ocorreram outros casos famosos, infectando faraó Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França. 

A transmissão ocorria de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Além dos sintomas típicos de infecção por vírus, o quadro evoluía para erupções avermelhadas e pústulas (bolhas com pus) que provocavam intensas coceiras e dor.

Também não existia tratamento efetivo contra a varíola, somente paliativos para amenizar os sintomas. A sobrevivência do doente dependia da forma de varíola adquirida: a major (com 30% de letalidade) ou a minor (com menos de 1% de letalidade), a mais comum.

Com o passar do tempo, as pústulas secavam e transformavam-se em crostas, que se desprendiam ao após cerca de um mês, e podiam deixar cicatrizes na pele.

Estima-se que no século XVIII morriam cerca de 400.000 europeus por ano de varíola, e um terço dos casos geravam cegueira. Já no século XX, é considerado a morte de aproximadamente 400 milhões.

1 – Peste Negra (Bubônica)

  • Patógeno: Yersinia pestis (bactéria)
  • Período do surto: séculos VI, XIV (pico em 1347 e 1351) e XIX;
  • Estimativa de óbitos: 75-200 milhões de pessoas (30-60% da população europeia)

Provocadas pela bactéria carregada nos pelos de pulgas, a peste bubônica ou peste negra foi sem dúvidas a pandemia mais impactante da humanidade no que se diz respeito a proporcionalidade de óbito.

O termo “bubônica” vem do grego, que significa “virilha”, e se refere aos gânglios linfáticos inchados, provocados pela doença, enquanto “negra” se refere aos tecidos gangrenados.

A segunda grande peste causou cerca de 25-100 milhões de mortes, o que corresponde a algo em torno de 30-60% da população europeia no século XIV.

A primeira grande pandemia de Peste bubônica foi a Praga de Justiniano, que se estima a causadora da morte de 25 a 50 milhões de pessoas no século VI. Por sua vez, a terceira e ultima grande peste surgiu no século XIX e matou mais de 12 milhões de pessoas na Índia e China.

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