Os processos de usinagem não convencional utilizam ferramentas cortantes de forma indefinida, diferentemente das brocas e fresas dos processos de usinagem convencional.
Estes processos são mais sofisticados, por vezes de mais alto custo do que os processos de usinagem convencional, mas possuem um vasto campo de aplicações.
Ocorre remoção de cavaco ao se usar como ferramenta de corte jato de água, chama oxiacetilênica, laser, plasma, feixe de elétrons, dentre outras.
Usinagem por Jato de Água
Neste processo se usa água junto com um abrasivo para realizar o corte da peça. É um processo que usina diversos materiais geralmente em máquinas de comando numérico computadorizado (CNC), mas é inviável no vidro temperado.
Usinagem Não Convencional e Corte Oxigás
A chama de um maçarico pode realizar o corte de uma peça, já que induz a formação de óxidos que causam erosão do material. A chama mais comum é a provinda da queima do acetileno. O processo ocorre em ambientes arejados, para que a chama capte uma quantidade suficiente de oxigênio do ambiente.
Corte a Laser
Esta operação de usinagem não convencional utiliza o laser para realizar o corte de chapas ou outros materiais, pois é uma luz que possui energia suficiente para realizar o corte se focada adequadamente. O laser gerado a partir do dióxido de carbono é o mais popular, podendo se utilizar um gás auxiliar para aumentar sua potência. Superfícies refletoras não podem passar por este processo.
Corte a Plasma
Por meio de gases ionizados se forma o plasma, que pode ser uma ferramenta para realizar o corte de chapas de grande espessura. Os gases que formam o plasma geralmente são o argônio ou o hélio, podendo se empregar o gás oxigênio em conjunto com eles para reduzir custos.
Usinagem Não Convencional e Corte por Feixe de Elétrons
No interior de uma câmara de vácuo ocorre a liberação de um feixe de elétrons por um canhão. Este feixe de elétrons realiza a usinagem havendo controle dos seus movimentos por um par de bobinas de tântalo ou titânio.
Usinagem Não Convencional X Usinagem por Ultrassom
Este processo ocorre em uma máquina vibratória que utiliza uma ferramenta metálica coberta de óxidos abrasivos, tais como óxidos de boro. Assim, as vibrações da ferramenta atingem a frequência de ressonância do material, provocando a sua fusão. Este é um dos únicos processos capazes de usinar peças cerâmicas ou outros materiais quebradiços.
Usinagem por Eletroerosão
A usinagem por eletroerosão pode ocorrer por penetração ou por fio, mas em ambos os casos há a passagem de corrente elétrica entre o eletrodo e a peça em um meio dielétrico. Todavia, no processo a fio o eletrodo é um filamento dentro de um jato dielétrico. Outro ponto interessante é ocorrem nele os cortes precisos sem rebarba. Além disso, no processo por penetração o eletrodo possui a forma da peça que se deseja produzir e ao ser aproximado e afastado do material, descargas elétricas removem o cavaco periodicamente.
Usinagem Química
Por meio de substâncias corrosivas pode se formar um relevo na superfície de uma peça, sendo mais rápido do que processos de usinagem mecânica. Neste processo de usinagem, uma máscara protege a região que não sofrerá usinagem, enquanto a superfície corrosiva atinge a região desejada.