Você sabe os tipos e como funcionam as vacinas contra a COVID-19? Me acompanhe e entenda tudo nesse artigo!
De acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor geral da OMS, 90% da população mundial possui algum nível de imunidade contra a COVID-19.
Por sua vez, as vacinas são a melhor maneira para adquirir essa imunidade. Elas treinam o sistema imunológico no reconhecimento ou fragmentos de vírus, chamados antígenos.
Como funcionam as Vacinas
De forma sintetizada, as vacinas contra a COVID-19 apresentam componentes virais incapazes de infectar o organismo.
Esses componentes “simulam” a infecção do vírus e induz uma resposta imunológica do organismo. A partir daí, o sistema imune produz anticorpos e outros mecanismos de defesa para nos proteger.
O intuito é gerar uma resposta imunoprotetora adquirida de longo prazo, para que as nossas defesas respondam de forma rápida e forte contra o vírus quando formos realmente infectados.
A imunidade adquirida se dá pela imunidade humoral e mediada por células. A humoral ocorre pela produção de anticorpos por Linfócitos B. Por sua vez, as mediadas por células dependente dos linfócitos T.
As atuais vacinas contra a COVID-19 recomendadas pela OMS são altamente eficazes na prevenção de casos graves da doença, óbitos e hospitalização, sendo extremamente capazes de reduzir a transmissão do vírus.
Por outro lado, o vírus SARS-CoV-2 apresenta uma alta taxa de transmissibilidade, o que gera mutações e surgimento de novas variantes e sub variantes, como a Ômicron e BQ.1, respectivamente.
Por essa razão, as vacinas podem não prevenir completamente a infecção. No entanto, a sua eficácia é aumentada com o reforço das doses de vacinação atuais (monovalentes) ou com a adição de uma dose bivalente.
Tipos de Vacinas contra a COVID-19
De forma geral, podemos classificar as vacinas contra a COVID-19 de acordo com a estrutura e a quantidade de cepas que elas protegem.
Quanto a estrutura, dividimos como vacinas de componentes virais e vacinas de vírus inteiro.
Componentes virais
- Subunidade: utiliza proteínas virais isoladas e purificadas. Exemplos: Novavax/Nuvaxovid;
- mRNA: é o que temos de mais inovador na imunologia, a terceira geração de vacinas. Utiliza material genético viral (mRNA), que fornece as instruções para a produção de proteínas virais. Exemplos: Moderna/NIH e Pfizer/BioNTec;
- Vetor viral não replicante: contém material genético viral empacotado dentro de outro vírus inofensivo (geralmente um adenovirus) que não pode se copiar. Exemplo: Oxford/AstraZeneca.
Vírus inteiro
- Inativado: representa a primeira geração de vacinas. Apresenta cópias do vírus mortos. Exemplo: Sinovac/Coronavac.
Vacinas monovalentes e bivalentes
Em relação à quantidade de patógenos ou cepas, são definidos como monovalentes e bivalentes. No caso das vacinas contra a COVID-19, ambas conferem proteção apenas contra o SARS-CoV-2.
A diferença consiste nas cepas. A vacina monovalente apresenta a cepa selvagem (original) do SARS-CoV-2, e a bivalente contém uma mistura de cepas do vírus.
Essa “atualização” da vacina bivalente gera uma proteção maior contra à variante Ômicron e suas sub variantes quando comparadas à vacina monovalente.
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