Athos, Porthos e Aramis são devedores solidários de D'Artagnan. No dia do vencimento, Athos e Porthos entregam suas cotas-partes para Aramis que, em vez de imediatamente procurar D'Artagnan para o pagamento, resolve apostar, em um sítio eletrônico, todos os valores, para multiplicá-los. Ocorre que, logo na primeira rodada, perde tudo, ficando sem recursos para pagar a divida.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) A divida e a solidariedade remanescem em face de Athos, Porthos e Aramis, sendo certo que Athos e Porthos só resguardam direito indenizatório contra Aramis;
b) A dívida e a solidariedade extinguiram-se em relação a Athos, Porthos e Aramis, porque não podem responder pelo caso fortuito;
c) A dívida se extinguiu em relação a Athos e Porthos pela entrega de suas cotas-partes, considerando que, impossibilitada a prestação por culpa de um dos devedores solidários, pelas perdas e danos, só responde o culpado, que é exclusivamente Aramis;
d) A dívida e a solidariedade remanescem em face de Athos, Porthos e Aramis, sendo certo que os primeiros devem arcar com os riscos de não terem feito o pagamento diretamente ao credor, de modo que nem direito indenizatório terão em face de Aramis;
e) A divida subsiste, mas rompeu-se o vínculo da solidariedade, considerando que, impossibilitada a prestação por culpa de um dos devedores solidários, pelas perdas e danos, só responde o culpado, que é Aramis;
