A roda dos não ausentes
O nada e o não,
asnúncia alíqua,
borda em mim o empecilho.
Há tempos trino,
o equilíbrio se
esbeça alfabético, cravo
na pele que quando de mim
vê outros perdidos.
E a história que não resta
estádios em seus
cantos. A roda não gira
enquanto se conta os, de hinos
e os anátemas se reconhecem
nos pedidos uns dos outros.
Nesse poema, da escritora contemporânea Conceição Evaristo, importante nome da literatura afro-brasileira, o eu lírico recorre a imagens poéticas que evocam:
( ) A. reencontro com a alma regenerativa e comunitária.
( ) B. fragmentação da identidade enquanto processo.
( ) C. anacronismo do indivíduo na natureza do estar.
( ) D. desejo úbico pela nacionalidade da cultura.
( ) E. a busca por uma existência vivida pelos.