CINEMA A etimologia da palavra cinema explica o seu próprio ...

CINEMA A etimologia da palavra cinema explica o seu próprio significado: "cinema" é a abreviação de cinematógrafo. "Cine" vem do grego e significa movimento e o sufixo "grafo", significa, gravar. Assim, temos como significado essa palavra: movimento gravado. O cinema está presente nos mais diversos contextos, principalmente nas telas. Com maior ou menor grau de profissionalismo, os filmes são contados por meio da imortalização na tela. Através dele, conhecemos outras culturas e a cultura tecnológica que permitiu a ampliação do conhecer de perto. A história do cinema é marcada por uma incrível evolução com a invenção do cinematógrafo por William Dickson, assistente de Thomas Edison. Esse inventor, embora não tenha se tornado um cineasta, foi fundamental para que as pessoas vissem imagens em movimento. Em 1892, o francês Léon Bouly desenvolveu o cinematógrafo, que podia gravar e projetar imagens em tela. No entanto, ele não tinha recursos para patentar sua invenção, e os irmãos Lumière acabaram registrando o patente em 1895. Eles realizaram a primeira exibição pública de um filme, chamado "La Sortie de l'Usine Lumière à Lyon". Os irmãos Lumière também introduziram diferentes técnicas e a tradicionalidade que levou o cinema a uma grande evolução. No início do século XX, o cinema passou a ser arte, graças às técnicas que exploravam efeitos visuais, como Georges Méliès, conhecido por seu filme "Viagem à Lua" (1902). Assim, o cinema começou a explorar novas formas de imagens e efeitos visuais que deslumbravam o público. Uma das tecnologias mais incríveis da nossa história é a possibilidade de deter imagens, diferente da fotografia que é um momento congelado. O cinema consegue captar em média 30 fotografias por segundo, o que gera o movimento ao apreciarmos um filme. Quando você vê um filme de um segundo, é isso que você está vendo: 30 imagens por segundo. Elas se sucedem, uma após a outra, tão rapidamente que seus olhos não conseguem perceber as diferenças entre elas, como se fossem uma única imagem. Essa tecnologia, no entanto, não é nova, pois já existia há muito tempo antes de ser proposta. Essa revolução ocorreu o desenvolvimento do cinema como conhecemos hoje. Em 1895, os irmãos Auguste e Louis Lumière apresentaram o filme "A Chegada do Trem na Estação". A primeira exibição foi tão impactante que os espectadores acreditaram que a locomotiva iria atropelá-los. Foi nessa época que nasceu o cinema. Em 1902 foi exibido o filme "Viagem à Lua". Daí em diante, esse evento conquistou milhares de fãs em todo o mundo. Os filmes eram produzidos em preto e branco e as falas dos atores diversas vezes foram colocadas em legendas para que o público compreendesse a história. Todavia, contra toda a tecnologia que se apresentou rapidamente, um dos maiores gênios do cinema jamais precisou de uma única palavra para se expressar: Charlie Chaplin. No início do cinema, os filmes eram acompanhados por música ao vivo. Grandes orquestras acompanhavam as exibições. Em outros casos, atores dublavam o filme por trás da tela. Quando em 6 de outubro de 1927 foi exibido "O cantor de jazz" o cinema jamais seria o mesmo. O som chegou definitivamente às telas e a essência do cinema mudo não resistiram a essa tecnologia. O público rendeu-se ao som e Hollywood tornou-se o maior centro de produção de filmes do mundo. Musicais invadiram as telas onde o som era a própria estrela. E em 1935 mais uma inovação: agora o cinema já tinha som e cor, logo, não havia mais limites para a imaginação do cineasta Cinema é Arte. Como toda a arte, ela está à frente do seu tempo. E os verdadeiros artistas contestam sua própria arte. Ela está em constante transformação assim como o próprio homem. E o cinema continuará se transformando contando a história desta transformação.