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Estudos gerais

Leia o texto a seguir: “Tercetos” Olavo Bilac I Noite ainda, quando ela me pedia Entre dois beijos que me fosse embora, Eu, com os olhos em lágrimas, dizia: “Espera ao menos que desponte a aurora! Tua alcova é cheirosa como um ninho... E olha que escuridão há lá por fora! Como queres que eu vá, triste e sozinho, Casando a treva e o frio de meu peito Ao frio e à treva que há pelo caminho?! Ouves? é o vento! é um temporal desfeito! Não me arrojes à chuva e à tempestade! Não me exiles do vale do teu leito! Morrerei de aflição e de saudade... Espera! até que o dia resplandeça, Aquece-me com a tua mocidade! Sobre o teu colo deixa-me a cabeça Repousar, como há pouco repousava... Espera um pouco! deixa que amanheça!” — E ela abria-me os braços. E eu ficava. (BILAC, Olavo. Melhores poemas de Olavo Bilac. Seleção de Marisa Lajolo. 4ª Ed. São Paulo: Global, 2003. Fragmento.) Em relação ao texto apresentado, pode-se afirmar que: I. Olavo Bilac torna a poesia instrumento de uma causa social no Parnasianismo. II. O título atribuído ao poema, “Tercetos”, é uma referência ao modelo parnasiano denominado Soneto. III. A preocupação formal do Parnasianismo pode ser identificada na métrica e no sistema de rimas adotados. (A) I, II e III. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e III, apenas.

A

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26/04/24