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RATATOUILLE | CRÍTICA Em uma entrevista dada na época de lan...
RATATOUILLE | CRÍTICA
Em uma entrevista dada na época de lançamento desse filme, o diretor Brad Bird relatou as ideias que surgiram em uma das primeiras reuniões que tiveram no início da Pixar Animation, num brainstorm para futuros projetos de longas-metragens: bonecos que ganhavam vida quando o dono os deixava sozinhos, o mundo fantástico dos insetos, monstros da imaginação infantil e... um ratinho que sonhava em ser chef de cozinha! Se os primeiros deram certo e geraram ótimos filmes – “Toy Story” (1995), “Vida de Inseto” (1998), “Monstros S.A.” (2001) – por que o último não funcionaria também? O resultado vemos agora: “Ratatouille” é igualmente um sucesso de público e de crítica [...].
A trama de “Ratatouille” é muito simples: um ratinho [...] está cansado de viver no lixo e sonha em ir para Paris e descobrir todos os sabores existentes no lugar com a melhor culinária do mundo! Bem ou mal, ele acaba chegando lá, formando, por acaso, parceria com um aprendiz de cozinha desastrado. Tudo o que o rato sabe, o garoto desconhece. Juntos, porém, acabam fazendo fama e devolvendo ao restaurante em que atuam a antiga popularidade. Outros elementos, como a saudade e a lealdade perante à família [...] são debatidos em cena. Ganha, com essa diversidade, o espectador adulto. Por outro lado, os mais baixinhos talvez se cansem um pouco.
Essa produção da Pixar ao lado dos Estúdios Disney é menos movimentada que os filmes anteriores da casa, principalmente do que o primeiro longa do diretor – “Os Incríveis”, de 2004. Por outro lado, o desenvolvimento intelectual da história é mais fundamentado, deixando de lado reviravoltas previsíveis e personagens unidimensionais em favor de uma estrutura mais orgânica, dinâmica e consciente. As motivações são todas muito bem exploradas, nada é raso, e até o mais cego dos vilões tem suas razões justificadas. [...]
Entretanto, nem tudo é “ouro” em “Ratatouille”. Se os méritos da obra são diversos, há também alguns problemas estruturais difíceis de ignorar. E o mais básico de todos é evidente: como deixar de lado o fato de que se está falando de um rato invadindo a cozinha e tratando com alimentos? Mesmo atento a detalhes como “as mãos devem estar sempre limpas”, é particularmente complicado quando presenciamos um exército de roedores preparando um banquete. [...]
4 No segundo parágrafo do texto 2, o autor afirma que “os mais baixinhos talvez se cansem um pouco” enquanto assistem ao filme “Ratatouille”. Identifique o fator que ele apresenta para justificar esse posicionamento e selecione a alternativa correspondente.
A) O caráter previsível do enredo, que não tem reviravoltas.
B) A simplicidade da trama, que é pouco movimentada e rasa.
C) A diversidade de temas abordados nesse filme de animação.
D) A superficialidade dos personagens da história contada no filme.
E) Os problemas estruturais, como um rato em contato com alimentos.
RATATOUILLE | CRÍTICA Em uma entrevista dada na época de lançamento desse filme, o diretor Brad Bird relatou as ideias que surgiram em uma das primeiras reuniões que tiveram no início da Pixar Animation, num brainstorm para futuros projetos de longas-metragens: bonecos que ganhavam vida quando o dono os deixava sozinhos, o mundo fantástico dos insetos, monstros da imaginação infantil e... um ratinho que sonhava em ser chef de cozinha! Se os primeiros deram certo e geraram ótimos filmes – “Toy Story” (1995), “Vida de Inseto” (1998), “Monstros S.A.” (2001) – por que o último não funcionaria também? O resultado vemos agora: “Ratatouille” é igualmente um sucesso de público e de crítica [...].
A trama de “Ratatouille” é muito simples: um ratinho [...] está cansado de viver no lixo e sonha em ir para Paris e descobrir todos os sabores existentes no lugar com a melhor culinária do mundo! Bem ou mal, ele acaba chegando lá, formando, por acaso, parceria com um aprendiz de cozinha desastrado. Tudo o que o rato sabe, o garoto desconhece. Juntos, porém, acabam fazendo fama e devolvendo ao restaurante em que atuam a antiga popularidade. Outros elementos, como a saudade e a lealdade perante à família [...] são debatidos em cena. Ganha, com essa diversidade, o espectador adulto. Por outro lado, os mais baixinhos talvez se cansem um pouco.
Essa produção da Pixar ao lado dos Estúdios Disney é menos movimentada que os filmes anteriores da casa, principalmente do que o primeiro longa do diretor – “Os Incríveis”, de 2004. Por outro lado, o desenvolvimento intelectual da história é mais fundamentado, deixando de lado reviravoltas previsíveis e personagens unidimensionais em favor de uma estrutura mais orgânica, dinâmica e consciente. As motivações são todas muito bem exploradas, nada é raso, e até o mais cego dos vilões tem suas razões justificadas. [...]
Entretanto, nem tudo é “ouro” em “Ratatouille”. Se os méritos da obra são diversos, há também alguns problemas estruturais difíceis de ignorar. E o mais básico de todos é evidente: como deixar de lado o fato de que se está falando de um rato invadindo a cozinha e tratando com alimentos? Mesmo atento a detalhes como “as mãos devem estar sempre limpas”, é particularmente complicado quando presenciamos um exército de roedores preparando um banquete. [...]
4 No segundo parágrafo do texto 2, o autor afirma que “os mais baixinhos talvez se cansem um pouco” enquanto assistem ao filme “Ratatouille”. Identifique o fator que ele apresenta para justificar esse posicionamento e selecione a alternativa correspondente.
A) O caráter previsível do enredo, que não tem reviravoltas. B) A simplicidade da trama, que é pouco movimentada e rasa. C) A diversidade de temas abordados nesse filme de animação. D) A superficialidade dos personagens da história contada no filme. E) Os problemas estruturais, como um rato em contato com alimentos.