“A indústria em grande escala e monopolista trouxe um desenvolvimento das forças produtivas muito maior do que antes. A capacidade industrial de produzir mercadorias cresceu num índice muito mais rápido do que a capacidade de consumo dos habitantes do país. (Isso significava, naturalmente, o consumo com lucro – o povo pode sempre usar maismercadorias, mas nem sempre pode pagar por elas.)Os monopolistas estavam na situação interna de regular a oferta para estabelecer a procura, e foi o que fizeram. Era uma prática comercial inteligente, que lhes proporcionou altos lucros. Mas deixava uma boa parte da capacidade produtiva de suas fábricas parada, e essa situação tende sempre a dar aos capitães da indústria uma dor de cabeça. Não queriam fazer apenas mercadorias para vender internamente. Queriam usar suas fábricas permanentemente para produzir o máximo de mercadorias. Para tanto, tinham que vendê-las fora do país. Tinham de encontrar mercados estrangeiros que absorvessem os excedentes de suas indústrias”.(Leo Huberman, História da Riqueza do Homem)O texto apresenta alguns dos fatores considerados fundamentais para se entender o envolvimento das potências industriais europeias na 1.ª Grande Guerra (1914-1918), são eles:
a) a questão racial e a intervenção do Estado sobre a economia.
b) a crise de superprodução e o surgimento de regimes totalitários.
c) a concentração monopolista das indústrias e o neocolonialismo.
d) o imperialismo e as agitações operárias de fundamento socialista.
e) o liberalismo econômico e o desenvolvimento da indústria bélica.