Ai flores, ai flores do verde pino
– Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs conmigo?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado?
Ai Deus, e u é?
– Vós me preguntades polo voss’amigo
e eu bem vos digo que é san’e vivo.
Ai Deus, e u é?
– Vós me preguntades polo voss’amado
e eu bem vos digo que é viv’e sano.
Ai Deus, e u é?
– E eu bem vos digo que é san’e vivo
e será vosco ant’o prazo saído.
Ai Deus, e u é?
– E eu bem vos digo que é viv’e sano
e será vosc[o] ant’o prazo passado.
Ai Deus, e u é?
DINIS, D. Ai flores, ai flores do verde pino. In: Cantigas Medievais Galego-Portuguesas. Disponível em: https://bit.ly/2Ux2VCK. Acesso em: 14 jan. 2020. Mantida a ortografia original do texto.
Nesse texto, foi utilizada uma linguagem