Chiaroscuro (ou claro-escuro) é uma técnica de pintura que se consolidou e ficou famosa no período da Renascença, no século XV. A técnica consiste, basicamente, num alto contraste entre luz e sombra e exige bons conhecimentos em perspectiva, efeitos físicos da luz, dos brilhos e até mesmo das tintas que são utilizadas. Ou seja, é uma técnica bastante complexa e avançada, com resultados bastante marcantes. O contraste é a força motriz do chiaroscuro. É a partir dele que são definidos os objetos — sem usar linhas de contorno — e o volume, por meio das sombras mais definidas. De forma geral, uma pintura baseada na técnica do chiaroscuro possui seus motivos a princípio escuros, iluminados por uma fonte de luz única não apresentada na cena. O chiaroscuro influenciou outros movimentos artísticos como o Barroco e o Maneirismo, além do que ficou conhecido como Tenebrismo, onde a técnica é levada ao extremo.
GUIMARÃES, Felipe. Chiaroscuro: a arte da luz e da sombra. Disponível em: https://www.aela.io/pt-br. Acesso em: 18 set. 2024.
O chiaroscuro vigorou por séculos na arte como um recurso estético que destacava elementos visuais pontuais. Como principal diferenciação, essa técnica
A
permitiu aperfeiçoar elementos estéticos novos no período em que se consolidou, inovando no campo visual.
B
proporcionou à arte a abordagem de novos temas, trazendo inovação às representações feitas pelos artistas.
C
possibilitou a representação de cenas bíblicas de maneira mais acurada, levando o drama das alegorias para o centro das telas.
D
permitiu que os artistas mostrassem mais os elementos subjetivos das obras, como a expressão dos sentimentos a partir das cores e das sombras.
E
tornou desnecessária a representação de luz e sombra nos quadros, pois elas ficavam subentendidas pelo espectador ao visualizar a cena dentro de um quadro