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Português15/08/2024

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Resuma isto: O contexto de produção e recepção da produção literária da geração de 30

A segunda geração de escritores e artistas modernistas brasileiros é tra- dicionalmente situada entre 1930 e 1945. Nesse período de consolidação do Modernismo no Brasil, quem produzia literatura modernista no país? Quem era o público consumidor?

Meios de circulação

Na década de 1930, o crescimento da industrialização e da urbanização, bem como o fortalecimento das camadas médias da sociedade, contribuiu para o dinamismo da vida cultural no Brasil. Nesse contexto de desenvolvi- mento socioeconômico, a instrução pública tornou-se obrigatória nos anos iniciais da escolaridade e a difusão da cultura artística e intelectual, além de se dar por meio de livros, revistas e jornais, passou a ser veiculada também pelo rádio, que teve uma grande expansão na época.

Com as reformas educacionais, textos de autores modernistas, como Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Jorge de Lima, passaram a integrar as antologias escolares e, assim, começaram a ter ampla circulação entre os alunos do ensino secundário.

A segunda geração modernista, formada por romancistas, como Graci- liano Ramos e José Lins do Rego, e por poetas, como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes, correspondeu a uma fase de ma- turidade da literatura brasileira, sendo, desde os anos 1930, uma referência para o crescente público leitor brasileiro O Modernismo em contexto

Rachel de Queiroz

Descendente de

em Fortaleza

lado materno, Rachel

  1. nasceu

decorrência da seca cun

sobre esse Estado em 1915

com a familia para o Rio de le

1917

e.

pouco tempo depos

Belém, onde morou duraren

antes de retornar a Fortaleza

Rachel de Queiroztom

escritora

reconhecida no meu

com apenas 20 anos, quand

O quinze (1930) Além de

dedicou-se ao teatro e, esce

à cronica jornalistica

Em 1931, mudou-se para

Janeiro, mas se manteve tata

fazenda. "Não me deixes"

no agreste do sertão cearense

dora das ideias de Trotsky, for pr

1937, acusada de ser comunita

Recebeu vários prêmios

e foi a primeira mulher a ing

Academia Brasileira de Letras enig

No âmbito nacional e internacional, o periodo de 1930 a 1945 foi marcado por tensões politicas e econômicas, tais como a crise cafeeira, acentuada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, a Revolução de 1930, que le- vou Getúlio Vargas à presidência do Brasil e encerrou a chamada República Velha, a Intentona Comunista (1935), o Estado Novo (1937-1945); o fortaleci- mento do nazifascismo na Europa, o combate ao socialismo; a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Como decorrência desse contexto, artistas e intelectuais foram influen- ciados por ideias comunistas e fascistas, além das religiosas, que fervilha- vam na época, e produziram obras voltadas para o âmbito social e para a crítica politica ou marcadas por inquietações existenciais e religiosas.

O romance de 30

Na década de 1930, ocorreu no Brasil a consolidação do Modernismo. A ideologia e os principios estéticos modernistas propostos na fase anterior não encontraram mais resistência e se tornaram presentes nas mais diversas ar- tes. Na literatura, os romancistas da segunda geração modernista aderiram a

certos aspectos cultivados pelo Modernismo, como os temas nacionais e do cotidiano e o cultivo de uma linguagem brasileira, mais popular e coloquial. O regionalismo, em especial o nordestino, foi destaque no romance da década de 1930. O romance regionalista se distinguiu pela consciência so- cial, ao abordar criticamente a miséria e a exploração do trabalhador rural, as agruras da seca e o abuso dos poderosos. Em razão do estilo ficcional marcado pela rudeza, pela captação direta dos fatos e pela exploração das relações entre o homem e o meio natural e social, o romance dessa década foi chamado de neorrealista e de neonaturalista pelos criticos literários.

A obra A bagaceira (1928), de José Américo de Almeida (1887-1980), é con- siderada o marco inicial da literatura regionalista do Modernismo, cultivada também por Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Graciliano Ramos e, no Sul, por Érico Verissimo.

Além da ficção regionalista, houve a produção de romances de sonda- gem psicológica, nos quais se destacam Lúcio Cardoso (1912-1968), Cornélio Pena (1896-1958) e Otávio de Faria (1908-1980), e de romances psicológicos permeados por traços religiosos e surrealistas, nos quais se inclui a ficção de Jorge de Lima (1893-1953).

Rachel de Queiroz

Em O quinze (1930), romance de estreia de Rachel de Queiroz, já se ve- rificam os traços marcantes da obra literária da escritora: prosa enxuta, vi- são critica das relações sociais e análise psicológica das personagens. Nessa obra, que tem como tema central a seca que castigou o Nordeste em 1915, a autora, além de retratar sem sentimentalismos as mazelas da estiagem, aborda também o coronelismo e a religiosidade do sertanejo.

Em João Miguel (1932), romance que, como O quinze, é ambientado no Ceará, destaca-se a análise psicológica da personagem João Miguel, um sertanejo que, depois de uma bebedeira, mata um homem, em um ato impensado, e é preso. O Nordeste também é cenário dos romances Caminho de pedras (1937) e As três Marias (1939). Produzido em um momento de ampla circulação das

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