Aula 2: Estudo de Vazão na Hidrologia

HIDROLOGIA Prof Anderson Alves AULA 2 HID 202002 VAZÃO ESTUDO DE VAZÃO A vazão é um volume fluido escoado dividido por uma unidade de tempo Expresso normalmente em ls m3s Vazão AxLxCT Onde A média da área do rio distância entre as margens multiplicada pela profundidade do rio L comprimento da área de medição C coeficiente ou fator de correção 08 para rios com fundo pedregoso ou 09 para rios com fundo barrento O coeficiente permite a correção devido ao fato de a água se deslocar mais rápido na superfície do que na porção do fundo do rio T tempo em segundos que o flutuador leva para deslocarse no comprimento L Método do Flutuador VAZÃO ESTUDO DE VAZÃO Com a utilização de um flutuador VAZÃO mássica VAZÃO ESTUDO DE VAZÃO Com a utilização de um sonar molinete VAZÃO volumétrica EXERCITANDO AxLxCT m³s ou ls Onde A área 60m X 120m 72m² L largura 20m C coef rugosidade 08 para rios com fundo pedregoso e 09 para rios semirregular e 10 para rios de fundo liso T 40s AxLxCT temos 72 x 20 x 09 40 1296m³ 40s 0324m³s ou 324 ls VAZÃO Considerando coeficiente rugosidade de 09 O segredo do escoamento é a VELOCIDADE e não a largura ou a profundidade da calha Quando se aumenta a largura ou a profundidade estamos aumentando a capacidade isto é a quantidade de água que cabe no rio e não necessariamente a sua vazão A vazão numa calha maior pode até ser menor pois uma calha maior implica necessariamente em velocidade menor VELOCIDADE componentes que diminuem a velocidade de escoamento da água são conhecidos tecnicamente como SINGULARIDADES SINGULARIDADE Diversas são as singularidades que afetam o fluxo das águas As paredes e o fundo da calha do rio devem ser hidraulicamente lisas O traçado do rio deve ser o mais reto possível Curvas diminuem a velocidade de escoamento das águas Mudanças na forma da seção transversal diminuição da área afetam a velocidade de escoamento Pontes e viadutos com pilares dentro do rio seguram o fluxo das águas Galerias e túneis mal projetados isto é com dimensões inferiores à do dimensionamento hidráulico seguram as águas diminuindo a velocidade de escoamento do rio SINGULARIDADE BATIMETRIA ciência do mensuramento da profundidade das massas de água oceanos mares lagos etc para determinação da topografia do seu leito CLASSIFICAÇÃO DO LEITO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS TRANSPORTE DE SEDIMENTOS 0 500 1000 2000 Meters RIO JEQUITINHONHA Fatores Climáticos O clima desempenha um importante instrumento de avaliação do comportamento das Bacias Hidrográficas formação dos solos através do intemperismo Fatores Geomorfológicos e Geológicos A geomorfologia representa a esculturação da paisagem terrestre A geologia através da caracterização do substrato rochoso influencia na dinâmica de drenagem da BH PARÂMETROS FÍSICOS PARA GBH A vegetação numa bacia hidrográfica tem um significativo efeito regularizador no hidrograma seja pelo fenômeno de interceptação vegetal evapotranspiração e infiltração seja pelo retardamento do escoamento superficial Um solo desnudo acaba tornandose mais impermeável e sujeito a erosões aceleradas com conseqüências diretas no hidrograma Cobertura Vegetal PARÂMETROS FÍSICOS PARA GBH Esgotos domésticos Esgotos industriais Rede de drenagens Águas Residuárias PARÂMETROS FÍSICOS PARA GBH Poluição física Poluição química Poluição biológica Resíduos Sólidos lixo PARÂMETROS FÍSICOS PARA GBH O desmatamento e a impermeabilização do solo corta o ciclo de reabastecimento do húmus potencializa os processos erosivos diminui a capacidade de infiltração e aumenta o volume do escoamento superficial influindo no formato dos hidrogramas de enchente Fatores Pedológicos e o Uso da Terra PARÂMETROS FÍSICOS PARA GBH 100