Fisiologia do Sistema Digestório

Fisiologia do sistema digestório Prof Antonio Celso S Ramos Filho Recebe nutrientes água e eletrólitos Promove a digestão dos mesmos Permite a absorção dos produtos finais da digestão Promove desintoxicação e eliminação de bactérias vírus toxinas e fármacos Conta com o controle do sistema nervoso e do sistema hormonal Alterações comprometem a homeostasia e o estado nutricional O material ingerido é submetido a tratamentos mecânicos químicos e bacterianos enquanto passa pelo canal alimentar A digestão começa na Boca O alimento sofre Trituração Ação das enzimas atuam sobre o amido A língua e os músculos da faringe impelem o bolo alimentar para o Esôfago Deglutição Cavidade Bucal Ajuda na digestão mecânica e na deglutição dos alimentos Possuí ainda botões ou corpúsculos gustativos quimiorreceptores As sensações de sabores podem ser agrupadas em Doce Salgado Azedo Amargo glutamato 5 sabor Comportamento voluntário e reflexo Auxilia na percepção do sabor Mistura o alimento com a saliva lubrificação Principais Funções Reduz o alimento em partículas menores facilitando a digestão e a deglutição Pressão do bolo alimentar na boca Inibição reflexa dos músculos da mastigação Mandíbula cai Estira os músculos da mandíbula Contração rebote GLÂNDULAS SALIVARES EXÓCRINAS 1 Secreção mucosa Lubrifica a boca e regiões vizinhas facilitando o ato de falar comer e engolir Permite a percepção do sabor Controla a flora bacteriana 2 Secreção serosa amilase salivar ptialina inicia a digestão do amido 3 Lipase lingual inicia a digestão das gorduras e atua sobre as papilas linguais A saliva possuí um pH de 6 a 7 que favorece a ação de suas enzimas Fase esofágica Fase oral ou voluntária Fase faríngea Conduz a massa alimentar mastigada e misturada com saliva por movimentos peristálticos para o estômago Precedendo a onda peristáltica relaxamento receptivo do estômago e do esfíncter esofágico inferior ESTÔMAGO Mistura no corpo e Ondas Peristálticas corpo antro e piloro bomba pilórica MOTILIDADE Funções Propulsão e expulsão do alimento movimento peristaltico Tratamento mecânico trituração e compressão do alimento movimento segmentar Mistura do conteúdo proporciona renovação contínua do alimento que está em contato com a superfície secretora e absortiva movimento segmentar Esvaziamento Gástrico CONTROLE DA MOTILIDADE Controle intrínseco Miogênico sem ajuda do sistema nervoso ritmo elétrico básico Neural realizado pelo sistema nervoso entérico Hormonal realizado por hormônios liberados localmente Controle extrínseco Neural Sistema Nervoso Parassimpático SNPS e Sistema nervoso simpático SNS que se projetam predominantemente em neurônios do SNE Hormonal hormônios oriundos de outras partes do corpo FUNDO CORPO Secreta Muco pepsinogênio Fator intrínseco Bicarbonato e HCL além de histamina ANTRO Secreta muco pepsinogênio e gastrina 1 Muco protegem a parede do estômago 2 Ácido Clorídrico HCl que Destrói os microorganismo ingeridos Catalisa a clivagem do Pepsinôgenio secretado por estas células em pepsina Proporciona um ambiente com pH baixo 3 Fator Intrínseco fixa a vitamina B permitindo a sua absorção única função essencial para a vida humana do estômago 4 Bicarbonato e Muco protegem o estômago de danos mecânicos ou químicos 5 Pepsinogênio será clivado em pepsina que digere proteínas 6 Histamina estimula a secreção de HCl 7 Gastrina um hormônio produzido por células G que promove a secreção de pepsinogênio e HCL Anatomia do Sistema digestório Tipos celulares da mucosa gástrica Secreção de ácido célula parietal e de bicarbonato mucosa gástrica Digestão e absorção de proteínas O músculo liso pode ser excitados por Estiramento do músculo Estimulação química Sistema Nervoso Autonômico Hormônios Estimulação Elétrica Podem ainda gerar seus próprios potenciais de ação O sistema nervoso entérico Neurotransmissores acetilcolina Ach e noradrenalina NOR Neuromoduladores serotoninapeptídeo intestinal vasoativo VIPóxido nítrico NO Reflexos longos e curtos no estômago Integração da secreção no estômago A fase final da função gástrica Intestino delgado mistura digestão e absorção 1 Duodeno Secreta muco hormônios líquidos Recebe secreções do fígado e pâncreas Digere alimento A maior parte da digestão e da absorção de nutrientes ocorre no intestino delgado que é formado por 2 Jejuno Secreta muco Envolvido com absorção e digestão 3 Íleo Absorve nutrientes possuí estruturas apropriadas para exercer estas funções Segmentação Peristaltismo Os movimentos do intestino delgado Misturam os nutrientes com as enzimas digestivas Expõe o alimento digerido com a mucosa absortiva Impelem o material não absorvido para o intestino grosso Relações do Duodeno com o Pâncreas Pâncreas Função endócrina Função exócrina Produção do suco pancreático Enzimas bicarbonato Produção de hormônios Glucagon Insulina Somatostatina Grelina Ducto pancreático Secreta suco pancreático através do ducto pancreático para o duodeno Suco pancreático é rico em Enzimas alfaamilase tripsina quimiotripsina aminopeptidase Lipase e nuclease Bicarbonato tamponam o ácido do estômago e são fundamentais para a ação das enzimas digestivas Hormônios intestinais Colecistocinina CCK contração da vesícula biliar e do pâncreas SACIEDADE Familia das secretinas secretina VIP e GIP GLP1GLP2DPP4 modula esvaziamento gástrico e secreção de insulinaglucagon αglicosidase absorção intestinal Fígado Sistema porta hepático Fígado Composição Água Uma mistura dê Colesterol Lecitina Sais inorgânicos Sais Biliares orgânicos produzidos pelo fígado a partir do colesterol Pigmentos biliares produtos da quebra de hemoglobina derivados da biliverdina e bilirrubina Funções Tamponar acidez do suco gástrico Emulsionar as gorduras Auxiliar na absorção de Vitaminas Lipossolúveis Excretar substâncias colesterol e pigmentos de hemoglobina por exemplo Estocada e concentrada na vesícula biliar Biomolécula Digerida por Em Localização enzimática Carboidratos Amido Amilase Maltose Saliva e pâncreas Maltose Maltase 2 Glicose Intestino Lactose Lactase GlicoseGalactose Intestino Sacarose Sacarase GlicoseFrutose Intestino Proteínas Ligpeptídicas internas Endopeptidases Peptídeos Estômago intestino pâncreas Lig Peptídicas externas Exopeptidases Aminoácidos Estômago intestino pâncreas Gorduras Triglicerideos Lipase Ác Graxos livres Boca estômago e pâncreas Fosfolipidios Fosfolipase Ác Graxos livres Pâncreas Resumo das principais enzimas digestivas Absorção Intestinojejuno Regulação fisiológica da absorção de hexoses Glicose Difusão facilitada por GLUT1 Glicose Galactose Glicose Glicose Galactose Frutose Frutose Frutose 2Na 2Na Glicose Galactose Metabolismo Na K Na K ATPase Difusão facilitada por GLUT5 Difusão facilitada SGLT1 Difusão facilitada por GLUT2 K DISTRIBUIÇÃO DA GLICOSE HOMEOSTASE DA GLICOSE Insulina e Glucagon hiperglicemia hipoglicemia Glucagon glicogenólise glicogênese Insulina glicogenólise glicogênese GLUCAGON insulina INSULINA glucagon Cascata de sinalização do receptor de insulina TODOS OS TECIDOS RECEBEM GLICOSE E A UTILIZAM Digestão e absorção de lipídeos Intestino Grosso Mistura e Absorção líquida e sólidos Movimentos de mistura misturam o conteúdo e são responsáveis pelo aparecimento de haustrações Movimentos de massa peristaltismo ocorrem 1 a 3 vezes ao dia e fazem com o o conteúdo colônico se mova no sentido distal por longas distâncias Fezes no reto distensão da parede retal Sinais Aferentes medula espinhal Sinais eferentes cólon descendente sigmóide reto e ânus intensificam as ondas peristálticas e relaxam o esfíncter anal interno Respiração profunda Fechamento da glote Contração dos músculos da parede abdominal Se relaxamento do esfíncter anal externo consciente e voluntário DEFECAÇÃO Fezes no reto distensão da parede retal Sinais Aferentes propagamse pelo plexo mioentério Iniciamse ondas peristálticas no cólon descendente sigmóide e reto Fezes forçadas em direção ao ânus Relaxamento do esfíncter anal interno sinais inibitórios do plexo mioentérico Se relaxamento do esfíncter anal externo consciente e voluntário defecação A maior parte da água e dos eletrólitos do quimo são absorvidas no cólon Em condições normais existem inúmeras bactérias no cólon que digerem pequenas quantidades de celulose A atividade destas bactérias formam Vitamina K Vitamina B12 tiamina riboflavina e vários gases