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Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Copyright 1998 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Fax 021 22017622206436 Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria PalavraschaveInstalação predial Água fria Abastecimento de água 41 páginas Origem Projeto NBR 56261996 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200903 Comissão de Estudo de Instalações Prediais de Água Fria NBR 5626 Cold water building installation Descriptors Building installation Cold water Water supply Esta Norma cancela e substitui as NBR 56511977 NBR 56571977 e NBR 56581977 Esta Norma substitui a NBR 56261982 Válida a partir de 30101998 Sumário Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Materiais e componentes 5 Projeto 6 Execução 7 Manutenção ANEXOS AProcedimento para dimensionamento das tubulações da rede predial de distribuição BVerificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção ao refluxo CRuídos e vibrações em instalações prediais de água fria DCorrosão envelhecimento e degradação de tubulações empregadas nas instalações prediais de água fria Prefácio A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização As Normas Brasilei ras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros CB e dos Organismos de Normalização Se torial ONS são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas por representantes dos setores envolvi dos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidades laboratórios e outros Os Projetos de Norma Brasileira elaborados no âmbito dos CB e ONS circular para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados A concepção inicial desta Norma e a sua redação foram desenvolvidas pelo Laboratório de Instalações Prediais do Agrupamento de Instalações e Segurança ao Fogo da Divisão de Engenharia Civil do IPT Instituto de Pesqui sas Tecnológicas do Estado de São Paulo SA A organi zação temática se orientou pela estruturação adotada na normalização britânica para instalações prediais de água BS 67001987 Design installation testing and maintenance of services supplying water for domestic use within buildings and their curtilages Esta Norma substitui integralmente a NBR 56261982 Na sua nova versão foram incorporadas as NBR 56511977 Recebimento de instalações prediais de água fria NBR 56571977 Verificação da estanqueidade à pressão interna de instalações prediais de água fria e NBR 56581977 Determinação das condições de funcio namento das peças de utilização de uma instalação predial de água fria que por este motivo são agora canceladas A instalação predial de água fria objeto desta Norma é em grande parte dos casos um subsistema de um sistema maior composto também pelas instalações prediais de água quente e de combate a incêndio Dentro da atual estrutura de normalização cada uma dessas instalações está coberta por norma específica A instalação predial de água quente é normalizada pela NBR 71981993 Pro jeto e execução de instalações prediais de água quente e a de combate a incêndio pela NBR 137141996 Instala ções hidráulicas contra incêndio sob comando por hi drantes e mangotinhos Para que uma instalação predial de água fria seja consi derada de acordo com esta Norma é necessário que ela Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 56261998 atenda a todas as exigências e recomendações nela cons tantes e não apenas parte ou itens dela Os materiais e componentes empregados na instalação predial de água fria para os quais existem normas brasi leiras devem ser conforme as correspondentes normas A conformidade de tais materiais e componentes deve ser verificada sendo recomendada a certificação de ter ceira parte Esta Norma inclui os anexos A B C e D de caráter nor mativo Introdução Esta revisão é muito significativa em relação à NBR 56261982 O número de temas técnicos contempla dos foi ampliado Alguns desses temas foram abordados de uma forma mais aprofundada e temáticas recentes e inovadoras foram incorporadas Dois princípios funda mentais se integraram complementarmente fornecendo as guias mestras para a elaboração desta revisão Primeiro preservando o princípio consagrado do enqua dramento do saneamento como componente integrado no campo da saúde pública estabeleceuse como ponto obrigatório que as instalações prediais de água fria devem oferecer garantia sanitária Desta forma das instalações é exigido o cumprimento das mesmas exigências aplicá veis às demais estruturas físicas do setor de saneamento e em particular àquelas relativas às redes públicas de abastecimento de água dentro da ótica de que elas são parte integrante de todo o sistema de abastecimento de água potável De fato as instalações prediais de água fria se constituem em subsistema do sistema de abaste cimento de água Pode ser considerado como a extremi dade última do sistema público de abastecimento onde concretamente se estabelece o elo de ligação com o usuário final Em segundo adotouse o princípio da garantia da quali dade da instalação que se expressa pelo seu adequado desempenho que por sua vez conta com o arsenal con ceitual da avaliação de desempenho Segundo tal con ceito a avaliação da instalação é baseada em requisitos e critérios técnicos de desempenho para uma dada condi ção de exposição expressando condições qualitativas e quantitativas às quais a instalação deve atender para sa tisfazer às exigências dos usuários O atendimento aos referidos critérios por sua vez é verificado através de di versos métodos de avaliação laboratorial analítico en saios em protótipos ou em escala real etc A garantia da qualidade e o bom desempenho têm evi dentemente inúmeras decorrências no que tange às res ponsabilidades dos diversos agentes envolvidos durante a vida útil da instalação bem como nas relações entre eles Nessa área os avanços da legislação no que diz respeito aos direitos e deveres observáveis nas relações entre produtores e consumidores serviram de balizamen to importante para a definição das responsabilidades dos diversos agentes envolvidos na produção e uso da insta lação predial de água fria O estágio do conhecimento da técnica atual e as dis ponibilidades concretas do meio envolvido por seu lado refletemse nas exigências e recomendações expressas nesta Norma tornandoas factíveis dentro do respeito aos princípios adotados 1 Objetivo 11 Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto execução e manutenção da instala ção predial de água fria As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de insta lação de água potável 111 As exigências e recomendações estabelecidas nesta Norma devem ser observadas pelos projetistas assim como pelos construtores instaladores fabricantes de com ponentes concessionárias e pelos próprios usuários 112 À instalação objeto desta Norma podem estar inte grados outros sistemas hidráulicos prediais para os quais devem ser observadas normas específicas existentes No caso da instalação predial de água quente deve ser atendida a NBR 7198 e no caso da instalação predial de combate a incêndio deve ser atendida a NBR 13714 12 Esta Norma é aplicável à instalação predial que possi bilita o uso doméstico da água em qualquer tipo de edifício residencial ou não O uso doméstico da água prevê a possibilidade de uso de água potável e de água não po tável 121 No que se refere aos usos não domésticos esta Norma aponta as exigências a serem observadas quando tais usos se dão associados ao uso doméstico tendo em vista resguardar a segurança sanitária e o desempenho da instalação 13 Esta Norma pode ser utilizada como referência técnica de procedimento de recebimento de uma instalação pre dial de água fria podendo ser referida em contrato estabe lecido entre o construtor e o usuário ou entre o construtor e o projetista ou ainda entre o construtor e o instalador 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que ao serem citadas neste texto constituem prescrições para esta Norma As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação Como toda norma está sujeita a revisão recomendase àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas cita das a seguir A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento Portaria nº 01 de 28 de maio de 1991 da Secretaria Nacional do Trabalho altera o Anexo nº 12 da Nor ma Regulamentadora nº 15 que institui os Limites de tolerância para poeiras minerais asbestos Portaria nº 36 de 19 de janeiro de 1990 do Ministério da Saúde normas e o padrão de potabilidade da água NBR 54101997 Instalações elétricas de baixa ten são Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 3 NBR 55801993 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Especificação NBR 55901995 Tubo de açocarbono com ou sem costura pretos ou galvanizados por imersão a quen te para condução de fluidos Especificação NBR 56481977 Tubo de PVC rígido para instala ções prediais de água fria Especificação NBR 56491994 Reservatório de fibrocimento para água potável Especificação NBR 56801977 Dimensões de tubos de PVC rígi do Padronização NBR 58831982 Solda branda Especificação NBR 61181980 Projeto e execução de obras de concreto armado Procedimento NBR 64141983 Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca Designação dimensões e tolerân cias Padronização NBR 64521997 Aparelhos sanitários de material cerâmico NBR 69431993 Conexão de ferro fundido maleável para tubulações Classe 10 Especificação NBR 71981993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente Procedimento NBR 72291993 Projeto construção e operação de sistemas de tanques sépticos Procedimento NBR 73721982 Execução de tubulações de pres são de PVC rígido com junta soldada rosqueada ou com anéis de borracha Procedimento NBR 81931992 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 150 metros cúbicos por hora de vazão no minal Especificação NBR 82201983 Reservatório de poliéster refor çado com fibra de vidro para água potável para abastecimento de comunidades de pequeno porte Especificação NBR 92561986 Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais de água fria Procedimento NBR 95741986 Execução de impermeabiliza ção Procedimento NBR 95751998 Projeto de impermeabilização NBR 100711994 Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para instala ções hidráulicas prediais Especificação NBR 100721998 Instalações hidráulicas prediais Registro de gaveta de liga de cobre Requisitos NBR 101371987 Torneira de bóia para reservató rios prediais Especificação NBR 102811988 Torneira de pressão Especifica ção NBR 102831988 Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários Especificação NBR 102841988 Válvulas de esfera de liga de co bre para uso industrial Especificação NBR 103551988 Reservatórios de poliéster refor çado com fibra de vidro Capacidades nominais Diâmetros internos Padronização NBR 109251989 Cavalete de PVC DN 20 para ra mais prediais Especificação NBR 113041990 Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais Especificação NBR 115351991 Misturadores para pia de cozinha tipo mesa Especificação NBR 117201994 Conexões para unir tubos de co bre por soldagem ou brasagem capilar Especifica ção NBR 118151991 Misturadores para pia de cozinha tipo parede Especificação NBR 118521992 Caixa de descarga Especifica ção NBR 121701992 Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização Método de en saio NBR 124831991 Chuveiros elétricos Padroniza ção NBR 129041993 Válvula de descarga Especifica ção NBR 131941994 Reservatório de fibrocimento pa ra água potável Estocagem montagem e manuten ção Procedimento NBR 132061994 Tubo de cobre leve médio e pe sado sem costura para condução de água e outros fluidos Especificação NBR 137141996 Instalações hidráulicas contra incêndio sob comando por hidrantes e mangoti nhos Procedimento NBR 141221998 Ramal predial Cavalete galvani zado DN 20 Requisitos 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicamse as seguintes definições 31 água fria Água à temperatura dada pelas condições do ambiente Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 56261998 32 água potável Água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde 33 alimentador predial Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso domés tico 34 aparelho sanitário Componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto sanitário Incluemse nessa definição aparelhos como bacias sanitárias lavatórios pias e outros e tam bém lavadoras de roupa lavadoras de prato banheiras de hidromassagem etc 35 barrilete Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição quando o tipo de abastecimento é indireto No caso de tipo de abas tecimento direto pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular 36 camisa Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício destinada a proteger eou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior 37 cobertura Qualquer tipo de recobrimento feito atra vés de material rígido sobre um duto um sulco ou um ponto de acesso de resistência suficiente para suportar os esforços superficiais verificados na sua posição Quando referida a reservatório domiciliar define o fecha mento superior horizontal do reservatório 38 coluna de distribuição Tubulação derivada do barri lete e destinada a alimentar ramais 39 componente Qualquer produto que compõe a insta lação predial de água fria e que cumpre individualmente função restrita Exemplos tubos conexões válvulas re servatórios etc 310 concessionária Termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abasteci mento público de água Na maioria dos casos esta enti dade atua sob concessão da autoridade pública muni cipal Em outros casos a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada 311 conexão cruzada Qualquer ligação física através de peça dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável NOTA Através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da instalação predial de água fria e a água servida contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado 312 construtor Agente interveniente no processo de construção de um edifício responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e conseqüentemente pela instalação predial de água fria respondendo perante o usuário pela qualidade da instalação predial de água fria 313 diâmetro nominal DN Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto 314 dispositivo de prevenção ao refluxo Componente ou disposição construtiva destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria ou desta para a fonte de abastecimento 315 duto Espaço fechado projetado para acomodar tu bulações de água e componentes em geral construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específi cos através da remoção de uma ou mais coberturas sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo Inclui também o shaft que usual mente é entendido como um duto vertical 316 fonte de abastecimento Sistema destinado a forne cer água para a instalação predial de água fria Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água No caso da rede pú blica considerase que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial 317 galeria de serviços Espaço fechado semelhante a um duto mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita Nele são instalados tubulações componentes em geral e outros tipos de instalações 318 instalação elevatória Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria quando a pressão disponível na fonte de abasteci mento for insuficiente para abastecimento do tipo direto ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pon tos de utilização localizados 319 instalação predial de água fria Sistema composto por tubos reservatórios peças de utilização equipamen tos e outros componentes destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização 320 instalador Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria respon sável perante o construtor pela qualidade da sua exe cução 321 junta Resultado da união de dois componentes através de um determinado processo envolvendo ou não materiais complementares 322 ligação hidráulica Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório domiciliar 323 metal sanitário Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros cozinhas áreas de serviço e outros ambientes do gênero fabricados em liga de cobrel Exemplos torneiras registros de pressão e gaveta mistu radores válvulas de descarga chuveiros e duchas bicas de banheira Ver também 327 324 nível de transbordamento Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório aparelho sanitário Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 5 ou outro componente No caso de haver extravasor asso ciado ao componente o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor 325 padrão de potabilidade Conjunto de valores má ximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano conforme determina a Portaria nº 36 do Ministério da Saúde 326 peça de utilização Componente na posição a jusan te do subramal que através de sua operação abrir e fe char permite a utilização da água e em certos casos permite também o ajuste da sua vazão 327 plástico sanitário Expressão usualmente emprega da para designar peças de utilização e outros componen tes utilizados em banheiros cozinhas áreas de serviço e outros ambientes do gênero fabricados em material plás tico Exemplos torneiras registros de pressão e gaveta válvulas de descarga chuveiros e duchas Ver também 323 328 ponto de suprimento Extremidade a jusante de tu bulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico 329 ponto de utilização da água Extremidade a jusante do subramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida Qualquer parte da instalação predial de água fria a montante desta extremidade deve preservar as características da água para o uso a que se destina 330 projetista Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria res ponsável perante o construtor pela qualidade do projeto 331 ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os subramais 332 ramal predial Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária 333 rede predial de distribuição Conjunto de tubula ções constituído de barriletes colunas de distribuição ramais e subramais ou de alguns destes elementos destinado a levar água aos pontos de utilização 334 refluxo de água Escoamento de água ou outros lí quidos e substâncias proveniente de qualquer outra fon te que não a fonte de abastecimento prevista para o in terior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte Incluemse neste caso a retrossifonagem bem como outros tipos de refluxo como por exemplo aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunican tes 335 registro de fechamento Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto Geralmente empregamse registros de gaveta ou registros de esfera Em ambos os casos o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado 336 registro de utilização Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utili zada Geralmente empregamse registros de pressão ou válvulaglobo em subramais 337 retrossifonagem Refluxo de água usada prove niente de um reservatório aparelho sanitário ou de qual quer outro recipiente para o interior de uma tubulação devido à sua pressão ser inferior à atmosférica 338 separação atmosférica Separação física cujo meio é preenchido por ar entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservató rio aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização 339 subramal Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização 340 sulco Cavidade destinada a acomodar tubulações de água aberta ou prémoldada de modo a não afetar a resistência da parte do edifício onde é executada e onde o acesso só pode se dar pela destruição da cobertura ou das coberturas 341 tipo de abastecimento Forma como o abastecimen to do ponto de utilização é efetuado Pode ser tanto direto quando a água provém diretamente da fonte de abas tecimento como indireto quando a água provém de um reservatório existente no edifício 342 tubulação Conjunto de componentes basicamente formado por tubos conexões válvulas e registros desti nado a conduzir água fria 343 tubulação aparente Tubulação disposta externa mente a uma parede piso teto ou qualquer outro elemen to construtivo Permite total acesso para manutenção Pode estar instalada em galerias de serviço 344 tubulação de aviso Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente obser vável 345 tubulação de extravasão Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento 346 tubulação de limpeza Tubulação destinada ao esva ziamento do reservatório para permitir sua limpeza e manutenção 347 tubulação embutida Tubulação disposta interna mente a uma parede ou piso geralmente em um sulco podendo também estar envelopada Não permite acesso sem a destruição da cobertura 348 tubulação recoberta Tubulação disposta em espa ço projetado para tal fim Permite o acesso mediante sim ples remoção da cobertura somente implicando destrui ção da mesma em casos de cobertura de baixo custo 349 uso doméstico da água Uso da água para atender às necessidades humanas ocorrentes em edifício do tipo residencial entre elas incluemse aquelas atendidas por Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 56261998 atividades como preparação de alimentos higiene pes soal cuidados com roupas e objetos domésticos cuida dos com a casa lazer e passatempo e outros como com bate ao fogo e manutenção de instalações prediais 350 usuário Pessoa física ou jurídica que efetivamente usa a instalação predial de água fria ou que responde pelo uso que outros fazem dela respondendo pelo correto uso da instalação e por sua manutenção podendo dele gar esta atividade a outra pessoa física ou jurídica Re corre ao construtor nos casos em que há problema na qualidade da instalação predial de água fria 351 vazão de projeto Valor de vazão adotado para efeito de projeto no ponto de utilização ou no ponto de suprimento No caso de ponto de utilização corresponde à consolidação de um valor historicamente aceito refe rente ao maior valor de vazão esperado para o ponto 4 Materiais e componentes 41 Generalidades 411 Na seção 4 estão estabelecidas exigências e reco mendações sobre os materiais e componentes emprega dos nas instalações prediais de água fria Tais exigências e recomendações baseiamse em três premissas princi pais Primeira a potabilidade da água não pode ser colo cada em risco pelos materiais com os quais estará em contato permanente Segunda o desempenho dos com ponentes não deve ser afetado pelas conseqüências que as características particulares da água imponham a eles bem como pela ação do ambiente onde achamse inseri dos Terceira os componentes devem ter desempenho adequado face às solicitações a que são submetidos quando em uso 412 Os materiais apresentados não constituem uma lista exaustiva Os materiais aqui não mencionados e aqueles não conhecidos por ocasião da elaboração desta Norma podem ser empregados desde que a atendam bem co mo os princípios que a norteiam No caso de intenção de emprego desses materiais recomendase aos projetistas e instaladores a obtenção de informações técnicas idô neas que permitam uma utilização segura 42 Proteção contra corrosão ou degradação 421 A corrosão dos materiais metálicos e a degradação dos materiais plásticos são fenômenos particularmente importantes a serem considerados desde a fase de es colha de componentes até a fase de utilização da instala ção predial de água fria São fenômenos complexos para os quais contribuem fatores de diversa natureza O ane xo D trata do tema apresentando considerações parâme tros e correlações que traduzem o estágio do conheci mento atual sobre o assunto 422 As instalações prediais de água fria devem ser proje tadas executadas e usadas de modo a evitar ou minimi zar problemas de corrosão ou degradação Para tanto devem ser observadas pelo menos as recomendações do anexo D 43 Materiais metálicos 431 Açocarbono galvanizado zincado por imersão a quente 4311 Os tubos fabricados em açocarbono com reves timento protetor de zinco utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 5580 ou NBR 5590 4312 Na montagem de tubulações empregando tubos de açocarbono galvanizado devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 9256 bem como as desta Norma Nos casos em que houver divergência ou omissão as condições estabelecidas nesta Norma devem prevalecer 4313 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabri cados em tubos de açocarbono galvanizado e conexões de ferro galvanizado utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 14122 432 Cobre 4321 Os tubos fabricados em cobre utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 13206 433 Chumbo 4331 O chumbo não deve ser utilizado nas instalações prediais de água fria ressalvado o disposto em 4353 Reparos realizados em instalações existentes devem pre ver a substituição desse material 434 Ferro fundido galvanizado 4341 As conexões fabricadas em ferro fundido maleável galvanizadas usadas nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 6943 435 Liga de cobre 4351 As conexões fabricadas em liga de cobre usadas nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 11720 4352 As juntas executadas nas tubulações de cobre po dem ser feitas através de soldagem capilar ou por ros queamento No caso de soldagem a solda deve obedecer à NBR 5883 4353 Recomendase o uso de solda sem chumbo ou uma orientação ao usuário no início da utilização da ins talação predial de água fria NOTA O chumbo constituinte do material da solda pode entrar em contato com a água e ser liberado resultando em concen tração acima da permitida pelo padrão de potabilidade O pro cesso ocorre entre a água parada nos tubos e o material de solda principalmente na primeira utilização de instalações novas após períodos de contato superiores a 8 h O fenômeno diminui com o tempo de utilização da instalação O teor de chumbo varia de acordo com a composição da solda seu grau de ex posição ou contato com a água sendo mais elevado em águas com pH baixo Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 7 4354 Os metais sanitários quando fabricados em liga de cobre empregados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às normas indicadas a seguir a misturador para pia de cozinha tipo mesa NBR 11535 b misturador para pia de cozinha tipo parede NBR 11815 c registro de gaveta NBR 10072 d registro de pressão NBR 10071 e torneira de bóia NBR 10137 f torneira de pressão NBR 10281 g válvula de descarga NBR 12904 h válvula de esfera NBR 10284 44 Materiais plásticos 441 Generalidades 4411 Na utilização de componentes fabricados em ma terial plástico deve ser observado o valor máximo da temperatura a que estarão submetidos em função da proximidade de fontes de calor ou do próprio ambiente Os valores máximos recomendados devem ser observa dos segundo cada tipo de plástico empregado 4412 Para uso mais eficaz de componentes fabricados em material plástico recomendase verificar as variações das características físicas mecânicas e outras segundo as temperaturas a que eles estarão submetidos 442 Poliéster reforçado com fibra de vidro Os reservatórios domiciliares fabricados em poliéster reforçado com fibra de vidro utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às NBR 8220 e NBR 10355 443 Polipropileno Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabricados em polipropileno utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 11304 444 PVC rígido 4441 Os tubos fabricados em cloreto de polivinila PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às NBR 5648 e NBR 5680 As juntas podem ser feitas através de soldagem ou por rosquea mento 4442 Na montagem de tubulações empregando tubos de PVC rígido devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 7372 bem como as desta Norma Nos casos em que houver divergência ou omissão as condições estabelecidas nesta Norma devem prevalecer 4443 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabrica dos em PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 10925 45 Outros materiais 451 Cimento amianto ou fibrocimento 4511 Os reservatórios domiciliares fabricados em fibrocimento cimentoamianto devem obedecer à NBR 5649 4512 A estocagem e a montagem de reservatórios domi ciliares de fibrocimento cimento amianto devem obe decer à NBR 13194 4513 Quando do corte furação ou outra ação que pro mova o desfibramento do material pode ser gerada uma suspensão aérea de fibras de amianto que dependendo da concentração e dimensão destas pode ser danosa à saúde Nesta circunstância cuidados adequados devem ser tomados de modo a evitar a aspiração de fibras 452 Concreto 4521 Na construção de reservatórios domiciliares de concreto armado deve ser obedecida a NBR 6118 453 Impermeabilizantes 4531 A impermeabilização de reservatórios domiciliares ou de outros componentes deve ser projetada e executa da de acordo com as NBR 9575 e NBR 9574 respec tivmente 4532 Os materiais e sistemas utilizados na impermeabili zação de reservatórios ou de outros componentes devem preservar a potabilidade da água Cuidados especiais devem ser observados na escolha do tipo de impermeabi lização a ser adotada face ao risco de os materiais utiliza dos contaminarem diretamente a água ou combinarem se com substâncias presentes na água formando com postos igualmente contaminantes 4533 No caso de haver dúvida sobre algum material ou sistema de impermeabilização deve ser executado en saio segundo a NBR 12170 devendo contudo os valores permissíveis das características físicas organolépticas e químicas atender ao disposto na Portaria nº 36 do Ministé rio da Saúde 454 Revestimentos eletrolíticos 4541 Os revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários devem obedecer à NBR 10283 46 Componentes 461 Um componente usado nas instalações prediais de água fria pode ser fabricado com materiais distintos por exemplo caixas de descarga em material plástico ou em fibrocimento cimento amianto Independentemente do material com o qual sejam fabricados os componentes abaixo listados devem obedecer às respectivas normas a seguir descritas a caixa de descarga NBR 11852 b chuveiro elétrico NBR 12483 c hidrômetros NBR 8193 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 8 NBR 56261998 d torneira de bóia NBR 10137 e torneira de pressão NBR 10281 f válvula de descarga NBR 12904 5 Projeto 51 Condições gerais 511 Elaboração e responsabilidade técnica 5111 O projeto das instalações prediais de água fria de ve ser feito por projetista com formação profissional de nível superior legalmente habilitado e qualificado 5112 Em todas as peças gráficas do projeto em qualquer nível do seu desenvolvimento estudo preliminar projeto básico projeto executivo e projeto realizado devem constar os dados de registro do profissional responsável junto ao CREA Conselho Regional de Engenharia Ar quitetura e Agronomia a saber número da carteira e da região 512 Exigências a observar no projeto 5121 As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam aos seguintes requisitos a preservar a potabilidade da água b garantir o fornecimento de água de forma contínua em quantidade adequada e com pressões e veloci dades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários peças de utilização e de mais componentes c promover economia de água e de energia d possibilitar manutenção fácil e econômica e evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente f proporcionar conforto aos usuários prevendo pe ças de utilização adequadamente localizadas de fácil operação com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário 513 Interação com a concessionária de água 5131 A observância das condições estabelecidas nesta Norma não dispensa a obediência às leis decretos e re gulamentos emanados das autoridades federais es taduais ou municipais da concessionária ou outro órgão competente1 5132 O projetista deve realizar uma consulta prévia à concessionária visando obter informações sobre as ca racterísticas da oferta de água no local da instalação ob jeto do projeto inquirindo em particular sobre eventuais limitações nas vazões disponíveis regime de variação de pressões características da água constância de abas tecimento e outras questões que julgar relevante 5133 Quando for prevista utilização de água proveniente de poços o órgão público responsável pelo gerenciamen to dos recursos hídricos deve ser consultado previamente o referido órgão na maioria das vezes não é a concessio nária 5134 Quando houver utilização simultânea de água for necida pela concessionária e água de outra fonte de abastecimento o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte particular para a rede pública Nestes casos a concessionária deve ser notificada previamente 5135 Quando exigido o projeto completo da instalação predial de água fria deve ser fornecido para exame da concessionária ou do órgão público competente 514 Informações preliminares 5141 As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista a características do consumo predial volumes va zões máximas e médias características da água etc b características da oferta de água disponibilidade de vazão faixa de variação das pressões constância do abastecimento características da água etc c necessidades de reservação inclusive para com bate a incêndio d no caso de captação local de água as caracterís ticas da água a posição do nível do lençol subterrâ neo e a previsão quanto ao risco de contaminação 52 Abastecimento reservação e distribuição 521 Fontes de abastecimento 5211 O abastecimento das instalações prediais de água fria deve ser proveniente da rede pública de água da concessionária Há casos em que o abastecimento pode ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte devendo atender o disposto em 5133 no caso de poços Segundo o tipo de necessidade do uso doméstico da água e respeitados os requisitos relativos à segurança sanitária o abastecimento pode ser feito com água potá vel ou não potável 5212 Onde o abastecimento provém da rede pública as exigências da concessionária devem ser obedecidas Isto se aplica não só quando de uma nova instalação predial de água fria como também nos casos de modifi cação ou desconexão de uma instalação já existente 1 Entre outros devem ser objeto de atenção o Código Sanitário Estadual o Código de Edificações Municipal e o regulamento da concessionária local Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 9 5213 A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve ser totalmente independente da quela destinada ao uso da água potável ou seja deve se evitar a conexão cruzada A água não potável pode ser utilizada para limpeza de bacias sanitárias e mictó rios para combate a incêndios e para outros usos onde o requisito de potabilidade não se faça necessário 5214 A água potável proveniente da rede pública ou outra fonte de a abastecimento deve no mínimo atender ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria nº 36 do Ministério da Saúde2 522 Tipos de abastecimento Para definição do tipo de abastecimento a ser adotado devem ser utilizadas as informações preliminares con forme 514 A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros explorandose as vantagens de cada tipo de abastecimento constitui em muitos casos a melhor solução 523 Alimentador predial 5231 No projeto do alimentador predial devese consi derar o valor máximo da pressão da água proveniente da fonte de abastecimento O alimentador predial deve possuir resistência mecânica adequada para suportar essa pressão Além da resistência mecânica os compo nentes devem apresentar funcionamento adequado em pressões altas principalmente no que se refere a ruídos e vibrações como é o caso da torneira de bóia 5232 O cavalete destinado a instalação do hidrômetro bem como o seu abrigo devem ser projetados obedecen do às exigências estabelecidas pela concessionária 5233 O alimentador predial deve ser dotado na sua ex tremidade a jusante de torneira de bóia ou outro compo nente que cumpra a mesma função Tendo em vista a fa cilidade de operação do reservatório recomendase que um registro de fechamento seja instalado fora dele para permitir sua manobra sem necessidade de remover a tampa 5234 O alimentador predial pode ser aparente enterra do embutido ou recoberto No caso de ser enterrado de vese observar uma distância mínima horizontal de 30 m de qualquer fonte potencialmente poluidora como fossas negras sumidouros valas de infiltração etc respeitando o disposto na NBR 7229 e em outras disposições legais No caso de ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto o alimentador predial deve apre sentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz su perior das tubulações de esgoto 5235 Quando enterrado recomendase que o alimen tador predial seja posicionado acima do nível do lençol freático para diminuir o risco de contaminação da instala ção predial de água fria em uma circunstância acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão nega tiva no alimentador predial 524 Reservatórios preservação da potabilidade 5241 Os reservatórios de água potável constituem uma parte crítica da instalação predial de água fria no que diz respeito à manutenção do padrão de potabilidade Por este motivo atenção especial deve ser dedicada na fase de projeto para a escolha de materiais para a definição da forma e das dimensões e para o estabelecimento do modo de instalação e operação desses reservatórios 5242 Os reservatórios destinados a armazenar água potável devem preservar o padrão de potabilidade Em especial não devem transmitir gosto cor odor ou toxici dade à água nem promover ou estimular o crescimento de microorganismos 5243 O reservatório deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de acesso opaca firmemente presa na sua posição com vedação que impeça a entra da de líquidos poeiras insetos e outros animais no seu interior 5244 Qualquer abertura na parede do reservatório si tuada no espaço compreendido entre a superfície livre da água no seu interior e a sua cobertura e que se comu nica com o meio externo direta ou indiretamente através de tubulação deve ser protegida de forma a impedir a entrada de líquidos poeiras insetos e outros animais ao interior do reservatório 5245 Tendo em conta a possibilidade de ocorrência de condensação nas superfícies internas das partes do reservatório que não ficam em contato permanente com a água cuidados devem ser tomados quanto aos mate riais utilizados tendo em vista o risco de contaminação 5246 O reservatório deve ser construído ou instalado de tal modo que seu interior possa ser facilmente inspecio nado e limpo 5247 O material do reservatório deve ser resistente à corrosão ou ser provido internamente de revestimento anticorrosivo 5248 Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo ou ser enterrado total ou parcialmente tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida o reservatório deve ser exe cutado dentro de compartimento próprio que permita operações de inspeção e manutenção devendo haver um afastamento mínimo de 60 cm entre as faces exter nas do reservatório laterais fundo e cobertura e as faces internas do compartimento O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade ou bombeamento sendo que neste caso a bomba hidráulica deve ser insta lada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba 2 Além de estabelecer características físicas organolépticas químicas bacteriológicas e radiológicas a Portaria define também os procedimentos e as freqüências para verificação das características Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 10 NBR 56261998 525 Reservatórios definição da forma e dimensões 5251 A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifí cio e onde for possível obter informações a freqüência e duração de interrupções do abastecimento Algumas vezes a interrupção do abastecimento é carac terizada pelo fato de a pressão na rede pública atingir valores muito baixos em determinados horários do dia não garantindo o abastecimento dos reservatórios elevados ou dos pontos de utilização O volume de água reservado para uso doméstico deve ser no mínimo o necessário para 24 h de consumo nor mal no edifício sem considerar o volume de água para combate a incêndio No caso de residência de pequeno tamanho recomenda se que a reserva mínima seja de 500 L Para o volume máximo de reservação recomendase que sejam atendidos dois critérios garantia de potabili dade da água nos reservatórios no período de detenção médio em utilização normal e em segundo atendimento à disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação A concessionária deve fornecer ao projetista o valor es timado do consumo de água por pessoa por dia em fun ção do tipo de uso do edifício 5252 Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior a divisão da capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água fria quando em uso normal às situações eventuais onde ocorra interrupção do abas tecimento de água da fonte de abastecimento e às situa ções normais de manutenção O estabelecimento do crité rio de divisão deve ser feito em conjunto com a adoção de um sistema de recalque compatível e com a formula ção de procedimentos de operação e de manutenção da instalação predial de água fria 5253 Reservatórios de maior capacidade devem ser di vididos em dois ou mais compartimentos para permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água São excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas 5254 Devem ser tomadas medidas no sentido de evitar os efeitos da formação do vórtice na entrada das tubula ções Na entrada da tubulação de sucção deve ser insta lado um dispositivo de proteção contra ingresso de even tuais objetos crivo simples ou válvula de pé com crivo 5255 O posicionamento relativo entre entrada e saída de água deve evitar o risco de ocorrência de zonas de estagnação dentro do reservatório Assim no caso de um reservatório muito comprido recomendase posicio nar a entrada e a saída em lados opostos relativamente à dimensão predominante Nos reservatórios em que há reserva de água para outras finalidades como é o caso de reserva para combate a incêndios deve haver espe cial cuidado com esta exigência Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma caixa ou célula utilizada para reserva de combate a in cêndio devem ser previstos dispositivos que assegurem a recirculação total da água armazenada 5256 A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo deste reservatório para evitar a entrada de resíduos eventualmente exis tentes na rede predial de distribuição A altura dessa ex tremidade em relação ao fundo do reservatório deve ser relacionada com o diâmetro da tubulação de tomada e com a forma de limpeza que será adotada ao longo da vida do reservatório Em reservatório de pequena capaci dade por exemplo para casas unifamiliares pequenos edifícios comerciais etc e de fundo plano e liso reco mendase uma altura mínima de 2 cm No caso específico de reservatório de fibrocimento cimentoamianto a NBR 5649 dispõe que a tomada de água esteja 3 cm aci ma da região mais profunda do reservatório 526 Reservatórios instalação e estabilidade mecânica 5261 O reservatório inclusive tampa e porta de acesso deve ser projetado de modo a ter resistência mecânica suficiente para atender sua função sem apresentar de formações que comprometam seu funcionamento ou o funcionamento dos componentes nele instalados 5262 O reservatório préfabricado deve ser instalado sobre uma base estável capaz de resistir aos esforços sobre ela atuantes 5263 Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito elevada pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente externa ao edifício Tal alterna tiva usualmente denominada tanque tonel ou castelo dágua é por definição um reservatório e como tal deve ser tratado 527 Reservatórios operação 5271 Toda a tubulação que abastece o reservatório deve ser equipada com torneira de bóia ou qualquer outro dispositivo com o mesmo efeito no controle da entrada da água e manutenção do nível desejado O dispositivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicação considerando a pressão de abastecimento da água Quando uma torneira de bóia é usada ela deve es tar conforme a NBR 10137 No caso de um outro disposi tivo este deve atender às exigências da citada norma nos pontos que se aplicarem nas circunstâncias do uso principalmente no que concerne à possibilidade de ajuste do nível operacional e garantia de proteção contra refluxo 5272 A torneira de bóia ou outro dispositivo com as mesmas funções deve ser adequadamente instalada no reservatório que ela abastece de modo a garantir a manu tenção dos níveis de água previamente estabelecidos considerando as faixas de pressão a que estará subme tida 5273 Para facilitar as operações de manutenção que exigem a interrupção da entrada de água no reservatório recomendase que seja instalado na tubulação de alimen tação externamente ao reservatório um registro de fecha mento ou outro dispositivo ou componente que cumpra a mesma função Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 11 5274 Considerandose as faixas de pressão previstas na tubulação que abastece o reservatório recomenda se que o nível máximo da superfície livre da água no interior do reservatório seja situado abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de extravasão ou de aviso 5275 Em instalações prediais de água quente onde o aquecimento é feito por aquecedor alimentado por tubula ção que se liga ao reservatório independentemente das tubulações da rede predial de distribuição a tomada de água da tubulação que alimenta o aquecedor deve se posicionar em nível acima das tomadas de água fria como meio de evitar o risco de queimaduras na eventualidade de falha no abastecimento 528 Reservatórios aviso extravasão e limpeza 5281 Em todos os reservatórios devem ser instaladas tubulações que atendam às seguintes necessidades a aviso aos usuários de que a torneira de bóia ou dispositivo de interrupção do abastecimento do re servatório apresenta falha ocorrendo como conse qüência a elevação da superfície da água acima do nível máximo previsto b extravasão do volume de água em excesso do in terior do reservatório para impedir a ocorrência de transbordamento ou a inutilização do dispositivo de prevenção ao refluxo previsto conforme 5432 devi do à falha na torneira de bóia ou no dispositivo de in terrupção do abastecimento c limpeza do reservatório para permitir o seu esva ziamento completo sempre que necessário 5282 As tubulações de aviso extravasão e limpeza de vem ser construídas de material rígido e resistente à corro são Tubos flexíveis como mangueiras não devem ser utilizados mesmo em trechos de tubulação Os trechos horizontais devem ter declividade adequada para desem penho eficiente de sua função e o completo escoamento da água do seu interior 5283 A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada da tubulação de limpeza de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos remanescentes Na tubulação de limpeza em posição de fácil acesso e operação deve haver um registro de fechamento A descarga da água da tubulação de limpeza deve se dar em local que não provoque transtornos às atividades dos usuários 5284 Toda a tubulação de aviso deve descarregar ime diatamente após a água alcançar o nível de extravasão no reservatório A água deve ser descarregada em local facilmente observável Em nenhum caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm 5285 Quando uma tubulação de extravasão for usada no reservatório seu diâmetro interno deve ser dimensio nado de forma a escoar o volume de água em excesso atendendo o disposto em 5281 b Em reservatório de pequena capacidade por exemplo para casas unifami liares pequenos edifícios comerciais etc recomenda se que o diâmetro da tubulação de extravasão seja maior que o da tubulação de alimentação 5286 A tubulação de aviso deve ser conectada à tubula ção de extravasão em seu trecho horizontal e em ponto situado a montante da eventual interligação com a tubu lação de limpeza para que o aviso não possa escoar água suja e com partículas em suspensão provenientes da limpeza do reservatório evitandose desta forma o entupimento da tubulação de aviso geralmente de diâ metro nominal reduzido como DN 20 bem como o des pejo de sujeira prejudicial aos ambientes próprios para o deságüe de aviso 529 Instalação elevatória 5291 Uma instalação elevatória consiste no bombea mento de água de um reservatório inferior para um reser vatório superior ou para um reservatório hidropneumático 5292 Na definição do tipo de instalação elevatória e na localização dos reservatórios e bombas hidráulicas deve se considerar o uso mais eficaz da pressão disponível tendo em vista a conservação de energia ver 5510 5293 As instalações elevatórias devem possuir no mí nimo duas unidades de elevação de pressão indepen dentes com vistas a garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades 5294 Nas instalações elevatórias por recalque de água recomendase a utilização de comando ligadesliga au tomático condicionado ao nível de água nos reservató rios Neste caso este comando deve permitir também o acionamento manual para operações de manutenção 5295 A localização e a forma de instalação de instala ções elevatórias devem ser definidas prevendose solu ções destinadas a reduzir os efeitos da vibração e do ruí do 5210 Rede predial de distribuição 52101 No estabelecimento da localização das peças de utilização devem ser consideradas as exigências do usuário particularmente no que se refere ao conforto segurança e aspectos ergonômicos Quanto à localização de chuveiros elétricos e outros aparelhos elétricos que utilizam água devem ser observadas as exigências previstas na NBR 5410 52102 Recomendase que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior Pela mesma razão elas devem ser instaladas li vres de calços e guias que possam provocar ondulações localizadas Onde possível a tubulação deve ser instalada com de clive em relação ao fluxo da água com o ponto mais alto na saída da rede de distribuição do reservatório elevado Onde inevitável a instalação de trechos em aclive em relação ao fluxo os pontos mais altos devem ser preferen cialmente nas peças de utilização ou providos de dis positivos próprios para a eliminação do ar ventosas ou outros meios instalados em local apropriado 52103 Se o tipo de abastecimento da rede predial de distribuição ou parte dela for direto devem ser tomadas precauções iguais àquelas que foram observadas para Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 12 NBR 56261998 o alimentador predial ver 5231 no que se refere ao desempenho da rede predial de distribuição e de seus componentes quando submetidos a pressões elevadas 52104 Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição dentro de um nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação da instalação predial de água fria deve ser prevista a instalação de registros de fechamento ou de outros componentes ou de disposi tivos que cumpram a mesma função Particularmente re comendase o emprego de registros de fechamento a no barrilete posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete no caso de tipo de abastecimento indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório b na coluna de distribuição posicionado a montante do primeiro ramal c no ramal posicionado a montante do primeiro sub ramal 52105 Quando a instalação predial prevê a utilização de água fria e água quente a instalação de água fria de ve ser protegida contra a entrada de água quente 53 Dimensionamento das tubulações 531 Generalidades Cada tubulação deve ser dimensionada de modo a ga rantir abastecimento de água com vazão adequada sem incorrer no superdimensionamento 532 Vazões nos pontos de utilização 5321 A instalação predial de água fria deve ser dimen sionada de modo que a vazão de projeto estabelecida na tabela 1 seja disponível no respectivo ponto de utiliza ção se apenas tal ponto estiver em uso 5322 A rede predial de distribuição deve ser dimensiona da de tal forma que no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização a vazão de projeto estabe lecida na tabela 1 seja plenamente disponível No caso de funcionamento simultâneo não previsto pelo cálculo de dimensionamento da tubulação a redução temporária da vazão em qualquer um dos pontos de utilização não deve comprometer significativamente a satisfação do usuário Especial atenção deve ser dada na redução da vazão em pontos de utilização de água quente provocada por vazão simultânea acentuada em ramal de água fria do mesmo sistema afetando a temperatura da água na peça de utilização de água quente ou de mistura de água quente com água fria Para tanto recomendase projetar e executar sistemas independentes de distribuição para instalações prediais que utilizam componentes de alta vazão como por exemplo a válvula de descarga para bacia sanitária A mesma recomendação se aplica a tubu lações que alimentam aquecedores ver 5275 533 Vazões no abastecimento de reservatório Nos pontos de suprimento de reservatórios a vazão de projeto pode ser determinada dividindose a capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento No caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados como é o caso de residências unifamiliares o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h No caso de gran des reservatórios o tempo de enchimento pode ser de até 6 h dependendo do tipo de edifício 534 Velocidade máxima da água As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água em qualquer trecho de tubulação não atinja valores superiores a 3 ms 535 Pressões mínimas e máximas 5351 Em condições dinâmicas com escoamento a pressão da água nos pontos de utilização deve ser esta belecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela 1 e o bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário Em qualquer caso a pressão não deve ser inferior a 10 kPa com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor até um mínimo de 5 kPa e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa 5352 Em qualquer ponto da rede predial de distribuição a pressão da água em condições dinâmicas com escoa mento não deve ser inferior a 5 kPa 5353 Em condições estáticas sem escoamento a pres são da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa 5354 A ocorrência de sobrepressões devidas a transien tes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamen to das tubulações Tais sobrepressões são admitidas desde que não superem o valor de 200 kPa 536 Dimensionamento da rede predial de distribuição O dimensionamento das tubulações da rede predial de distribuição deve ser efetuado com base em reconhecido procedimento de cálculo como aquele recomendado no anexo A 54 Proteção sanitária da água potável 541 Generalidades A instalação predial de água fria deve ser projetada e executada de modo que não haja possibilidade dentro dos limites da previsibilidade de a água potável deixar de atender ao padrão de potabilidade constituindose em risco para a saúde humana ou de ela ficar inadequa da para o uso pretendido Entre o conjunto de cuidados a serem observados a instalação predial de água fria não deve especificamente afetar a qualidade da água através de a contato com materiais inadequados b refluxo de água usada para a fonte de abastecimento ou para a própria instalação predial de água fria c interligação entre a tubulação conduzindo água potável e a tubulação conduzindo água não potável Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 13 542 Cuidados com materiais utilizados 5421 A preservação da potabilidade da água deve ser considerada na especificação e seleção cuidadosa dos materiais ver seção 4 e na execução da instalação pre dial de água fria 5422 Tendo por objetivo aumentar o grau de segurança quanto à preservação da potabilidade da água quando da escolha de materiais e componentes recomendase que os fabricantes assegurem a conformidade de seus produtos com as normas específicas relativas à referida preservação Deve ser dada preferência à certificação de terceira parte 5423 A superfície de qualquer componente que entre em contato com água potável não deve ser revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha al catrão 5424 Nenhuma tubulação deve ser instalada enterrada em solos contaminados Na impossibilidade de atendi mento medidas eficazes de proteção devem ser adota das 5425 As tubulações não devem ser instaladas dentro ou através de caixas de inspeção poços de visita fossas sumidouros valas de infiltração coletores de esgoto sani tário ou pluvial tanque séptico filtro anaeróbio leito de secagem de lodo aterro sanitário depósito de lixo etc 5426 Nenhuma tubulação suscetível de deterioração quando em contato com determinada substância pode ser instalada em local onde tal substância possa estar presente a menos que sejam tomadas medidas para evitar o contato dessas substâncias com as tubulações 543 Proteção contra refluxo de água 5431 Para preservar a potabilidade da água devem ser tomadas medidas de proteção contra o refluxo de água servida As medidas devem considerar a proteção do ponto de utilização ver 5432 5433 e 5434 destinada a pre servar a potabilidade da água no interior da instalação predial de água fria e uma outra proteção ver 5435 destinada a preservar a potabilidade da água da fonte de abastecimento Adicionalmente medidas de proteção complementares devem ser tomadas quando a instalação predial de água fria se destina a abastecer um conjunto de subinstalações que se repetem na direção vertical como no caso de pré dios de muitos pavimentos ou na direção horizontal como no caso do conjunto de casas de um condomínio Essa proteção complementar se destina a prevenir o refluxo das subinstalações para a tubulação que as in terliga tanto no caso de tipo de abastecimento direto ver 5437 como no caso de tipo de abastecimento indireto ver 5436 Tabela 1 Vazão nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Vazão de projeto Ls Caixa de descarga 015 Válvula de descarga 170 Banheira Misturador água fria 030 Bebedouro Registro de pressão 010 Bidê Misturador água fria 010 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 Lavatório Torneira ou misturador água fria 015 com sifão integrado sem sifão Caixa de descarga registro de pressão ou integrado válvula de descarga para mictório 015 por metro de calha Torneira ou misturador água fria 025 Torneira elétrica 010 Tanque Torneira 025 Torneira de jardim ou lavagem em geral Aparelho sanitário Peça de utilização Bacia sanitária Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 015 Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão Pia Torneira 020 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 14 NBR 56261998 5432 Um dispositivo de prevenção ao refluxo deve ser previsto em cada ponto de utilização ou de suprimento de água instalado no próprio ponto de utilização ou supri mento ou em local o mais próximo possível O dispositivo de prevenção ao refluxo mais efetivo é a separação atmosférica padronizada representada na fi gura 1 Outros dispositivos podem ser utilizados mas para serem considerados efetivos contra a retrossifona gem devem apresentar resultado satisfatório quando submetidos ao ensaio previsto no anexo B Entre esses dispositivos mencionamse os seguintes a separação atmosférica não padronizada quando não atende ao representado na figura 1 e b quebrador de vácuo3 dispositivo que pode ser independente ou incorporado à peça de utilização como ocorre em alguns modelos de caixa de des carga Além da proteção contra a retrossifonagem os pontos de utilização que de alguma forma possam estar sujeitos à condição de conexão cruzada devem ser protegidos contra o refluxo de água 5433 Em edifícios de diversos pavimentos alimentados indiretamente a partir de um reservatório superior quando o atendimento de 5432 aponta para a necessidade da instalação de um dispositivo quebrador de vácuo consi derado inadequado quanto às suas características operacionais ou mesmo estéticas admitese que a pro teção exigida em 5432 possa ser obtida substituindo se o quebrador de vácuo pela ventilação da coluna de distribuição conforme mostra a figura 2 desde que tal ventilação estenda sua ação aos pontos de utilização em questão Como a ventilação da coluna de distribuição é uma pro teção não localizada em contraposição ao exigido em 5432 a garantia dessa proteção exige determinados cuidados a fim de não se ter anulada a ação da referida coluna como por exemplo não existir nenhuma possibili dade de bloqueio entre o ponto de ventilação e o ramal que alimenta os pontos de utilização 5434 No caso de residências unifamiliares térreas ou assobradadas alimentadas indiretamente a partir de um reservatório superior a proteção de todos os pontos de utilização da sua rede predial de distribuição pode ser obtida pela ventilação da rede de maneira análoga àque la recomendada em 5436 No caso de válvula de descar ga alimentada por tubulação exclusiva não é exigível tal ventilação 5435 Para proteção da fonte de abastecimento um dis positivo de prevenção ao refluxo do tipo conjunto combi nado de válvula de retenção e quebrador de vácuo ou outro similar deve ser instalado junto a ela no caso de ti po de abastecimento direto Se o abastecimento for feito a partir de rede pública a aceitação desta exigência bem como o local de instalação ficam a critério da concessionária Se houver reservatório na instalação pre dial de água fria e o alimentador predial não alimentar nenhum ponto de utilização intermediário entre a fonte de abastecimento e o ponto de suprimento então a sepa ração atmosférica no reservatório conforme a figura a 1 pode ser considerada como proteção da fonte de abas tecimento 5436 No caso de tipo de abastecimento indireto em edifícios de diversos pavimentos alimentados através de colunas de distribuição que alimentam aparelhos des providos de separação atmosférica deve ser prevista uma proteção contra refluxo de água de um ramal para as referidas colunas Recomendase a ventilação de colu na de distribuição conforme a figura 2 O diâmetro da tubulação de ventilação deve ser definido pelo projetista sendo recomendável a adoção de diâmetro igual ao da coluna de distribuição O ponto de junção da tubulação de ventilação com a coluna de distribuição deve estar lo calizado a jusante do registro de fechamento existente na própria coluna 5437 No caso de tipo de abastecimento direto para um conjunto de edifícios separados e abastecidos individual mente a partir de tubulação que desempenhe função si milar à de uma coluna de distribuição deve ser prevista uma proteção contra refluxo de água da instalação predial de água fria de cada edifício para a referida tubulação Recomendase que um dispositivo de prevenção ao re fluxo do tipo conjunto combinado de válvula de retenção e quebrador de vácuo ou outro similar seja instalado conforme a figura 3 544 Proteção contra interligação entre água potável e não potável 5441 Não deve haver interligação entre tubulação que conduza água fornecida por redes públicas de concessio nárias e tubulação que conduza água proveniente de sistema particular de abastecimento conexão cruzada seja esta última com água potável ou não 5442 Em instalação predial de água fria abastecida com água não potável todas as tubulações reservatórios e pontos de utilização devem ser adequadamente identi ficados através de símbolos e cores e devem advertir os usuários com a seguinte informação ÁGUA NÃO PO TÁVEL 5443 A instalação predial de água fria destinada tanto ao uso doméstico da água quanto ao uso não doméstico e abastecida a partir de uma mesma fonte de abasteci mento de água potável deve preservar a potabilidade da água na própria instalação bem como na fonte de abastecimento Para tanto devem ser previstas medidas necessárias de proteção no que diz respeito ao uso não doméstico considerado o risco relativo a cada caso parti cular bem como observadas as exigências pertinentes ao uso doméstico da água 3 Na ocasião da elaboração desta Norma os dispositivos quebradores de vácuo independentes para instalações prediais de água fria apesar de disponíveis no mercado nacional ainda não são difundidos no meio técnico contudo dado o seu emprego disseminado em outros países eles são aqui mencionados dentro da premissa de uma maior utilização no futuro Já os quebradores de vácuo incorporados à peça de utilização ocorrem em alguns modelos de caixa de descarga Cabe ainda notar que os quebradores de vácuo não se constituem em proteção contra o refluxo de água que ocorre quando se estabelece o mecanismo de vasos comunicantes Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 15 Figura 2 Esquema da ventilação na coluna d Diâmetro interno do ponto de suprimento ou de utilização de água S Separação atmosférica L Distância mínima entre o ponto de suprimento ou de utilização de água e qualquer obstáculo próximo a ele Lmín 3 d Altura mínima da separação atmosférica d Smín mm mm d 14 20 14 d 21 25 21 d 41 70 41 d 2 d Figura 1 Esquema de separação atmosférica padronizada Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 16 NBR 56261998 55 Economia de água e conservação de energia 551 Generalidades O projeto da instalação predial de água fria deve ser ela borado de modo a tornar o mais eficiente possível o uso da água e energia nela utilizadas Usualmente este prin cípio implica a redução do consumo de água e energia a valores mínimos necessários e suficientes para o bom funcionamento da instalação e para satisfação das exi gências do usuário 552 Pressão excessiva Uma pressão hidráulica excessiva na peça de utilização tende a aumentar desnecessariamente o consumo de água Em condições dinâmicas os valores das pressões nessas peças devem ser controlados para resultarem próximos aos mínimos necessários 553 Extravasão não perceptível As tubulações de aviso dos reservatórios devem ser posi cionadas de modo que qualquer escoamento ocorra em local e de forma prontamente constatável 554 Impermeabilização Todo lago tanque chafariz ou espelho que utilize água no seu enchimento ou mesmo para funcionamento de alguma parte deve receber revestimento impermeabili zante específico principalmente quando a água é pro veniente de concessionária 555 Descarga em bacias sanitárias 5551 As caixas e válvulas de descarga usualmente em pregadas em bacias sanitárias devem atender respecti vamente as NBR 11852 e NBR 12904 principalmente no que se refere à vazão de regime e ao volume de des carga 5552 De acordo com a NBR 6452 as bacias sanitárias são classificadas em três tipos segundo o volume de água consumida por descarga Dessa forma os fabrican tes devem informar a faixa de consumo para cada modelo de bacia que fabricam Recomendase a escolha do tipo de menor consumo respeitadas as limitações dadas pe los aspectos culturais 556 Descarga em mictórios 5561 O sistema de limpeza de mictórios deve ser pro jetado levandose em conta o seu desempenho e a efi ciência no uso da água O conhecimento da distribuição da freqüência de uso e do tipo de usuário são elementos necessários à definição do sistema de limpeza a ser ado tado O sistema de limpeza pode ser automático operado ou misto Os valores de volume vazão e freqüência de descarga são em geral função do grau de limpeza dese jado segundo o tipo de aparelho sanitário usado 5562 Em situações onde há um número significativo de mictórios é recomendável que a limpeza seja efetuada através de sistema automático de descarga ajustado para Figura 3 Esquema da localização do dispositivo de proteção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 17 fornecer até 25 L por descarga em mictórios individuais ou a cada 70 cm de comprimento em mictório tipo calha O sistema de limpeza automático que utiliza caixas de descarga deve ser estabelecido de modo que ocorram no máximo duas a três descargas por hora em situações de baixa e média freqüência de uso Na alimentação do sistema deve ser instalado um registro de fechamento comandado por um temporizador ou outro dispositivo capaz de fechar automaticamente a entrada da água quando o prédio não estiver sendo usado No caso de mictório de uso menos intenso ou onde seja possível contar com uma correta operação por parte do usuário a limpeza através de sistema não automático acionada pelo próprio usuário sempre que necessária pode resultar em economia de água se cada mictório for utilizado com intervalo de tempo entre descargas maior ou igual que aquele que se verificaria no caso de sistema automático 5563 Atenção especial deve ser prestada às situações de não utilização ou de baixa freqüência de utilização de mictórios evitandose o desperdício de água através de sistemas de limpeza automáticos ou mistos Em parti cular destacamse os seguintes períodos de não utiliza ção período noturno finais de semana época de férias faixas de utilização entre horários de pico entre outros 557 Torneiras e válvulas de fechamento automático Estes componentes não devem originar choques mecâ nicos durante o funcionamento e não devem apresentar vazamentos ao fechar Devem ser utilizados apenas em situações onde a inspeção regular e a manutenção pos sam ser asseguradas para evitar que falhas de funciona mento levem a eventual desperdício de água 558 Arejadores para torneiras O arejador instalado na saída de uma torneira possui ori fícios na sua superfície lateral que permitem a entrada de ar durante o escoamento da água e dão ao usuário a sensação de uma vazão maior do que é na realidade Atenção especial deve ser prestada à informação do fa bricante quanto à pressão mínima da água para garantir o funcionamento adequado do arejador Devese obser var que há modelos de torneira cujo dispositivo instalado na sua saída funciona apenas como concentrador de jato e não como arejador 559 Lavadoras domésticas Considerando que o consumo das lavadoras pode atingir valores elevados e visando o melhor aproveitamento de água e energia recomendase que a escolha delas seja feita com base no seu consumo de água por ciclo comple to de funcionamento e na adequação dos seus recursos face ao tipo de utilização previsto 5510 Bombeamento de água 55101 Em instalações elevatórias do tipo de abasteci mento direto o consumo de energia elétrica pode ser mi nimizado mediante o aproveitamento racional das condi ções de pressão da água disponível na fonte de abasteci mento No caso de abastecimento a partir de rede pública as informações necessárias podem ser obtidas junto à concessionária ver 5132 55102 O consumo de energia em instalações elevatórias pode ser minimizado através de uma correta escolha da bomba observandose o tipo e características de desem penho segundo os condicionantes de projeto Ainda no que concerne à economia de energia devese conside rar que o consumo de energia elétrica nos motores de bombas hidráulicas é função da potência demandada e do tempo de utilização No cômputo da potência deve se ter em conta que na partida os motores elétricos de mandam uma corrente elétrica superior à de regime daí decorrendo uma maior potência consumida e portanto consumo de energia superior quando comparado com a situação de regime 5511 Chuveiro elétrico O consumo de energia elétrica depende basicamente da potência elétrica e da duração do banho A potência do chuveiro é escolhida em função da vazão e da elevação de temperatura desejada A NBR 11304 estabelece que o fabricante de chuveiros deve informar o consumo men sal mínimo e o consumo mensal máximo de energia elétri ca por pessoa 56 Acessibilidade e proteção das tubulações e componentes em geral 561 Generalidades 5611 Além das exigências mínimas de acessibilidade que a concessionária eventualmente possa fixar o pro jeto da instalação predial de água fria deve considerar vantagens e desvantagens decorrentes da forma adotada para instalação das tubulações e dos componentes em geral É fundamental que haja fácil acesso para manuten ção Os principais fatores que condicionam a decisão quanto ao grau de acessibilidade que deve ser adotado são a o uso para o qual o edifício se destina importância da estética conseqüências de vazamentos em par tes inacessíveis existência ou não de procedimentos de manutenção b o valor dos custos de investimento inicial ou de manutenção decorrentes da adoção de condições de acessibilidade aprimoradas facilidade para pro jetar dutos conseqüências de mudanças de direção das tubulações facilidade para prover painéis de acesso ou coberturas removíveis disponibilidade de galerias de serviço e c as características dos materiais das tubulações e os tipos de juntas confiabilidade de juntas resistên cia à corrosão flexibilidade do tubo quando instalado em dutos curvilíneos ou suportes 5612 Na maioria das vezes a decisão deve ser orientada pelas opiniões pessoais do projetista do instalador do construtor ou do próprio usuário Contudo desde que as conseqüências econômicas e ambientais resultantes de condições de acessibilidade insuficientes possam vir a ser consideráveis a decisão não deve ser tomada precipi tadamente sem a devida consideração Entre tais con seqüências incluemse a destruição de decorações e revestimentos caros ou de pisos e azulejos de cerâmica difíceis de serem encontrados e a elevação em escala Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 18 NBR 56261998 dos custos de reposição A alta incidência de patologias observada em instalações prediais de água fria de edifí cios habitacionais as dificuldades de identificação das causas patológicas e a quase impossibilidade de reparo em muitos casos reforçam a necessidade de cuidados com a questão da acessibilidade 5613 No que concerne à operação e manutenção da instalação predial de água fria recomendase observar no projeto o princípio de máxima acessibilidade a todas as suas partes Esse princípio conduz em geral à locali zação das tubulações de forma totalmente independente das estruturas alvenarias e revestimentos Para passa gem e acomodação das tubulações devem ser previstos espaços livres contendo aberturas para inspeção repa ros e substituições sem que haja necessidade de destrui ção das coberturas Podem também ser utilizados forros ou paredes falsas dutos galerias de serviço ou outras disposições igualmente eficazes No que se refere à ins talação de reservatórios bombas hidráulicas válvulas reguladoras de pressão e outras partes o princípio conduz à previsão de espaço suficiente ao redor destes para ga rantir a realização das atividades de manutenção bem como a movimentação segura da pessoa encarregada de executálas 562 Tubulação passando através de paredes ou pisos 5621 Nos casos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura devem ser estudadas formas de permitir a movimentação da tubula ção em relação às próprias paredes ou pisos pelo uso de camisas ou outro meio igualmente eficaz 5622 A camisa deve apresentar a necessária resistência aos esforços a que é submetida de forma a garantir a in tegridade da tubulação que contém ser devidamente ancorada à parede ou piso que atravessa e conter apenas a tubulação a ela destinada não sendo permitida inclusi ve a passagem de elementos de outras instalações como é o caso de cabos elétricos 5623 Nos casos onde há necessidade de selar o espaço existente entre a tubulação e a camisa ou outro meio uti lizado visando por exemplo garantir estanqueidade à água evitar passagem de insetos impedir a passagem de fumaça atendendo norma relativa à segurança ao fogo etc o selo deve ser permanentemente flexível para permitir a movimentação da tubulação 563 Tubulação instalada dentro de paredes ou pisos não estruturais 5631 A instalação de tubulações no interior de paredes ou pisos tubulação recoberta ou embutida deve consi derar duas questões básicas a manutenção e a movi mentação das tubulações em relação às paredes ou aos pisos No que se refere à movimentação em especial há que se preservar a integridade física e funcional das tubu lações frente aos deslocamentos previstos das paredes ou dos pisos 5632 Os espaços livres existentes como por exemplo pisos elevados paredes duplas etc destinados a outros fins que não o da passagem de tubulações não devem ser aproveitados de forma improvisada O aproveitamen to de tais espaços só é permitido quando considerados de forma integrada no desenvolvimento do projeto 5633 As tubulações recobertas instaladas em dutos devem ser fixadas ou posicionadas através da utilização de anéis abraçadeiras grampos ou outros dispositivos 564 Tubulação aparente 5641 Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de impactos danosos à sua integridade Situações de maior risco requerem a adoção de medidas complementares de proteção contra impactos 5642 O espaçamento entre suportes ancoragens ou apoios deve ser adequado de modo a garantir níveis de deformação compatíveis com os materiais empregados 5643 Os materiais utilizados na fabricação de suportes ancoragens e apoios bem como os seus formatos devem ser escolhidos de forma a não propiciar efeitos deletérios sobre as tubulações por eles suportadas Devem ser con sideradas as possibilidades de corrosão as exigências de estabilidade mecânica as necessidades de movimen tação e o espaço necessário para inserção de isolantes 565 Tubulações enterradas 5651 A tubulação enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de tráfego bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar deformações prejudiciais decorrentes de recalques do solo Quando houver piso ao nível da superfície do solo recomendase que a tubulação enterra da seja instalada em duto para garantir a acessibilidade à manutenção 5652 Em solos moles sujeitos a recalques ou em terre nos de características diferenciadas devem ser proje tados berços especiais de assentamento levandose em consideração as solicitações a que estará submetida a tubulação em função dos esforços aplicados na superfície do terreno 5653 Tendo em vista resguardar a segurança de fun dações e outros elementos estruturais e facilitar a manu tenção das tubulações é recomendável manter um distan ciamento mínimo de 05 m entre a vala de assentamento e as referidas estruturas 5654 Se a tubulação contiver registro de fechamento ou de utilização deve ser prevista caixa de proteção e cana leta ou outra forma conveniente de acesso para mano bras na superfície Esse elemento deve contar com tampa ou portinhola de fácil operação concordante com o aca bamento da superfície e resistente aos esforços que irão atuar sobre ela 566 Interação com elementos estruturais 5661 A tubulação não deve ser embutida ou solidariza da longitudinalmente às paredes pisos e demais ele mentos estruturais do edifício de forma a não ser preju dicada pela movimentação destes e de forma a garantir a sua manutenção No caso em que a tubulação corre paralela a elementos estruturais a sua fixação pode ser feita através de abraçadeiras ou outras peças que permi tam a necessária movimentação e facilitem a manuten ção Uma outra solução alternativa é a utilização de tubu lação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 19 5662 Na eventual necessidade de atravessar elementos estruturais no sentido da sua espessura deve haver con sulta específica ao projetista de estruturas para que a abertura necessária seja adequadamente dimensionada 5663 Admitese a instalação de tubulação no interior de parede de alvenaria estrutural desde que seja tubulação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim Neste caso o projeto da estrutura do edifício deve contem plar como parte integrante deste a solução adotada para a instalação predial de água fria 567 Reservatórios 5671 O reservatório deve ser instalado de forma a garan tir sua efetiva operação e manutenção de forma mais simples e econômica possível 5672 O acesso ao interior do reservatório para inspeção e limpeza deve ser garantido através de abertura com dimensão mínima de 600 mm em qualquer direção No caso de reservatório inferior a abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100 mm para evitar a entrada de água de lavagem de piso e outras 5673 O espaço em torno do reservatório deve ser sufi ciente para permitir a realização das atividades de manu tenção bem como de movimentação segura da pessoa encarregada de executálas Tais atividades incluem re gulagem da torneira de bóia manobra de registros monta gem e desmontagem de trechos de tubulações remoção e disposição da tampa e outras 5674 Recomendase observar uma distância mínima de 600 mm que pode ser reduzida até 450 mm no caso de reservatório de pequena capacidade até 1 000 L a entre qualquer ponto do reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima com exceção daquelas diretamente ligadas ao reservatório b entre qualquer ponto do reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente c entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reser vatório e qualquer componente utilizado na edifica ção que possa ser considerado um obstáculo per manente 5675 No caso de reservatório inferior a observância das condições de acessibilidade deve ser feita em con junto com as condições de preservação de potabilidade estabelecidas conforme 5248 57 Controle de ruídos e vibrações 571 Generalidades 5711 As instalações prediais de água fria devem ser projetadas e executadas de maneira a atender as neces sidades de conforto do usuário com respeito aos níveis de ruído produzidos ou transmitidos pela própria instala ção bem como de maneira a evitar que as vibrações ve nham a provocar danos à instalação predial de água fria ou às demais partes do edifício 5712 Para o conforto do usuário devem ser levadas em consideração as exigências relativas aos níveis de ruído admissíveis segundo o tipo de uso do edifício servido pe la instalação predial de água fria 572 Orientações para projeto Para elaboração de projeto que atenda aos requisitos de 571 recomendase observar pelo menos as orienta ções contidas no anexo C 6 Execução 61 Condições gerais 611 A execução da instalação predial de água fria deve ser levada a efeito em conformidade com o respectivo projeto Eventuais alterações que se mostrem necessá rias durante a execução devem ser aprovadas pelo pro jetista e devidamente registradas em documento compe tente para tal fim 612 A execução da instalação predial de água fria deve ser feita por instalador legalmente habilitado e qualifi cado 613 Para a execução da instalação predial de água fria deve ser estabelecido um procedimento visando desen volver as atividades dentro de critérios de higiene compa tíveis com a finalidade da instalação Desta forma o in terior das tubulações reservatórios e demais partes deve ser mantido sempre limpo livre de resíduos originados das operações de execução da instalação propriamente dita ou oriundos de outras atividades realizadas em can teiro 614 No desenvolvimento das atividades de execução da instalação predial de água fria deve ser observado um procedimento visando oferecer condições adequa das ao trabalho que respeite inclusive as exigências que são estabelecidas com relação à segurança do tra balho 62 Trabalho no canteiro de obra 621 Manuseio de materiais e componentes 6211 Todos os materiais e componentes empregados na execução das instalações prediais de água fria devem ser manuseados de forma cuidadosa com vistas a reduzir danos Nesse sentido deve haver e devem ser seguidas recomendações dos fabricantes quanto ao carregamento transporte descarregamento e armazenamento dos ma teriais e componentes Da mesma forma devem ser observadas as normas técnicas pertinentes referidas na seção 4 6212 Os componentes fabricados em fibrocimento estão sujeitos às exigências estabelecidas na Portaria nº 01 da Secretaria Nacional do Trabalho No que se refere à execução de furos em reservatórios domiciliares a Por taria estabelece níveis de concentração de fibras respi ráveis de amianto bem como os outros cuidados relativos ao controle do ambiente e à proteção necessária ao pes soal envolvido Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 20 NBR 56261998 622 Junta nas tubulações generalidades 6221 As juntas devem ser executadas segundo procedi mentos técnicos que garantam o desempenho adequado da tubulação No estabelecimento de tais procedimentos devem ser consideradas as recomendações do fabrican te que podem vir a ser parte integrante destes assim co mo normas eventualmente existentes 6222 Na execução de juntas cuidados devem ser toma dos de modo a garantir que sejam removidos os materiais aderentes às extremidades das tubulações e de modo a impedir que os materiais utilizados entrem no seu interior Nesse sentido tubos conexões e demais componentes devem ser limpos internamente e livres de partículas de areia terra poeira pó metálico e outros 623 Junta nas tubulações tubos de açocarbono galvanizado 6231 As juntas são executadas por rosqueamento do tubo em conexões de ferro fundido galvanizado As ros cas devem obedecer à NBR 6414 Caso se utilize material vedante para garantir a estanqueidade da junta tal mate rial não deve implicar risco ao padrão de potabilidade da água 6232 Para abrir rosca em tubo deve ser adotado procedi mento que contemple os seguintes cuidados o plano de corte do tubo deve ser perpendicular ao seu eixo as re barbas externas e internas devem ser eliminadas a rosca deve resultar coaxial com o eixo do tubo e o comprimento útil da rosca deve observar os valores estabelecidos na NBR 6414 6233 A superfície da rosca e de áreas adjacentes que perderam o revestimento antioxidante devem ser prote gidas contra corrosão Uma forma recomendável de fazer tal proteção consiste na aplicação de pintura com tinta antioxidante tipo epóxipoliamida rica em zinco que quan do seca apresenta película com teor mínimo de 90 de zinco metálico A pintura deve ser precedida de limpeza com substância desengordurante e devida secagem Aqui também o material usado na pintura não deve implicar risco ao padrão de potabilidade por isso para as su perfícies sujeitas ao contato com a água é proibido o uso de zarcão por conter chumbo na sua composição 6234 No caso de tubulações enterradas quando as con dições previstas forem desfavoráveis propícias à corro são a tubulação deve receber pintura com tinta betumi nosa ou outro tipo de proteção antioxidante ver ane xo D 6235 As roscas dos tubos das conexões e das demais superfícies da tubulação cujo revestimento protetor de zinco tenha sido danificado e cuja recuperação seja viá vel devem ser inicialmente escovadas ou lixadas para remoção da ferrugem sendo em seguida limpas para re ceberem proteção contra corrosão conforme 6234 624 Junta nas tubulações tubos de cobre 6241 Para execução de juntas soldadas a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir o seu aloja mento completo dentro da conexão O corte deve ser fei to com ferramenta em boas condições de uso para evitar deformações e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo Qualquer extremida de defeituosa deve ter sua forma original recuperada mediante o uso de ferramenta adequada antes da exe cução da junta 6242 Quando são utilizadas conexões de cobre e de li ga de cobre as superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa ou escova de aço finas e nelas deve ser aplicada uma película de pasta de solda conforme recomendada pelo fabricante cobrindo totalmente as superfícies A junta deve ser aque cida até uma temperatura na qual a solda flua por capilaridade no sentido de preencher o espaço da junta A solda pode estar integrada à conexão anel interno de solda ou ser alimentada através de um fio de solda A junta deve permanecer imobilizada até que a solda tenha esfriado e se solidificado O eventual excesso de pasta deve ser removido 6243 No caso de tubulações enterradas quando as con dições previstas forem favoráveis à corrosão a tubula ção deve receber proteção antioxidante adequada ver anexo D 625 Junta nas tubulações tubos de PVC rígido 6251 Para execução de juntas soldadas a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir seu aloja mento completo dentro da conexão O corte deve ser fei to com ferramenta em boas condições de uso para se obter uma superfície de corte bem acabada e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo As rebarbas internas e externas devem ser elimi nadas com lima ou lixa fina As superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa fina e limpas com solução limpadora recomendada pelo fabricante Ambas as superfícies devem receber uma película fina de adesivo plástico solda A extremidade do tubo deve ser introduzida até o fundo da bolsa sendo mantido imóvel por cerca de 30 s para pega da solda Remover o excesso de adesivo e evitar que a junta sofra solicitações mecânicas por um período de 5 min 6252 Para execução de juntas rosqueadas devem ser observadas as orientações estabelecidas conforme 6231 a 6233 Recomendase que o material vedante a ser utilizado seja fita de PTFE politetrafluoretileno ou outro material indicado pelo fabricante de tubos ou cone xões 6253 É proibido o encurvamento de tubos e a execução de bolsas nas suas extremidades tendo em vista que os equipamentos e as condições adequadas para tal fim não estão disponíveis no mercado no momento atual 626 Assentamento de tubulações em valas 6261 A largura das valas deve ser suficiente para permitir o assentamento a montagem e o preenchimento das tu bulações sob condições adequadas de trabalho 6262 O fundo das valas deve ser cuidadosamente prepa rado de forma a criar uma superfície firme e contínua pa ra suporte das tubulações O leito deve ser constituído de material granulado fino livre de descontinuidades como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes No Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 21 reaterro das valas o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a espessura das cama das de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de reaterro e o tipo de tubulação 6263 As tubulações devem ser mantidas limpas de vendose limpar cada componente internamente antes do seu assentamento mantendose a extremidade tam pada até que a montagem seja realizada 6264 Os revestimentos de proteção devem ser examina dos para verificação de sua integridade reparandose eventuais danos ou defeitos de forma a garantir sua con tinuidade 627 Ligação hidráulica de tubulações em reservatório domiciliar 6271 Na execução de ligações hidráulicas deve ser considerada eventual movimentação ou deformação do reservatório quando cheio de água para se evitar tensões deletérias à ligação hidráulica não previstas em projeto 6272 Nas ligações hidráulicas com reservatórios fabri cados em fibrocimento aço ou material plástico reforçado ou não devem ser utilizados componentes adequados previamente definidos em projeto Recomendase o em prego de adaptador flangeado do tipo dotado de junta adequada à tubulação a que estará ligado Atenção es pecial deve ser dada à estanqueidade da ligação hidráu lica e para tanto recomendase o emprego de vedação constituída por anéis de material plástico ou elástico nas faces interna e externa do reservatório Atenção também deve ser dada quanto à estanqueidade quando a super fície do reservatório é curva ou irregular devendo a veda ção ser apropriada É necessário assegurarse que os materiais utilizados na vedação não comprometam o padrão de potabilidade da água 6273 A ligação hidráulica com reservatórios moldados em concreto na obra deve ser constituída por um seg mento de tubo ou conexão apropriada que atravessa a parede do reservatório nela posicionado por ocasião da concretagem As principais características que tal ligação hidráulica deve atender são a estanqueidade a resistên cia aos torques necessários durante a montagem das tu bulações e a compatibilidade do tipo de junta utilizada Recomendase quando o segmento de tubo for em aço carbono galvanizado ou em cobre seja soldada uma chapa metálica coaxial circular ou quadrada com aber tura central igual ao diâmetro externo do segmento de tu bo e de dimensões externas aproximadamente o dobro deste Para passagens embutidas em elementos de concreto do reservatório previstas em ferro fundido tipo pressão recomendase o uso de peças especiais com abas de vedação próprias às linhas dos fabricantes 63 Inspeção e ensaio 631 Generalidades 6311 As inspeções e ensaios devem ser efetuados para verificar a conformidade da execução da instalação pre dial de água fria com o respectivo projeto e se esta exe cução foi corretamente levada a efeito 6312 O instalador deve estabelecer procedimentos necessários e suficientes para garantir os aspectos in dicados em 611 e 6311 6313 As inspeções e ensaios aqui destacados não se constituem integralmente nos procedimentos a que se refere 6312 Consistem no entanto em ações necessá rias para verificação de atividades de execução relaciona das a aspectos críticos de desempenho da instalação predial de água fria 6314 As inspeções e ensaios podem se dar durante o desenvolvimento da execução como também após a sua conclusão 632 Inspeção 6321 As inspeções a serem executadas podem ser sim ples inspeção visual como também podem exigir a reali zação de medições aplicação de cargas pequenos en saios de funcionamento e outros 6322 A conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução são verificadas por inspeções que se efetuam durante todo o desenvolvimento da exe cução da instalação Particular atenção deve ser dada para o tipo o material as dimensões e o posicionamento das tubulações 6323 Durante o assentamento das tubulações enterra das deve ser efetuada inspeção visual observandose particularmente a correta execução de juntas instalação de válvulas e registros e eventual proteção antioxidante e mecânica Deve ser observado também se o leito de assentamento e o reaterro da vala seguem o procedimen to recomendado em 626 6324 Durante a instalação de tubulações aparentes embutidas ou recobertas deve ser efetuada inspeção vi sual observandose particularmente a correta execução de juntas instalação de válvulas e registros Atenção es pecial deve ser dada ao correto posicionamento dos pon tos de utilização 6325 Durante a construção de reservatórios domiciliares atenção especial deve ser dada ao correto posicionamen to de eventuais peças embutidas no concreto Em reser vatórios préfabricados observar a correta utilização dos apoios especificados Na aplicação de impermeabili zação observar se esta cobre integralmente a área pre vista Observar o correto posicionamento das ligações hidráulicas 6326 Na fase de instalação das peças de utilização deve ser verificado se as torneiras os registros as válvulas e os outros componentes estão em conformidade com o projeto A resistência mecânica das fixações e o acaba mento geral da instalação devem ser particularmente observados 633 Ensaio de estanqueidade das tubulações 6331 As tubulações devem ser submetidas a ensaio pa ra verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem quando elas ainda estão totalmente ex postas e portanto sujeitas a inspeção visual e a eventuais reparos A viabilização do ensaio nas condições citadas Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 22 NBR 56261998 só ocorre para os tipos usuais de construção de edifício se for realizado por partes o que implica necessariamen te a inclusão desta atividade no planejamento geral de construção do edifício No entanto as verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas por verificações globais de maneira que o instalador possa garantir ao final que a instalação predial de água fria esteja integralmente estanque 6332 Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global os pontos de utilização podem contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou caso isto não seja possível podem ser ve dados com bujões ou tampões 6333 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráu lica superior àquela que se verificará durante o uso O valor da pressão de ensaio em cada seção da tubulação deve ser no mínimo 15 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condi ções estáticas sem escoamento No caso de tubulações em instalação com tipo de abasteci mento indireto o valor da pressão em condições estáticas em uma certa seção é definido diretamente no projeto No caso de tubulações em instalação com tipo de abasteci mento direto o valor da pressão em condições estáticas em uma certa seção depende da faixa de variação da pressão da rede pública devendo ser adotado o maior valor fornecido pela concessionária considerandose eventuais parcelas devidas a diferenças de cota entre a rede e o ponto de suprimento ou de utilização Um procedi mento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial de água fria é apresentado a seguir a as tubulações a serem ensaiadas devem ser pre enchidas com água cuidandose para que o ar seja expelido completamente do seu interior b um equipamento que permita elevar gradativa mente a pressão da água deve ser conectado às tu bulações Este equipamento deve possuir manô metro adequado e aferido para leitura das pressões nas tubulações c o valor da pressão de ensaio deve ser de 15 ve zes o valor da pressão em condições estáticas pre visto em projeto para a seção crítica ou seja naquela seção que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas d alcançado o valor da pressão de ensaio as tubula ções devem ser inspecionadas visualmente bem como deve ser observada eventual queda de pres são no manômetro Após um período de pressuriza ção de 1 h a parte da instalação ensaiada pode ser considerada estanque se não for detectado vaza mento e não ocorrer queda de pressão No caso de ser detectado vazamento este deve ser reparado e o procedimento repetido 6334 A pressão de ensaio em qualquer seção da tubula ção conforme 6333 deve ser superior a 100 kPa qual quer que seja a parte da instalação sob ensaio conside rada 634 Ensaio de estanqueidade em peças de utilização e reservatórios domiciliares 6341 O ensaio deve ser realizado após a execução da instalação predial de água fria com a instalação total mente cheia de água dessa forma as peças de utilização estarão sob condições normais de uso 6342 Todas as peças de utilização devem estar fechadas e mantidas sob carga durante o período de 1 h Os regis tros de fechamento devem estar todos abertos Os reserva tórios domiciliares devem estar preenchidos até o nível operacional 6343 Devese observar se ocorrem vazamentos nas jun tas das peças de utilização e dos registros de fechamen to Da mesma forma devemse observar as ligações hi dráulicas e os reservatórios 6344 Devese observar se ocorrem vazamentos nas pe ças de utilização quando estas são manobradas a fim de se obter o escoamento próprio da condição de uso 6345 As peças de utilização e reservatórios domiciliares podem ser considerados estanques se não for detectado vazamento No caso de ser detectado vazamento este deve ser reparado e o procedimento repetido 64 Identificação e registros de execução 641 A instalação predial de água fria deve ser adequada mente identificada de modo a garantir a sua operação e manutenção e permitir a sua eventual modificação Tal identificação deve ser estabelecida pelo projetista A ins talação predial de água fria deve ser integralmente iden tificada segundo estabelecido no projeto desde a sua execução 642 A identificação estabelecida para as instalações pre diais de água fria deve levar em consideração os demais sistemas prediais do edifício de forma a deles se diferen ciar No que se refere às instalações hidráulicas prediais contra incêndio sob comando deve ser observado o dis posto na NBR 13714 643 No caso de tubulação embutida ou recoberta os dispositivos de inspeção devem conter informações com pletas a respeito das instalações a que dão acesso tais como o tipo de instalação número e diâmetro das tubula ções e outras relevantes para operação e manutenção 644 No caso de situações não previstas onde seja ne cessário introduzir modificações ao projeto devese após autorização do projetista registrar adequadamente as alterações procedidas na execução 65 Limpeza e desinfecção 651 Generalidades 6511 O construtor deve entregar a instalação predial de água fria em condições de uso Para tanto devem ser executadas a limpeza e a desinfecção aqui estabelecidas cujo objetivo é garantir que a água distribuída pela instala ção atenda ao padrão de potabilidade Procedimentos diferentes devem ser adotados em função do tipo de abas tecimento utilizado na parte da instalação objeto da lim peza e desinfecção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 23 6512 A desinfecção é uma operação destinada a reduzir a presença de microorganismos patogênicos ou não a números que obedeçam ao padrão de potabilidade A substância ativa utilizada deve ser o cloro livre obtido por exemplo pela dissolução de hipoclorito de sódio na água a ser desinfetada O efeito desejado é função da concentração de cloro livre e do tempo de contato dele com os microorganismos Cuidados especiais devem ser tomados no armazena mento e manuseio das soluções concentradas usadas para obtenção do cloro livre recomendandose em parti cular que o pessoal responsável pela execução tenha treinamento adequado 6513 Outros procedimentos de desinfecção podem ser empregados desde que atendam ao critério da garantia do padrão de potabilidade da água conforme 6511 6514 Os efluentes resultantes das operações de limpeza e desinfecção podem provocar impactos ambientais em determinadas circunstâncias Desta forma o órgão res ponsável pelo meio ambiente deve ser notificado para que tais operações sejam efetuadas atendendo as exi gências estabelecidas 652 Limpeza e desinfecção de instalações prediais com tipo de abastecimento indireto 6521 A limpeza consiste na remoção de materiais e subs tâncias eventualmente remanescentes nas diversas par tes da instalação predial de água fria e na subseqüente lavagem através do escoamento de água potável pela instalação Devem ser realizados após a conclusão da execução inclusive inspeção ensaios e eventuais reparos 6522 A limpeza deve obedecer ao procedimento apre sentado a seguir a após a remoção dos sólidos de maior porte o in terior dos reservatórios deve ser esfregado e enxa guado com água potável da fonte de abastecimento sendo o efluente escoado pela tubulação de limpeza Esta operação deve ser realizada evitandose que as águas residuárias aí originadas entrem na rede predial de distribuição o que pode ser obtido median te manobra adequada dos registros de fechamento b em seguida abertos os registros que dão acesso à rede predial de distribuição os reservatórios de vem ser enchidos até os respectivos níveis operacio nais previamente ajustados Todas as peças de uti lização até então fechadas devem ser abertas c esta operação de limpeza pode ser considerada concluída quando a água efluente por todas as pe ças de utilização tiver aparência cristalina quando observada a olho nu e não apresentar resíduos sóli dos de nenhum tipo o que eventualmente exigirá reenchimentos sucessivos dos reservatórios Os efluentes resultantes devem ser encaminhados para o sistema coletor de esgoto 6523 A desinfecção do reservatório superior e da rede predial de distribuição a ele ligada deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir a o reservatório deve ser enchido com água potável da fonte de abastecimento até o respectivo nível ope racional previamente ajustado após o que a alimen tação deve ser interrompida Uma certa quantidade da solução utilizada para obtenção do cloro livre de ve ser misturada à água do reservatório para que se obtenha uma concentração de cloro livre de 50 mgL 50 ppm permanecendo no reservatório por 1 h período durante o qual todas as peças de utilização devem permanecer fechadas b as peças de utilização devem ser então abertas obedecendose à ordem de proximidade ao reserva tório ou seja as peças mais a montante da instala ção devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização podem ir sendo fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro O reservatório não deve esvaziar durante essa operação Se neces sário este deve ser reenchido e o procedimento de cloração deve ser repetido com a mesma concentra ção estabelecida na alínea anterior Completada a operação devese deixar o reservatório e a tubula ção cheios por mais 1 h c a peça de utilização mais afastada do reservatório deve então ser aberta e a concentração de cloro me dida Se a concentração de cloro livre for menor que 30 mgL 30 ppm o processo de cloração deve ser repetido até que se obtenha tal concentração d o reservatório e as tubulações devem então perma necer nessa situação por cerca de 16 h e terminado este período todas as peças de utiliza ção devem ser abertas e após o escoamento da água com cloro devese alimentar o reservatório com água potável proveniente da fonte de abaste cimento A desinfecção é considerada concluída quando em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não superior àquele caracte rístico da fonte de abastecimento 6524 A desinfecção do reservatório inferior e da instala ção elevatória deve obedecer a procedimento análogo àquele descrito em 6523 onde a concentração de cloro livre exigida na peça de utilização 30 mgL corresponde àquela a ser medida na saída das tubulações que alimen tam os reservatórios superiores A desinfecção do reser vatório inferior e da instalação elevatória deve preceder aquela descrita em 6523 6525 Nos casos de reservatório de pequena capacidade por exemplo para casas unifamiliares pequenos edifí cios comerciais etc podese adotar procedimento de desinfecção mais simples que o exposto em 6523 con forme descrito a seguir a o reservatório deve ser enchido com água potável da fonte de abastecimento até o respectivo nível ope racional previamente ajustado após o que a alimen tação deve ser interrompida Misturar à água do reser vatório 1 L de água sanitária de uso doméstico con centração mínima de 2 de cloro livre ativo para cada 1 000 L de água reservada Esta solução deve permanecer no reservatório por 1 h período durante o qual todas as peças de utilização devem perma necer fechadas Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 24 NBR 56261998 b as peças de utilização devem ser então abertas obedecendose à ordem de proximidade ao reserva tório ou seja as peças mais a montante da instala ção devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização podem ir sendo fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro O reservatório não deve esvaziar durante essa operação Se neces sário este deve ser reenchido e o procedimento de cloração deve ser repetido com a mesma concen tração estabelecida na alínea anterior Completada a operação devese deixar o reservatório e a tubu lação cheios por no mínimo 2 h c terminado esse período todas as peças de utiliza ção devem ser abertas e após o escoamento da água com cloro devese alimentar o reservatório com água potável proveniente da fonte de abasteci mento A desinfecção é considerada concluída quan do em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte de abastecimento 653 Limpeza e desinfecção de instalações prediais com tipo de abastecimento direto 6531 A limpeza consiste na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes nas diversas partes da instalação predial de água fria e na subseqüen te lavagem através do escoamento de água potável pela instalação Devem ser realizados após a conclusão da execução inclusive inspeção ensaios e eventuais repa ros A operação de limpeza da rede predial de distribuição pode ser considerada concluída quando a água efluente através de todas as peças de utilização e no caso de abastecimento misto através do ponto de suprimento tiver aparência cristalina quando observada a olho nu e não apresentar resíduos sólidos de nenhum tipo Os efluentes resultantes devem ser encaminhados para o sistema coletor de esgoto 6532 A desinfecção da rede predial de distribuição é realizada pela injeção de uma solução que permita a ob tenção de cloro livre em um ponto a montante da instalação predial de água fria de preferência na sua interligação com a tubulação proveniente da fonte de abastecimento No caso de abastecimento a partir da rede pública da con cessionária deve ser obtida prévia autorização dela para que a desinfecção seja efetuada Eventualmente pode ser executada desinfecção combinada de um trecho da rede pública e da instalação em questão A desinfecção deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir a estando todas as tubulações com água sob pres são abrir a peça de utilização ou ponto de suprimento mais próximo do ponto de injeção da solução utiliza da até obter um efluente com concentração de no mínimo 20 mgL 20 ppm de cloro livre Fechar a re ferida peça ou ponto e repetir o procedimento com peças de utilização ou pontos de suprimento cada vez mais distantes até que todas as saídas das tubu lações apresentem a concentração requerida de cloro livre b deixar a tubulação com a solução de água e cloro sob pressão por 24 h c abrir todas as peças de utilização e pontos de su primento A desinfecção é considerada concluída quando em todas as peças de utilização e pontos de suprimento se obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte de abasteci mento 6533 No caso de instalação predial de água fria onde o abastecimento seja tanto do tipo direto como indireto abastecimento misto a desinfecção das tubulações que constituem o abastecimento direto deve preceder a limpe za e desinfecção daquelas que constituem o abasteci mento indireto 7 Manutenção 71 Condições gerais 711 Os procedimentos de manutenção da instalação predial de água fria devem ser fornecidos pelo construtor ao usuário O planejamento da manutenção e a elabora ção dos procedimentos correspondentes devem ser parte integrante do projeto constituindo documento específico 712 As exigências e recomendações estabelecidas em 72 devem ser observadas quando da elaboração dos procedimentos de manutenção 72 Procedimentos de manutenção 721 A instalação predial de água fria deve ser inspecio nada periodicamente com freqüência definida pelo res ponsável pela manutenção usuário muito embora a freqüência de inspeção sistemática dependa do tamanho tipo e complexidade da instalação 722 Procedimentos de manutenção adequados devem ser adotados com vistas a manter os níveis de desem penho estabelecidos para a instalação quando do seu projeto 723 A necessidade de se adotarem inspeções formaliza das e relatórios depende do tamanho finalidade e com plexidade da instalação embora os princípios norteado res da manutenção sejam aplicáveis a todas as instalações 724 A adoção de rotinas de manutenção preventiva sua freqüência e custo devem ser considerados através da comparação com o custo da ruína do sistema incluindo qualquer desdobramento que a parada do sistema possa causar o que implica uma nova instalação para sua subs tituição 725 Nos casos em que a saúde e a segurança dos usuá rios estão envolvidas os procedimentos de manutenção devem ser preparados e executados com especial aten ção 726 Ao usuário devem ser fornecidas instruções claras de manutenção e desenhos exatos da instalação mos trando em particular os locais onde as tubulações ficaram embutidas ou recobertas 727 Qualquer modificação na instalação durante ativida des de manutenção deve ser inspecionada para verifica ção de sua efetividade e ser devidamente registrada Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 25 728 Os serviços de manutenção e reparo devem ser executados por pessoas capacitadas o que inclui treina mento apropriado e conhecimento das exigências regula mentadas concernentes às instalações prediais de água fria 73 Manutenção geral da instalação predial de água fria 731 A manutenção geral deve observar se o funciona mento da instalação em todas as suas partes está ade quado Normalmente ela se constitui em inspeções sis temáticas por toda a instalação que eventualmente dão origem a ações específicas de manutenção A instalação deve ser em princípio inspecionada pelo menos uma vez por ano 732 Nas inspeções ou durante os trabalhos de manuten ção deve haver constante e cuidadosa atenção para os casos de desperdício ou uso indevido de água 733 Na instalação dotada de hidrômetro deve ser feito um controle sistemático do volume de água consumida através de leituras periódicas permitindo detectar casos de consumo excessivo de água No caso de aumento significativo de consumo de água devem ser tomadas as medidas cabíveis 734 As recomendações ou instruções dos fabricantes de hidrômetros bombas hidráulicas e outros equipamen tos quanto à manutenção preventiva destes devem ser corretamente seguidas e incorporadas aos procedimen tos de manutenção da instalação 735 A qualidade da água dos reservatórios deve ser controlada Nos reservatórios de água potável o controle tem por objetivo manter o padrão de potabilidade No ca so de reservatórios de maior porte capacidade superior a 2 000 L recomendase análise físicoquímicabac teriológica periódica de amostras da água distribuída pela instalação A freqüência em que tal análise é levada a efeito depende principalmente do procedimento de ma nutenção a que a instalação está sujeita como um todo bem como do grau de atendimento das exigências e reco mendações estabelecidas nesta Norma para o projeto e execução da instalação O controle em reservatórios de menor capacidade pode ser considerado indiretamente realizado observandose as atividades de limpeza e de sinfecção citadas em 762 74 Manutenção de tubulações 741 Qualquer suporte de fixação das tubulações deve estar em bom estado Os espaços previstos para dilatação ou contração das tubulações devem ser verificados prin cipalmente quando elas são de material plástico ou de cobre 742 Juntas com vazamento devem ser apertadas no caso de rosca ou refeitas Onde necessário a tubulação deve ser substituída de modo a eliminar o vazamento 743 Quando há substituição de segmentos de tubulação a compatibilidade com aquela existente deve ser verifica da A utilização de adaptadores para execução de juntas entre a tubulação nova e a existente pode ser necessária principalmente quando o tipo de junta é alterado como por exemplo de rosca para solda 744 Caso a inspeção aponte a possibilidade de existên cia de corrosão seja através da observação visual de si nais de corrosão contidos na água ou através da consta tação da diminuição gradativa da vazão as causas de vem ser investigadas e as ações corretivas necessárias devem ser implementadas 75 Manutenção de torneiras registros e válvulas 751 Qualquer sinal de mau funcionamento em torneira de bóia como por exemplo saída de água pelo aviso ou extravasão ou em outro tipo de torneira inclusive mistura dores deve gerar a ação corretiva necessária tais como aperto em partes móveis troca de vedantes ou troca da própria torneira 752 A capacidade de autobloqueamento de torneiras de bóia ou de torneiras de fechamento automático deve ser verificada a intervalos regulares e quando necessá rio os reparos devem ser feitos No caso de torneiras de uso pouco freqüente a verificação deve ser feita a inter valos não superiores a um ano 753 Os crivos de chuveiros arejadores e outros compo nentes devem ser limpos a intervalos indicados pela ex periência obtida pela prática 754 Os registros de utilização devem receber os mesmos cuidados apontados em 751 755 Os registros de fechamento devem ser operados no mínimo uma vez por ano para assegurar o livre movi mento das partes móveis Os vazamentos observados no obturador destes registros podem ser tolerados se fo rem de baixa vazão cerca de 001 mLs caso contrário ou se ocorrerem nas vedações do castelo com o corpo ou com a haste devem ser reparados sem demora 756 O mau funcionamento de válvulas de descarga deve ser corrigido por regulagens ou por troca do reparo mola e vedações internas Entendese por mau funcionamento os seguintes eventos vazão insuficiente vazão excessiva tempo de fechamento muito curto golpe de aríete ou muito longo desperdício de água disparo da válvula vazamento contínuo pela saída quando fe chada ou pelo botão de acionamento fechada ou aber ta 757 As válvulas de alívio devem ser operadas uma vez por ano para verificação de eventual emperramento Qualquer irregularidade com válvulas de alívio ou válvu las reguladoras de pressão deve ser imediatamente corri gida 758 O funcionamento adequado da válvula reguladora de pressão deve ser verificado periodicamente de prefe rência através da leitura de um manômetro aferido insta lado a jusante da válvula 76 Manutenção de reservatórios domiciliares 761 Os reservatórios devem ser inspecionados periodi camente para se assegurar que as tubulações de aviso e de extravasão estão desobstruídas que as tampas es tão posicionadas nos locais corretos e fixadas adequa damente e que não há ocorrência de vazamentos ou si nais de deterioração provocada por vazamentos Reco mendase que esta inspeção seja feita pelo menos uma vez por ano Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 26 NBR 56261998 762 Como uma medida de proteção sanitária é funda mental que a limpeza e a desinfecção do reservatório de água potável sejam feitas uma vez por ano Um procedi mento de eficácia reconhecida deve ser adotado Reco mendase adotar o procedimento a seguir descrito a fechar o registro que controla a entrada de água proveniente da fonte de abastecimento de preferên cia em um dia de menor consumo aproveitandose a água existente no reservatório b remover a tampa do reservatório e verificar se há muito lodo no fundo Se houver é conveniente remo vêlo antes de descarregar a água para evitar entu pimento da tubulação de limpeza Antes de iniciar a remoção do lodo devem ser tampadas as saídas da tubulação de limpeza e da rede predial de distribui ção c não havendo lodo em excesso ou tendo sido o Io do removido esvaziar o reservatório através da tubu lação de limpeza abrindo o seu respectivo registro de fechamento d durante o esvaziamento do reservatório esfregar as paredes e o fundo com escova de fibra vegetal ou de fios plásticos macios para que toda a sujeira saia com a água Não usar sabões detergentes ou outros produtos Havendo necessidade realizar lavagens adicionais com água potável Na falta de saída de limpeza retirar a água de lavagem e a sujeira que restou no fundo da caixa utilizando baldes pás plás ticas e panos deixando o reservatório bem limpo Utilizar ainda panos limpos para secar apenas o fun do do reservatório evitando que se prendam fiapos nas paredes e ainda com as saídas da rede predial de distribuição e de limpeza tampadas abrir o registro de entrada até que seja acumulado um volume equivalente a 15 do volume total do reservatório após o que essa entrada deve ser fechada novamente f preparar uma solução desinfetante com um mínimo de 200 L de água para um reservatório de 1 000 L adicionando 2 L de água sanitária de uso doméstico com concentração mínima de 2 de cloro livre ativo de tal forma que seja acrescentado 1 L de água sa nitária para cada 100 L de água acumulada Essa solução não deve ser consumida sob qualquer hipó tese g a mistura desinfetante deve ser mantida em con tato por 2 h Com uma brocha um balde ou caneca plástica ou outro equipamento molhar por inteiro as paredes internas com essa solução A cada 30 min verificar se as paredes internas do reservatório secaram caso isso tenha ocorrido fazer nova apli cação dessa mistura até que o período de 2 h tenha se completado Usar luvas de borracha durante a operação de umedecimento das paredes e outros equipamentos de segurança apropriados tais como vestimentas calçados e equipamentos de proteção individual quando a operação de desinfecção estiver sendo realizada em reservatórios de grande capaci dade e que não tenham ventilação adequada h passado o período de contato esvaziar o reserva tório abrindo a saída da rede predial Abrir todos os pontos de utilização de tal modo que toda a tubula ção seja desinfectada nessa operação deixando se essa mistura na rede durante um período de 2 h O escoamento dessa água pode ser aproveitado pa ra lavagens de pisos e aparelhos sanitários i os reservatórios devem ser tampados tão logo seja concluída a etapa de limpeza descrita na alínea h As tampas móveis de reservatórios devem ser la vadas antes destes serem tampados A partir desse momento o registro da fonte de abastecimento pode ser reaberto o reservatório pode ser enchido e a água disponível nos pontos de utilização já pode ser usada normalmente NOTA Anotar do lado de fora do reservatório a data da limpeza e desinfecção recomendandose nova lavagem e desinfecção após seis meses ou no máximo após um ano 763 Complementarmente à limpeza e desinfecção do reservatório recomendase que também seja realizada a desinfecção da rede predial de distribuição O procedimento para sua execução deve obedecer ao disposto em 762 particularmente na alínea h tomando se o cuidado de abrir as peças de utilização obedecendo a ordem de proximidade ao reservatório ou seja as peças mais a montante da instalação devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização devem ser fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro A atividade de desinfecção aqui descrita exige o pleno conhecimento e participação das pessoas que ocupam o edifício 764 No caso de ser constatada uma eventual contami nação da água uma investigação deve ser feita para diagnosticar a ocorrência As causas da contaminação devem ser devidamente eliminadas e a instalação predial de água fria deve ser submetida a um procedimento ade quado que restaure sua segurança quanto ao padrão de potabilidade da água No caso de contaminação por microorganismos recomendase adotar o procedimento de limpeza e desinfecção conforme 65 765 Os reservatórios com vazamento devem ser repara dos ou substituídos no caso de reservatório de pequeno porte Se o vazamento for reparado com revestimento interno este deve ser de material que comprovadamente não contamine a água de acordo com 41 e 453 77 Manutenção dos espaços para tubulações 771 Estes espaços devem ser mantidos acessíveis lim pos de materiais estranhos e livres de insetos ratos e ou tros animais 772 Inspeções regulares devem ser feitas para detectar sinais ou presença de insetos ratos e outros animais para determinar possíveis medidas de desinfestação Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 27 773 Recomendase inspeções a intervalos não superio res a seis meses 78 Manutenção de reservatório pressurizado 781 Os reservatórios de água mantida sob pressão vasos de pressão devem ser inspecionados quanto a sinais de deterioração com uma freqüência não inferior àquela recomendada pelo fabricante Registros de eventuais si nais de deterioração devem ser mantidos 782 No caso de se constatar que a pressão do reserva tório está fora dos limites especificados devem ser toma das providências imediatas para ajustar a pressão àqueles limites ANEXO A Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 28 NBR 56261998 A1 Estimativa das vazões A11 Demanda provável Por razões de economia é usual estabelecer como pro vável uma demanda simultânea de água menor do que a máxima possível Essa demanda simultânea pode ser estimada tanto pela aplicação da teoria das probabilida des como a partir da experiência acumulada na observa ção de instalações similares O método de pesos relativos usado neste anexo se enquadra no segundo caso A12 Unidades de carga pesos relativos Os pesos relativos são estabelecidos empiricamente em função da vazão de projeto ver tabela A1 A quantidade de cada tipo de peça de utilização alimentada pela tubu lação que está sendo dimensionada é multiplicada pelos correspondentes pesos relativos e a soma dos valores obtidos nas multiplicações de todos os tipos de peças de utilização constitui a somatória total dos pesos ΣP Tabela A1 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Vazão de projeto Peso Ls relativo Caixa de descarga 015 03 Válvula de descarga 170 32 Banheira Misturador água fria 030 10 Bebedouro Registro de pressão 010 01 Bidê Misturador água fria 010 01 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 04 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 01 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 10 Lavatório Torneira ou misturador água fria 015 03 com sifão integrado Caixa de descarga registro de pressão ou válvula de descarga 015 03 para mictório Caixa de descarga ou registro de 015 pressão por metro de calha Torneira ou misturador água fria 025 07 Torneira elétrica 010 01 Tanque Torneira 025 07 Torneira de jardim ou lavagem em geral Anexo A normativo Procedimento para dimensionamento de tubulações da rede predial de distribuição Usando a equação apresentada a seguir esse somatório é convertido na demanda simultânea total do grupo de peças de utilização considerado que é expressa como uma estimativa da vazão a ser usada no dimensionamen to da tubulação Esse método é válido para instalações destinadas ao uso normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de utilização usuais não se aplica quando o uso é intensivo como é o caso de cinemas es colas quartéis estádios e outros onde tornase neces sário estabelecer para cada caso particular o padrão de uso e os valores máximos de demanda P Q 03 Σ onde Q é a vazão estimada na seção considerada em litros por segundo ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação considerada Mictório tipo calha 03 sem sifão integrado Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 28 Bacia sanitária Pia Torneira 020 04 Aparelho sanitário Peça de utilização Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 29 A2 Cálculo da perda de carga A21 Tubos A perda de carga ao longo de um tubo depende do seu comprimento e diâmetro interno da rugosidade da sua superfície interna e da vazão Para calcular o valor da perda de carga nos tubos recomendase utilizar a equa ção universal obtendose os valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos Na falta dessa informa ção podem ser utilizadas as expressões de FairWhipple Hsiao indicadas a seguir Para tubos rugosos tubos de açocarbono galvanizado ou não J 202 x 106 x Q 188 x d 488 Para tubos lisos tubos de plástico cobre ou liga de cobre J 869 x 106 x Q175 x d 475 onde J é a perda de carga unitária em quilopascals por metro Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo d é o diâmetro interno do tubo em milímetros A22 Conexões A perda de carga nas conexões que ligam os tubos for mando as tubulações deve ser expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos As tabelas A2 e A3 apresentam esses comprimentos para os casos de equivalência com tubos rugosos e tubos lisos respectiva mente Quando for impraticável prever os tipos e números de conexões a serem utilizadas um procedimento alter nativo consiste em estimar uma porcentagem do compri mento real da tubulação como o comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas de carga em todas as conexões essa porcentagem pode variar de 10 a 40 do comprimento real dependendo da complexidade de desenho da tubulação sendo que o valor efetivamente usado depende muito da experiência do projetista Tabela A2 Perda de carga em conexões Comprimento equivalente para tubo rugoso tubo de açocarbono galvanizado ou não Tipo de conexão Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê Tê 90 45 90 45 passagem passagem direta lateral 15 05 02 03 02 01 07 20 07 03 05 03 01 10 25 09 04 07 04 02 14 32 12 05 08 05 02 17 40 14 06 10 06 02 21 50 19 09 14 08 03 27 65 24 11 17 10 04 34 80 28 13 20 12 05 41 100 38 17 27 07 55 125 47 22 08 69 150 56 26 40 10 82 Diâmetro nominal DN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 30 NBR 56261998 A23 Registros Os registros de fechamento geralmente utilizados na con dição de passagem plena apresentam perda de carga pequena que para efeito deste procedimento pode ser desconsiderada Por outro lado os registros de utilização apresentam elevada perda de carga que deve ser cuida dosamente computada A perda de carga em registro de pressão pode ser obtida através da seguinte equação h 8 x 106 x K x Q 2 x π 2 x d 4 onde h é a perda de carga no registro em quilopascal K é o coeficiente de perda de carga do registro ver NBR 10071 Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo d é o diâmetro interno da tubulação em milímetros A24 Hidrômetros A perda de carga em hidrômetro pode ser estimada em pregandose a seguinte equação h 36 x Q2 x Qmáx 2 onde h é a perda de carga no hidrômetro em quilopascal Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo Qmáx é a vazão máxima especificada para o hidrôme tro em metros cúbicos por hora ver tabela A4 A3 Verificação da pressão disponível A31 Sistema de tipo de abastecimento indireto A pressão disponível inicial é usualmente considerada a partir da saída do reservatório Cada trecho de tubulação entre dois nós ou entre um nó e uma extremidade da re de predial de distribuição deve ser dimensionado na base de tentativa e erro começando pelo primeiro trecho junto ao reservatório A pressão disponível residual no ponto de utilização é obtida subtraindose da pressão inicial os valores de per da de carga determinados para os tubos conexões re gistros e outras singularidades Se a pressão residual for negativa ou menor que a pres são requerida para o ponto ou ainda se tubos de diâme tros impraticáveis forem determinados os diâmetros dos tubos dos trechos antecedentes devem ser majorados e a rotina de cálculo repetida ver A43 A32 Sistema de tipo de abastecimento direto A pressão disponível inicial depende das características da fonte de abastecimento No caso de rede pública a pressão mínima no momento de demanda máxima deve ser obtida junto à concessionária ver 513 Se houver alguma dúvida sobre esse valor ser mantido no futuro devese aplicar algum tipo de coeficiente de segurança Uma vez estabelecida a pressão mínima o método de dimensionamento das tubulações é idêntico àquele usado quando o sistema é do tipo de abastecimento indireto A4 Dimensionamento das tubulações Os princípios que embasam o dimensionamento da rede predial de distribuição são os mesmos quer o tipo de abastecimento seja direto ou indireto Fórmulas exponen ciais válidas para tubos novos estão arranjadas de modo a relacionar diâmetro de tubo e vazão conseqüentemen te também velocidade máxima com perda de carga A perda de carga adicional devida à redução da seção de escoamento da tubulação por envelhecimento desta po de ser desprezada no caso de tubo transportando água potável em um edifício Tabela A3 Perda de carga em conexões Comprimento equivalente para tubo liso tubo de plástico cobre ou liga de cobre Tipo de conexão Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê Tê 90 45 90 45 passagem passagem direta lateral 15 11 04 04 02 07 23 20 12 05 05 03 08 24 25 15 07 06 04 09 31 32 20 10 07 05 15 46 40 32 10 12 06 22 73 50 34 13 13 07 23 76 65 37 17 14 08 24 78 80 39 18 15 09 25 80 100 43 19 16 10 26 83 125 49 24 19 11 33 100 150 54 26 21 12 38 111 Diâmetro nominal DN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 31 A41 Esquematização da instalação Esquemas isométricos ou não ou projeções da rede predial de distribuição devem ser preparados Esses de senhos devem ser feitos em escala com vistas a facilitar a determinação de cotas e de comprimentos de tubos Utilizando números ou letras identificar cada nó deriva ção de tubos e cada ponto de utilização ou outra extremi dade qualquer da rede em seqüência crescente de mon tante para jusante Os trechos de tubulação a serem di mensionados devem ser identificados então por um número ou uma letra correspondente à entrada do trecho montante e por outro número ou outra letra correspon dente à saída do trecho jusante A42 Planilha Os cálculos necessários devem ser feitos através de uma planilha ver modelo na figura A1 Os seguintes dados e operações devem ser considerados na execução da planilha a trecho identificação do trecho de tubulação a ser dimensionado apresentando à esquerda o número ou letra correspondente à sua entrada e à direita o número ou letra correspondente à sua saída ver co luna 1 b soma dos pesos valor referente à somatória dos pesos relativos de todas as peças de utilização ali mentadas pelo trecho considerado ver coluna 2 c vazão estimada em litros por segundo valor da vazão total demandada simultaneamente obtida pe la equação apresentada em A12 ver coluna 3 d diâmetro em milímetros valor do diâmetro interno da tubulação ver coluna 4 e velocidade em metros por segundo valor da velo cidade da água no interior da tubulação ver colu na 5 f perda de carga unitária em quilopascal por metro valor da perda de carga por unidade de comprimento da tubulação obtida pelas equações apresentadas em A21 conforme o tipo de tubo empregado ver coluna 6 g diferença de cota desce ou sobe em metros valor da distância vertical entre a cota de entrada e a cota de saída do trecho considerado sendo positiva se a diferença ocorrer no sentido da descida e nega tiva se ocorrer no sentido da subida ver coluna 7 h pressão disponível em quilopascals pressão dis ponível na saída do trecho considerado depois de considerada a diferença de cota positiva ou negativa ver coluna 8 i comprimento real da tubulação em metros valor relativo ao comprimento efetivo do trecho conside rado ver coluna 9 j comprimento equivalente da tubulação em metros valor relativo ao comprimento real mais os compri mentos equivalentes das conexões ver coluna 10 k perda de carga na tubulação em quilopascals valor calculado para perda de carga na tubulação no trecho considerado ver coluna 11 l perda de carga nos registros e outros componentes em quilopascals valor relativo da perda de carga provocada por registros válvulas e outras singulari dades ocorrentes no trecho considerado obtida con forme A23 e A24 para registros e hidrômetros ver coluna 12 m perda de carga total em quilopascals soma das perdas de carga verificadas na tubulação e nos regis tros e outros ver coluna 13 n pressão disponível residual em quilopascals pres são residual disponível na saída do trecho conside rado depois de descontadas as perdas de carga ve rificadas no mesmo trecho ver coluna 14 o pressão requerida no ponto de utilização em quilo pascals valor da pressão mínima necessária para alimentação da peça de utilização prevista para ser instalada na saída do trecho considerado quando for o caso ver coluna 15 A43 Rotina Apresentase na tabela A5 uma rotina que foi desenvol vida com base na planilha apresentada em A42 Tabela A4 Valor da vazão máxima Qmáx em hidrômetros Qmáx Diâmetro nominal M3h DN 15 15 e 20 3 15 e 20 5 20 7 25 10 25 20 40 30 50 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 32 NBR 56261998 Figura A1 Modelo de planilha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Trecho Soma dos Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga Pressão Pressão pesos estimada carga de cota disponível tubulação disponível requerida unitária residual no ponto de utilização desce sobe Real Equivalente Tubulação Registros e Total outros 14 10 x 7 10 x 6 11 12 8 13 Ls mm ms kPam m kPa m m kPa kPa kPa kPa kPa Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 33 Tabela A5 Rotina para dimensionamento das tubulações Coluna da Passo Atividade planilha a preencher Preparar o esquema isométrico da rede e numerar seqüencialmente cada nó ou ponto de utilização desde o reservatório ou desde a entrada do cavalete 2º Introduzir a identificação de cada trecho da rede na planilha 1 3º Determinar a soma dos pesos relativos de cada trecho usando a tabela A1 2 Calcular para cada trecho a vazão estimada em litros por segundo com base na equação apresentada em A12 Partindo da origem de montante da rede selecionar o diâmetro interno da tubulação de cada trecho considerando que a velocidade da água não deva ser superior a 3 ms Registrar o valor da velocidade e o valor da perda de carga unitária calculada pelas equações indicadas em A21 de cada trecho Determinar a diferença de cotas entre a entrada e a saída de cada trecho 6º considerando positiva quando a entrada tem cota superior à da saída e negativa 7 em caso contrário Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho somando ou subtraindo 7º à pressão residual na sua entrada o valor do produto da diferença de cota pelo 8 peso específico da água 10 kNm3 8º Medir o comprimento real do tubo que compõe cada trecho considerado 9 Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando ao comprimento real os comprimentos equivalentes das conexões Determinar a perda de carga de cada trecho multiplicando os valores das colunas 6 e 10 da planilha Determinar a perda de carga provocada por registros e outras singularidades dos trechos Obter a perda de carga total de cada trecho somando os valores das colunas 11 e 12 da planilha Determinar a pressão disponível residual na saída de cada trecho subtraindo a perda de carga total coluna 13 da pressão disponível coluna 8 Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no ponto de utilização 14º ou se a pressão for negativa repetir os passos 5º ao 13º selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação de cada trecho No cálculo da velocidade no passo 5º usar a expressão v 4 x 103 x Q x π1 x d2 onde v é a velocidade em metros por segundo Q é a vazão estimada em litros por segundo d é o diâmetro interno da tubulação em milímetros ANEXO B 1º 4º 3 5º 4 5 e 6 9º 10 10º 11 11º 12 12º 13 13º 14 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 34 NBR 56261998 B1 Objetivo Este anexo estabelece o método para verificação da prote ção contra retrossifonagem em dois grupos de disposi tivos a grupo 1 separação atmosférica não padronizada b grupo 2 quebrador de vácuo incorporado ou não à peça de utilização NOTA Os dispositivos não previstos nos dois grupos devem também ser submetidos a um ensaio específico para que seja avaliado o seu comportamento quanto à prevenção à retrossi fonagem B2 Aparelhagem para ensaio B21 Bancada de ensaio A bancada deve permitir instalar de modo adequado os dispositivos de prevenção ao refluxo ou as peças de utili zação onde estejam incorporados tais dispositivos bem como aparelhos sanitários ou outros componentes neces sários para simular efetivamente o funcionamento do dis positivo em uma instalação predial de água fria real A bancada deve suprir e drenar um volume de água sufi ciente para a realização do ensaio B22 Equipamento para aplicação de vácuo Esse equipamento deve ter capacidade de submeter o dispositivo de prevenção ao refluxo no seu ponto de ali mentação de água a uma pressão absoluta que medida próxima da entrada permaneça inferior a 50 kPa durante um período mínimo de 5 s A figura B1 apresenta o esque ma do equipamento Tendo em conta a experiência acumulada com a prática do ensaio recomendase que a tubulação utilizada não seja de diâmetro nominal inferior ao do dispositivo a ser ensaiado que não sejam usadas conexões que provo quem grande perda de carga localizada que o registro de esfera quando totalmente aberto apresente seção transversal totalmente livre e que a conexão dos manô metros seja feita de modo a minimizar a perda de carga e a perturbação ao escoamento B3 Execução do ensaio B31 Instalação do dispositivo de prevenção ao refluxo Instalar o dispositivo de prevenção ao refluxo na bancada de ensaio Conectar o equipamento para aplicação de vácuo no ponto de alimentação do dispositivo Promover o enchimento de água do aparelho sanitário ou de outro componente associado ao dispositivo de prevenção ao refluxo sob ensaio de modo a atingir o nível de transbor damento permanecendo neste nível durante o ensaio O enchimento pode ser feito por via diferente daquela que constitui a alimentação normal B32 Aplicação do diferencial de pressão Com o registro de esfera fechado acionar e regular a bomba de vácuo para que a pressão absoluta no interior do tanque de vácuo lida no manômetro A seja de 20 kPa Abrir o registro de esfera observando que a pres são absoluta na entrada do dispositivo lida no manôme tro B não exceda 50 kPa durante um período mínimo de 5 s Fechar o registro de esfera Verificar se houve re fluxo observando a existência de água dentro do recep táculo quando da abertura do seu registro de drenagem Repetir o procedimento mais uma vez Registrar como resultado se houve ou não refluxo de água B33 Avaliação do resultado Deve ser consignado se houve ou não refluxo de água em cada uma das vezes em que o procedimento foi rea lizado O dispositivo de prevenção ao refluxo deve ser considerado satisfatório se não apresentar refluxo de água Anexo B normativo Verificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção ao refluxo Figura B1 Esquema de equipamento para aplicação de vácuo ANEXO C Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 35 C1 Generalidades As tubulações não devem ser fixadas rigidamente a pare des ou em divisórias construídas em material leve e para promover a redução ao mínimo do ruído da instalação predial de água fria as tubulações devem ser assentadas em dutos adequadamente vedados se possível à prova de ar com vistas a reduzir a propagação sonora C2 Transmissão de ruído Na prática o processo de transmissão do ruído da fonte até o ouvinte é complexo envolvendo múltiplos caminhos de transmissão a saber direta pelo ar através da tubula ção através da estrutura do edifício e pela combinação de vários destes Para minimizar o ruído audível prove niente dos componentes da instalação predial de água fria é necessário considerar todos os caminhos de trans missão possíveis O som é transmitido ao longo de tubos de metal com pou quíssima perda assim ruído originado em peça de utili zação é freqüente e incorretamente diagnosticado como ruído provocado pelo escoamento em tubo Tubos de plástico atenuam apreciavelmente o ruído a atenuação não é linearmente proporcional ao comprimento do tubo mas para comprimentos entre 5 m e 20 m ela cai na fai xa de 10 dBm a 25 dBm dependendo do material do tubo e da espessura da parede A inserção de um isolador de vibração tipo fole metálico junta de expansão em uma tubulação reduz a transmissão de ruído de 5 dB a 15 dB isolador de vibração tipo mangote de borracha re forçada geralmente permite valores maiores de redução O ruído transmitido via estrutura do edifício em geral é mais efetivamente reduzido se for na fonte Se tal ação é necessária ou não depende das circunstâncias sendo o peso da estrutura e a rigidez do tubo os fatores mais im portantes Assim um tubo de material mais resiliente de 15 mm de diâmetro firmemente preso a uma parede de tijolo sólido de 230 mm não induzirá vibrações apreciá veis nela enquanto que um tubo de material menos re siliente de 25 mm de diâmetro por ser mais rígido pode nela causar vibrações e assim transmitir ruído Estruturas de material leve mais facilmente entram em vibração e mais prontamente transmitem ruído Nos locais onde tubos devem ser fixados a elementos construídos em ma terial leve recomendase o uso de suportes ou braçadei ras flexíveis capazes de isolar vibrações Onde houver possibilidade de escolha o uso de diâmetros menores e tubos relativamente flexíveis ajuda a reduzir a transfe rência de energia sonora da tubulação para a estrutura Onde o ruído pode ser transmitido a superfícies largas como é o caso de lajes que suportam reservatório apoiado sobre vigas no ático é importante isolar a estrutura do componente da instalação predial de água fria Apoio feito de material resiliente pode ser útil para isolamento do reservatório em relação à sua estrutura de suporte Recomendações do fabricante do apoio devem ser segui das para assegurar que o tipo selecionado é adequado para a particular aplicação A transmissão pelo ar do ruído de escoamento originado em peças de utilização deve ser reduzida onde for possí vel pela vedação dos caminhos de passagem do ar No que tange ao projetista de instalações prediais sua ação geralmente se restringe a posicionar os tubos em dutos sempre que a radiação sonora proveniente de uma tubu lação for um problema potencial C3 Ruído de escoamento C31 Tubulação O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes sofrem vibração pela ação do escoamento da água O ruído de escoamento de fato não é significativo para velocidade média da água inferior a 3 ms ver 534 Adicionalmente a emissão de ruído por alta velocidade da água pode ser fortemente elevada se ocorrer cavita ção Ainda que a cavitação seja freqüente em peças de utiliza ção ela não é comum em tubulação porque a pressões normais é necessária uma velocidade média da água da ordem de 8 ms para produzir cavitação em um cotovelo típico Entretanto pressões baixas que ocorrem nas partes mais altas das instalações prediais de água fria como em colunas de distribuição longas podem causar ca vitação mesmo em velocidades baixas e assim tais tubu lações se possível devem ser evitadas porque para se manter os níveis de ruído dentro de limites aceitáveis é essencial que a cavitação seja prevenida C32 Peças de utilização As bruscas mudanças de direção e de seção de escoa mento assim como baixos valores de pressão a jusante que ocorrem na região de obturação das peças de utiliza ção tais como torneiras torneiras de bóias e outras pe ças favorecem a ocorrência de cavitação Esse fenômeno é a principal causa de ruído em tais componentes os quais são as principais fontes de ruído de escoamento em instalações prediais de água fria Basicamente o início da cavitação pode ser impedido através da elevação da pressão nos pontos onde ela ocorreria e pela redução da velocidade da água Por exemplo em peças de utiliza ção a pressão no ponto de ocorrência da cavitação pode ser elevada pela redução de seção a jusante desse ponto normalmente esta é uma preocupação do projetista e fabricante de peças de utilização ainda que simples insta lação de dispositivo silenciador em uma torneira de bóia incorpore este princípio A velocidade da água na região de obturação de uma peça de utilização local usual de origem da cavitação pode ser reduzida através de mudanças no projeto da própria peça ou pela redução da pressão da água no ponto de alimentação da peça no projeto da instalação predial de água fria Se tal redução da pressão provoca a necessidade de maior abertura de uma peça de utilização para manter o Anexo C normativo Ruídos e vibrações em instalações prediais de água fria Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 36 NBR 56261998 valor da vazão a velocidade da água na região de obtura ção também será mais reduzida e conseqüentemente a peça operará de forma mais silenciosa Assim uma tor neira de bóia operará de forma mais silenciosa sob pres são menor enquanto o valor de sua vazão pode ser man tido pelo aumento do diâmetro do furo de passagem da sede do vedante C4 Ruído de transiente C41 Fechamento de válvula Quando uma válvula torneira ou outro componente é fe chado muito rapidamente o fechamento é algumas vezes acompanhado por um claro ruído originado do fenômeno de transiente de pressão denominado golpe de aríete A prevenção e a atenuação do golpe de aríete podem ser obtidas evitandose o fechamento brusco de válvulas absorvendose picos de pressão aprimorandose a ate nuação das ondas de pressão transmitidas ao longo da tubulação projetandose a tubulação de modo a evitar trechos muito longos conduzindo diretamente para válvu las e torneiras e reduzindose a velocidade da água Válvulas de descarga válvulas acionadas por solenóide ou outras válvulas que usualmente incorporam dispositivo automático para assegurar fechamento efetivo assim co mo torneiras de fechamento automático são freqüente mente a causa do golpe de aríete Quando componentes desse tipo são especificados modelos que não provocam golpe de aríete excessivo devem ser utilizados e adequa damente mantidos para assegurar a continuidade desta característica de desempenho ao longo de sua vida útil Um dispositivo ou componente com função amortecedora pode ser usado para absorver o pico de pressão em um ponto próximo ao local de geração do transiente É possível reduzir o pico de pressão à medida que ele se propaga ao longo da tubulação Um isolador de vibração tipo fole junta de expansão ajuda a reduzir picos de pressão e um isolador tipo mangote flexível pode ser ain da mais eficiente O uso de tubos plásticos pode promover uma maior atenuação da onda de pressão mas para alguns tipos de plásticos uma elevação súbita da pressão deve ser evitada ver anexo D O dimensionamento da tubulação assumindo um limite máximo de velocidade da água de 3 ms não evita a ocorrência de golpe de aríete mas serve para limitar a magnitude dos picos de pressão produzidos C42 Oscilação de torneira de bóia Se a bóia e a haste de uma torneira de bóia entram em oscilação o conseqüente abrir e fechar rápido e repetido da torneira geralmente provoca um intenso e sonoro ruído na instalação predial de água fria Há muitos motivos pa ra ocorrer oscilação mas o mais comum é a formação de ondas na superfície da água do reservatório que é man tida pela intermitente entrada de água através da torneira Por causa da duração prolongada do ruído desse tipo de transiente ele se constitui em sério aborrecimento para os ocupantes do edifício assim como em risco de avaria para os componentes da instalação Prevenir a oscilação da bóia é tarefa geralmente simples se a torneira de bóia foi adequadamente instalada e se o seu mecanismo é adequado para a pressão de alimen tação Na maioria dos casos uma placa abafadora pode ser fixada à haste ou à bóia de modo a ficar mergulhada na água e orientada para promover a máxima resistência ao movimento oscilatório Um procedimento alternativo é a instalação de dispositivos defletores no reservatório para prevenir que as ondas superficiais atinjam a bóia O emprego de torneira de bóia que atenda a NBR 10137 deve ser observado particularmente porque nessa norma há exigência de que ela não deve apresentar ruído ou vibração significativos quando submetida a ensaio de laboratório C43 Oscilação de vedante de torneira Quando ocorre oscilação do vedante a sua troca geral mente resolve o problema Em casos mais graves a troca do material do vedante pode ser necessária Assim como para torneira de bóia uma manutenção adequada do mecanismo da torneira reduzirá a tendência à oscilação C5 Ruído de bomba Uma bomba bem projetada instalada e usada nas con dições corretas não gera ruído excessivo Se entretanto a vazão é maior que a prevista ou a pressão de sucção é insuficiente há risco de cavitação e turbulência resultan do em ruído e vibração Ruído de transmissão proveniente de bombas pode ser reduzido pelo uso de isoladores de vibrações tipo man gote flexível colocado entre a saída da bomba e a tubula ção de recalque Isoladores eficazes restringem a trans missão de vibração da própria tubulação Pode ser que seja necessário também isolar a tubulação da estrutura do edifício pela inserção de material resiliente nos supor tes de fixação da tubulação A mesma técnica pode tam bém ser necessária para fixação da bomba à estrutura C6 Outros tipos de ruído Quando o fluxo da água proveniente da torneira de bóia atinge a superfície da água no reservatório ou o próprio reservatório o ruído resultante do choque pode ser sufi ciente para provocar sérios distúrbios aos ocupantes do edifício Uma solução prática para o problema é evitar o choque conduzindo a água de abastecimento até um nível inferior ao nível normal de operação do reservatório alimentação afogada Para tanto empregase torneira de bóia dotada de dispositivo silenciador geralmente um trecho de tubo Entretanto essa solução é inadequa da no que se refere à proteção sanitária visto que ela eli mina a separação atmosférica entre o ponto de suprimen to e o nível da água no reservatório É necessário então que a torneira de bóia ou o ponto de suprimento seja do tado de quebrador de vácuo ou outro dispositivo de pre venção ao refluxo que apresente resultado satisfatório quando ensaiado conforme o anexo B Assim como as torneiras de bóia torneiras também po dem gerar ruído pelo impacto da água sobre a superfície dos aparelhos sanitários ou da água neles contida O uso de arejadores contribui positivamente na redução de tais ruídos Pias de cozinha metálicas e outros apare Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 37 lhos sanitários similares são os que provavelmente provocam maiores distúrbios com esse tipo de ruído Nes tes casos devese prever um tratamento da face inferior da cuba da pia ou de outro aparelho com vistas a minimi zar a transmissão de vibrações e ruídos Isto pode ser obtido pela aplicação de revestimento feito com material adequado para amortecer vibrações Paralelamente aos problemas que surgem do ruído ge rado pela ação da água a instalação predial também po de introduzir problemas atuando como um caminho de transmissão de ruído que atravessa a isolação sonora prevista para o edifício como um todo Em situações onde um alto nível de isolação sonora é requerido como é o caso de estúdios de gravação pode ser que a inserção de isoladores de vibrações mangotes flexíveis ao longo da tubulação seja necessária para prover o grau de isola ção desejado C7 Ruídos em instalações prediais de água quente O ruído causado pela movimentação térmica dos tubos pode ser muito incômodo Consiste em chiados rangidos ou um ou mais ruídos repentinos que podem ocorrer por um considerável tempo depois do uso da água que causou o movimento Uma movimentação térmica significativa ocorre somente em tubulações de água quen te como conseqüência de mudanças de temperatura Se essa movimentação puder ocorrer suavemente ela não gerará ruído Em muitos casos a flexibilidade su ficiente para absorver a movimentação térmica pode ser obtida usandose na fixação dos tubos suportes ou abra çadeiras de material resiliente ou calços resilientes entre os tubos e os elementos de fixação Onde houver trechos longos e retos de tubulação juntas de expansão podem ser necessárias Bolhas de ar ou de vapor dissolvidas na água podem causar um significante aumento no ruído de escoamento Este problema normalmente é limitado à instalação pre dial de água quente e resulta de falhas de projeto ou da operação do sistema Particularmente barulhenta é a formação ou passagem de bolhas nos aquecedores de água ou nos cilindros de água quente Instalações pre diais de água quente devem ser projetadas e operadas de modo a evitar a formação geral ou localizada de bolhas e de modo a facilitar a remoção de ar durante sua utiliza ção ANEXO D Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 38 NBR 56261998 D1 Generalidades A corrosão envelhecimento e degradação são fenôme nos que merecem particular atenção tendo em vista as conseqüências que acarretam nas instalações prediais de água fria Esses fenômenos são extremamente com plexos devido à quantidade de fatores que influenciam para que eles ocorram A durabilidade dos materiais de pende fundamentalmente da natureza do meio e das condições a que ficam expostas as instalações sendo portanto de difícil previsão D2 Tubulações metálicas D21 Conceito de corrosão química e eletroquímica Nos metais a corrosão é um processo de transformação em decorrência de reações de natureza química ou eletro química entre esses e o meio ambiente constituindo em muitos casos na regressão natural dos metais para a forma de compostos mais estáveis de tal forma que metal meio produto de corrosão energia A maioria dos metais e de suas ligas é portanto suscep tível em maior ou menor extensão a alguma forma de corrosão e dependendo de diversos fatores esta trans formação pode ser mantida a uma taxa tão lenta quanto imperceptível D22 Fatores que influenciam o processo de corrosão Entre os fatores que determinam a velocidade da corro são destacamse temperatura pH da água gases dissolvidos concentração de sais velocidade de escoamento Devese observar que é necessária a combinação destes fatores e as características do meio para que o processo de corrosão tenha influência significativa D23 Formas de corrosão Há uma grande variedade de tipos de corrosão sendo que os mais comuns são a corrosão generalizada quando toda a região do metal sofre corrosão uniforme Este tipo de corrosão provoca perda de espessura do tubo b corrosão por pite tratase de corrosão localizada podendo ocorrer a perfuração no local onde o pro cesso se manifesta c corrosão galvânica ocorre devido à formação de par galvânico entre materiais diferentes d corrosão por erosão a velocidade de escoamento da água quando elevada pode danificar a camada protetora que se forma nos metais dando início ao processo de corrosão D24 Proteção contra corrosão As formas mais comuns de proteger os metais contra a corrosão são a modificar o meio água através da correção do pH com produtos específicos Neste caso devese atentar para a preservação da potabilidade da água em instalações prediais de água potável b utilizar catalisadores que modificam as caracterís ticas da água tornandoa estável c aplicar revestimentos protetores D25 Tubulações galvanizadas Em tubos de açocarbono zincados galvanizados a ca mada de zinco evita em larga extensão a ocorrência de corrosão Para o bom desempenho deste material em instalações prediais de água fria devese levar em conta as seguintes recomendações a os tubos devem ser instalados de modo a não en trarem em contato com tubos e conexões de cobre e suas ligas de modo a evitar a formação de par galvâ nico É aceitável a instalação de componentes de pequenas dimensões como registros de latão ou bronze ligas de cobre instalados em tubulações de açocarbono galvanizado Um contato galvânico freqüente em instalações hidráulicas prediais com aquecimento central privado ou coletivo é aquele que se estabelece na região de mistura da água quente tubo de cobre com a água fria tubo de aço carbono galvanizado O metal mais anódico aço no caso sofrerá corrosão a uma taxa mais alta que aquela que o mesmo metal sofreria sem a presença do contato galvânico os eletrólitos no caso são a água pelo lado interno e a argamassa de revesti mento pelo lado externo Na prática esta condição acontece na ligação de chuveiros ou duchas com as inconveniências decorrentes do par galvânico sendo minimizadas através da adoção de esquemas como os representados na figura D1 onde a opção a se constitui na de maior eficiência por transferir o contato entre o galvanizado e o cobre para um ponto onde a temperatura seja menor em caso de refluxo da água quente b os tubos de açocarbono galvanizados oferecem proteção contra a corrosão interna porém determina dos tipos de água causam danos à proteção inician do o processo corrosivo Nestes casos devese pre ver meios de adequação das características da água Anexo D normativo Corrosão envelhecimento e degradação de tubulações empregadas nas instalações prediais de água fria Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 39 através do seu tratamento com produtos específicos ou do uso de catalisadores c devese levar em conta o meio em que os tubos são instalados e quando necessário prever algum tipo de proteção contra corrosão externa dos tubos Em tubulações embutidas recomendase que a tubulação seja instalada de modo a ficar em contato com material homogêneo de preferência alcalino como por exemplo o material propiciado pelas ar Figura D1 Esquema de ligação do chuveiro ou ducha gamassas desde que apresentem baixos teores de cloretos freqüentes nos aditivos de pega e endureci mento d as tubulações enterradas devem ser protegidas para que os solos contendo agentes agressivos não provoquem corrosão externa do aço galvanizado Para proteção as tubulações podem ser colocadas em canaletas de concreto pintadas com material betuminoso ou sofrer outros tipos de proteção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 40 NBR 56261998 D26 Tubulações de cobre Nos tubos de cobre ocorre uma oxidação que normal mente é uniforme uma vez que na presença de oxigênio dissolvido desenvolvese em toda a superfície interna uma película protetora contínua e aderente constituída basicamente de óxido cuproso Essa película protetora é responsável por não levar o metal ao ataque da corrosão Determinados tipos de água juntamente com condições desfavoráveis de utilização como é o caso de limalhas ou argamassa não removidas que se depositam no inte rior das tubulações podem criar no ponto de contato do material com a parede metálica da tubulação uma peque na região fechada ou cavidade onde se desenvolve a célula de corrosão eletroquímica No caso de água com qualidade adequada a probabilidade de danos pode ser tão pequena que mesmo as condições desfavoráveis de utilização deixam de ser críticas A lavagem da tubula ção da instalação predial de água fria é uma medida pre ventiva de corrosão Nos casos de água com qualidade indesejada devem se prever meios de adequação das suas características através do seu tratamento com produtos específicos ou do uso de catalisadores As tubulações enterradas devem ser protegidas para que os solos contendo agentes agressivos não provoquem corrosão externa do cobre Para proteção as tubulações podem ser colocadas em canaletas de concreto pintadas com material betuminoso ou receber outros tipos de pro teção D3 Tubulações plásticas D31 Classificação dos plásticos A designação genérica tubulações plásticas compre ende uma grande variedade de componentes fabricados com polímeros orgânicos sintéticos de origem petroquí mica cuja classificação basicamente pode ser feita em a tubos e outros componentes termoplásticos que podem ser submetidos repetidamente ao amoleci mento e endurecimento através da variação da tem peratura dentro de escala própria a cada material sem ocorrência de qualquer alteração apreciável de suas propriedades Incluemse nesta classe tubos fabricados com os seguintes materiais policloreto de vinila PVC polipropileno PP polietileno PE copoli acrilonitrilabutadienoestireno ABS poli cloreto de vinila clorado CPVC polibutileno PB polietileno com ligação cruzada PEX b tubos e outros componentes termoestáveis ou ter mofixos que ao contrário não podem ser amoleci dos e moldados pela variação da temperatura pois ocorre a degradação do material Tubos de resinas de poliéster e epóxi constituem exemplos de termo estável Reforçados em geral com fibra de vidro são chamados de FRP fiber glassreinforcedplastic pipe D32 Conceito de envelhecimento e degradação dos plásticos As tubulações plásticas não são suscetíveis à corrosão Além disso os plásticos mais utilizados em instalações prediais de água fria apresentam excelente resistência química e a atmosferas agressivas Entretanto para ga rantir o bom desempenho destas tubulações ao longo de toda a sua vida útil devese estar atento para a radiação ultravioleta e o calor podem degradar algumas resinas plásticas É importante salientar que para a fabricação dos tubos e conexões estas resinas plásticas são aditivadas com produtos que as protegem dessas degradações Recomendase no entanto que os componentes plásticos que perma necerão embutidos ou enterrados ao longo de sua vida útil sejam protegidos da radiação ultravioleta durante a estocagem a degradação que alguns plásticos podem sofrer quando em contato com produtos que contenham solventes orgânicos por exemplo a gasolina Destacase no entanto que há plásticos indicados para a condução destes produtos podendose citar como exemplo o polietileno cada vez mais utilizado para o transporte de combustíveis no interior de postos de serviços o efeito da fadiga que alguns plásticos podem sofrer devido a sobrepressões que possam ocorrer como por exemplo em instalações de recalque o efeito do impacto ou outras solicitações mecânicas não previstas no uso normal do produto D33 Tubulações de PVC rígido D331 Deterioração A exposição prolongada à radiação ultravioleta pode de gradar a resina do PVC Entretanto salientase que para a fabricação dos componentes utilizados em instalações prediais de água fria a resina de PVC é aditivada com substâncias por exemplo estabilizantes ao UV antioxi dantes dióxido de titânio que reduzem esta degradação e garantem o bom desempenho das peças ao longo de toda a sua vida útil Recomendase que na estocagem os tubos e demais componentes sejam protegidos da ação direta dos raios solares As tubulações instaladas permanentemente expostas à radiação ultravioleta devem ser devidamente protegidas dessas ações A resina de PVC é suscetível ao ataque dos solventes orgânicos Desta forma as tubulações de PVC devem estar protegidas do contato com substâncias derivadas do petróleo D332 Efeitos da temperatura O desempenho do tubo de PVC está intimamente relacio nado com a temperatura de operação cuja variação im plica alterações de suas propriedades físicas Uma queda na temperatura apresenta como conseqüência aumento da rigidez e da resistência à tração e conjuntamente di minuição da resistência ao impacto elevandose a temperatura ao contrário ocorre aumento da flexibili dade e da resistência ao impacto porém o tubo tem sua resistência à tração diminuída Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 41 O desempenho dos componentes em PVC utilizados em instalações prediais de água fria está relacionado com a temperatura da água transportada conforme mostra o gráfico indicado na figura D2 A pressão de serviço Ps a que pode estar submetido o componente é dada pela seguinte equação Ps PN x Cs onde Ps é a pressão de serviço PN é a pressão nominal Cs é o coeficiente de segurança Por outro lado um efeito bastante significativo como re sultado da variação da temperatura nos tubos de PVC consiste na alteração de suas dimensões decorrente do alto coeficiente de expansão térmica Assim há necessi dade de se preverem meios de acomodar a expansão da tubulação e o conseqüente movimento de suas extremidades Recomendase que cuidados especiais sejam tomados nos casos de tubulações de PVC rígido em regiões ou ambientes onde a temperatura possa atingir valores pró ximos ou abaixo de 0C Figura D2 Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço em função da temperatura da água
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Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Copyright 1998 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Fax 021 22017622206436 Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria PalavraschaveInstalação predial Água fria Abastecimento de água 41 páginas Origem Projeto NBR 56261996 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200903 Comissão de Estudo de Instalações Prediais de Água Fria NBR 5626 Cold water building installation Descriptors Building installation Cold water Water supply Esta Norma cancela e substitui as NBR 56511977 NBR 56571977 e NBR 56581977 Esta Norma substitui a NBR 56261982 Válida a partir de 30101998 Sumário Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Materiais e componentes 5 Projeto 6 Execução 7 Manutenção ANEXOS AProcedimento para dimensionamento das tubulações da rede predial de distribuição BVerificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção ao refluxo CRuídos e vibrações em instalações prediais de água fria DCorrosão envelhecimento e degradação de tubulações empregadas nas instalações prediais de água fria Prefácio A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização As Normas Brasilei ras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros CB e dos Organismos de Normalização Se torial ONS são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas por representantes dos setores envolvi dos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidades laboratórios e outros Os Projetos de Norma Brasileira elaborados no âmbito dos CB e ONS circular para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados A concepção inicial desta Norma e a sua redação foram desenvolvidas pelo Laboratório de Instalações Prediais do Agrupamento de Instalações e Segurança ao Fogo da Divisão de Engenharia Civil do IPT Instituto de Pesqui sas Tecnológicas do Estado de São Paulo SA A organi zação temática se orientou pela estruturação adotada na normalização britânica para instalações prediais de água BS 67001987 Design installation testing and maintenance of services supplying water for domestic use within buildings and their curtilages Esta Norma substitui integralmente a NBR 56261982 Na sua nova versão foram incorporadas as NBR 56511977 Recebimento de instalações prediais de água fria NBR 56571977 Verificação da estanqueidade à pressão interna de instalações prediais de água fria e NBR 56581977 Determinação das condições de funcio namento das peças de utilização de uma instalação predial de água fria que por este motivo são agora canceladas A instalação predial de água fria objeto desta Norma é em grande parte dos casos um subsistema de um sistema maior composto também pelas instalações prediais de água quente e de combate a incêndio Dentro da atual estrutura de normalização cada uma dessas instalações está coberta por norma específica A instalação predial de água quente é normalizada pela NBR 71981993 Pro jeto e execução de instalações prediais de água quente e a de combate a incêndio pela NBR 137141996 Instala ções hidráulicas contra incêndio sob comando por hi drantes e mangotinhos Para que uma instalação predial de água fria seja consi derada de acordo com esta Norma é necessário que ela Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 56261998 atenda a todas as exigências e recomendações nela cons tantes e não apenas parte ou itens dela Os materiais e componentes empregados na instalação predial de água fria para os quais existem normas brasi leiras devem ser conforme as correspondentes normas A conformidade de tais materiais e componentes deve ser verificada sendo recomendada a certificação de ter ceira parte Esta Norma inclui os anexos A B C e D de caráter nor mativo Introdução Esta revisão é muito significativa em relação à NBR 56261982 O número de temas técnicos contempla dos foi ampliado Alguns desses temas foram abordados de uma forma mais aprofundada e temáticas recentes e inovadoras foram incorporadas Dois princípios funda mentais se integraram complementarmente fornecendo as guias mestras para a elaboração desta revisão Primeiro preservando o princípio consagrado do enqua dramento do saneamento como componente integrado no campo da saúde pública estabeleceuse como ponto obrigatório que as instalações prediais de água fria devem oferecer garantia sanitária Desta forma das instalações é exigido o cumprimento das mesmas exigências aplicá veis às demais estruturas físicas do setor de saneamento e em particular àquelas relativas às redes públicas de abastecimento de água dentro da ótica de que elas são parte integrante de todo o sistema de abastecimento de água potável De fato as instalações prediais de água fria se constituem em subsistema do sistema de abaste cimento de água Pode ser considerado como a extremi dade última do sistema público de abastecimento onde concretamente se estabelece o elo de ligação com o usuário final Em segundo adotouse o princípio da garantia da quali dade da instalação que se expressa pelo seu adequado desempenho que por sua vez conta com o arsenal con ceitual da avaliação de desempenho Segundo tal con ceito a avaliação da instalação é baseada em requisitos e critérios técnicos de desempenho para uma dada condi ção de exposição expressando condições qualitativas e quantitativas às quais a instalação deve atender para sa tisfazer às exigências dos usuários O atendimento aos referidos critérios por sua vez é verificado através de di versos métodos de avaliação laboratorial analítico en saios em protótipos ou em escala real etc A garantia da qualidade e o bom desempenho têm evi dentemente inúmeras decorrências no que tange às res ponsabilidades dos diversos agentes envolvidos durante a vida útil da instalação bem como nas relações entre eles Nessa área os avanços da legislação no que diz respeito aos direitos e deveres observáveis nas relações entre produtores e consumidores serviram de balizamen to importante para a definição das responsabilidades dos diversos agentes envolvidos na produção e uso da insta lação predial de água fria O estágio do conhecimento da técnica atual e as dis ponibilidades concretas do meio envolvido por seu lado refletemse nas exigências e recomendações expressas nesta Norma tornandoas factíveis dentro do respeito aos princípios adotados 1 Objetivo 11 Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto execução e manutenção da instala ção predial de água fria As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de insta lação de água potável 111 As exigências e recomendações estabelecidas nesta Norma devem ser observadas pelos projetistas assim como pelos construtores instaladores fabricantes de com ponentes concessionárias e pelos próprios usuários 112 À instalação objeto desta Norma podem estar inte grados outros sistemas hidráulicos prediais para os quais devem ser observadas normas específicas existentes No caso da instalação predial de água quente deve ser atendida a NBR 7198 e no caso da instalação predial de combate a incêndio deve ser atendida a NBR 13714 12 Esta Norma é aplicável à instalação predial que possi bilita o uso doméstico da água em qualquer tipo de edifício residencial ou não O uso doméstico da água prevê a possibilidade de uso de água potável e de água não po tável 121 No que se refere aos usos não domésticos esta Norma aponta as exigências a serem observadas quando tais usos se dão associados ao uso doméstico tendo em vista resguardar a segurança sanitária e o desempenho da instalação 13 Esta Norma pode ser utilizada como referência técnica de procedimento de recebimento de uma instalação pre dial de água fria podendo ser referida em contrato estabe lecido entre o construtor e o usuário ou entre o construtor e o projetista ou ainda entre o construtor e o instalador 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que ao serem citadas neste texto constituem prescrições para esta Norma As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação Como toda norma está sujeita a revisão recomendase àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas cita das a seguir A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento Portaria nº 01 de 28 de maio de 1991 da Secretaria Nacional do Trabalho altera o Anexo nº 12 da Nor ma Regulamentadora nº 15 que institui os Limites de tolerância para poeiras minerais asbestos Portaria nº 36 de 19 de janeiro de 1990 do Ministério da Saúde normas e o padrão de potabilidade da água NBR 54101997 Instalações elétricas de baixa ten são Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 3 NBR 55801993 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Especificação NBR 55901995 Tubo de açocarbono com ou sem costura pretos ou galvanizados por imersão a quen te para condução de fluidos Especificação NBR 56481977 Tubo de PVC rígido para instala ções prediais de água fria Especificação NBR 56491994 Reservatório de fibrocimento para água potável Especificação NBR 56801977 Dimensões de tubos de PVC rígi do Padronização NBR 58831982 Solda branda Especificação NBR 61181980 Projeto e execução de obras de concreto armado Procedimento NBR 64141983 Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca Designação dimensões e tolerân cias Padronização NBR 64521997 Aparelhos sanitários de material cerâmico NBR 69431993 Conexão de ferro fundido maleável para tubulações Classe 10 Especificação NBR 71981993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente Procedimento NBR 72291993 Projeto construção e operação de sistemas de tanques sépticos Procedimento NBR 73721982 Execução de tubulações de pres são de PVC rígido com junta soldada rosqueada ou com anéis de borracha Procedimento NBR 81931992 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 150 metros cúbicos por hora de vazão no minal Especificação NBR 82201983 Reservatório de poliéster refor çado com fibra de vidro para água potável para abastecimento de comunidades de pequeno porte Especificação NBR 92561986 Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais de água fria Procedimento NBR 95741986 Execução de impermeabiliza ção Procedimento NBR 95751998 Projeto de impermeabilização NBR 100711994 Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para instala ções hidráulicas prediais Especificação NBR 100721998 Instalações hidráulicas prediais Registro de gaveta de liga de cobre Requisitos NBR 101371987 Torneira de bóia para reservató rios prediais Especificação NBR 102811988 Torneira de pressão Especifica ção NBR 102831988 Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários Especificação NBR 102841988 Válvulas de esfera de liga de co bre para uso industrial Especificação NBR 103551988 Reservatórios de poliéster refor çado com fibra de vidro Capacidades nominais Diâmetros internos Padronização NBR 109251989 Cavalete de PVC DN 20 para ra mais prediais Especificação NBR 113041990 Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais Especificação NBR 115351991 Misturadores para pia de cozinha tipo mesa Especificação NBR 117201994 Conexões para unir tubos de co bre por soldagem ou brasagem capilar Especifica ção NBR 118151991 Misturadores para pia de cozinha tipo parede Especificação NBR 118521992 Caixa de descarga Especifica ção NBR 121701992 Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização Método de en saio NBR 124831991 Chuveiros elétricos Padroniza ção NBR 129041993 Válvula de descarga Especifica ção NBR 131941994 Reservatório de fibrocimento pa ra água potável Estocagem montagem e manuten ção Procedimento NBR 132061994 Tubo de cobre leve médio e pe sado sem costura para condução de água e outros fluidos Especificação NBR 137141996 Instalações hidráulicas contra incêndio sob comando por hidrantes e mangoti nhos Procedimento NBR 141221998 Ramal predial Cavalete galvani zado DN 20 Requisitos 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicamse as seguintes definições 31 água fria Água à temperatura dada pelas condições do ambiente Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 56261998 32 água potável Água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde 33 alimentador predial Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso domés tico 34 aparelho sanitário Componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto sanitário Incluemse nessa definição aparelhos como bacias sanitárias lavatórios pias e outros e tam bém lavadoras de roupa lavadoras de prato banheiras de hidromassagem etc 35 barrilete Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição quando o tipo de abastecimento é indireto No caso de tipo de abas tecimento direto pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular 36 camisa Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício destinada a proteger eou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior 37 cobertura Qualquer tipo de recobrimento feito atra vés de material rígido sobre um duto um sulco ou um ponto de acesso de resistência suficiente para suportar os esforços superficiais verificados na sua posição Quando referida a reservatório domiciliar define o fecha mento superior horizontal do reservatório 38 coluna de distribuição Tubulação derivada do barri lete e destinada a alimentar ramais 39 componente Qualquer produto que compõe a insta lação predial de água fria e que cumpre individualmente função restrita Exemplos tubos conexões válvulas re servatórios etc 310 concessionária Termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abasteci mento público de água Na maioria dos casos esta enti dade atua sob concessão da autoridade pública muni cipal Em outros casos a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada 311 conexão cruzada Qualquer ligação física através de peça dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável NOTA Através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da instalação predial de água fria e a água servida contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado 312 construtor Agente interveniente no processo de construção de um edifício responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e conseqüentemente pela instalação predial de água fria respondendo perante o usuário pela qualidade da instalação predial de água fria 313 diâmetro nominal DN Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto 314 dispositivo de prevenção ao refluxo Componente ou disposição construtiva destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria ou desta para a fonte de abastecimento 315 duto Espaço fechado projetado para acomodar tu bulações de água e componentes em geral construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específi cos através da remoção de uma ou mais coberturas sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo Inclui também o shaft que usual mente é entendido como um duto vertical 316 fonte de abastecimento Sistema destinado a forne cer água para a instalação predial de água fria Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água No caso da rede pú blica considerase que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial 317 galeria de serviços Espaço fechado semelhante a um duto mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita Nele são instalados tubulações componentes em geral e outros tipos de instalações 318 instalação elevatória Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria quando a pressão disponível na fonte de abasteci mento for insuficiente para abastecimento do tipo direto ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pon tos de utilização localizados 319 instalação predial de água fria Sistema composto por tubos reservatórios peças de utilização equipamen tos e outros componentes destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização 320 instalador Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria respon sável perante o construtor pela qualidade da sua exe cução 321 junta Resultado da união de dois componentes através de um determinado processo envolvendo ou não materiais complementares 322 ligação hidráulica Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório domiciliar 323 metal sanitário Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros cozinhas áreas de serviço e outros ambientes do gênero fabricados em liga de cobrel Exemplos torneiras registros de pressão e gaveta mistu radores válvulas de descarga chuveiros e duchas bicas de banheira Ver também 327 324 nível de transbordamento Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório aparelho sanitário Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 5 ou outro componente No caso de haver extravasor asso ciado ao componente o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor 325 padrão de potabilidade Conjunto de valores má ximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano conforme determina a Portaria nº 36 do Ministério da Saúde 326 peça de utilização Componente na posição a jusan te do subramal que através de sua operação abrir e fe char permite a utilização da água e em certos casos permite também o ajuste da sua vazão 327 plástico sanitário Expressão usualmente emprega da para designar peças de utilização e outros componen tes utilizados em banheiros cozinhas áreas de serviço e outros ambientes do gênero fabricados em material plás tico Exemplos torneiras registros de pressão e gaveta válvulas de descarga chuveiros e duchas Ver também 323 328 ponto de suprimento Extremidade a jusante de tu bulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico 329 ponto de utilização da água Extremidade a jusante do subramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida Qualquer parte da instalação predial de água fria a montante desta extremidade deve preservar as características da água para o uso a que se destina 330 projetista Agente interveniente no processo de construção de uma instalação predial de água fria res ponsável perante o construtor pela qualidade do projeto 331 ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os subramais 332 ramal predial Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária 333 rede predial de distribuição Conjunto de tubula ções constituído de barriletes colunas de distribuição ramais e subramais ou de alguns destes elementos destinado a levar água aos pontos de utilização 334 refluxo de água Escoamento de água ou outros lí quidos e substâncias proveniente de qualquer outra fon te que não a fonte de abastecimento prevista para o in terior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte Incluemse neste caso a retrossifonagem bem como outros tipos de refluxo como por exemplo aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunican tes 335 registro de fechamento Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto Geralmente empregamse registros de gaveta ou registros de esfera Em ambos os casos o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado 336 registro de utilização Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utili zada Geralmente empregamse registros de pressão ou válvulaglobo em subramais 337 retrossifonagem Refluxo de água usada prove niente de um reservatório aparelho sanitário ou de qual quer outro recipiente para o interior de uma tubulação devido à sua pressão ser inferior à atmosférica 338 separação atmosférica Separação física cujo meio é preenchido por ar entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservató rio aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização 339 subramal Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização 340 sulco Cavidade destinada a acomodar tubulações de água aberta ou prémoldada de modo a não afetar a resistência da parte do edifício onde é executada e onde o acesso só pode se dar pela destruição da cobertura ou das coberturas 341 tipo de abastecimento Forma como o abastecimen to do ponto de utilização é efetuado Pode ser tanto direto quando a água provém diretamente da fonte de abas tecimento como indireto quando a água provém de um reservatório existente no edifício 342 tubulação Conjunto de componentes basicamente formado por tubos conexões válvulas e registros desti nado a conduzir água fria 343 tubulação aparente Tubulação disposta externa mente a uma parede piso teto ou qualquer outro elemen to construtivo Permite total acesso para manutenção Pode estar instalada em galerias de serviço 344 tubulação de aviso Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente obser vável 345 tubulação de extravasão Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento 346 tubulação de limpeza Tubulação destinada ao esva ziamento do reservatório para permitir sua limpeza e manutenção 347 tubulação embutida Tubulação disposta interna mente a uma parede ou piso geralmente em um sulco podendo também estar envelopada Não permite acesso sem a destruição da cobertura 348 tubulação recoberta Tubulação disposta em espa ço projetado para tal fim Permite o acesso mediante sim ples remoção da cobertura somente implicando destrui ção da mesma em casos de cobertura de baixo custo 349 uso doméstico da água Uso da água para atender às necessidades humanas ocorrentes em edifício do tipo residencial entre elas incluemse aquelas atendidas por Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 56261998 atividades como preparação de alimentos higiene pes soal cuidados com roupas e objetos domésticos cuida dos com a casa lazer e passatempo e outros como com bate ao fogo e manutenção de instalações prediais 350 usuário Pessoa física ou jurídica que efetivamente usa a instalação predial de água fria ou que responde pelo uso que outros fazem dela respondendo pelo correto uso da instalação e por sua manutenção podendo dele gar esta atividade a outra pessoa física ou jurídica Re corre ao construtor nos casos em que há problema na qualidade da instalação predial de água fria 351 vazão de projeto Valor de vazão adotado para efeito de projeto no ponto de utilização ou no ponto de suprimento No caso de ponto de utilização corresponde à consolidação de um valor historicamente aceito refe rente ao maior valor de vazão esperado para o ponto 4 Materiais e componentes 41 Generalidades 411 Na seção 4 estão estabelecidas exigências e reco mendações sobre os materiais e componentes emprega dos nas instalações prediais de água fria Tais exigências e recomendações baseiamse em três premissas princi pais Primeira a potabilidade da água não pode ser colo cada em risco pelos materiais com os quais estará em contato permanente Segunda o desempenho dos com ponentes não deve ser afetado pelas conseqüências que as características particulares da água imponham a eles bem como pela ação do ambiente onde achamse inseri dos Terceira os componentes devem ter desempenho adequado face às solicitações a que são submetidos quando em uso 412 Os materiais apresentados não constituem uma lista exaustiva Os materiais aqui não mencionados e aqueles não conhecidos por ocasião da elaboração desta Norma podem ser empregados desde que a atendam bem co mo os princípios que a norteiam No caso de intenção de emprego desses materiais recomendase aos projetistas e instaladores a obtenção de informações técnicas idô neas que permitam uma utilização segura 42 Proteção contra corrosão ou degradação 421 A corrosão dos materiais metálicos e a degradação dos materiais plásticos são fenômenos particularmente importantes a serem considerados desde a fase de es colha de componentes até a fase de utilização da instala ção predial de água fria São fenômenos complexos para os quais contribuem fatores de diversa natureza O ane xo D trata do tema apresentando considerações parâme tros e correlações que traduzem o estágio do conheci mento atual sobre o assunto 422 As instalações prediais de água fria devem ser proje tadas executadas e usadas de modo a evitar ou minimi zar problemas de corrosão ou degradação Para tanto devem ser observadas pelo menos as recomendações do anexo D 43 Materiais metálicos 431 Açocarbono galvanizado zincado por imersão a quente 4311 Os tubos fabricados em açocarbono com reves timento protetor de zinco utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 5580 ou NBR 5590 4312 Na montagem de tubulações empregando tubos de açocarbono galvanizado devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 9256 bem como as desta Norma Nos casos em que houver divergência ou omissão as condições estabelecidas nesta Norma devem prevalecer 4313 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabri cados em tubos de açocarbono galvanizado e conexões de ferro galvanizado utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 14122 432 Cobre 4321 Os tubos fabricados em cobre utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 13206 433 Chumbo 4331 O chumbo não deve ser utilizado nas instalações prediais de água fria ressalvado o disposto em 4353 Reparos realizados em instalações existentes devem pre ver a substituição desse material 434 Ferro fundido galvanizado 4341 As conexões fabricadas em ferro fundido maleável galvanizadas usadas nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 6943 435 Liga de cobre 4351 As conexões fabricadas em liga de cobre usadas nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 11720 4352 As juntas executadas nas tubulações de cobre po dem ser feitas através de soldagem capilar ou por ros queamento No caso de soldagem a solda deve obedecer à NBR 5883 4353 Recomendase o uso de solda sem chumbo ou uma orientação ao usuário no início da utilização da ins talação predial de água fria NOTA O chumbo constituinte do material da solda pode entrar em contato com a água e ser liberado resultando em concen tração acima da permitida pelo padrão de potabilidade O pro cesso ocorre entre a água parada nos tubos e o material de solda principalmente na primeira utilização de instalações novas após períodos de contato superiores a 8 h O fenômeno diminui com o tempo de utilização da instalação O teor de chumbo varia de acordo com a composição da solda seu grau de ex posição ou contato com a água sendo mais elevado em águas com pH baixo Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 7 4354 Os metais sanitários quando fabricados em liga de cobre empregados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às normas indicadas a seguir a misturador para pia de cozinha tipo mesa NBR 11535 b misturador para pia de cozinha tipo parede NBR 11815 c registro de gaveta NBR 10072 d registro de pressão NBR 10071 e torneira de bóia NBR 10137 f torneira de pressão NBR 10281 g válvula de descarga NBR 12904 h válvula de esfera NBR 10284 44 Materiais plásticos 441 Generalidades 4411 Na utilização de componentes fabricados em ma terial plástico deve ser observado o valor máximo da temperatura a que estarão submetidos em função da proximidade de fontes de calor ou do próprio ambiente Os valores máximos recomendados devem ser observa dos segundo cada tipo de plástico empregado 4412 Para uso mais eficaz de componentes fabricados em material plástico recomendase verificar as variações das características físicas mecânicas e outras segundo as temperaturas a que eles estarão submetidos 442 Poliéster reforçado com fibra de vidro Os reservatórios domiciliares fabricados em poliéster reforçado com fibra de vidro utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às NBR 8220 e NBR 10355 443 Polipropileno Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabricados em polipropileno utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 11304 444 PVC rígido 4441 Os tubos fabricados em cloreto de polivinila PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer às NBR 5648 e NBR 5680 As juntas podem ser feitas através de soldagem ou por rosquea mento 4442 Na montagem de tubulações empregando tubos de PVC rígido devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 7372 bem como as desta Norma Nos casos em que houver divergência ou omissão as condições estabelecidas nesta Norma devem prevalecer 4443 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabrica dos em PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 10925 45 Outros materiais 451 Cimento amianto ou fibrocimento 4511 Os reservatórios domiciliares fabricados em fibrocimento cimentoamianto devem obedecer à NBR 5649 4512 A estocagem e a montagem de reservatórios domi ciliares de fibrocimento cimento amianto devem obe decer à NBR 13194 4513 Quando do corte furação ou outra ação que pro mova o desfibramento do material pode ser gerada uma suspensão aérea de fibras de amianto que dependendo da concentração e dimensão destas pode ser danosa à saúde Nesta circunstância cuidados adequados devem ser tomados de modo a evitar a aspiração de fibras 452 Concreto 4521 Na construção de reservatórios domiciliares de concreto armado deve ser obedecida a NBR 6118 453 Impermeabilizantes 4531 A impermeabilização de reservatórios domiciliares ou de outros componentes deve ser projetada e executa da de acordo com as NBR 9575 e NBR 9574 respec tivmente 4532 Os materiais e sistemas utilizados na impermeabili zação de reservatórios ou de outros componentes devem preservar a potabilidade da água Cuidados especiais devem ser observados na escolha do tipo de impermeabi lização a ser adotada face ao risco de os materiais utiliza dos contaminarem diretamente a água ou combinarem se com substâncias presentes na água formando com postos igualmente contaminantes 4533 No caso de haver dúvida sobre algum material ou sistema de impermeabilização deve ser executado en saio segundo a NBR 12170 devendo contudo os valores permissíveis das características físicas organolépticas e químicas atender ao disposto na Portaria nº 36 do Ministé rio da Saúde 454 Revestimentos eletrolíticos 4541 Os revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários devem obedecer à NBR 10283 46 Componentes 461 Um componente usado nas instalações prediais de água fria pode ser fabricado com materiais distintos por exemplo caixas de descarga em material plástico ou em fibrocimento cimento amianto Independentemente do material com o qual sejam fabricados os componentes abaixo listados devem obedecer às respectivas normas a seguir descritas a caixa de descarga NBR 11852 b chuveiro elétrico NBR 12483 c hidrômetros NBR 8193 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 8 NBR 56261998 d torneira de bóia NBR 10137 e torneira de pressão NBR 10281 f válvula de descarga NBR 12904 5 Projeto 51 Condições gerais 511 Elaboração e responsabilidade técnica 5111 O projeto das instalações prediais de água fria de ve ser feito por projetista com formação profissional de nível superior legalmente habilitado e qualificado 5112 Em todas as peças gráficas do projeto em qualquer nível do seu desenvolvimento estudo preliminar projeto básico projeto executivo e projeto realizado devem constar os dados de registro do profissional responsável junto ao CREA Conselho Regional de Engenharia Ar quitetura e Agronomia a saber número da carteira e da região 512 Exigências a observar no projeto 5121 As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam aos seguintes requisitos a preservar a potabilidade da água b garantir o fornecimento de água de forma contínua em quantidade adequada e com pressões e veloci dades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários peças de utilização e de mais componentes c promover economia de água e de energia d possibilitar manutenção fácil e econômica e evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente f proporcionar conforto aos usuários prevendo pe ças de utilização adequadamente localizadas de fácil operação com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário 513 Interação com a concessionária de água 5131 A observância das condições estabelecidas nesta Norma não dispensa a obediência às leis decretos e re gulamentos emanados das autoridades federais es taduais ou municipais da concessionária ou outro órgão competente1 5132 O projetista deve realizar uma consulta prévia à concessionária visando obter informações sobre as ca racterísticas da oferta de água no local da instalação ob jeto do projeto inquirindo em particular sobre eventuais limitações nas vazões disponíveis regime de variação de pressões características da água constância de abas tecimento e outras questões que julgar relevante 5133 Quando for prevista utilização de água proveniente de poços o órgão público responsável pelo gerenciamen to dos recursos hídricos deve ser consultado previamente o referido órgão na maioria das vezes não é a concessio nária 5134 Quando houver utilização simultânea de água for necida pela concessionária e água de outra fonte de abastecimento o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte particular para a rede pública Nestes casos a concessionária deve ser notificada previamente 5135 Quando exigido o projeto completo da instalação predial de água fria deve ser fornecido para exame da concessionária ou do órgão público competente 514 Informações preliminares 5141 As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista a características do consumo predial volumes va zões máximas e médias características da água etc b características da oferta de água disponibilidade de vazão faixa de variação das pressões constância do abastecimento características da água etc c necessidades de reservação inclusive para com bate a incêndio d no caso de captação local de água as caracterís ticas da água a posição do nível do lençol subterrâ neo e a previsão quanto ao risco de contaminação 52 Abastecimento reservação e distribuição 521 Fontes de abastecimento 5211 O abastecimento das instalações prediais de água fria deve ser proveniente da rede pública de água da concessionária Há casos em que o abastecimento pode ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte devendo atender o disposto em 5133 no caso de poços Segundo o tipo de necessidade do uso doméstico da água e respeitados os requisitos relativos à segurança sanitária o abastecimento pode ser feito com água potá vel ou não potável 5212 Onde o abastecimento provém da rede pública as exigências da concessionária devem ser obedecidas Isto se aplica não só quando de uma nova instalação predial de água fria como também nos casos de modifi cação ou desconexão de uma instalação já existente 1 Entre outros devem ser objeto de atenção o Código Sanitário Estadual o Código de Edificações Municipal e o regulamento da concessionária local Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 9 5213 A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve ser totalmente independente da quela destinada ao uso da água potável ou seja deve se evitar a conexão cruzada A água não potável pode ser utilizada para limpeza de bacias sanitárias e mictó rios para combate a incêndios e para outros usos onde o requisito de potabilidade não se faça necessário 5214 A água potável proveniente da rede pública ou outra fonte de a abastecimento deve no mínimo atender ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria nº 36 do Ministério da Saúde2 522 Tipos de abastecimento Para definição do tipo de abastecimento a ser adotado devem ser utilizadas as informações preliminares con forme 514 A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros explorandose as vantagens de cada tipo de abastecimento constitui em muitos casos a melhor solução 523 Alimentador predial 5231 No projeto do alimentador predial devese consi derar o valor máximo da pressão da água proveniente da fonte de abastecimento O alimentador predial deve possuir resistência mecânica adequada para suportar essa pressão Além da resistência mecânica os compo nentes devem apresentar funcionamento adequado em pressões altas principalmente no que se refere a ruídos e vibrações como é o caso da torneira de bóia 5232 O cavalete destinado a instalação do hidrômetro bem como o seu abrigo devem ser projetados obedecen do às exigências estabelecidas pela concessionária 5233 O alimentador predial deve ser dotado na sua ex tremidade a jusante de torneira de bóia ou outro compo nente que cumpra a mesma função Tendo em vista a fa cilidade de operação do reservatório recomendase que um registro de fechamento seja instalado fora dele para permitir sua manobra sem necessidade de remover a tampa 5234 O alimentador predial pode ser aparente enterra do embutido ou recoberto No caso de ser enterrado de vese observar uma distância mínima horizontal de 30 m de qualquer fonte potencialmente poluidora como fossas negras sumidouros valas de infiltração etc respeitando o disposto na NBR 7229 e em outras disposições legais No caso de ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto o alimentador predial deve apre sentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz su perior das tubulações de esgoto 5235 Quando enterrado recomendase que o alimen tador predial seja posicionado acima do nível do lençol freático para diminuir o risco de contaminação da instala ção predial de água fria em uma circunstância acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão nega tiva no alimentador predial 524 Reservatórios preservação da potabilidade 5241 Os reservatórios de água potável constituem uma parte crítica da instalação predial de água fria no que diz respeito à manutenção do padrão de potabilidade Por este motivo atenção especial deve ser dedicada na fase de projeto para a escolha de materiais para a definição da forma e das dimensões e para o estabelecimento do modo de instalação e operação desses reservatórios 5242 Os reservatórios destinados a armazenar água potável devem preservar o padrão de potabilidade Em especial não devem transmitir gosto cor odor ou toxici dade à água nem promover ou estimular o crescimento de microorganismos 5243 O reservatório deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de acesso opaca firmemente presa na sua posição com vedação que impeça a entra da de líquidos poeiras insetos e outros animais no seu interior 5244 Qualquer abertura na parede do reservatório si tuada no espaço compreendido entre a superfície livre da água no seu interior e a sua cobertura e que se comu nica com o meio externo direta ou indiretamente através de tubulação deve ser protegida de forma a impedir a entrada de líquidos poeiras insetos e outros animais ao interior do reservatório 5245 Tendo em conta a possibilidade de ocorrência de condensação nas superfícies internas das partes do reservatório que não ficam em contato permanente com a água cuidados devem ser tomados quanto aos mate riais utilizados tendo em vista o risco de contaminação 5246 O reservatório deve ser construído ou instalado de tal modo que seu interior possa ser facilmente inspecio nado e limpo 5247 O material do reservatório deve ser resistente à corrosão ou ser provido internamente de revestimento anticorrosivo 5248 Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo ou ser enterrado total ou parcialmente tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida o reservatório deve ser exe cutado dentro de compartimento próprio que permita operações de inspeção e manutenção devendo haver um afastamento mínimo de 60 cm entre as faces exter nas do reservatório laterais fundo e cobertura e as faces internas do compartimento O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade ou bombeamento sendo que neste caso a bomba hidráulica deve ser insta lada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba 2 Além de estabelecer características físicas organolépticas químicas bacteriológicas e radiológicas a Portaria define também os procedimentos e as freqüências para verificação das características Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 10 NBR 56261998 525 Reservatórios definição da forma e dimensões 5251 A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifí cio e onde for possível obter informações a freqüência e duração de interrupções do abastecimento Algumas vezes a interrupção do abastecimento é carac terizada pelo fato de a pressão na rede pública atingir valores muito baixos em determinados horários do dia não garantindo o abastecimento dos reservatórios elevados ou dos pontos de utilização O volume de água reservado para uso doméstico deve ser no mínimo o necessário para 24 h de consumo nor mal no edifício sem considerar o volume de água para combate a incêndio No caso de residência de pequeno tamanho recomenda se que a reserva mínima seja de 500 L Para o volume máximo de reservação recomendase que sejam atendidos dois critérios garantia de potabili dade da água nos reservatórios no período de detenção médio em utilização normal e em segundo atendimento à disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação A concessionária deve fornecer ao projetista o valor es timado do consumo de água por pessoa por dia em fun ção do tipo de uso do edifício 5252 Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior a divisão da capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água fria quando em uso normal às situações eventuais onde ocorra interrupção do abas tecimento de água da fonte de abastecimento e às situa ções normais de manutenção O estabelecimento do crité rio de divisão deve ser feito em conjunto com a adoção de um sistema de recalque compatível e com a formula ção de procedimentos de operação e de manutenção da instalação predial de água fria 5253 Reservatórios de maior capacidade devem ser di vididos em dois ou mais compartimentos para permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água São excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas 5254 Devem ser tomadas medidas no sentido de evitar os efeitos da formação do vórtice na entrada das tubula ções Na entrada da tubulação de sucção deve ser insta lado um dispositivo de proteção contra ingresso de even tuais objetos crivo simples ou válvula de pé com crivo 5255 O posicionamento relativo entre entrada e saída de água deve evitar o risco de ocorrência de zonas de estagnação dentro do reservatório Assim no caso de um reservatório muito comprido recomendase posicio nar a entrada e a saída em lados opostos relativamente à dimensão predominante Nos reservatórios em que há reserva de água para outras finalidades como é o caso de reserva para combate a incêndios deve haver espe cial cuidado com esta exigência Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma caixa ou célula utilizada para reserva de combate a in cêndio devem ser previstos dispositivos que assegurem a recirculação total da água armazenada 5256 A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo deste reservatório para evitar a entrada de resíduos eventualmente exis tentes na rede predial de distribuição A altura dessa ex tremidade em relação ao fundo do reservatório deve ser relacionada com o diâmetro da tubulação de tomada e com a forma de limpeza que será adotada ao longo da vida do reservatório Em reservatório de pequena capaci dade por exemplo para casas unifamiliares pequenos edifícios comerciais etc e de fundo plano e liso reco mendase uma altura mínima de 2 cm No caso específico de reservatório de fibrocimento cimentoamianto a NBR 5649 dispõe que a tomada de água esteja 3 cm aci ma da região mais profunda do reservatório 526 Reservatórios instalação e estabilidade mecânica 5261 O reservatório inclusive tampa e porta de acesso deve ser projetado de modo a ter resistência mecânica suficiente para atender sua função sem apresentar de formações que comprometam seu funcionamento ou o funcionamento dos componentes nele instalados 5262 O reservatório préfabricado deve ser instalado sobre uma base estável capaz de resistir aos esforços sobre ela atuantes 5263 Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito elevada pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente externa ao edifício Tal alterna tiva usualmente denominada tanque tonel ou castelo dágua é por definição um reservatório e como tal deve ser tratado 527 Reservatórios operação 5271 Toda a tubulação que abastece o reservatório deve ser equipada com torneira de bóia ou qualquer outro dispositivo com o mesmo efeito no controle da entrada da água e manutenção do nível desejado O dispositivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicação considerando a pressão de abastecimento da água Quando uma torneira de bóia é usada ela deve es tar conforme a NBR 10137 No caso de um outro disposi tivo este deve atender às exigências da citada norma nos pontos que se aplicarem nas circunstâncias do uso principalmente no que concerne à possibilidade de ajuste do nível operacional e garantia de proteção contra refluxo 5272 A torneira de bóia ou outro dispositivo com as mesmas funções deve ser adequadamente instalada no reservatório que ela abastece de modo a garantir a manu tenção dos níveis de água previamente estabelecidos considerando as faixas de pressão a que estará subme tida 5273 Para facilitar as operações de manutenção que exigem a interrupção da entrada de água no reservatório recomendase que seja instalado na tubulação de alimen tação externamente ao reservatório um registro de fecha mento ou outro dispositivo ou componente que cumpra a mesma função Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 11 5274 Considerandose as faixas de pressão previstas na tubulação que abastece o reservatório recomenda se que o nível máximo da superfície livre da água no interior do reservatório seja situado abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de extravasão ou de aviso 5275 Em instalações prediais de água quente onde o aquecimento é feito por aquecedor alimentado por tubula ção que se liga ao reservatório independentemente das tubulações da rede predial de distribuição a tomada de água da tubulação que alimenta o aquecedor deve se posicionar em nível acima das tomadas de água fria como meio de evitar o risco de queimaduras na eventualidade de falha no abastecimento 528 Reservatórios aviso extravasão e limpeza 5281 Em todos os reservatórios devem ser instaladas tubulações que atendam às seguintes necessidades a aviso aos usuários de que a torneira de bóia ou dispositivo de interrupção do abastecimento do re servatório apresenta falha ocorrendo como conse qüência a elevação da superfície da água acima do nível máximo previsto b extravasão do volume de água em excesso do in terior do reservatório para impedir a ocorrência de transbordamento ou a inutilização do dispositivo de prevenção ao refluxo previsto conforme 5432 devi do à falha na torneira de bóia ou no dispositivo de in terrupção do abastecimento c limpeza do reservatório para permitir o seu esva ziamento completo sempre que necessário 5282 As tubulações de aviso extravasão e limpeza de vem ser construídas de material rígido e resistente à corro são Tubos flexíveis como mangueiras não devem ser utilizados mesmo em trechos de tubulação Os trechos horizontais devem ter declividade adequada para desem penho eficiente de sua função e o completo escoamento da água do seu interior 5283 A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada da tubulação de limpeza de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos remanescentes Na tubulação de limpeza em posição de fácil acesso e operação deve haver um registro de fechamento A descarga da água da tubulação de limpeza deve se dar em local que não provoque transtornos às atividades dos usuários 5284 Toda a tubulação de aviso deve descarregar ime diatamente após a água alcançar o nível de extravasão no reservatório A água deve ser descarregada em local facilmente observável Em nenhum caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm 5285 Quando uma tubulação de extravasão for usada no reservatório seu diâmetro interno deve ser dimensio nado de forma a escoar o volume de água em excesso atendendo o disposto em 5281 b Em reservatório de pequena capacidade por exemplo para casas unifami liares pequenos edifícios comerciais etc recomenda se que o diâmetro da tubulação de extravasão seja maior que o da tubulação de alimentação 5286 A tubulação de aviso deve ser conectada à tubula ção de extravasão em seu trecho horizontal e em ponto situado a montante da eventual interligação com a tubu lação de limpeza para que o aviso não possa escoar água suja e com partículas em suspensão provenientes da limpeza do reservatório evitandose desta forma o entupimento da tubulação de aviso geralmente de diâ metro nominal reduzido como DN 20 bem como o des pejo de sujeira prejudicial aos ambientes próprios para o deságüe de aviso 529 Instalação elevatória 5291 Uma instalação elevatória consiste no bombea mento de água de um reservatório inferior para um reser vatório superior ou para um reservatório hidropneumático 5292 Na definição do tipo de instalação elevatória e na localização dos reservatórios e bombas hidráulicas deve se considerar o uso mais eficaz da pressão disponível tendo em vista a conservação de energia ver 5510 5293 As instalações elevatórias devem possuir no mí nimo duas unidades de elevação de pressão indepen dentes com vistas a garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades 5294 Nas instalações elevatórias por recalque de água recomendase a utilização de comando ligadesliga au tomático condicionado ao nível de água nos reservató rios Neste caso este comando deve permitir também o acionamento manual para operações de manutenção 5295 A localização e a forma de instalação de instala ções elevatórias devem ser definidas prevendose solu ções destinadas a reduzir os efeitos da vibração e do ruí do 5210 Rede predial de distribuição 52101 No estabelecimento da localização das peças de utilização devem ser consideradas as exigências do usuário particularmente no que se refere ao conforto segurança e aspectos ergonômicos Quanto à localização de chuveiros elétricos e outros aparelhos elétricos que utilizam água devem ser observadas as exigências previstas na NBR 5410 52102 Recomendase que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior Pela mesma razão elas devem ser instaladas li vres de calços e guias que possam provocar ondulações localizadas Onde possível a tubulação deve ser instalada com de clive em relação ao fluxo da água com o ponto mais alto na saída da rede de distribuição do reservatório elevado Onde inevitável a instalação de trechos em aclive em relação ao fluxo os pontos mais altos devem ser preferen cialmente nas peças de utilização ou providos de dis positivos próprios para a eliminação do ar ventosas ou outros meios instalados em local apropriado 52103 Se o tipo de abastecimento da rede predial de distribuição ou parte dela for direto devem ser tomadas precauções iguais àquelas que foram observadas para Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 12 NBR 56261998 o alimentador predial ver 5231 no que se refere ao desempenho da rede predial de distribuição e de seus componentes quando submetidos a pressões elevadas 52104 Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição dentro de um nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação da instalação predial de água fria deve ser prevista a instalação de registros de fechamento ou de outros componentes ou de disposi tivos que cumpram a mesma função Particularmente re comendase o emprego de registros de fechamento a no barrilete posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete no caso de tipo de abastecimento indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório b na coluna de distribuição posicionado a montante do primeiro ramal c no ramal posicionado a montante do primeiro sub ramal 52105 Quando a instalação predial prevê a utilização de água fria e água quente a instalação de água fria de ve ser protegida contra a entrada de água quente 53 Dimensionamento das tubulações 531 Generalidades Cada tubulação deve ser dimensionada de modo a ga rantir abastecimento de água com vazão adequada sem incorrer no superdimensionamento 532 Vazões nos pontos de utilização 5321 A instalação predial de água fria deve ser dimen sionada de modo que a vazão de projeto estabelecida na tabela 1 seja disponível no respectivo ponto de utiliza ção se apenas tal ponto estiver em uso 5322 A rede predial de distribuição deve ser dimensiona da de tal forma que no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização a vazão de projeto estabe lecida na tabela 1 seja plenamente disponível No caso de funcionamento simultâneo não previsto pelo cálculo de dimensionamento da tubulação a redução temporária da vazão em qualquer um dos pontos de utilização não deve comprometer significativamente a satisfação do usuário Especial atenção deve ser dada na redução da vazão em pontos de utilização de água quente provocada por vazão simultânea acentuada em ramal de água fria do mesmo sistema afetando a temperatura da água na peça de utilização de água quente ou de mistura de água quente com água fria Para tanto recomendase projetar e executar sistemas independentes de distribuição para instalações prediais que utilizam componentes de alta vazão como por exemplo a válvula de descarga para bacia sanitária A mesma recomendação se aplica a tubu lações que alimentam aquecedores ver 5275 533 Vazões no abastecimento de reservatório Nos pontos de suprimento de reservatórios a vazão de projeto pode ser determinada dividindose a capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento No caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados como é o caso de residências unifamiliares o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h No caso de gran des reservatórios o tempo de enchimento pode ser de até 6 h dependendo do tipo de edifício 534 Velocidade máxima da água As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água em qualquer trecho de tubulação não atinja valores superiores a 3 ms 535 Pressões mínimas e máximas 5351 Em condições dinâmicas com escoamento a pressão da água nos pontos de utilização deve ser esta belecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela 1 e o bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário Em qualquer caso a pressão não deve ser inferior a 10 kPa com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor até um mínimo de 5 kPa e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa 5352 Em qualquer ponto da rede predial de distribuição a pressão da água em condições dinâmicas com escoa mento não deve ser inferior a 5 kPa 5353 Em condições estáticas sem escoamento a pres são da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa 5354 A ocorrência de sobrepressões devidas a transien tes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamen to das tubulações Tais sobrepressões são admitidas desde que não superem o valor de 200 kPa 536 Dimensionamento da rede predial de distribuição O dimensionamento das tubulações da rede predial de distribuição deve ser efetuado com base em reconhecido procedimento de cálculo como aquele recomendado no anexo A 54 Proteção sanitária da água potável 541 Generalidades A instalação predial de água fria deve ser projetada e executada de modo que não haja possibilidade dentro dos limites da previsibilidade de a água potável deixar de atender ao padrão de potabilidade constituindose em risco para a saúde humana ou de ela ficar inadequa da para o uso pretendido Entre o conjunto de cuidados a serem observados a instalação predial de água fria não deve especificamente afetar a qualidade da água através de a contato com materiais inadequados b refluxo de água usada para a fonte de abastecimento ou para a própria instalação predial de água fria c interligação entre a tubulação conduzindo água potável e a tubulação conduzindo água não potável Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 13 542 Cuidados com materiais utilizados 5421 A preservação da potabilidade da água deve ser considerada na especificação e seleção cuidadosa dos materiais ver seção 4 e na execução da instalação pre dial de água fria 5422 Tendo por objetivo aumentar o grau de segurança quanto à preservação da potabilidade da água quando da escolha de materiais e componentes recomendase que os fabricantes assegurem a conformidade de seus produtos com as normas específicas relativas à referida preservação Deve ser dada preferência à certificação de terceira parte 5423 A superfície de qualquer componente que entre em contato com água potável não deve ser revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha al catrão 5424 Nenhuma tubulação deve ser instalada enterrada em solos contaminados Na impossibilidade de atendi mento medidas eficazes de proteção devem ser adota das 5425 As tubulações não devem ser instaladas dentro ou através de caixas de inspeção poços de visita fossas sumidouros valas de infiltração coletores de esgoto sani tário ou pluvial tanque séptico filtro anaeróbio leito de secagem de lodo aterro sanitário depósito de lixo etc 5426 Nenhuma tubulação suscetível de deterioração quando em contato com determinada substância pode ser instalada em local onde tal substância possa estar presente a menos que sejam tomadas medidas para evitar o contato dessas substâncias com as tubulações 543 Proteção contra refluxo de água 5431 Para preservar a potabilidade da água devem ser tomadas medidas de proteção contra o refluxo de água servida As medidas devem considerar a proteção do ponto de utilização ver 5432 5433 e 5434 destinada a pre servar a potabilidade da água no interior da instalação predial de água fria e uma outra proteção ver 5435 destinada a preservar a potabilidade da água da fonte de abastecimento Adicionalmente medidas de proteção complementares devem ser tomadas quando a instalação predial de água fria se destina a abastecer um conjunto de subinstalações que se repetem na direção vertical como no caso de pré dios de muitos pavimentos ou na direção horizontal como no caso do conjunto de casas de um condomínio Essa proteção complementar se destina a prevenir o refluxo das subinstalações para a tubulação que as in terliga tanto no caso de tipo de abastecimento direto ver 5437 como no caso de tipo de abastecimento indireto ver 5436 Tabela 1 Vazão nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Vazão de projeto Ls Caixa de descarga 015 Válvula de descarga 170 Banheira Misturador água fria 030 Bebedouro Registro de pressão 010 Bidê Misturador água fria 010 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 Lavatório Torneira ou misturador água fria 015 com sifão integrado sem sifão Caixa de descarga registro de pressão ou integrado válvula de descarga para mictório 015 por metro de calha Torneira ou misturador água fria 025 Torneira elétrica 010 Tanque Torneira 025 Torneira de jardim ou lavagem em geral Aparelho sanitário Peça de utilização Bacia sanitária Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 015 Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão Pia Torneira 020 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 14 NBR 56261998 5432 Um dispositivo de prevenção ao refluxo deve ser previsto em cada ponto de utilização ou de suprimento de água instalado no próprio ponto de utilização ou supri mento ou em local o mais próximo possível O dispositivo de prevenção ao refluxo mais efetivo é a separação atmosférica padronizada representada na fi gura 1 Outros dispositivos podem ser utilizados mas para serem considerados efetivos contra a retrossifona gem devem apresentar resultado satisfatório quando submetidos ao ensaio previsto no anexo B Entre esses dispositivos mencionamse os seguintes a separação atmosférica não padronizada quando não atende ao representado na figura 1 e b quebrador de vácuo3 dispositivo que pode ser independente ou incorporado à peça de utilização como ocorre em alguns modelos de caixa de des carga Além da proteção contra a retrossifonagem os pontos de utilização que de alguma forma possam estar sujeitos à condição de conexão cruzada devem ser protegidos contra o refluxo de água 5433 Em edifícios de diversos pavimentos alimentados indiretamente a partir de um reservatório superior quando o atendimento de 5432 aponta para a necessidade da instalação de um dispositivo quebrador de vácuo consi derado inadequado quanto às suas características operacionais ou mesmo estéticas admitese que a pro teção exigida em 5432 possa ser obtida substituindo se o quebrador de vácuo pela ventilação da coluna de distribuição conforme mostra a figura 2 desde que tal ventilação estenda sua ação aos pontos de utilização em questão Como a ventilação da coluna de distribuição é uma pro teção não localizada em contraposição ao exigido em 5432 a garantia dessa proteção exige determinados cuidados a fim de não se ter anulada a ação da referida coluna como por exemplo não existir nenhuma possibili dade de bloqueio entre o ponto de ventilação e o ramal que alimenta os pontos de utilização 5434 No caso de residências unifamiliares térreas ou assobradadas alimentadas indiretamente a partir de um reservatório superior a proteção de todos os pontos de utilização da sua rede predial de distribuição pode ser obtida pela ventilação da rede de maneira análoga àque la recomendada em 5436 No caso de válvula de descar ga alimentada por tubulação exclusiva não é exigível tal ventilação 5435 Para proteção da fonte de abastecimento um dis positivo de prevenção ao refluxo do tipo conjunto combi nado de válvula de retenção e quebrador de vácuo ou outro similar deve ser instalado junto a ela no caso de ti po de abastecimento direto Se o abastecimento for feito a partir de rede pública a aceitação desta exigência bem como o local de instalação ficam a critério da concessionária Se houver reservatório na instalação pre dial de água fria e o alimentador predial não alimentar nenhum ponto de utilização intermediário entre a fonte de abastecimento e o ponto de suprimento então a sepa ração atmosférica no reservatório conforme a figura a 1 pode ser considerada como proteção da fonte de abas tecimento 5436 No caso de tipo de abastecimento indireto em edifícios de diversos pavimentos alimentados através de colunas de distribuição que alimentam aparelhos des providos de separação atmosférica deve ser prevista uma proteção contra refluxo de água de um ramal para as referidas colunas Recomendase a ventilação de colu na de distribuição conforme a figura 2 O diâmetro da tubulação de ventilação deve ser definido pelo projetista sendo recomendável a adoção de diâmetro igual ao da coluna de distribuição O ponto de junção da tubulação de ventilação com a coluna de distribuição deve estar lo calizado a jusante do registro de fechamento existente na própria coluna 5437 No caso de tipo de abastecimento direto para um conjunto de edifícios separados e abastecidos individual mente a partir de tubulação que desempenhe função si milar à de uma coluna de distribuição deve ser prevista uma proteção contra refluxo de água da instalação predial de água fria de cada edifício para a referida tubulação Recomendase que um dispositivo de prevenção ao re fluxo do tipo conjunto combinado de válvula de retenção e quebrador de vácuo ou outro similar seja instalado conforme a figura 3 544 Proteção contra interligação entre água potável e não potável 5441 Não deve haver interligação entre tubulação que conduza água fornecida por redes públicas de concessio nárias e tubulação que conduza água proveniente de sistema particular de abastecimento conexão cruzada seja esta última com água potável ou não 5442 Em instalação predial de água fria abastecida com água não potável todas as tubulações reservatórios e pontos de utilização devem ser adequadamente identi ficados através de símbolos e cores e devem advertir os usuários com a seguinte informação ÁGUA NÃO PO TÁVEL 5443 A instalação predial de água fria destinada tanto ao uso doméstico da água quanto ao uso não doméstico e abastecida a partir de uma mesma fonte de abasteci mento de água potável deve preservar a potabilidade da água na própria instalação bem como na fonte de abastecimento Para tanto devem ser previstas medidas necessárias de proteção no que diz respeito ao uso não doméstico considerado o risco relativo a cada caso parti cular bem como observadas as exigências pertinentes ao uso doméstico da água 3 Na ocasião da elaboração desta Norma os dispositivos quebradores de vácuo independentes para instalações prediais de água fria apesar de disponíveis no mercado nacional ainda não são difundidos no meio técnico contudo dado o seu emprego disseminado em outros países eles são aqui mencionados dentro da premissa de uma maior utilização no futuro Já os quebradores de vácuo incorporados à peça de utilização ocorrem em alguns modelos de caixa de descarga Cabe ainda notar que os quebradores de vácuo não se constituem em proteção contra o refluxo de água que ocorre quando se estabelece o mecanismo de vasos comunicantes Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 15 Figura 2 Esquema da ventilação na coluna d Diâmetro interno do ponto de suprimento ou de utilização de água S Separação atmosférica L Distância mínima entre o ponto de suprimento ou de utilização de água e qualquer obstáculo próximo a ele Lmín 3 d Altura mínima da separação atmosférica d Smín mm mm d 14 20 14 d 21 25 21 d 41 70 41 d 2 d Figura 1 Esquema de separação atmosférica padronizada Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 16 NBR 56261998 55 Economia de água e conservação de energia 551 Generalidades O projeto da instalação predial de água fria deve ser ela borado de modo a tornar o mais eficiente possível o uso da água e energia nela utilizadas Usualmente este prin cípio implica a redução do consumo de água e energia a valores mínimos necessários e suficientes para o bom funcionamento da instalação e para satisfação das exi gências do usuário 552 Pressão excessiva Uma pressão hidráulica excessiva na peça de utilização tende a aumentar desnecessariamente o consumo de água Em condições dinâmicas os valores das pressões nessas peças devem ser controlados para resultarem próximos aos mínimos necessários 553 Extravasão não perceptível As tubulações de aviso dos reservatórios devem ser posi cionadas de modo que qualquer escoamento ocorra em local e de forma prontamente constatável 554 Impermeabilização Todo lago tanque chafariz ou espelho que utilize água no seu enchimento ou mesmo para funcionamento de alguma parte deve receber revestimento impermeabili zante específico principalmente quando a água é pro veniente de concessionária 555 Descarga em bacias sanitárias 5551 As caixas e válvulas de descarga usualmente em pregadas em bacias sanitárias devem atender respecti vamente as NBR 11852 e NBR 12904 principalmente no que se refere à vazão de regime e ao volume de des carga 5552 De acordo com a NBR 6452 as bacias sanitárias são classificadas em três tipos segundo o volume de água consumida por descarga Dessa forma os fabrican tes devem informar a faixa de consumo para cada modelo de bacia que fabricam Recomendase a escolha do tipo de menor consumo respeitadas as limitações dadas pe los aspectos culturais 556 Descarga em mictórios 5561 O sistema de limpeza de mictórios deve ser pro jetado levandose em conta o seu desempenho e a efi ciência no uso da água O conhecimento da distribuição da freqüência de uso e do tipo de usuário são elementos necessários à definição do sistema de limpeza a ser ado tado O sistema de limpeza pode ser automático operado ou misto Os valores de volume vazão e freqüência de descarga são em geral função do grau de limpeza dese jado segundo o tipo de aparelho sanitário usado 5562 Em situações onde há um número significativo de mictórios é recomendável que a limpeza seja efetuada através de sistema automático de descarga ajustado para Figura 3 Esquema da localização do dispositivo de proteção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 17 fornecer até 25 L por descarga em mictórios individuais ou a cada 70 cm de comprimento em mictório tipo calha O sistema de limpeza automático que utiliza caixas de descarga deve ser estabelecido de modo que ocorram no máximo duas a três descargas por hora em situações de baixa e média freqüência de uso Na alimentação do sistema deve ser instalado um registro de fechamento comandado por um temporizador ou outro dispositivo capaz de fechar automaticamente a entrada da água quando o prédio não estiver sendo usado No caso de mictório de uso menos intenso ou onde seja possível contar com uma correta operação por parte do usuário a limpeza através de sistema não automático acionada pelo próprio usuário sempre que necessária pode resultar em economia de água se cada mictório for utilizado com intervalo de tempo entre descargas maior ou igual que aquele que se verificaria no caso de sistema automático 5563 Atenção especial deve ser prestada às situações de não utilização ou de baixa freqüência de utilização de mictórios evitandose o desperdício de água através de sistemas de limpeza automáticos ou mistos Em parti cular destacamse os seguintes períodos de não utiliza ção período noturno finais de semana época de férias faixas de utilização entre horários de pico entre outros 557 Torneiras e válvulas de fechamento automático Estes componentes não devem originar choques mecâ nicos durante o funcionamento e não devem apresentar vazamentos ao fechar Devem ser utilizados apenas em situações onde a inspeção regular e a manutenção pos sam ser asseguradas para evitar que falhas de funciona mento levem a eventual desperdício de água 558 Arejadores para torneiras O arejador instalado na saída de uma torneira possui ori fícios na sua superfície lateral que permitem a entrada de ar durante o escoamento da água e dão ao usuário a sensação de uma vazão maior do que é na realidade Atenção especial deve ser prestada à informação do fa bricante quanto à pressão mínima da água para garantir o funcionamento adequado do arejador Devese obser var que há modelos de torneira cujo dispositivo instalado na sua saída funciona apenas como concentrador de jato e não como arejador 559 Lavadoras domésticas Considerando que o consumo das lavadoras pode atingir valores elevados e visando o melhor aproveitamento de água e energia recomendase que a escolha delas seja feita com base no seu consumo de água por ciclo comple to de funcionamento e na adequação dos seus recursos face ao tipo de utilização previsto 5510 Bombeamento de água 55101 Em instalações elevatórias do tipo de abasteci mento direto o consumo de energia elétrica pode ser mi nimizado mediante o aproveitamento racional das condi ções de pressão da água disponível na fonte de abasteci mento No caso de abastecimento a partir de rede pública as informações necessárias podem ser obtidas junto à concessionária ver 5132 55102 O consumo de energia em instalações elevatórias pode ser minimizado através de uma correta escolha da bomba observandose o tipo e características de desem penho segundo os condicionantes de projeto Ainda no que concerne à economia de energia devese conside rar que o consumo de energia elétrica nos motores de bombas hidráulicas é função da potência demandada e do tempo de utilização No cômputo da potência deve se ter em conta que na partida os motores elétricos de mandam uma corrente elétrica superior à de regime daí decorrendo uma maior potência consumida e portanto consumo de energia superior quando comparado com a situação de regime 5511 Chuveiro elétrico O consumo de energia elétrica depende basicamente da potência elétrica e da duração do banho A potência do chuveiro é escolhida em função da vazão e da elevação de temperatura desejada A NBR 11304 estabelece que o fabricante de chuveiros deve informar o consumo men sal mínimo e o consumo mensal máximo de energia elétri ca por pessoa 56 Acessibilidade e proteção das tubulações e componentes em geral 561 Generalidades 5611 Além das exigências mínimas de acessibilidade que a concessionária eventualmente possa fixar o pro jeto da instalação predial de água fria deve considerar vantagens e desvantagens decorrentes da forma adotada para instalação das tubulações e dos componentes em geral É fundamental que haja fácil acesso para manuten ção Os principais fatores que condicionam a decisão quanto ao grau de acessibilidade que deve ser adotado são a o uso para o qual o edifício se destina importância da estética conseqüências de vazamentos em par tes inacessíveis existência ou não de procedimentos de manutenção b o valor dos custos de investimento inicial ou de manutenção decorrentes da adoção de condições de acessibilidade aprimoradas facilidade para pro jetar dutos conseqüências de mudanças de direção das tubulações facilidade para prover painéis de acesso ou coberturas removíveis disponibilidade de galerias de serviço e c as características dos materiais das tubulações e os tipos de juntas confiabilidade de juntas resistên cia à corrosão flexibilidade do tubo quando instalado em dutos curvilíneos ou suportes 5612 Na maioria das vezes a decisão deve ser orientada pelas opiniões pessoais do projetista do instalador do construtor ou do próprio usuário Contudo desde que as conseqüências econômicas e ambientais resultantes de condições de acessibilidade insuficientes possam vir a ser consideráveis a decisão não deve ser tomada precipi tadamente sem a devida consideração Entre tais con seqüências incluemse a destruição de decorações e revestimentos caros ou de pisos e azulejos de cerâmica difíceis de serem encontrados e a elevação em escala Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 18 NBR 56261998 dos custos de reposição A alta incidência de patologias observada em instalações prediais de água fria de edifí cios habitacionais as dificuldades de identificação das causas patológicas e a quase impossibilidade de reparo em muitos casos reforçam a necessidade de cuidados com a questão da acessibilidade 5613 No que concerne à operação e manutenção da instalação predial de água fria recomendase observar no projeto o princípio de máxima acessibilidade a todas as suas partes Esse princípio conduz em geral à locali zação das tubulações de forma totalmente independente das estruturas alvenarias e revestimentos Para passa gem e acomodação das tubulações devem ser previstos espaços livres contendo aberturas para inspeção repa ros e substituições sem que haja necessidade de destrui ção das coberturas Podem também ser utilizados forros ou paredes falsas dutos galerias de serviço ou outras disposições igualmente eficazes No que se refere à ins talação de reservatórios bombas hidráulicas válvulas reguladoras de pressão e outras partes o princípio conduz à previsão de espaço suficiente ao redor destes para ga rantir a realização das atividades de manutenção bem como a movimentação segura da pessoa encarregada de executálas 562 Tubulação passando através de paredes ou pisos 5621 Nos casos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura devem ser estudadas formas de permitir a movimentação da tubula ção em relação às próprias paredes ou pisos pelo uso de camisas ou outro meio igualmente eficaz 5622 A camisa deve apresentar a necessária resistência aos esforços a que é submetida de forma a garantir a in tegridade da tubulação que contém ser devidamente ancorada à parede ou piso que atravessa e conter apenas a tubulação a ela destinada não sendo permitida inclusi ve a passagem de elementos de outras instalações como é o caso de cabos elétricos 5623 Nos casos onde há necessidade de selar o espaço existente entre a tubulação e a camisa ou outro meio uti lizado visando por exemplo garantir estanqueidade à água evitar passagem de insetos impedir a passagem de fumaça atendendo norma relativa à segurança ao fogo etc o selo deve ser permanentemente flexível para permitir a movimentação da tubulação 563 Tubulação instalada dentro de paredes ou pisos não estruturais 5631 A instalação de tubulações no interior de paredes ou pisos tubulação recoberta ou embutida deve consi derar duas questões básicas a manutenção e a movi mentação das tubulações em relação às paredes ou aos pisos No que se refere à movimentação em especial há que se preservar a integridade física e funcional das tubu lações frente aos deslocamentos previstos das paredes ou dos pisos 5632 Os espaços livres existentes como por exemplo pisos elevados paredes duplas etc destinados a outros fins que não o da passagem de tubulações não devem ser aproveitados de forma improvisada O aproveitamen to de tais espaços só é permitido quando considerados de forma integrada no desenvolvimento do projeto 5633 As tubulações recobertas instaladas em dutos devem ser fixadas ou posicionadas através da utilização de anéis abraçadeiras grampos ou outros dispositivos 564 Tubulação aparente 5641 Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de impactos danosos à sua integridade Situações de maior risco requerem a adoção de medidas complementares de proteção contra impactos 5642 O espaçamento entre suportes ancoragens ou apoios deve ser adequado de modo a garantir níveis de deformação compatíveis com os materiais empregados 5643 Os materiais utilizados na fabricação de suportes ancoragens e apoios bem como os seus formatos devem ser escolhidos de forma a não propiciar efeitos deletérios sobre as tubulações por eles suportadas Devem ser con sideradas as possibilidades de corrosão as exigências de estabilidade mecânica as necessidades de movimen tação e o espaço necessário para inserção de isolantes 565 Tubulações enterradas 5651 A tubulação enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de tráfego bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar deformações prejudiciais decorrentes de recalques do solo Quando houver piso ao nível da superfície do solo recomendase que a tubulação enterra da seja instalada em duto para garantir a acessibilidade à manutenção 5652 Em solos moles sujeitos a recalques ou em terre nos de características diferenciadas devem ser proje tados berços especiais de assentamento levandose em consideração as solicitações a que estará submetida a tubulação em função dos esforços aplicados na superfície do terreno 5653 Tendo em vista resguardar a segurança de fun dações e outros elementos estruturais e facilitar a manu tenção das tubulações é recomendável manter um distan ciamento mínimo de 05 m entre a vala de assentamento e as referidas estruturas 5654 Se a tubulação contiver registro de fechamento ou de utilização deve ser prevista caixa de proteção e cana leta ou outra forma conveniente de acesso para mano bras na superfície Esse elemento deve contar com tampa ou portinhola de fácil operação concordante com o aca bamento da superfície e resistente aos esforços que irão atuar sobre ela 566 Interação com elementos estruturais 5661 A tubulação não deve ser embutida ou solidariza da longitudinalmente às paredes pisos e demais ele mentos estruturais do edifício de forma a não ser preju dicada pela movimentação destes e de forma a garantir a sua manutenção No caso em que a tubulação corre paralela a elementos estruturais a sua fixação pode ser feita através de abraçadeiras ou outras peças que permi tam a necessária movimentação e facilitem a manuten ção Uma outra solução alternativa é a utilização de tubu lação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 19 5662 Na eventual necessidade de atravessar elementos estruturais no sentido da sua espessura deve haver con sulta específica ao projetista de estruturas para que a abertura necessária seja adequadamente dimensionada 5663 Admitese a instalação de tubulação no interior de parede de alvenaria estrutural desde que seja tubulação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim Neste caso o projeto da estrutura do edifício deve contem plar como parte integrante deste a solução adotada para a instalação predial de água fria 567 Reservatórios 5671 O reservatório deve ser instalado de forma a garan tir sua efetiva operação e manutenção de forma mais simples e econômica possível 5672 O acesso ao interior do reservatório para inspeção e limpeza deve ser garantido através de abertura com dimensão mínima de 600 mm em qualquer direção No caso de reservatório inferior a abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100 mm para evitar a entrada de água de lavagem de piso e outras 5673 O espaço em torno do reservatório deve ser sufi ciente para permitir a realização das atividades de manu tenção bem como de movimentação segura da pessoa encarregada de executálas Tais atividades incluem re gulagem da torneira de bóia manobra de registros monta gem e desmontagem de trechos de tubulações remoção e disposição da tampa e outras 5674 Recomendase observar uma distância mínima de 600 mm que pode ser reduzida até 450 mm no caso de reservatório de pequena capacidade até 1 000 L a entre qualquer ponto do reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima com exceção daquelas diretamente ligadas ao reservatório b entre qualquer ponto do reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente c entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reser vatório e qualquer componente utilizado na edifica ção que possa ser considerado um obstáculo per manente 5675 No caso de reservatório inferior a observância das condições de acessibilidade deve ser feita em con junto com as condições de preservação de potabilidade estabelecidas conforme 5248 57 Controle de ruídos e vibrações 571 Generalidades 5711 As instalações prediais de água fria devem ser projetadas e executadas de maneira a atender as neces sidades de conforto do usuário com respeito aos níveis de ruído produzidos ou transmitidos pela própria instala ção bem como de maneira a evitar que as vibrações ve nham a provocar danos à instalação predial de água fria ou às demais partes do edifício 5712 Para o conforto do usuário devem ser levadas em consideração as exigências relativas aos níveis de ruído admissíveis segundo o tipo de uso do edifício servido pe la instalação predial de água fria 572 Orientações para projeto Para elaboração de projeto que atenda aos requisitos de 571 recomendase observar pelo menos as orienta ções contidas no anexo C 6 Execução 61 Condições gerais 611 A execução da instalação predial de água fria deve ser levada a efeito em conformidade com o respectivo projeto Eventuais alterações que se mostrem necessá rias durante a execução devem ser aprovadas pelo pro jetista e devidamente registradas em documento compe tente para tal fim 612 A execução da instalação predial de água fria deve ser feita por instalador legalmente habilitado e qualifi cado 613 Para a execução da instalação predial de água fria deve ser estabelecido um procedimento visando desen volver as atividades dentro de critérios de higiene compa tíveis com a finalidade da instalação Desta forma o in terior das tubulações reservatórios e demais partes deve ser mantido sempre limpo livre de resíduos originados das operações de execução da instalação propriamente dita ou oriundos de outras atividades realizadas em can teiro 614 No desenvolvimento das atividades de execução da instalação predial de água fria deve ser observado um procedimento visando oferecer condições adequa das ao trabalho que respeite inclusive as exigências que são estabelecidas com relação à segurança do tra balho 62 Trabalho no canteiro de obra 621 Manuseio de materiais e componentes 6211 Todos os materiais e componentes empregados na execução das instalações prediais de água fria devem ser manuseados de forma cuidadosa com vistas a reduzir danos Nesse sentido deve haver e devem ser seguidas recomendações dos fabricantes quanto ao carregamento transporte descarregamento e armazenamento dos ma teriais e componentes Da mesma forma devem ser observadas as normas técnicas pertinentes referidas na seção 4 6212 Os componentes fabricados em fibrocimento estão sujeitos às exigências estabelecidas na Portaria nº 01 da Secretaria Nacional do Trabalho No que se refere à execução de furos em reservatórios domiciliares a Por taria estabelece níveis de concentração de fibras respi ráveis de amianto bem como os outros cuidados relativos ao controle do ambiente e à proteção necessária ao pes soal envolvido Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 20 NBR 56261998 622 Junta nas tubulações generalidades 6221 As juntas devem ser executadas segundo procedi mentos técnicos que garantam o desempenho adequado da tubulação No estabelecimento de tais procedimentos devem ser consideradas as recomendações do fabrican te que podem vir a ser parte integrante destes assim co mo normas eventualmente existentes 6222 Na execução de juntas cuidados devem ser toma dos de modo a garantir que sejam removidos os materiais aderentes às extremidades das tubulações e de modo a impedir que os materiais utilizados entrem no seu interior Nesse sentido tubos conexões e demais componentes devem ser limpos internamente e livres de partículas de areia terra poeira pó metálico e outros 623 Junta nas tubulações tubos de açocarbono galvanizado 6231 As juntas são executadas por rosqueamento do tubo em conexões de ferro fundido galvanizado As ros cas devem obedecer à NBR 6414 Caso se utilize material vedante para garantir a estanqueidade da junta tal mate rial não deve implicar risco ao padrão de potabilidade da água 6232 Para abrir rosca em tubo deve ser adotado procedi mento que contemple os seguintes cuidados o plano de corte do tubo deve ser perpendicular ao seu eixo as re barbas externas e internas devem ser eliminadas a rosca deve resultar coaxial com o eixo do tubo e o comprimento útil da rosca deve observar os valores estabelecidos na NBR 6414 6233 A superfície da rosca e de áreas adjacentes que perderam o revestimento antioxidante devem ser prote gidas contra corrosão Uma forma recomendável de fazer tal proteção consiste na aplicação de pintura com tinta antioxidante tipo epóxipoliamida rica em zinco que quan do seca apresenta película com teor mínimo de 90 de zinco metálico A pintura deve ser precedida de limpeza com substância desengordurante e devida secagem Aqui também o material usado na pintura não deve implicar risco ao padrão de potabilidade por isso para as su perfícies sujeitas ao contato com a água é proibido o uso de zarcão por conter chumbo na sua composição 6234 No caso de tubulações enterradas quando as con dições previstas forem desfavoráveis propícias à corro são a tubulação deve receber pintura com tinta betumi nosa ou outro tipo de proteção antioxidante ver ane xo D 6235 As roscas dos tubos das conexões e das demais superfícies da tubulação cujo revestimento protetor de zinco tenha sido danificado e cuja recuperação seja viá vel devem ser inicialmente escovadas ou lixadas para remoção da ferrugem sendo em seguida limpas para re ceberem proteção contra corrosão conforme 6234 624 Junta nas tubulações tubos de cobre 6241 Para execução de juntas soldadas a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir o seu aloja mento completo dentro da conexão O corte deve ser fei to com ferramenta em boas condições de uso para evitar deformações e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo Qualquer extremida de defeituosa deve ter sua forma original recuperada mediante o uso de ferramenta adequada antes da exe cução da junta 6242 Quando são utilizadas conexões de cobre e de li ga de cobre as superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa ou escova de aço finas e nelas deve ser aplicada uma película de pasta de solda conforme recomendada pelo fabricante cobrindo totalmente as superfícies A junta deve ser aque cida até uma temperatura na qual a solda flua por capilaridade no sentido de preencher o espaço da junta A solda pode estar integrada à conexão anel interno de solda ou ser alimentada através de um fio de solda A junta deve permanecer imobilizada até que a solda tenha esfriado e se solidificado O eventual excesso de pasta deve ser removido 6243 No caso de tubulações enterradas quando as con dições previstas forem favoráveis à corrosão a tubula ção deve receber proteção antioxidante adequada ver anexo D 625 Junta nas tubulações tubos de PVC rígido 6251 Para execução de juntas soldadas a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir seu aloja mento completo dentro da conexão O corte deve ser fei to com ferramenta em boas condições de uso para se obter uma superfície de corte bem acabada e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo As rebarbas internas e externas devem ser elimi nadas com lima ou lixa fina As superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa fina e limpas com solução limpadora recomendada pelo fabricante Ambas as superfícies devem receber uma película fina de adesivo plástico solda A extremidade do tubo deve ser introduzida até o fundo da bolsa sendo mantido imóvel por cerca de 30 s para pega da solda Remover o excesso de adesivo e evitar que a junta sofra solicitações mecânicas por um período de 5 min 6252 Para execução de juntas rosqueadas devem ser observadas as orientações estabelecidas conforme 6231 a 6233 Recomendase que o material vedante a ser utilizado seja fita de PTFE politetrafluoretileno ou outro material indicado pelo fabricante de tubos ou cone xões 6253 É proibido o encurvamento de tubos e a execução de bolsas nas suas extremidades tendo em vista que os equipamentos e as condições adequadas para tal fim não estão disponíveis no mercado no momento atual 626 Assentamento de tubulações em valas 6261 A largura das valas deve ser suficiente para permitir o assentamento a montagem e o preenchimento das tu bulações sob condições adequadas de trabalho 6262 O fundo das valas deve ser cuidadosamente prepa rado de forma a criar uma superfície firme e contínua pa ra suporte das tubulações O leito deve ser constituído de material granulado fino livre de descontinuidades como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes No Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 21 reaterro das valas o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a espessura das cama das de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de reaterro e o tipo de tubulação 6263 As tubulações devem ser mantidas limpas de vendose limpar cada componente internamente antes do seu assentamento mantendose a extremidade tam pada até que a montagem seja realizada 6264 Os revestimentos de proteção devem ser examina dos para verificação de sua integridade reparandose eventuais danos ou defeitos de forma a garantir sua con tinuidade 627 Ligação hidráulica de tubulações em reservatório domiciliar 6271 Na execução de ligações hidráulicas deve ser considerada eventual movimentação ou deformação do reservatório quando cheio de água para se evitar tensões deletérias à ligação hidráulica não previstas em projeto 6272 Nas ligações hidráulicas com reservatórios fabri cados em fibrocimento aço ou material plástico reforçado ou não devem ser utilizados componentes adequados previamente definidos em projeto Recomendase o em prego de adaptador flangeado do tipo dotado de junta adequada à tubulação a que estará ligado Atenção es pecial deve ser dada à estanqueidade da ligação hidráu lica e para tanto recomendase o emprego de vedação constituída por anéis de material plástico ou elástico nas faces interna e externa do reservatório Atenção também deve ser dada quanto à estanqueidade quando a super fície do reservatório é curva ou irregular devendo a veda ção ser apropriada É necessário assegurarse que os materiais utilizados na vedação não comprometam o padrão de potabilidade da água 6273 A ligação hidráulica com reservatórios moldados em concreto na obra deve ser constituída por um seg mento de tubo ou conexão apropriada que atravessa a parede do reservatório nela posicionado por ocasião da concretagem As principais características que tal ligação hidráulica deve atender são a estanqueidade a resistên cia aos torques necessários durante a montagem das tu bulações e a compatibilidade do tipo de junta utilizada Recomendase quando o segmento de tubo for em aço carbono galvanizado ou em cobre seja soldada uma chapa metálica coaxial circular ou quadrada com aber tura central igual ao diâmetro externo do segmento de tu bo e de dimensões externas aproximadamente o dobro deste Para passagens embutidas em elementos de concreto do reservatório previstas em ferro fundido tipo pressão recomendase o uso de peças especiais com abas de vedação próprias às linhas dos fabricantes 63 Inspeção e ensaio 631 Generalidades 6311 As inspeções e ensaios devem ser efetuados para verificar a conformidade da execução da instalação pre dial de água fria com o respectivo projeto e se esta exe cução foi corretamente levada a efeito 6312 O instalador deve estabelecer procedimentos necessários e suficientes para garantir os aspectos in dicados em 611 e 6311 6313 As inspeções e ensaios aqui destacados não se constituem integralmente nos procedimentos a que se refere 6312 Consistem no entanto em ações necessá rias para verificação de atividades de execução relaciona das a aspectos críticos de desempenho da instalação predial de água fria 6314 As inspeções e ensaios podem se dar durante o desenvolvimento da execução como também após a sua conclusão 632 Inspeção 6321 As inspeções a serem executadas podem ser sim ples inspeção visual como também podem exigir a reali zação de medições aplicação de cargas pequenos en saios de funcionamento e outros 6322 A conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução são verificadas por inspeções que se efetuam durante todo o desenvolvimento da exe cução da instalação Particular atenção deve ser dada para o tipo o material as dimensões e o posicionamento das tubulações 6323 Durante o assentamento das tubulações enterra das deve ser efetuada inspeção visual observandose particularmente a correta execução de juntas instalação de válvulas e registros e eventual proteção antioxidante e mecânica Deve ser observado também se o leito de assentamento e o reaterro da vala seguem o procedimen to recomendado em 626 6324 Durante a instalação de tubulações aparentes embutidas ou recobertas deve ser efetuada inspeção vi sual observandose particularmente a correta execução de juntas instalação de válvulas e registros Atenção es pecial deve ser dada ao correto posicionamento dos pon tos de utilização 6325 Durante a construção de reservatórios domiciliares atenção especial deve ser dada ao correto posicionamen to de eventuais peças embutidas no concreto Em reser vatórios préfabricados observar a correta utilização dos apoios especificados Na aplicação de impermeabili zação observar se esta cobre integralmente a área pre vista Observar o correto posicionamento das ligações hidráulicas 6326 Na fase de instalação das peças de utilização deve ser verificado se as torneiras os registros as válvulas e os outros componentes estão em conformidade com o projeto A resistência mecânica das fixações e o acaba mento geral da instalação devem ser particularmente observados 633 Ensaio de estanqueidade das tubulações 6331 As tubulações devem ser submetidas a ensaio pa ra verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem quando elas ainda estão totalmente ex postas e portanto sujeitas a inspeção visual e a eventuais reparos A viabilização do ensaio nas condições citadas Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 22 NBR 56261998 só ocorre para os tipos usuais de construção de edifício se for realizado por partes o que implica necessariamen te a inclusão desta atividade no planejamento geral de construção do edifício No entanto as verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas por verificações globais de maneira que o instalador possa garantir ao final que a instalação predial de água fria esteja integralmente estanque 6332 Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global os pontos de utilização podem contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou caso isto não seja possível podem ser ve dados com bujões ou tampões 6333 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráu lica superior àquela que se verificará durante o uso O valor da pressão de ensaio em cada seção da tubulação deve ser no mínimo 15 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condi ções estáticas sem escoamento No caso de tubulações em instalação com tipo de abasteci mento indireto o valor da pressão em condições estáticas em uma certa seção é definido diretamente no projeto No caso de tubulações em instalação com tipo de abasteci mento direto o valor da pressão em condições estáticas em uma certa seção depende da faixa de variação da pressão da rede pública devendo ser adotado o maior valor fornecido pela concessionária considerandose eventuais parcelas devidas a diferenças de cota entre a rede e o ponto de suprimento ou de utilização Um procedi mento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial de água fria é apresentado a seguir a as tubulações a serem ensaiadas devem ser pre enchidas com água cuidandose para que o ar seja expelido completamente do seu interior b um equipamento que permita elevar gradativa mente a pressão da água deve ser conectado às tu bulações Este equipamento deve possuir manô metro adequado e aferido para leitura das pressões nas tubulações c o valor da pressão de ensaio deve ser de 15 ve zes o valor da pressão em condições estáticas pre visto em projeto para a seção crítica ou seja naquela seção que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas d alcançado o valor da pressão de ensaio as tubula ções devem ser inspecionadas visualmente bem como deve ser observada eventual queda de pres são no manômetro Após um período de pressuriza ção de 1 h a parte da instalação ensaiada pode ser considerada estanque se não for detectado vaza mento e não ocorrer queda de pressão No caso de ser detectado vazamento este deve ser reparado e o procedimento repetido 6334 A pressão de ensaio em qualquer seção da tubula ção conforme 6333 deve ser superior a 100 kPa qual quer que seja a parte da instalação sob ensaio conside rada 634 Ensaio de estanqueidade em peças de utilização e reservatórios domiciliares 6341 O ensaio deve ser realizado após a execução da instalação predial de água fria com a instalação total mente cheia de água dessa forma as peças de utilização estarão sob condições normais de uso 6342 Todas as peças de utilização devem estar fechadas e mantidas sob carga durante o período de 1 h Os regis tros de fechamento devem estar todos abertos Os reserva tórios domiciliares devem estar preenchidos até o nível operacional 6343 Devese observar se ocorrem vazamentos nas jun tas das peças de utilização e dos registros de fechamen to Da mesma forma devemse observar as ligações hi dráulicas e os reservatórios 6344 Devese observar se ocorrem vazamentos nas pe ças de utilização quando estas são manobradas a fim de se obter o escoamento próprio da condição de uso 6345 As peças de utilização e reservatórios domiciliares podem ser considerados estanques se não for detectado vazamento No caso de ser detectado vazamento este deve ser reparado e o procedimento repetido 64 Identificação e registros de execução 641 A instalação predial de água fria deve ser adequada mente identificada de modo a garantir a sua operação e manutenção e permitir a sua eventual modificação Tal identificação deve ser estabelecida pelo projetista A ins talação predial de água fria deve ser integralmente iden tificada segundo estabelecido no projeto desde a sua execução 642 A identificação estabelecida para as instalações pre diais de água fria deve levar em consideração os demais sistemas prediais do edifício de forma a deles se diferen ciar No que se refere às instalações hidráulicas prediais contra incêndio sob comando deve ser observado o dis posto na NBR 13714 643 No caso de tubulação embutida ou recoberta os dispositivos de inspeção devem conter informações com pletas a respeito das instalações a que dão acesso tais como o tipo de instalação número e diâmetro das tubula ções e outras relevantes para operação e manutenção 644 No caso de situações não previstas onde seja ne cessário introduzir modificações ao projeto devese após autorização do projetista registrar adequadamente as alterações procedidas na execução 65 Limpeza e desinfecção 651 Generalidades 6511 O construtor deve entregar a instalação predial de água fria em condições de uso Para tanto devem ser executadas a limpeza e a desinfecção aqui estabelecidas cujo objetivo é garantir que a água distribuída pela instala ção atenda ao padrão de potabilidade Procedimentos diferentes devem ser adotados em função do tipo de abas tecimento utilizado na parte da instalação objeto da lim peza e desinfecção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 23 6512 A desinfecção é uma operação destinada a reduzir a presença de microorganismos patogênicos ou não a números que obedeçam ao padrão de potabilidade A substância ativa utilizada deve ser o cloro livre obtido por exemplo pela dissolução de hipoclorito de sódio na água a ser desinfetada O efeito desejado é função da concentração de cloro livre e do tempo de contato dele com os microorganismos Cuidados especiais devem ser tomados no armazena mento e manuseio das soluções concentradas usadas para obtenção do cloro livre recomendandose em parti cular que o pessoal responsável pela execução tenha treinamento adequado 6513 Outros procedimentos de desinfecção podem ser empregados desde que atendam ao critério da garantia do padrão de potabilidade da água conforme 6511 6514 Os efluentes resultantes das operações de limpeza e desinfecção podem provocar impactos ambientais em determinadas circunstâncias Desta forma o órgão res ponsável pelo meio ambiente deve ser notificado para que tais operações sejam efetuadas atendendo as exi gências estabelecidas 652 Limpeza e desinfecção de instalações prediais com tipo de abastecimento indireto 6521 A limpeza consiste na remoção de materiais e subs tâncias eventualmente remanescentes nas diversas par tes da instalação predial de água fria e na subseqüente lavagem através do escoamento de água potável pela instalação Devem ser realizados após a conclusão da execução inclusive inspeção ensaios e eventuais reparos 6522 A limpeza deve obedecer ao procedimento apre sentado a seguir a após a remoção dos sólidos de maior porte o in terior dos reservatórios deve ser esfregado e enxa guado com água potável da fonte de abastecimento sendo o efluente escoado pela tubulação de limpeza Esta operação deve ser realizada evitandose que as águas residuárias aí originadas entrem na rede predial de distribuição o que pode ser obtido median te manobra adequada dos registros de fechamento b em seguida abertos os registros que dão acesso à rede predial de distribuição os reservatórios de vem ser enchidos até os respectivos níveis operacio nais previamente ajustados Todas as peças de uti lização até então fechadas devem ser abertas c esta operação de limpeza pode ser considerada concluída quando a água efluente por todas as pe ças de utilização tiver aparência cristalina quando observada a olho nu e não apresentar resíduos sóli dos de nenhum tipo o que eventualmente exigirá reenchimentos sucessivos dos reservatórios Os efluentes resultantes devem ser encaminhados para o sistema coletor de esgoto 6523 A desinfecção do reservatório superior e da rede predial de distribuição a ele ligada deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir a o reservatório deve ser enchido com água potável da fonte de abastecimento até o respectivo nível ope racional previamente ajustado após o que a alimen tação deve ser interrompida Uma certa quantidade da solução utilizada para obtenção do cloro livre de ve ser misturada à água do reservatório para que se obtenha uma concentração de cloro livre de 50 mgL 50 ppm permanecendo no reservatório por 1 h período durante o qual todas as peças de utilização devem permanecer fechadas b as peças de utilização devem ser então abertas obedecendose à ordem de proximidade ao reserva tório ou seja as peças mais a montante da instala ção devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização podem ir sendo fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro O reservatório não deve esvaziar durante essa operação Se neces sário este deve ser reenchido e o procedimento de cloração deve ser repetido com a mesma concentra ção estabelecida na alínea anterior Completada a operação devese deixar o reservatório e a tubula ção cheios por mais 1 h c a peça de utilização mais afastada do reservatório deve então ser aberta e a concentração de cloro me dida Se a concentração de cloro livre for menor que 30 mgL 30 ppm o processo de cloração deve ser repetido até que se obtenha tal concentração d o reservatório e as tubulações devem então perma necer nessa situação por cerca de 16 h e terminado este período todas as peças de utiliza ção devem ser abertas e após o escoamento da água com cloro devese alimentar o reservatório com água potável proveniente da fonte de abaste cimento A desinfecção é considerada concluída quando em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não superior àquele caracte rístico da fonte de abastecimento 6524 A desinfecção do reservatório inferior e da instala ção elevatória deve obedecer a procedimento análogo àquele descrito em 6523 onde a concentração de cloro livre exigida na peça de utilização 30 mgL corresponde àquela a ser medida na saída das tubulações que alimen tam os reservatórios superiores A desinfecção do reser vatório inferior e da instalação elevatória deve preceder aquela descrita em 6523 6525 Nos casos de reservatório de pequena capacidade por exemplo para casas unifamiliares pequenos edifí cios comerciais etc podese adotar procedimento de desinfecção mais simples que o exposto em 6523 con forme descrito a seguir a o reservatório deve ser enchido com água potável da fonte de abastecimento até o respectivo nível ope racional previamente ajustado após o que a alimen tação deve ser interrompida Misturar à água do reser vatório 1 L de água sanitária de uso doméstico con centração mínima de 2 de cloro livre ativo para cada 1 000 L de água reservada Esta solução deve permanecer no reservatório por 1 h período durante o qual todas as peças de utilização devem perma necer fechadas Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 24 NBR 56261998 b as peças de utilização devem ser então abertas obedecendose à ordem de proximidade ao reserva tório ou seja as peças mais a montante da instala ção devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização podem ir sendo fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro O reservatório não deve esvaziar durante essa operação Se neces sário este deve ser reenchido e o procedimento de cloração deve ser repetido com a mesma concen tração estabelecida na alínea anterior Completada a operação devese deixar o reservatório e a tubu lação cheios por no mínimo 2 h c terminado esse período todas as peças de utiliza ção devem ser abertas e após o escoamento da água com cloro devese alimentar o reservatório com água potável proveniente da fonte de abasteci mento A desinfecção é considerada concluída quan do em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte de abastecimento 653 Limpeza e desinfecção de instalações prediais com tipo de abastecimento direto 6531 A limpeza consiste na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes nas diversas partes da instalação predial de água fria e na subseqüen te lavagem através do escoamento de água potável pela instalação Devem ser realizados após a conclusão da execução inclusive inspeção ensaios e eventuais repa ros A operação de limpeza da rede predial de distribuição pode ser considerada concluída quando a água efluente através de todas as peças de utilização e no caso de abastecimento misto através do ponto de suprimento tiver aparência cristalina quando observada a olho nu e não apresentar resíduos sólidos de nenhum tipo Os efluentes resultantes devem ser encaminhados para o sistema coletor de esgoto 6532 A desinfecção da rede predial de distribuição é realizada pela injeção de uma solução que permita a ob tenção de cloro livre em um ponto a montante da instalação predial de água fria de preferência na sua interligação com a tubulação proveniente da fonte de abastecimento No caso de abastecimento a partir da rede pública da con cessionária deve ser obtida prévia autorização dela para que a desinfecção seja efetuada Eventualmente pode ser executada desinfecção combinada de um trecho da rede pública e da instalação em questão A desinfecção deve obedecer ao procedimento apresentado a seguir a estando todas as tubulações com água sob pres são abrir a peça de utilização ou ponto de suprimento mais próximo do ponto de injeção da solução utiliza da até obter um efluente com concentração de no mínimo 20 mgL 20 ppm de cloro livre Fechar a re ferida peça ou ponto e repetir o procedimento com peças de utilização ou pontos de suprimento cada vez mais distantes até que todas as saídas das tubu lações apresentem a concentração requerida de cloro livre b deixar a tubulação com a solução de água e cloro sob pressão por 24 h c abrir todas as peças de utilização e pontos de su primento A desinfecção é considerada concluída quando em todas as peças de utilização e pontos de suprimento se obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte de abasteci mento 6533 No caso de instalação predial de água fria onde o abastecimento seja tanto do tipo direto como indireto abastecimento misto a desinfecção das tubulações que constituem o abastecimento direto deve preceder a limpe za e desinfecção daquelas que constituem o abasteci mento indireto 7 Manutenção 71 Condições gerais 711 Os procedimentos de manutenção da instalação predial de água fria devem ser fornecidos pelo construtor ao usuário O planejamento da manutenção e a elabora ção dos procedimentos correspondentes devem ser parte integrante do projeto constituindo documento específico 712 As exigências e recomendações estabelecidas em 72 devem ser observadas quando da elaboração dos procedimentos de manutenção 72 Procedimentos de manutenção 721 A instalação predial de água fria deve ser inspecio nada periodicamente com freqüência definida pelo res ponsável pela manutenção usuário muito embora a freqüência de inspeção sistemática dependa do tamanho tipo e complexidade da instalação 722 Procedimentos de manutenção adequados devem ser adotados com vistas a manter os níveis de desem penho estabelecidos para a instalação quando do seu projeto 723 A necessidade de se adotarem inspeções formaliza das e relatórios depende do tamanho finalidade e com plexidade da instalação embora os princípios norteado res da manutenção sejam aplicáveis a todas as instalações 724 A adoção de rotinas de manutenção preventiva sua freqüência e custo devem ser considerados através da comparação com o custo da ruína do sistema incluindo qualquer desdobramento que a parada do sistema possa causar o que implica uma nova instalação para sua subs tituição 725 Nos casos em que a saúde e a segurança dos usuá rios estão envolvidas os procedimentos de manutenção devem ser preparados e executados com especial aten ção 726 Ao usuário devem ser fornecidas instruções claras de manutenção e desenhos exatos da instalação mos trando em particular os locais onde as tubulações ficaram embutidas ou recobertas 727 Qualquer modificação na instalação durante ativida des de manutenção deve ser inspecionada para verifica ção de sua efetividade e ser devidamente registrada Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 25 728 Os serviços de manutenção e reparo devem ser executados por pessoas capacitadas o que inclui treina mento apropriado e conhecimento das exigências regula mentadas concernentes às instalações prediais de água fria 73 Manutenção geral da instalação predial de água fria 731 A manutenção geral deve observar se o funciona mento da instalação em todas as suas partes está ade quado Normalmente ela se constitui em inspeções sis temáticas por toda a instalação que eventualmente dão origem a ações específicas de manutenção A instalação deve ser em princípio inspecionada pelo menos uma vez por ano 732 Nas inspeções ou durante os trabalhos de manuten ção deve haver constante e cuidadosa atenção para os casos de desperdício ou uso indevido de água 733 Na instalação dotada de hidrômetro deve ser feito um controle sistemático do volume de água consumida através de leituras periódicas permitindo detectar casos de consumo excessivo de água No caso de aumento significativo de consumo de água devem ser tomadas as medidas cabíveis 734 As recomendações ou instruções dos fabricantes de hidrômetros bombas hidráulicas e outros equipamen tos quanto à manutenção preventiva destes devem ser corretamente seguidas e incorporadas aos procedimen tos de manutenção da instalação 735 A qualidade da água dos reservatórios deve ser controlada Nos reservatórios de água potável o controle tem por objetivo manter o padrão de potabilidade No ca so de reservatórios de maior porte capacidade superior a 2 000 L recomendase análise físicoquímicabac teriológica periódica de amostras da água distribuída pela instalação A freqüência em que tal análise é levada a efeito depende principalmente do procedimento de ma nutenção a que a instalação está sujeita como um todo bem como do grau de atendimento das exigências e reco mendações estabelecidas nesta Norma para o projeto e execução da instalação O controle em reservatórios de menor capacidade pode ser considerado indiretamente realizado observandose as atividades de limpeza e de sinfecção citadas em 762 74 Manutenção de tubulações 741 Qualquer suporte de fixação das tubulações deve estar em bom estado Os espaços previstos para dilatação ou contração das tubulações devem ser verificados prin cipalmente quando elas são de material plástico ou de cobre 742 Juntas com vazamento devem ser apertadas no caso de rosca ou refeitas Onde necessário a tubulação deve ser substituída de modo a eliminar o vazamento 743 Quando há substituição de segmentos de tubulação a compatibilidade com aquela existente deve ser verifica da A utilização de adaptadores para execução de juntas entre a tubulação nova e a existente pode ser necessária principalmente quando o tipo de junta é alterado como por exemplo de rosca para solda 744 Caso a inspeção aponte a possibilidade de existên cia de corrosão seja através da observação visual de si nais de corrosão contidos na água ou através da consta tação da diminuição gradativa da vazão as causas de vem ser investigadas e as ações corretivas necessárias devem ser implementadas 75 Manutenção de torneiras registros e válvulas 751 Qualquer sinal de mau funcionamento em torneira de bóia como por exemplo saída de água pelo aviso ou extravasão ou em outro tipo de torneira inclusive mistura dores deve gerar a ação corretiva necessária tais como aperto em partes móveis troca de vedantes ou troca da própria torneira 752 A capacidade de autobloqueamento de torneiras de bóia ou de torneiras de fechamento automático deve ser verificada a intervalos regulares e quando necessá rio os reparos devem ser feitos No caso de torneiras de uso pouco freqüente a verificação deve ser feita a inter valos não superiores a um ano 753 Os crivos de chuveiros arejadores e outros compo nentes devem ser limpos a intervalos indicados pela ex periência obtida pela prática 754 Os registros de utilização devem receber os mesmos cuidados apontados em 751 755 Os registros de fechamento devem ser operados no mínimo uma vez por ano para assegurar o livre movi mento das partes móveis Os vazamentos observados no obturador destes registros podem ser tolerados se fo rem de baixa vazão cerca de 001 mLs caso contrário ou se ocorrerem nas vedações do castelo com o corpo ou com a haste devem ser reparados sem demora 756 O mau funcionamento de válvulas de descarga deve ser corrigido por regulagens ou por troca do reparo mola e vedações internas Entendese por mau funcionamento os seguintes eventos vazão insuficiente vazão excessiva tempo de fechamento muito curto golpe de aríete ou muito longo desperdício de água disparo da válvula vazamento contínuo pela saída quando fe chada ou pelo botão de acionamento fechada ou aber ta 757 As válvulas de alívio devem ser operadas uma vez por ano para verificação de eventual emperramento Qualquer irregularidade com válvulas de alívio ou válvu las reguladoras de pressão deve ser imediatamente corri gida 758 O funcionamento adequado da válvula reguladora de pressão deve ser verificado periodicamente de prefe rência através da leitura de um manômetro aferido insta lado a jusante da válvula 76 Manutenção de reservatórios domiciliares 761 Os reservatórios devem ser inspecionados periodi camente para se assegurar que as tubulações de aviso e de extravasão estão desobstruídas que as tampas es tão posicionadas nos locais corretos e fixadas adequa damente e que não há ocorrência de vazamentos ou si nais de deterioração provocada por vazamentos Reco mendase que esta inspeção seja feita pelo menos uma vez por ano Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 26 NBR 56261998 762 Como uma medida de proteção sanitária é funda mental que a limpeza e a desinfecção do reservatório de água potável sejam feitas uma vez por ano Um procedi mento de eficácia reconhecida deve ser adotado Reco mendase adotar o procedimento a seguir descrito a fechar o registro que controla a entrada de água proveniente da fonte de abastecimento de preferên cia em um dia de menor consumo aproveitandose a água existente no reservatório b remover a tampa do reservatório e verificar se há muito lodo no fundo Se houver é conveniente remo vêlo antes de descarregar a água para evitar entu pimento da tubulação de limpeza Antes de iniciar a remoção do lodo devem ser tampadas as saídas da tubulação de limpeza e da rede predial de distribui ção c não havendo lodo em excesso ou tendo sido o Io do removido esvaziar o reservatório através da tubu lação de limpeza abrindo o seu respectivo registro de fechamento d durante o esvaziamento do reservatório esfregar as paredes e o fundo com escova de fibra vegetal ou de fios plásticos macios para que toda a sujeira saia com a água Não usar sabões detergentes ou outros produtos Havendo necessidade realizar lavagens adicionais com água potável Na falta de saída de limpeza retirar a água de lavagem e a sujeira que restou no fundo da caixa utilizando baldes pás plás ticas e panos deixando o reservatório bem limpo Utilizar ainda panos limpos para secar apenas o fun do do reservatório evitando que se prendam fiapos nas paredes e ainda com as saídas da rede predial de distribuição e de limpeza tampadas abrir o registro de entrada até que seja acumulado um volume equivalente a 15 do volume total do reservatório após o que essa entrada deve ser fechada novamente f preparar uma solução desinfetante com um mínimo de 200 L de água para um reservatório de 1 000 L adicionando 2 L de água sanitária de uso doméstico com concentração mínima de 2 de cloro livre ativo de tal forma que seja acrescentado 1 L de água sa nitária para cada 100 L de água acumulada Essa solução não deve ser consumida sob qualquer hipó tese g a mistura desinfetante deve ser mantida em con tato por 2 h Com uma brocha um balde ou caneca plástica ou outro equipamento molhar por inteiro as paredes internas com essa solução A cada 30 min verificar se as paredes internas do reservatório secaram caso isso tenha ocorrido fazer nova apli cação dessa mistura até que o período de 2 h tenha se completado Usar luvas de borracha durante a operação de umedecimento das paredes e outros equipamentos de segurança apropriados tais como vestimentas calçados e equipamentos de proteção individual quando a operação de desinfecção estiver sendo realizada em reservatórios de grande capaci dade e que não tenham ventilação adequada h passado o período de contato esvaziar o reserva tório abrindo a saída da rede predial Abrir todos os pontos de utilização de tal modo que toda a tubula ção seja desinfectada nessa operação deixando se essa mistura na rede durante um período de 2 h O escoamento dessa água pode ser aproveitado pa ra lavagens de pisos e aparelhos sanitários i os reservatórios devem ser tampados tão logo seja concluída a etapa de limpeza descrita na alínea h As tampas móveis de reservatórios devem ser la vadas antes destes serem tampados A partir desse momento o registro da fonte de abastecimento pode ser reaberto o reservatório pode ser enchido e a água disponível nos pontos de utilização já pode ser usada normalmente NOTA Anotar do lado de fora do reservatório a data da limpeza e desinfecção recomendandose nova lavagem e desinfecção após seis meses ou no máximo após um ano 763 Complementarmente à limpeza e desinfecção do reservatório recomendase que também seja realizada a desinfecção da rede predial de distribuição O procedimento para sua execução deve obedecer ao disposto em 762 particularmente na alínea h tomando se o cuidado de abrir as peças de utilização obedecendo a ordem de proximidade ao reservatório ou seja as peças mais a montante da instalação devem ser abertas antes que aquelas mais a jusante até que todas tenham sido abertas As peças de utilização devem ser fechadas assim que a água efluente exalar odor de cloro A atividade de desinfecção aqui descrita exige o pleno conhecimento e participação das pessoas que ocupam o edifício 764 No caso de ser constatada uma eventual contami nação da água uma investigação deve ser feita para diagnosticar a ocorrência As causas da contaminação devem ser devidamente eliminadas e a instalação predial de água fria deve ser submetida a um procedimento ade quado que restaure sua segurança quanto ao padrão de potabilidade da água No caso de contaminação por microorganismos recomendase adotar o procedimento de limpeza e desinfecção conforme 65 765 Os reservatórios com vazamento devem ser repara dos ou substituídos no caso de reservatório de pequeno porte Se o vazamento for reparado com revestimento interno este deve ser de material que comprovadamente não contamine a água de acordo com 41 e 453 77 Manutenção dos espaços para tubulações 771 Estes espaços devem ser mantidos acessíveis lim pos de materiais estranhos e livres de insetos ratos e ou tros animais 772 Inspeções regulares devem ser feitas para detectar sinais ou presença de insetos ratos e outros animais para determinar possíveis medidas de desinfestação Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 27 773 Recomendase inspeções a intervalos não superio res a seis meses 78 Manutenção de reservatório pressurizado 781 Os reservatórios de água mantida sob pressão vasos de pressão devem ser inspecionados quanto a sinais de deterioração com uma freqüência não inferior àquela recomendada pelo fabricante Registros de eventuais si nais de deterioração devem ser mantidos 782 No caso de se constatar que a pressão do reserva tório está fora dos limites especificados devem ser toma das providências imediatas para ajustar a pressão àqueles limites ANEXO A Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 28 NBR 56261998 A1 Estimativa das vazões A11 Demanda provável Por razões de economia é usual estabelecer como pro vável uma demanda simultânea de água menor do que a máxima possível Essa demanda simultânea pode ser estimada tanto pela aplicação da teoria das probabilida des como a partir da experiência acumulada na observa ção de instalações similares O método de pesos relativos usado neste anexo se enquadra no segundo caso A12 Unidades de carga pesos relativos Os pesos relativos são estabelecidos empiricamente em função da vazão de projeto ver tabela A1 A quantidade de cada tipo de peça de utilização alimentada pela tubu lação que está sendo dimensionada é multiplicada pelos correspondentes pesos relativos e a soma dos valores obtidos nas multiplicações de todos os tipos de peças de utilização constitui a somatória total dos pesos ΣP Tabela A1 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Vazão de projeto Peso Ls relativo Caixa de descarga 015 03 Válvula de descarga 170 32 Banheira Misturador água fria 030 10 Bebedouro Registro de pressão 010 01 Bidê Misturador água fria 010 01 Chuveiro ou ducha Misturador água fria 020 04 Chuveiro elétrico Registro de pressão 010 01 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 030 10 Lavatório Torneira ou misturador água fria 015 03 com sifão integrado Caixa de descarga registro de pressão ou válvula de descarga 015 03 para mictório Caixa de descarga ou registro de 015 pressão por metro de calha Torneira ou misturador água fria 025 07 Torneira elétrica 010 01 Tanque Torneira 025 07 Torneira de jardim ou lavagem em geral Anexo A normativo Procedimento para dimensionamento de tubulações da rede predial de distribuição Usando a equação apresentada a seguir esse somatório é convertido na demanda simultânea total do grupo de peças de utilização considerado que é expressa como uma estimativa da vazão a ser usada no dimensionamen to da tubulação Esse método é válido para instalações destinadas ao uso normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de utilização usuais não se aplica quando o uso é intensivo como é o caso de cinemas es colas quartéis estádios e outros onde tornase neces sário estabelecer para cada caso particular o padrão de uso e os valores máximos de demanda P Q 03 Σ onde Q é a vazão estimada na seção considerada em litros por segundo ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação considerada Mictório tipo calha 03 sem sifão integrado Mictório cerâmico Válvula de descarga 050 28 Bacia sanitária Pia Torneira 020 04 Aparelho sanitário Peça de utilização Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 29 A2 Cálculo da perda de carga A21 Tubos A perda de carga ao longo de um tubo depende do seu comprimento e diâmetro interno da rugosidade da sua superfície interna e da vazão Para calcular o valor da perda de carga nos tubos recomendase utilizar a equa ção universal obtendose os valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos Na falta dessa informa ção podem ser utilizadas as expressões de FairWhipple Hsiao indicadas a seguir Para tubos rugosos tubos de açocarbono galvanizado ou não J 202 x 106 x Q 188 x d 488 Para tubos lisos tubos de plástico cobre ou liga de cobre J 869 x 106 x Q175 x d 475 onde J é a perda de carga unitária em quilopascals por metro Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo d é o diâmetro interno do tubo em milímetros A22 Conexões A perda de carga nas conexões que ligam os tubos for mando as tubulações deve ser expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos As tabelas A2 e A3 apresentam esses comprimentos para os casos de equivalência com tubos rugosos e tubos lisos respectiva mente Quando for impraticável prever os tipos e números de conexões a serem utilizadas um procedimento alter nativo consiste em estimar uma porcentagem do compri mento real da tubulação como o comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas de carga em todas as conexões essa porcentagem pode variar de 10 a 40 do comprimento real dependendo da complexidade de desenho da tubulação sendo que o valor efetivamente usado depende muito da experiência do projetista Tabela A2 Perda de carga em conexões Comprimento equivalente para tubo rugoso tubo de açocarbono galvanizado ou não Tipo de conexão Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê Tê 90 45 90 45 passagem passagem direta lateral 15 05 02 03 02 01 07 20 07 03 05 03 01 10 25 09 04 07 04 02 14 32 12 05 08 05 02 17 40 14 06 10 06 02 21 50 19 09 14 08 03 27 65 24 11 17 10 04 34 80 28 13 20 12 05 41 100 38 17 27 07 55 125 47 22 08 69 150 56 26 40 10 82 Diâmetro nominal DN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 30 NBR 56261998 A23 Registros Os registros de fechamento geralmente utilizados na con dição de passagem plena apresentam perda de carga pequena que para efeito deste procedimento pode ser desconsiderada Por outro lado os registros de utilização apresentam elevada perda de carga que deve ser cuida dosamente computada A perda de carga em registro de pressão pode ser obtida através da seguinte equação h 8 x 106 x K x Q 2 x π 2 x d 4 onde h é a perda de carga no registro em quilopascal K é o coeficiente de perda de carga do registro ver NBR 10071 Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo d é o diâmetro interno da tubulação em milímetros A24 Hidrômetros A perda de carga em hidrômetro pode ser estimada em pregandose a seguinte equação h 36 x Q2 x Qmáx 2 onde h é a perda de carga no hidrômetro em quilopascal Q é a vazão estimada na seção considerada em li tros por segundo Qmáx é a vazão máxima especificada para o hidrôme tro em metros cúbicos por hora ver tabela A4 A3 Verificação da pressão disponível A31 Sistema de tipo de abastecimento indireto A pressão disponível inicial é usualmente considerada a partir da saída do reservatório Cada trecho de tubulação entre dois nós ou entre um nó e uma extremidade da re de predial de distribuição deve ser dimensionado na base de tentativa e erro começando pelo primeiro trecho junto ao reservatório A pressão disponível residual no ponto de utilização é obtida subtraindose da pressão inicial os valores de per da de carga determinados para os tubos conexões re gistros e outras singularidades Se a pressão residual for negativa ou menor que a pres são requerida para o ponto ou ainda se tubos de diâme tros impraticáveis forem determinados os diâmetros dos tubos dos trechos antecedentes devem ser majorados e a rotina de cálculo repetida ver A43 A32 Sistema de tipo de abastecimento direto A pressão disponível inicial depende das características da fonte de abastecimento No caso de rede pública a pressão mínima no momento de demanda máxima deve ser obtida junto à concessionária ver 513 Se houver alguma dúvida sobre esse valor ser mantido no futuro devese aplicar algum tipo de coeficiente de segurança Uma vez estabelecida a pressão mínima o método de dimensionamento das tubulações é idêntico àquele usado quando o sistema é do tipo de abastecimento indireto A4 Dimensionamento das tubulações Os princípios que embasam o dimensionamento da rede predial de distribuição são os mesmos quer o tipo de abastecimento seja direto ou indireto Fórmulas exponen ciais válidas para tubos novos estão arranjadas de modo a relacionar diâmetro de tubo e vazão conseqüentemen te também velocidade máxima com perda de carga A perda de carga adicional devida à redução da seção de escoamento da tubulação por envelhecimento desta po de ser desprezada no caso de tubo transportando água potável em um edifício Tabela A3 Perda de carga em conexões Comprimento equivalente para tubo liso tubo de plástico cobre ou liga de cobre Tipo de conexão Cotovelo Cotovelo Curva Curva Tê Tê 90 45 90 45 passagem passagem direta lateral 15 11 04 04 02 07 23 20 12 05 05 03 08 24 25 15 07 06 04 09 31 32 20 10 07 05 15 46 40 32 10 12 06 22 73 50 34 13 13 07 23 76 65 37 17 14 08 24 78 80 39 18 15 09 25 80 100 43 19 16 10 26 83 125 49 24 19 11 33 100 150 54 26 21 12 38 111 Diâmetro nominal DN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 31 A41 Esquematização da instalação Esquemas isométricos ou não ou projeções da rede predial de distribuição devem ser preparados Esses de senhos devem ser feitos em escala com vistas a facilitar a determinação de cotas e de comprimentos de tubos Utilizando números ou letras identificar cada nó deriva ção de tubos e cada ponto de utilização ou outra extremi dade qualquer da rede em seqüência crescente de mon tante para jusante Os trechos de tubulação a serem di mensionados devem ser identificados então por um número ou uma letra correspondente à entrada do trecho montante e por outro número ou outra letra correspon dente à saída do trecho jusante A42 Planilha Os cálculos necessários devem ser feitos através de uma planilha ver modelo na figura A1 Os seguintes dados e operações devem ser considerados na execução da planilha a trecho identificação do trecho de tubulação a ser dimensionado apresentando à esquerda o número ou letra correspondente à sua entrada e à direita o número ou letra correspondente à sua saída ver co luna 1 b soma dos pesos valor referente à somatória dos pesos relativos de todas as peças de utilização ali mentadas pelo trecho considerado ver coluna 2 c vazão estimada em litros por segundo valor da vazão total demandada simultaneamente obtida pe la equação apresentada em A12 ver coluna 3 d diâmetro em milímetros valor do diâmetro interno da tubulação ver coluna 4 e velocidade em metros por segundo valor da velo cidade da água no interior da tubulação ver colu na 5 f perda de carga unitária em quilopascal por metro valor da perda de carga por unidade de comprimento da tubulação obtida pelas equações apresentadas em A21 conforme o tipo de tubo empregado ver coluna 6 g diferença de cota desce ou sobe em metros valor da distância vertical entre a cota de entrada e a cota de saída do trecho considerado sendo positiva se a diferença ocorrer no sentido da descida e nega tiva se ocorrer no sentido da subida ver coluna 7 h pressão disponível em quilopascals pressão dis ponível na saída do trecho considerado depois de considerada a diferença de cota positiva ou negativa ver coluna 8 i comprimento real da tubulação em metros valor relativo ao comprimento efetivo do trecho conside rado ver coluna 9 j comprimento equivalente da tubulação em metros valor relativo ao comprimento real mais os compri mentos equivalentes das conexões ver coluna 10 k perda de carga na tubulação em quilopascals valor calculado para perda de carga na tubulação no trecho considerado ver coluna 11 l perda de carga nos registros e outros componentes em quilopascals valor relativo da perda de carga provocada por registros válvulas e outras singulari dades ocorrentes no trecho considerado obtida con forme A23 e A24 para registros e hidrômetros ver coluna 12 m perda de carga total em quilopascals soma das perdas de carga verificadas na tubulação e nos regis tros e outros ver coluna 13 n pressão disponível residual em quilopascals pres são residual disponível na saída do trecho conside rado depois de descontadas as perdas de carga ve rificadas no mesmo trecho ver coluna 14 o pressão requerida no ponto de utilização em quilo pascals valor da pressão mínima necessária para alimentação da peça de utilização prevista para ser instalada na saída do trecho considerado quando for o caso ver coluna 15 A43 Rotina Apresentase na tabela A5 uma rotina que foi desenvol vida com base na planilha apresentada em A42 Tabela A4 Valor da vazão máxima Qmáx em hidrômetros Qmáx Diâmetro nominal M3h DN 15 15 e 20 3 15 e 20 5 20 7 25 10 25 20 40 30 50 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 32 NBR 56261998 Figura A1 Modelo de planilha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Trecho Soma dos Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga Pressão Pressão pesos estimada carga de cota disponível tubulação disponível requerida unitária residual no ponto de utilização desce sobe Real Equivalente Tubulação Registros e Total outros 14 10 x 7 10 x 6 11 12 8 13 Ls mm ms kPam m kPa m m kPa kPa kPa kPa kPa Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 33 Tabela A5 Rotina para dimensionamento das tubulações Coluna da Passo Atividade planilha a preencher Preparar o esquema isométrico da rede e numerar seqüencialmente cada nó ou ponto de utilização desde o reservatório ou desde a entrada do cavalete 2º Introduzir a identificação de cada trecho da rede na planilha 1 3º Determinar a soma dos pesos relativos de cada trecho usando a tabela A1 2 Calcular para cada trecho a vazão estimada em litros por segundo com base na equação apresentada em A12 Partindo da origem de montante da rede selecionar o diâmetro interno da tubulação de cada trecho considerando que a velocidade da água não deva ser superior a 3 ms Registrar o valor da velocidade e o valor da perda de carga unitária calculada pelas equações indicadas em A21 de cada trecho Determinar a diferença de cotas entre a entrada e a saída de cada trecho 6º considerando positiva quando a entrada tem cota superior à da saída e negativa 7 em caso contrário Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho somando ou subtraindo 7º à pressão residual na sua entrada o valor do produto da diferença de cota pelo 8 peso específico da água 10 kNm3 8º Medir o comprimento real do tubo que compõe cada trecho considerado 9 Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando ao comprimento real os comprimentos equivalentes das conexões Determinar a perda de carga de cada trecho multiplicando os valores das colunas 6 e 10 da planilha Determinar a perda de carga provocada por registros e outras singularidades dos trechos Obter a perda de carga total de cada trecho somando os valores das colunas 11 e 12 da planilha Determinar a pressão disponível residual na saída de cada trecho subtraindo a perda de carga total coluna 13 da pressão disponível coluna 8 Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no ponto de utilização 14º ou se a pressão for negativa repetir os passos 5º ao 13º selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação de cada trecho No cálculo da velocidade no passo 5º usar a expressão v 4 x 103 x Q x π1 x d2 onde v é a velocidade em metros por segundo Q é a vazão estimada em litros por segundo d é o diâmetro interno da tubulação em milímetros ANEXO B 1º 4º 3 5º 4 5 e 6 9º 10 10º 11 11º 12 12º 13 13º 14 Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 34 NBR 56261998 B1 Objetivo Este anexo estabelece o método para verificação da prote ção contra retrossifonagem em dois grupos de disposi tivos a grupo 1 separação atmosférica não padronizada b grupo 2 quebrador de vácuo incorporado ou não à peça de utilização NOTA Os dispositivos não previstos nos dois grupos devem também ser submetidos a um ensaio específico para que seja avaliado o seu comportamento quanto à prevenção à retrossi fonagem B2 Aparelhagem para ensaio B21 Bancada de ensaio A bancada deve permitir instalar de modo adequado os dispositivos de prevenção ao refluxo ou as peças de utili zação onde estejam incorporados tais dispositivos bem como aparelhos sanitários ou outros componentes neces sários para simular efetivamente o funcionamento do dis positivo em uma instalação predial de água fria real A bancada deve suprir e drenar um volume de água sufi ciente para a realização do ensaio B22 Equipamento para aplicação de vácuo Esse equipamento deve ter capacidade de submeter o dispositivo de prevenção ao refluxo no seu ponto de ali mentação de água a uma pressão absoluta que medida próxima da entrada permaneça inferior a 50 kPa durante um período mínimo de 5 s A figura B1 apresenta o esque ma do equipamento Tendo em conta a experiência acumulada com a prática do ensaio recomendase que a tubulação utilizada não seja de diâmetro nominal inferior ao do dispositivo a ser ensaiado que não sejam usadas conexões que provo quem grande perda de carga localizada que o registro de esfera quando totalmente aberto apresente seção transversal totalmente livre e que a conexão dos manô metros seja feita de modo a minimizar a perda de carga e a perturbação ao escoamento B3 Execução do ensaio B31 Instalação do dispositivo de prevenção ao refluxo Instalar o dispositivo de prevenção ao refluxo na bancada de ensaio Conectar o equipamento para aplicação de vácuo no ponto de alimentação do dispositivo Promover o enchimento de água do aparelho sanitário ou de outro componente associado ao dispositivo de prevenção ao refluxo sob ensaio de modo a atingir o nível de transbor damento permanecendo neste nível durante o ensaio O enchimento pode ser feito por via diferente daquela que constitui a alimentação normal B32 Aplicação do diferencial de pressão Com o registro de esfera fechado acionar e regular a bomba de vácuo para que a pressão absoluta no interior do tanque de vácuo lida no manômetro A seja de 20 kPa Abrir o registro de esfera observando que a pres são absoluta na entrada do dispositivo lida no manôme tro B não exceda 50 kPa durante um período mínimo de 5 s Fechar o registro de esfera Verificar se houve re fluxo observando a existência de água dentro do recep táculo quando da abertura do seu registro de drenagem Repetir o procedimento mais uma vez Registrar como resultado se houve ou não refluxo de água B33 Avaliação do resultado Deve ser consignado se houve ou não refluxo de água em cada uma das vezes em que o procedimento foi rea lizado O dispositivo de prevenção ao refluxo deve ser considerado satisfatório se não apresentar refluxo de água Anexo B normativo Verificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção ao refluxo Figura B1 Esquema de equipamento para aplicação de vácuo ANEXO C Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 35 C1 Generalidades As tubulações não devem ser fixadas rigidamente a pare des ou em divisórias construídas em material leve e para promover a redução ao mínimo do ruído da instalação predial de água fria as tubulações devem ser assentadas em dutos adequadamente vedados se possível à prova de ar com vistas a reduzir a propagação sonora C2 Transmissão de ruído Na prática o processo de transmissão do ruído da fonte até o ouvinte é complexo envolvendo múltiplos caminhos de transmissão a saber direta pelo ar através da tubula ção através da estrutura do edifício e pela combinação de vários destes Para minimizar o ruído audível prove niente dos componentes da instalação predial de água fria é necessário considerar todos os caminhos de trans missão possíveis O som é transmitido ao longo de tubos de metal com pou quíssima perda assim ruído originado em peça de utili zação é freqüente e incorretamente diagnosticado como ruído provocado pelo escoamento em tubo Tubos de plástico atenuam apreciavelmente o ruído a atenuação não é linearmente proporcional ao comprimento do tubo mas para comprimentos entre 5 m e 20 m ela cai na fai xa de 10 dBm a 25 dBm dependendo do material do tubo e da espessura da parede A inserção de um isolador de vibração tipo fole metálico junta de expansão em uma tubulação reduz a transmissão de ruído de 5 dB a 15 dB isolador de vibração tipo mangote de borracha re forçada geralmente permite valores maiores de redução O ruído transmitido via estrutura do edifício em geral é mais efetivamente reduzido se for na fonte Se tal ação é necessária ou não depende das circunstâncias sendo o peso da estrutura e a rigidez do tubo os fatores mais im portantes Assim um tubo de material mais resiliente de 15 mm de diâmetro firmemente preso a uma parede de tijolo sólido de 230 mm não induzirá vibrações apreciá veis nela enquanto que um tubo de material menos re siliente de 25 mm de diâmetro por ser mais rígido pode nela causar vibrações e assim transmitir ruído Estruturas de material leve mais facilmente entram em vibração e mais prontamente transmitem ruído Nos locais onde tubos devem ser fixados a elementos construídos em ma terial leve recomendase o uso de suportes ou braçadei ras flexíveis capazes de isolar vibrações Onde houver possibilidade de escolha o uso de diâmetros menores e tubos relativamente flexíveis ajuda a reduzir a transfe rência de energia sonora da tubulação para a estrutura Onde o ruído pode ser transmitido a superfícies largas como é o caso de lajes que suportam reservatório apoiado sobre vigas no ático é importante isolar a estrutura do componente da instalação predial de água fria Apoio feito de material resiliente pode ser útil para isolamento do reservatório em relação à sua estrutura de suporte Recomendações do fabricante do apoio devem ser segui das para assegurar que o tipo selecionado é adequado para a particular aplicação A transmissão pelo ar do ruído de escoamento originado em peças de utilização deve ser reduzida onde for possí vel pela vedação dos caminhos de passagem do ar No que tange ao projetista de instalações prediais sua ação geralmente se restringe a posicionar os tubos em dutos sempre que a radiação sonora proveniente de uma tubu lação for um problema potencial C3 Ruído de escoamento C31 Tubulação O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes sofrem vibração pela ação do escoamento da água O ruído de escoamento de fato não é significativo para velocidade média da água inferior a 3 ms ver 534 Adicionalmente a emissão de ruído por alta velocidade da água pode ser fortemente elevada se ocorrer cavita ção Ainda que a cavitação seja freqüente em peças de utiliza ção ela não é comum em tubulação porque a pressões normais é necessária uma velocidade média da água da ordem de 8 ms para produzir cavitação em um cotovelo típico Entretanto pressões baixas que ocorrem nas partes mais altas das instalações prediais de água fria como em colunas de distribuição longas podem causar ca vitação mesmo em velocidades baixas e assim tais tubu lações se possível devem ser evitadas porque para se manter os níveis de ruído dentro de limites aceitáveis é essencial que a cavitação seja prevenida C32 Peças de utilização As bruscas mudanças de direção e de seção de escoa mento assim como baixos valores de pressão a jusante que ocorrem na região de obturação das peças de utiliza ção tais como torneiras torneiras de bóias e outras pe ças favorecem a ocorrência de cavitação Esse fenômeno é a principal causa de ruído em tais componentes os quais são as principais fontes de ruído de escoamento em instalações prediais de água fria Basicamente o início da cavitação pode ser impedido através da elevação da pressão nos pontos onde ela ocorreria e pela redução da velocidade da água Por exemplo em peças de utiliza ção a pressão no ponto de ocorrência da cavitação pode ser elevada pela redução de seção a jusante desse ponto normalmente esta é uma preocupação do projetista e fabricante de peças de utilização ainda que simples insta lação de dispositivo silenciador em uma torneira de bóia incorpore este princípio A velocidade da água na região de obturação de uma peça de utilização local usual de origem da cavitação pode ser reduzida através de mudanças no projeto da própria peça ou pela redução da pressão da água no ponto de alimentação da peça no projeto da instalação predial de água fria Se tal redução da pressão provoca a necessidade de maior abertura de uma peça de utilização para manter o Anexo C normativo Ruídos e vibrações em instalações prediais de água fria Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 36 NBR 56261998 valor da vazão a velocidade da água na região de obtura ção também será mais reduzida e conseqüentemente a peça operará de forma mais silenciosa Assim uma tor neira de bóia operará de forma mais silenciosa sob pres são menor enquanto o valor de sua vazão pode ser man tido pelo aumento do diâmetro do furo de passagem da sede do vedante C4 Ruído de transiente C41 Fechamento de válvula Quando uma válvula torneira ou outro componente é fe chado muito rapidamente o fechamento é algumas vezes acompanhado por um claro ruído originado do fenômeno de transiente de pressão denominado golpe de aríete A prevenção e a atenuação do golpe de aríete podem ser obtidas evitandose o fechamento brusco de válvulas absorvendose picos de pressão aprimorandose a ate nuação das ondas de pressão transmitidas ao longo da tubulação projetandose a tubulação de modo a evitar trechos muito longos conduzindo diretamente para válvu las e torneiras e reduzindose a velocidade da água Válvulas de descarga válvulas acionadas por solenóide ou outras válvulas que usualmente incorporam dispositivo automático para assegurar fechamento efetivo assim co mo torneiras de fechamento automático são freqüente mente a causa do golpe de aríete Quando componentes desse tipo são especificados modelos que não provocam golpe de aríete excessivo devem ser utilizados e adequa damente mantidos para assegurar a continuidade desta característica de desempenho ao longo de sua vida útil Um dispositivo ou componente com função amortecedora pode ser usado para absorver o pico de pressão em um ponto próximo ao local de geração do transiente É possível reduzir o pico de pressão à medida que ele se propaga ao longo da tubulação Um isolador de vibração tipo fole junta de expansão ajuda a reduzir picos de pressão e um isolador tipo mangote flexível pode ser ain da mais eficiente O uso de tubos plásticos pode promover uma maior atenuação da onda de pressão mas para alguns tipos de plásticos uma elevação súbita da pressão deve ser evitada ver anexo D O dimensionamento da tubulação assumindo um limite máximo de velocidade da água de 3 ms não evita a ocorrência de golpe de aríete mas serve para limitar a magnitude dos picos de pressão produzidos C42 Oscilação de torneira de bóia Se a bóia e a haste de uma torneira de bóia entram em oscilação o conseqüente abrir e fechar rápido e repetido da torneira geralmente provoca um intenso e sonoro ruído na instalação predial de água fria Há muitos motivos pa ra ocorrer oscilação mas o mais comum é a formação de ondas na superfície da água do reservatório que é man tida pela intermitente entrada de água através da torneira Por causa da duração prolongada do ruído desse tipo de transiente ele se constitui em sério aborrecimento para os ocupantes do edifício assim como em risco de avaria para os componentes da instalação Prevenir a oscilação da bóia é tarefa geralmente simples se a torneira de bóia foi adequadamente instalada e se o seu mecanismo é adequado para a pressão de alimen tação Na maioria dos casos uma placa abafadora pode ser fixada à haste ou à bóia de modo a ficar mergulhada na água e orientada para promover a máxima resistência ao movimento oscilatório Um procedimento alternativo é a instalação de dispositivos defletores no reservatório para prevenir que as ondas superficiais atinjam a bóia O emprego de torneira de bóia que atenda a NBR 10137 deve ser observado particularmente porque nessa norma há exigência de que ela não deve apresentar ruído ou vibração significativos quando submetida a ensaio de laboratório C43 Oscilação de vedante de torneira Quando ocorre oscilação do vedante a sua troca geral mente resolve o problema Em casos mais graves a troca do material do vedante pode ser necessária Assim como para torneira de bóia uma manutenção adequada do mecanismo da torneira reduzirá a tendência à oscilação C5 Ruído de bomba Uma bomba bem projetada instalada e usada nas con dições corretas não gera ruído excessivo Se entretanto a vazão é maior que a prevista ou a pressão de sucção é insuficiente há risco de cavitação e turbulência resultan do em ruído e vibração Ruído de transmissão proveniente de bombas pode ser reduzido pelo uso de isoladores de vibrações tipo man gote flexível colocado entre a saída da bomba e a tubula ção de recalque Isoladores eficazes restringem a trans missão de vibração da própria tubulação Pode ser que seja necessário também isolar a tubulação da estrutura do edifício pela inserção de material resiliente nos supor tes de fixação da tubulação A mesma técnica pode tam bém ser necessária para fixação da bomba à estrutura C6 Outros tipos de ruído Quando o fluxo da água proveniente da torneira de bóia atinge a superfície da água no reservatório ou o próprio reservatório o ruído resultante do choque pode ser sufi ciente para provocar sérios distúrbios aos ocupantes do edifício Uma solução prática para o problema é evitar o choque conduzindo a água de abastecimento até um nível inferior ao nível normal de operação do reservatório alimentação afogada Para tanto empregase torneira de bóia dotada de dispositivo silenciador geralmente um trecho de tubo Entretanto essa solução é inadequa da no que se refere à proteção sanitária visto que ela eli mina a separação atmosférica entre o ponto de suprimen to e o nível da água no reservatório É necessário então que a torneira de bóia ou o ponto de suprimento seja do tado de quebrador de vácuo ou outro dispositivo de pre venção ao refluxo que apresente resultado satisfatório quando ensaiado conforme o anexo B Assim como as torneiras de bóia torneiras também po dem gerar ruído pelo impacto da água sobre a superfície dos aparelhos sanitários ou da água neles contida O uso de arejadores contribui positivamente na redução de tais ruídos Pias de cozinha metálicas e outros apare Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 37 lhos sanitários similares são os que provavelmente provocam maiores distúrbios com esse tipo de ruído Nes tes casos devese prever um tratamento da face inferior da cuba da pia ou de outro aparelho com vistas a minimi zar a transmissão de vibrações e ruídos Isto pode ser obtido pela aplicação de revestimento feito com material adequado para amortecer vibrações Paralelamente aos problemas que surgem do ruído ge rado pela ação da água a instalação predial também po de introduzir problemas atuando como um caminho de transmissão de ruído que atravessa a isolação sonora prevista para o edifício como um todo Em situações onde um alto nível de isolação sonora é requerido como é o caso de estúdios de gravação pode ser que a inserção de isoladores de vibrações mangotes flexíveis ao longo da tubulação seja necessária para prover o grau de isola ção desejado C7 Ruídos em instalações prediais de água quente O ruído causado pela movimentação térmica dos tubos pode ser muito incômodo Consiste em chiados rangidos ou um ou mais ruídos repentinos que podem ocorrer por um considerável tempo depois do uso da água que causou o movimento Uma movimentação térmica significativa ocorre somente em tubulações de água quen te como conseqüência de mudanças de temperatura Se essa movimentação puder ocorrer suavemente ela não gerará ruído Em muitos casos a flexibilidade su ficiente para absorver a movimentação térmica pode ser obtida usandose na fixação dos tubos suportes ou abra çadeiras de material resiliente ou calços resilientes entre os tubos e os elementos de fixação Onde houver trechos longos e retos de tubulação juntas de expansão podem ser necessárias Bolhas de ar ou de vapor dissolvidas na água podem causar um significante aumento no ruído de escoamento Este problema normalmente é limitado à instalação pre dial de água quente e resulta de falhas de projeto ou da operação do sistema Particularmente barulhenta é a formação ou passagem de bolhas nos aquecedores de água ou nos cilindros de água quente Instalações pre diais de água quente devem ser projetadas e operadas de modo a evitar a formação geral ou localizada de bolhas e de modo a facilitar a remoção de ar durante sua utiliza ção ANEXO D Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 38 NBR 56261998 D1 Generalidades A corrosão envelhecimento e degradação são fenôme nos que merecem particular atenção tendo em vista as conseqüências que acarretam nas instalações prediais de água fria Esses fenômenos são extremamente com plexos devido à quantidade de fatores que influenciam para que eles ocorram A durabilidade dos materiais de pende fundamentalmente da natureza do meio e das condições a que ficam expostas as instalações sendo portanto de difícil previsão D2 Tubulações metálicas D21 Conceito de corrosão química e eletroquímica Nos metais a corrosão é um processo de transformação em decorrência de reações de natureza química ou eletro química entre esses e o meio ambiente constituindo em muitos casos na regressão natural dos metais para a forma de compostos mais estáveis de tal forma que metal meio produto de corrosão energia A maioria dos metais e de suas ligas é portanto suscep tível em maior ou menor extensão a alguma forma de corrosão e dependendo de diversos fatores esta trans formação pode ser mantida a uma taxa tão lenta quanto imperceptível D22 Fatores que influenciam o processo de corrosão Entre os fatores que determinam a velocidade da corro são destacamse temperatura pH da água gases dissolvidos concentração de sais velocidade de escoamento Devese observar que é necessária a combinação destes fatores e as características do meio para que o processo de corrosão tenha influência significativa D23 Formas de corrosão Há uma grande variedade de tipos de corrosão sendo que os mais comuns são a corrosão generalizada quando toda a região do metal sofre corrosão uniforme Este tipo de corrosão provoca perda de espessura do tubo b corrosão por pite tratase de corrosão localizada podendo ocorrer a perfuração no local onde o pro cesso se manifesta c corrosão galvânica ocorre devido à formação de par galvânico entre materiais diferentes d corrosão por erosão a velocidade de escoamento da água quando elevada pode danificar a camada protetora que se forma nos metais dando início ao processo de corrosão D24 Proteção contra corrosão As formas mais comuns de proteger os metais contra a corrosão são a modificar o meio água através da correção do pH com produtos específicos Neste caso devese atentar para a preservação da potabilidade da água em instalações prediais de água potável b utilizar catalisadores que modificam as caracterís ticas da água tornandoa estável c aplicar revestimentos protetores D25 Tubulações galvanizadas Em tubos de açocarbono zincados galvanizados a ca mada de zinco evita em larga extensão a ocorrência de corrosão Para o bom desempenho deste material em instalações prediais de água fria devese levar em conta as seguintes recomendações a os tubos devem ser instalados de modo a não en trarem em contato com tubos e conexões de cobre e suas ligas de modo a evitar a formação de par galvâ nico É aceitável a instalação de componentes de pequenas dimensões como registros de latão ou bronze ligas de cobre instalados em tubulações de açocarbono galvanizado Um contato galvânico freqüente em instalações hidráulicas prediais com aquecimento central privado ou coletivo é aquele que se estabelece na região de mistura da água quente tubo de cobre com a água fria tubo de aço carbono galvanizado O metal mais anódico aço no caso sofrerá corrosão a uma taxa mais alta que aquela que o mesmo metal sofreria sem a presença do contato galvânico os eletrólitos no caso são a água pelo lado interno e a argamassa de revesti mento pelo lado externo Na prática esta condição acontece na ligação de chuveiros ou duchas com as inconveniências decorrentes do par galvânico sendo minimizadas através da adoção de esquemas como os representados na figura D1 onde a opção a se constitui na de maior eficiência por transferir o contato entre o galvanizado e o cobre para um ponto onde a temperatura seja menor em caso de refluxo da água quente b os tubos de açocarbono galvanizados oferecem proteção contra a corrosão interna porém determina dos tipos de água causam danos à proteção inician do o processo corrosivo Nestes casos devese pre ver meios de adequação das características da água Anexo D normativo Corrosão envelhecimento e degradação de tubulações empregadas nas instalações prediais de água fria Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 39 através do seu tratamento com produtos específicos ou do uso de catalisadores c devese levar em conta o meio em que os tubos são instalados e quando necessário prever algum tipo de proteção contra corrosão externa dos tubos Em tubulações embutidas recomendase que a tubulação seja instalada de modo a ficar em contato com material homogêneo de preferência alcalino como por exemplo o material propiciado pelas ar Figura D1 Esquema de ligação do chuveiro ou ducha gamassas desde que apresentem baixos teores de cloretos freqüentes nos aditivos de pega e endureci mento d as tubulações enterradas devem ser protegidas para que os solos contendo agentes agressivos não provoquem corrosão externa do aço galvanizado Para proteção as tubulações podem ser colocadas em canaletas de concreto pintadas com material betuminoso ou sofrer outros tipos de proteção Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN 40 NBR 56261998 D26 Tubulações de cobre Nos tubos de cobre ocorre uma oxidação que normal mente é uniforme uma vez que na presença de oxigênio dissolvido desenvolvese em toda a superfície interna uma película protetora contínua e aderente constituída basicamente de óxido cuproso Essa película protetora é responsável por não levar o metal ao ataque da corrosão Determinados tipos de água juntamente com condições desfavoráveis de utilização como é o caso de limalhas ou argamassa não removidas que se depositam no inte rior das tubulações podem criar no ponto de contato do material com a parede metálica da tubulação uma peque na região fechada ou cavidade onde se desenvolve a célula de corrosão eletroquímica No caso de água com qualidade adequada a probabilidade de danos pode ser tão pequena que mesmo as condições desfavoráveis de utilização deixam de ser críticas A lavagem da tubula ção da instalação predial de água fria é uma medida pre ventiva de corrosão Nos casos de água com qualidade indesejada devem se prever meios de adequação das suas características através do seu tratamento com produtos específicos ou do uso de catalisadores As tubulações enterradas devem ser protegidas para que os solos contendo agentes agressivos não provoquem corrosão externa do cobre Para proteção as tubulações podem ser colocadas em canaletas de concreto pintadas com material betuminoso ou receber outros tipos de pro teção D3 Tubulações plásticas D31 Classificação dos plásticos A designação genérica tubulações plásticas compre ende uma grande variedade de componentes fabricados com polímeros orgânicos sintéticos de origem petroquí mica cuja classificação basicamente pode ser feita em a tubos e outros componentes termoplásticos que podem ser submetidos repetidamente ao amoleci mento e endurecimento através da variação da tem peratura dentro de escala própria a cada material sem ocorrência de qualquer alteração apreciável de suas propriedades Incluemse nesta classe tubos fabricados com os seguintes materiais policloreto de vinila PVC polipropileno PP polietileno PE copoli acrilonitrilabutadienoestireno ABS poli cloreto de vinila clorado CPVC polibutileno PB polietileno com ligação cruzada PEX b tubos e outros componentes termoestáveis ou ter mofixos que ao contrário não podem ser amoleci dos e moldados pela variação da temperatura pois ocorre a degradação do material Tubos de resinas de poliéster e epóxi constituem exemplos de termo estável Reforçados em geral com fibra de vidro são chamados de FRP fiber glassreinforcedplastic pipe D32 Conceito de envelhecimento e degradação dos plásticos As tubulações plásticas não são suscetíveis à corrosão Além disso os plásticos mais utilizados em instalações prediais de água fria apresentam excelente resistência química e a atmosferas agressivas Entretanto para ga rantir o bom desempenho destas tubulações ao longo de toda a sua vida útil devese estar atento para a radiação ultravioleta e o calor podem degradar algumas resinas plásticas É importante salientar que para a fabricação dos tubos e conexões estas resinas plásticas são aditivadas com produtos que as protegem dessas degradações Recomendase no entanto que os componentes plásticos que perma necerão embutidos ou enterrados ao longo de sua vida útil sejam protegidos da radiação ultravioleta durante a estocagem a degradação que alguns plásticos podem sofrer quando em contato com produtos que contenham solventes orgânicos por exemplo a gasolina Destacase no entanto que há plásticos indicados para a condução destes produtos podendose citar como exemplo o polietileno cada vez mais utilizado para o transporte de combustíveis no interior de postos de serviços o efeito da fadiga que alguns plásticos podem sofrer devido a sobrepressões que possam ocorrer como por exemplo em instalações de recalque o efeito do impacto ou outras solicitações mecânicas não previstas no uso normal do produto D33 Tubulações de PVC rígido D331 Deterioração A exposição prolongada à radiação ultravioleta pode de gradar a resina do PVC Entretanto salientase que para a fabricação dos componentes utilizados em instalações prediais de água fria a resina de PVC é aditivada com substâncias por exemplo estabilizantes ao UV antioxi dantes dióxido de titânio que reduzem esta degradação e garantem o bom desempenho das peças ao longo de toda a sua vida útil Recomendase que na estocagem os tubos e demais componentes sejam protegidos da ação direta dos raios solares As tubulações instaladas permanentemente expostas à radiação ultravioleta devem ser devidamente protegidas dessas ações A resina de PVC é suscetível ao ataque dos solventes orgânicos Desta forma as tubulações de PVC devem estar protegidas do contato com substâncias derivadas do petróleo D332 Efeitos da temperatura O desempenho do tubo de PVC está intimamente relacio nado com a temperatura de operação cuja variação im plica alterações de suas propriedades físicas Uma queda na temperatura apresenta como conseqüência aumento da rigidez e da resistência à tração e conjuntamente di minuição da resistência ao impacto elevandose a temperatura ao contrário ocorre aumento da flexibili dade e da resistência ao impacto porém o tubo tem sua resistência à tração diminuída Cópia impressa pelo Sistema CENWIN Cópia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 56261998 41 O desempenho dos componentes em PVC utilizados em instalações prediais de água fria está relacionado com a temperatura da água transportada conforme mostra o gráfico indicado na figura D2 A pressão de serviço Ps a que pode estar submetido o componente é dada pela seguinte equação Ps PN x Cs onde Ps é a pressão de serviço PN é a pressão nominal Cs é o coeficiente de segurança Por outro lado um efeito bastante significativo como re sultado da variação da temperatura nos tubos de PVC consiste na alteração de suas dimensões decorrente do alto coeficiente de expansão térmica Assim há necessi dade de se preverem meios de acomodar a expansão da tubulação e o conseqüente movimento de suas extremidades Recomendase que cuidados especiais sejam tomados nos casos de tubulações de PVC rígido em regiões ou ambientes onde a temperatura possa atingir valores pró ximos ou abaixo de 0C Figura D2 Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço em função da temperatura da água