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Professora Elke Kölln e Professor Max Perdigão V202301 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONTRUÇÃO Professor Maxiliano Perdigão dos Santos Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 1 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS Ementa Representações gráficas de detalhes executivos de edificações plantas cortes vistas de elementos arquitetônicos escadas rampas telhados e projeções topográficas Modelagem da informação BIM em projetos e detalhamentos de edificações Legislação urbana lei de uso e ocupação do solo urbano e código de obras Objetivos A disciplina visa desenvolver no aluno a capacidade de se expressar graficamente na elaboração de detalhes de projetos de edificações projeções topográficas e de legislação urbana Como processo de aprendizado o aluno desenvolverá habilidades na utilização de esboços como ferramenta de desenvolvimento do raciocínio seja ele individual ou em equipe para solução de problemas em projetos A partir da formação dessas competências aplicar os conceitos na modelagem da informação da construção BIM e em modelos físicos de modo a permitir que o mesmo interprete e execute projetos atendendo as normas técnicas e convenções de projeto e de representação gráfica Métodos Didáticos Aulas expositivas trabalhos práticos individuais e em equipe que contemplam a análise e aplicação de normas técnicas para execução e detalhamento de projetos de engenharia civil e arquitetura utilização de ferramentas como prancheta de desenho construção de modelos físicos e desenvolvimento de modelos digitais em plataforma BIM de modo que sejam aplicados os conceitos e normas técnicas trabalhados em aula Conteúdo que será trabalhado 1 Escadas e Rampas 2 Projeções Topográficas 3 Legislação Urbana 4 Coberturas Para informações acadêmicas detalhadas consultar o Plano de Ensino da disciplina no SGA Para ter acesso fácil e rápido a todas as normas da ABNT no celular ou no tablet aconselhamos fazer o cadastro no site da biblioteca da PUC Minas e posteriormente instalar o aplicativo Target GEDWeb Aproveitem as facilidades que a Universidade nos oferece Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 2 ORIENTAÇÕES GERAIS ATENÇÃO as informações apresentadas neste material didático representam um resumo das normas e bibliografias citadas ao longo do texto Sendo assim elas não esgotam o assunto e servem apenas como uma referência para o início dos estudos Para o desenvolvimento das atividades e para obter mais detalhes sobre os temas que serão abordados é necessário consultar as normas brasileiras e a bibliografia que são apresentadas no Plano de Ensino da disciplina Caso encontre algum erro ou queira dar alguma sugestão pedimos a gentileza de nos informar MATERIAL PARA AS AULAS Papel Sulfite A3 e A4 ABNT com margem Escalímetro triangular Nº1 de 30cm com as escalas 20 25 50 75 100 e 125 necessário Escalímetro de 15cm facilita em algumas situações mas é opcional Lapiseira 07 com grafite B ou 2B Lapiseira 05 com grafite H ou HB Lapiseira 03 com grafite H ou HB Borracha plástica branca Fita crepe Jogo de esquadros com 2 peças 45 e 3060 de acrílico para desenho técnico sem graduação tamanho aproximado 32cm Flanela e álcool em gel Pincel ou trincha com largura de 2 ½ ou 3 polegadas Pasta plástica ou tubo para guardar todo material Calculadora Apostila impressa ou em meio digital ATENÇÃO necessário trazer todo o material em todas as aulas nas avaliações não será permitido o empréstimo de material sempre iniciar os desenhos com linha fina 03 ou 05 traço leve para depois engrossar as linhas na finalização do desenho e de acordo com as normas vigentes Formato A3 ABNT dimensões marcas e dobra Para informações mais detalhadas sobre formatos consultar a NBR 16752 2020 Desenho técnico Requisitos para apresentação em folhas de desenho A maioria das atividades serão realizadas no formato A3 Dimensões do formato A3 mm 420x297 Margens mm esquerda 20 demais 10 Marcas de dobra Às pessoas interessadas será disponibilizado um formato A3 e um A4 em PDF para que possa ser impresso de acordo com as dimensões e detalhes da norma vigente É importante ressaltar que a impressão deve ser feita em gráfica que faz plotagem de projetos Caso o arquivo seja impresso em impressorascopiadoras A3 de papelarias ele sairá com as dimensões erradas Serão utilizados aproximadamente 5 formatos A3 durante o semestre Caso a pessoa já possua um bloco de folhas A3 não é necessário fazer a impressão FORMATOS DA SÉRIE ISOA mais utilizados Importante Segundo a NBR16752 2020 a representação do desenho deve ser executada no menor formato de folha possível desde que a sua interpretação não seja prejudicada O formato final após dobramento do A0 A1 A2 e A3 ou fora do padrão deve ser o A4 Ao dobrar é imprescindível deixar visível a legenda Para o arquivamento dobrar o canto superior esquerdo do papel nos formatos A0 A1 e A2 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 3 DIMENSÕES DOS FORMATOS E MARGENS NBR 16752 2020 O formato básico para folha de desenho é o retângulo com área igual a 10 m² e de lados medindo 841 mm x 1189 mm mantendo entre si a relação que existe entre o lado de um quadrado e a sua diagonal Do formato básico A0 derivase a série ISOA pela sua bipartição sucessiva Formatos ABNT Dimensões das Margens espaço para desenho e espessura das linhas Segundo a NBR16752 2020 todas as folhas de desenho devem ter margens e quadro limitando o espaço para desenho As dimensões do quadro das margens e do espaço para desenho devem respeitar as dimensões indicadas na tabela apresentada acima Legenda 1 Contorno do formato 2 Margem 3 Quadro 4 Espaço para desenho Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 4 ORGANIZAÇÃO DA FOLHA DE DESENHO CONFORME A NBR 16752 2020 Conforme determina a NBR16752 a legenda deve ser desenhada no canto inferior direito Nos escritórios de projeto e mesmo em órgãos públicos é muito comum denominar a legenda como selo ou carimbo ATENÇÃO Caso seja utilizado formatos que já possuam margens e estas margens apresentarem dimensões diferentes das pedidas pela ABNT a legenda deverá ter sua largura alinhada coincidente à primeira marca de dobra à direita do formato Para informações mais detalhadas consultar a norma NBR 16752 2020 Desenho técnico Requisitos para apresentação em folhas de desenho LEGENDA PADRÃO PARA EXERCÍCIOS TRABALHOS E AVALIAÇÕES O nome da Universidade e o título da atividade deverão ser escritos com altura de 5mm linha larga os demais textos deverão ser escritos com 25 mm linha estreita O item Atividade se trata do tema geral do desenho corresponde Ex ESCADA RAMPA etc Nas avaliações o título será por exemplo AVALIAÇÃO 1 AVALIAÇÃO 2 REAVALIAÇÃO Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 5 UTILIZAÇÃO DE LINHAS A norma brasileira que regulamenta o uso de linhas em desenho técnico é a NBR 168612020 Requisitos para representação de linhas e escrita Além dela no caso de desenhos arquitetônicos devese atender também a norma NBR 64922021 Documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos Requisitos Notem que estas duas normas foram revisadas ou substituíram outras normas recentemente então é importante atentar a todos os seus detalhes para ver o que foi alterado em relação às normas mais antigas A NBR 64922021 que segue NBR 168612020 categoriza a largura dos traços das linhas em peso gráfico Neste sistema as linhas passam a ser divididas em grupos para que a proporção entre os traços seja mantida em função da escala utilizada no desenho Larguras de linha pesos gráficos Escala apropriada Extralarga grossa Larga média Estreita fina 1100 1200 050 025 013 150 175 070 035 018 125 100 050 025 120 140 070 035 110 200 100 050 Fonte NBR 168612020 e NBR 64922021 adaptado pelos autores Na escala 1200 usar apenas linhas largas e estreitas Em cada grupo de linhas as linhas extralarga larga e estreita seguem a proporção 1 12 e 14 1100 1200 Grupo 025 mm 050 mm Extralarga 025 mm Larga 013 mm Estreita 150 175 Grupo 035 mm 070 mm Extralarga 035 mm Larga 018 mm Estreita 125 Grupo 050 mm 100 mm Extralarga 050 mm Larga 025 mm Estreita 120 Grupo 070 mm 140 mm Extralarga 070 mm Larga 035 mm Estreita 110 Grupo 100 mm 200 mm Extralarga 100 mm Larga 050 mm Estreita Fonte NBR 168612020 e NBR 64922021 adaptado pelos autores Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 6 Descrição dos tipos de linha segundo a NBR 64922021 Denominação Aparência Aplicação geral Padrão de linhas para uso no Autocad linetype Contínua extralarga Contornos visíveis de elementos em corte e seções quando não são utilizadas hachuras Limites de importância especial em corte CONTINUOUS Contínua larga Contornos visíveis de elementos em corte e seções quando são utilizadas hachuras Contornos propostos em desenhos de paisagem Contornos e arestas visíveis das partes à vista como alternativa ver linha contínua estreita Curvas de níveis principais Limites de diferentes materiais à vista como alternativa ver linha contínua estreita Representação simplificada de portas janelas escadas acessórios etc como alternativa ver linha contínua estreita CONTINUOUS Contínua estreita Contornos de seções rebatidas na própria vista Contornos e arestas visíveis das partes à vista como alternativa ver linha contínua larga Curvas de níveis secundárias Diagonais para indicações de furos aberturas e rebaixos Hachuras Limites de diferentes materiais à vista como alternativa ver linha contínua larga Linhas de cotas Linhas de indicação de chamadas Linhas de seta de indicação de sentidos de acesso Mudança de nível em planta Representação simplificada de portas janelas escadas acessórios etc como alternativa ver linha contínua larga CONTINUOUS Tracejada estreita Arestas não visíveis Contornos não visíveis HIDDEN Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 7 Denominação Aparência Aplicação geral Padrão de linhas para uso no Autocad linetype Traço e dois pontos estreita Cantos antes da conformação Contornos de peças adjacentes Detalhes situados antes do plano de corte Linhas de centro de gravidade Posiçãolimite de peças móveis Projeções de pavimentos em balanço marquises e beirais Em situações de projeções longas usar DIVIDE Em situações de projeções curtas usar DIVIDE2 Traço e ponto estreita Linhas de centro Linhas de simetria Trajetórias DASHDOT Traço e ponto extralarga Linhas de extremidades e na mudança de direção na marcação dos planos de corte DASHDOT Traço longo e ponto estreita Linhas de eixo DASHDOTX2 Contínua com ziguezague estreita Limites de vistas ou cortes parciais interrompidos Não existe predefinido é necessário criar Fonte NBR 64922021 com adaptação dos autores Para mais detalhes e exemplos consultar as normas NBR 168612020 e NBR 64922021 CALIGRAFIA TÉCNICA A norma brasileira que regulamenta a escrita em desenho técnico é a NBR 168612020 Requisitos para representação de linhas e escrita Note que é a mesma norma que regulamenta a representação de linhas As características básicas para escrita em desenho segundo a NBR 168612020 são a legibilidade b uniformidade e proporcionalidade c viabilidade de redução e ampliação d caracteres claramente distinguíveis entre si para evitar qualquer erro de interpretação Para atender estes requisitos a norma indica o uso da fonte ISOCPEUR que é a fonte que está sendo usada no texto desta apostila O tamanho nominal da escrita a sua dimensão após a publicação do documento deve seguir as medidas 18 mm 25 mm 35 mm 7 mm 10 mm 14 mm 20 mm É importante ressaltar que para desenhos de arquitetura devese seguir a norma NBR 64922021 Documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos Requisitos Ela estabelece que para desenhos de arquitetura o tamanho nominal da escrita deve ser 18 mm 25 mm 35 mm 7 mm Vale observar que o uso do tamanho 18 mm deve ser utilizado somente nos casos em que não houver espaço para utilizar a altura de 25 mm Além disso a norma estabelece que os textos devem ser escritos em caixa alta exceto nas unidades de medidas não podem ser inclinados uso do itálico exceto em ambos os casos quando houver essa exigência ortográfica Para maiores detalhes consultar as normas acima citadas Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 8 Sobre a aplicação das alturas de letras e algarismos a NBR 64922021 estabelece Altura nominal mm Equivalência em corpo tipográfico pt Exemplo de aplicação 70 28 Título da Prancha 50 20 Denominaçãotítulo do desenho 35 14 Denominação dos ambientes marcação dos eixos representação gráfica de acesso 25 10 Cotas informações em geral cotas de nível numeração da folha nos símbolos de marcação de vistas cortes e chamada de detalhes 18 75 Numeração de espelhos e demais informações quando não houver espaço para utilizar a altura de 25 mm É cada vez mais raro encontrar alguém que ainda desenhe manualmente à tinta Atualmente desenhos técnicos feitos à mão são na maioria executados com grafite lápis ou lapiseira O uso de instrumentos de desenho e prancheta ainda ocorrem principalmente nas escolas e universidades para melhor fixação do aprendizado do desenho técnico Porém esboços croquis cotados desenhos feitos à mão livre com cotas são muito comuns no dia a dia de um profissional para explicar e discutir ideias de projeto ou para detalhar algum processo ou técnica construtiva Nestes casos as orientações para escrita manual são as seguintes sempre maiúsculas e não inclinadas espaçamento entre linhas não pode ser inferior a 2mm evitar letras muito grandes que possam aparecer mais que os desenhos MONTENEGRO 2001 usar preferencialmente as formas e dimensões abaixo Letras 5 mm 3 mm Números 5 mm 3 mm Recentemente as normas brasileiras voltadas para desenhos e projetos de arquitetura e engenharia estão passando por revisões No entanto nesse período de transição ainda encontramos normas legislações e documentos que utilizam nomenclaturas e referências da época em que o desenho técnico a rigor era feito à caneta de tinta e com instrumentos manuais como os normógrafos Nessa época a dimensão dos textos era referenciada por Réguas conforme é apresentado na tabela abaixo Equivalência entre as réguas de texto e sua altura em milímetro mm Cálculo da altura h do texto no Model do AutoCAD de acordo com a escala utilizada unidade do modo Layout em mm Régua Altura mm Esp da linha mm Régua Altura mm Esp da linha mm 60 CL 15 015 200 CL 50 08 Un Escala de redução Escala de ampliação 80 CL 20 02 240 CL 60 10 mm h régua x esc 1 h régua esc 1 100 CL 25 03 290 CL 70 10 cm h régua x esc 10 h régua esc 10 120 CL 30 03 350 CL 80 10 m h régua x esc 1000 h régua esc 1000 140 CL 35 04 425 CL 100 12 Un unidade utilizada no Model do AutoCAD Em escala de redução o item esc é o denominador da escala Em escala de ampliação o item esc é o numerador da escala 175 CL 40 08 500 CL 120 12 Altura nominal do texto documento finalizado em milímetro A tabela acima serve como referência para situações em que for encontrado documentação com a especificação de Régua para informar a altura dos textos Além disso mesmo para as normas atualizadas ela pode servir como referência para configuração do tamanho dos textos no AutoCAD para que eles saiam impressos com as dimensões nominais especificadas pelas normas Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 9 DIMENSIONAMENTO A norma brasileira que trata do processo de cotagem de desenhos técnicos é a NBR 170682022 Desenho técnico requisitos para representação de dimensões e tolerâncias Ela é direcionada principalmente aos desenhos de mecânica Quando falamos em desenhos arquitetônicos seguese a NBR 64922021 Documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos Requisitos Por isso vamos considerar principalmente as orientações desta norma nos itens que nos ajudam a construir nossos desenhos feitos à mão livre na prancheta no AutoCAD As orientações encontradas na NBR 6492 2021 são referentes à cotagem de desenhos arquitetônicos mas não abrangem todas as situações específicas por isso nesta tarefa o principal é sempre lembrar que o desenho deve ser limpo e organizado Não devemos fazer as cotas de maneira desordenada poluindo visualmente o desenho Algumas orientações da NBR 6492 2021 as cotas devem ser indicadas utilizandose o sistema métrico de medidas Em um único desenho devese utilizar a mesma unidade de medida as linhas de cota devem estar preferencialmente fora do desenho as linhas de chamada linha auxiliar devem parar de 2 mm a 3 mm do ponto dimensionado os limites de linhas de cota podem ser executados conforme exemplificado na figura abaixo as cifras podem ter 25 mm ou 18 mm e não podem encostar na linha de cota quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura colocar a cota ao lado indicando o seu local exato com uma linha nos cortes somente marcar as cotas verticais evitar a duplicação de cotas Representação dos limites utilizados em linhas de cota Fonte NBR 170682022 A terminação com traço obliquo a 45 sem o prolongamento da linha de dimensão após a linha de extensão é a mais utilizada por empresas de projeto Portanto será adotada como modelo padrão nesta disciplina Fonte NBR 64922021 adaptado pelos autores à NBR 170682022 Algumas orientações da NBR 170682022 e Montenegro 2001 os valores de dimensões devem ser colocados paralelos a suas linhas de dimensão qualquer que seja a escala do desenho as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões é importante evitar o cruzamento de linhas de dimensão os valores das cotas são colocados ACIMA da linha de dimensão as cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho as linhas de dimensão são desenhadas paralelas à direção da medida a altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo projeto as linhas de dimensão paralelas devem ser espaçadas igualmente colocar as cotas prevendo sua utilização futura na construção de modo a evitar cálculos pelo operário na obra os ângulos serão medidos em graus não traçar a linha de dimensão como continuação de linha do objeto cotado indicar a cota total Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 10 em desenhos com interrupção a linha de dimensão deve permanecer contínua Orientação dos textos nas cotas e escrita conforme figuras abaixo Fonte NBR 170682022 EVITE ESSES ERROS a medida 330 está cruzada pela linha de dimensão A seta da esquerda é diferente da seta da direita além disso o valor da dimensão deveria estar acima da linha de cota a cota 070 deveria ser escrita de baixo para cima e à esquerda da linha de dimensão de modo a ser lida pelo lado direito desta página a cota 085 deveria ser escrita paralela à linha de dimensão a linha de dimensão correspondente a 140 está desenhada com traço grosso e as setas deveriam ter suas extremidades junto às linhas de extensão a segunda cota de 140 deveria ter sua linha de dimensão em traço fino a cota 075 deveria ser escrita fora da figura Quando se torna necessário escrever uma cota dentro de uma área hachurada com traços paralelos devese interromper o hachurado ao redor de letras e algarismos a abreviatura de metro é m letra minúscula sem ponto final sem t e sem s no último desenho a cota 150 está cruzada por uma linha da figura As linhas de extensão da cota 070 cruzam a cota de 200 E as medidas 200 e 070 estão colocadas abaixo da linha de dimensão quando deveriam estar acima desta linha Fonte Montenegro 2001 adaptado pelos autores de acordo com a NBR 170682022 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 11 USO DOS ESQUADROS Traçado de Linhas LEAKE 2015 Um desenho feito à mão livre ou com uso instrumentos deve começar pelo traçado de linhas de construção As linhas de construção devem ser finas e fracas e servem de guia para as linhas que serão traçadas a seguir Todas as outras linhas devem ser fortes nítidas e de espessura uniforme e podem ser traçadas por cima das linhas de construção Veja a figura ao lado feito à mãolivre as linhas de construção foram usadas para estabelecer as proporções do desenho e em seguida o desenho em si foi executado usando linhas mais fortes Se o desenho for executado da forma correta não será necessário apagar as linhas de construção LEAKE 2015 Uso dos Instrumentos Esquadros de 3060 e 45 LEAKE 2015 Retas Perpendiculares Método 1 Retas Paralelas Retas Perpendiculares Método 2 Todas estas inclinações podem ser traçadas usando os ângulos dos esquadros e sua soma veja ao lado MONTENEGRO 2001 Além dos ângulos dos esquadros a união deles em certas posições compõem os demais ângulos Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 12 CONSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS Seguem algumas construções geométricas fundamentais utilizadas nas práticas investigativas propostas Divisão de Segmento de Reta Método 1 LEAKE 2015 O método ao lado pode ser usado para dividir um segmento de reta em partes iguais principalmente quando não se tem em mãos instrumentos de medição Para subdividir o segmento AB construa um retângulo usando como base o segmento AB Em seguida trace as duas diagonais do retângulo Finalmente trace uma reta perpendicular a AB passando pela interseção das diagonais Essa reta divide ao meio o segmento AB Para dividir o segmento AB em três partes trace uma nova diagonal de um dos vértices do retângulo original até o ponto médio do lado oposto Em seguida trace uma reta perpendicular a AB passando pela interseção das duas diagonais a longa e a curta Essa reta determina um comprimento igual a um terço do comprimento AB Repetindo o processo é possível dividir o segmento AB em quatro partes cinco partes etc Divisão de um segmento de reta em duas partes Divisão de um segmento de reta em três partes Divisão de um segmento de reta em quatro partes Divisão de Segmento de Reta muito prático para o desenho de escadas Método 2 GIONGO 1999 Dividir um segmento AB em n partes iguais Para exemplo do processo que é geral faremos n5 1 Traçamos por A e B retas paralelas AC BD 2 Marcamos em AC e BD a partir de B e A n vezes 5 neste caso um segmento qualquer 3 Unidose os pontos A5 14 23 32 41 5B obtemos a divisão do segmento AB Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 13 Divisão de Segmento de Reta muito prático para o desenho de escadas Método 3 GIONGO 1999 1 Traçamos um reta qualquer AC 2 Tomamos A1 12 23 34 45 3 Unimos o ponto 5 ao ponto B e traçamos por 4 3 2 e 1 as paralelas à 5B Divisão de Segmento de Reta muito prático para o desenho de escadas Método 4 1 Traçamos perpendicularmente à reta AB duas retas auxiliares CD e EF nas extremidades da reta AB 2 Colocamos algum instrumento de medição escalímetro ou régua diagonalmente até obtermos sobre uma das retas CD ou EF o zero e na então oposta um valor divisor por 5 5 10 15 20 etc Usando o escalímetro pode ser em qualquer escala deste 3 Marcamos os espaços correspondentes ao número de divisões desejado no exemplo abaixo o valor utilizado foi o próprio 5 então devese marcar de 0 a 5 de 1 em 1 pois teremos 5 espaços internos 4 Projetar perpendicularmente os pontos marcados à reta AB obtendo a sua divisão Mediatriz de um segmento de reta GIONGO 1999 Traçar a mediatriz de um segmento AB equivale a dividir o segmento AB em duas partes iguais 1 Com centro em A e raio qualquer traçamos um arco de um lado e outro de AB 2 Com centro em B e mesmo raio anterior obtemos C e D CD é a mediatriz de AB pois C e D distam igualmente de A e B Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 14 Transferência de Ângulos GIONGO 1999 Seja AOB o ângulo dado 1 Com centro em O e raio qualquer AO traçamos o arco AB 2 Tomamos CD igual a AO e DE igual a AB Teremos ângulo DCE ângulo AOB pois em circunferências iguais a arcos iguais correspondem ângulos centrais iguais Bissetriz GIONGO 1999 Traçar a bissetriz de um ângulo dado equivale a dividir o ângulo em duas partes iguais 1 Com o centro em O e raio qualquer AO traçamos um arco AB 2 Com centro em A e depois em B e mesmo raio obteremos o ponto C OC é bissetriz do ângulo Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 15 ESCALA RANGEL 1979 MONTENEGRO 2001 ESCALA é a relação de proporção que deve existir entre uma unidade de um desenho representativo de um objeto e a sua dimensão real E D medida no desenho R medida no objeto real A escala é E 1 ou E 11000 ou E 11000 1000 As escalas devem ser lidas 150 um por cinquenta 125 um por vinte e cinco 101 dez por um Em desenhos mais antigos podemos encontrar a escala em sua fração decimal por exemplo 0001 um milésimo Essa forma é pouco prática e apresenta o inconveniente da impossibilidade de se representar uma escala em que D seja primo com R como por exemplo E 2 0666 3 A fração decimal ainda tem a dificuldade de não objetivar prontamente a relação entre o desenho e o objeto Por exemplo a escala 120 logo verificase que o objeto é 20 vezes maior que o desenho se fosse expresso 005 não se teria de imediato essa idéia 005 5 1 100 20 A fração decimal quociente da divisão de D por R representa a unidade de escala Por exemplo a escala 1200 a unidade de escala é 0005 isso quer dizer que se estivermos considerando as medidas do objeto em metro a unidade de escala é cinco milímetros ou seja cada cinco milímetros no desenho correspondem a um metro no objeto Alguns objetos podem ser desenhados em formatos de papel com suas dimensões reais neste caso esses objetos serão desenhados em escala natural MAÇANETA DE UMA PORTA Escala 11 escala natural Escala 15 Cada unidade no desenho representa 5 unidades do objeto Escala 110 Para desenhar em 15 ou 110 divide se por 5 ou 10 respectivamente a verdadeira grandeza das medidas do objeto Obs desenhos acima são apenas ilustrativos da relação de proporção entre as escalas Os desenhos não estão em escala sem escala Fator da Escala DR D R verdadeira grandeza D R o desenho é menor que o objeto escala de redução D R o desenho é maior que o objeto escala de ampliação ESCALA GRÁFICA A escala pode ser numérica como vimos acima ou pode ser gráfica Escala gráfica é a representação da escala numérica Na verdade chamase escala gráfica qualquer forma que represente graficamente a lei de relacionamento existente entre um desenho representativo de um objeto e o objeto sem o auxílio de cálculo A escala gráfica pode ser ordinária simples ou transversal Quando é feito reproduções por exemplo fotocopiar de um desenho nem sempre é tomado o cuidado de não reduzilo ou ampliálo A planta de uma casa desenhada na escala 150 reduzida ao ser fotocopiada para 75 de seu tamanho ficará representada na escala de 1666 150 x 075 Por isso devese sempre conferir as escalas numéricas expressas nos desenhos antes de tomar qualquer medida neste Em representações em que a reprodução será necessária e desejase manter pelo menos uma noção de dimensão do objeto acompanhar o desenho com a sua escala gráfica será muito significativo Veja o exemplo ao lado admitase que se queira saber a verdadeira grandeza de um segmento do desenho Com um compasso de ponta seca ou uma tira de papel fixase o segmento desejado do desenho e lêse na escala gráfica a dimensão correspondente Exemplo de construção de uma escala gráfica ordinária simples Imagine a escala de 150 ela será representada por segmentos iguais de 2cm pois 1 metro dividido por 50 é igual a 002 m 2 cm no desenho abaixo os segmentos definidos por 1m 2m serão representados com 2cm dimensão no papel Como se dividindo 1 por 50 temse 002 e como a unidade usada é o metro significa que a unidade da escala deve ser 002 m 2 cm Traçar então uma reta marcandose na mesma um ponto arbitrário 0 que será a origem Sucessivamente marcar para a direita a partir de 0 tantos segmentos de 2 cm quantos desejar e colocar a letra m símbolo do metro adiante do segmento ou ao lado de valor expresso Para a esquerda de 0 marcar um segmento de 2 cm dividindoo em dez partes iguais para marcar grandezas decimais Atenção ao reproduzir um desenho a escala gráfica e o desenho devem sofrer ampliações ou reduções conjuntamente Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 16 ESCADAS Principais elementos de uma escada MONTENEGRO 2001 Desníveis Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 12 50 conforme a figura abaixo Desníveis superiores a 20 mm quando inevitáveis devem ser considerados como degraus Em reformas podese considerar o desnível máximo de 75 mm tratado com inclinação máxima de 125 conforme é previsto na NRB 9050 para reforma de rampas sem avançar nas áreas de circulação transversal e protegido lateralmente com elemento construído ou vegetação Termos comuns à escadas Em projetos de escadas e rampas os órgãos normalizadores e fiscalizadores devem ser sempre consultados Prefeituras Municipais Código de Obras Corpo de Bombeiros Instruções Técnicas httpswwwbombeirosmggovbrlegisscip ABNT NBR 90502020 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 90772001 Saídas de Emergência em Edifícios ABNT NBR 147182019 Esquadrias Guardacorpos para edificações Requisitos procedimentos e métodos de ensaio Altura e largura dos degraus IT08 ATENÇÃO As dimensões de largura b e altura h dos degraus devem ser constantes sem alteração em toda a escada ESPELHO h ou e ALTURA DO DEGRAU BASEPISO b ou p LARGURA DO DEGRAU DIMENSIONAMENTO DOS DEGRAUS Estudo realizado por Blondel arquiteto francês definiu as dimensões do degrau ideal Deste estudo baseiamse as principais normas que asseguram escadas com pisos e espelhos adequados NBR 9050 2020 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos IT 08 2022 Saídas de emergência em edificações Corpo de Bombeiros de MG Condições de dimensionamento NBR 9050 e IT08 a base b 28 cm b 32 cm b espelhos h 16 cm h 18 cm FÓRMULA DE BLONDEL importante Segundo a NBR 9050 63 cm p2e 65 cm Segundo a IT08 63 cm 2hb 64 cm Adotar a norma mais restritiva para atender as duas situações Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 17 Largura útil das escadas Segundo a NBR 9050 a largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas conforme a NBR 9077 A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 120 m e deve dispor de guia de balizamento 80 cm mínimo admitido no código obras da PBH Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para uso privado 120 cm para duas pessoas mínimo admitido pela NBR9050 em rotas acessíveis e para escadas de uso comum código de obras da PBH 180 cm para três pessoas LEVANTAMENTO DE DADOS PARA PROJETOS DE ESCADAS QUANTIDADE DE ESPELHOS nHe COMPRIMENTO DA ESCADA SEM PATAMAR d n1 b COMPRIMENTO DA ESCADA COM 1 PATAMAR d n2 bpatamares n quantidade de espelhos H desnível altura total a vencer e dimensão altura do espelho b dimensão comprimento da base aumenta conforme o número de patamares intermediário ou de mudança de direção Patamares dimensão dos patamares d projeção horizontal da escada ver figura abaixo Observação patamares somados a parte ATENÇÃO para a numeração dos espelhos e bases de uma escada o primeiro degrau sentido de subida é a primeira base logo acima do piso inferior o último degrau sentido de subida é a base anterior ao piso superior a numeração é relativa ao número de espelhos Nos exemplos acima podemos dizer que o a escada sem patamar possui 7 espelhosn e 6 bases b o a escada com patamar possui 8 espelhosn 6 bases b e 1 patamar ou 8 espelhosn e 7 bases b sendo que uma delas é um patamar Os vãos de passagem eou de acesso à escada não poderão ter altura inferior a 210 m Prefeitura de Belo Horizonte segundo a IT08 este vão pode ser de 200 m Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 18 PATAMARES DE ESCADAS PATAMARES ALGUMAS TIPOLOGIAS patamar descanso Segundo a NBR 6492 2021 a indicação de subida da escada é representada sempre por uma SETA e o primeiro espelho da escada é marcado por um CÍRCULO Sempre que houver mudança de direção deve existir um patamar A base do patamar quando há mudança de direção deve ter dimensão igual à largura da escada Em edifícios com acesso público não é permitido o uso do patamar em leque Patamares Intermediários devem ter base com comprimento mínimo de 120cm A largura do patamar deve ser no mínimo igual à largura da escada deve ter um patamar descanso no mínimo a cada 320 cm de desnível NBR 9050 Cada conjunto de degraus entre patamares ou pisos de pavimentos é chamado de lance Uma escada pode ser composta de um ou mais lances O primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no mínimo 030 m da área de circulação adjacente para que o corrimão tenha espaço para avançar em relação ao primeiro e último degraus Para dimensionamento os pavimentos pisos de acesso e saídas das escadas devem ser considerados como patamares Escada em U um patamar Escada com alma bomba Escada em U dois patamares Escada sem alma bomba Escada em L um patamar de mudança de direção Escada em L com patamar em leque Escada em O patamares nas mudanças de direção Escada Reta com Patamar Intermediário Escada Reta sem patamar intermediário Escada Helicoidal ou Caracol Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 19 ATENÇÃO elementos mínimos necessários na representação de um projeto de escada Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 20 CORRIMÃO E GUARDACORPOS escadas e rampas Corrimão segundo a NBR 14718 2019 é uma travessa situada na parte superior do guardacorpos destinada a servir de apoio guia eou empunhadura para o usuário De acordo com a NBR 9050 2020 os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados a 092 m e a 070 m do piso medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau no caso de escadas ou do patamar acompanhando a inclinação da rampa Devem prolongarse por no mínimo 030 m nas extremidades Aspectos da contrução dos corrimãos e guardacorpos Segundo a NBR 9050 2020 os corrimãos podem ser acoplados aos guardacorpos e devem ser construídos com materiais rígidos Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte garantindo condições seguras de utilização Quando não houver paredes laterais as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança como guia de balizamento e guardacorpo e devem respeitar os demais itens de segurança da NBR 9050 2020 como dimensionamento corrimãos e sinalização Corrimão em escada Corrimão em rampa Os corrimãos laterais devem ser contínuos sem interrupção nos patamares das escadas e rampas sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado ser fixadas ou justapostas à parede ou piso ou ainda ter desenho contínuo sem protuberância Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 240 m a instalação de corrimãos deve atender no mínimo uma das seguintes condições a corrimãos laterais contínuos em ambos os lados com duas alturas de 070 m e 092 m do piso b corrimão intermediário duplo e com duas alturas de 070 m e 092 m do piso garantindo a largura mínima de passagem de 120 m Corrimãos em degraus isolados segundo a NBR 90502020 Barra de apoio inclinada Barra de apoio vertical Barra de apoio horizontal Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 21 Dimensões em metros Empunhadura dimensões e formato dos corrimãos De acordo com a NBR 9050 2020 objetos como corrimãos e barras de apoio entre outros devem estar afastados no mínimo 40 mm da parede ou com obstáculos Quando o objeto for embutido em nichos devese prever também uma distância livre mínima de 150 mm conforme a figura ao lado Corrimãos e barras de apoio entre outros devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm ou seção elíptica desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm São admitidos outros formatos de seção desde que sua parte superior atenda às condições desta Subseção Garantir um arco da seção do corrimão de 270 1 medida da menor seção do corrimão 2 medida da maior seção do corrimão 3 arco da seção do corrimão De acordo com a IT08 2022 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrado fácil e confortavelmente permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão sem encontrar quaisquer obstruções arestas ou soluções de continuidade Não são aceitáveis em saídas de emergência corrimãos construídos por elementos com arestas vivas tábuas largas na horizontal e outros Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas além do corrimão principal na altura normal exigida Em escolas jardinsdeinfância e assemelhados se for o caso deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos usuários além do corrimão principal Escadas externas de caráter monumental podem excepcionalmente ter apenas dois corrimãos laterais independentemente de sua largura quando forem utilizadas por grandes multidões Guardacorpos na definição da NBR 14718 2019 é um elemento destinado a proteger as pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária Segundo a NBR 9077 e a IT08 toda saída de emergência corredores balcões terraços mezaninos galerias patamares escadas rampas e outros devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guardacorpos contínuos sempre que houver qualquer desnível maior que 19 cm para evitar quedas Tipologias de guardacorpos Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 22 O fechamento do guardacorpos pode ser em longarinas horizontais grades vidro alvenaria ou balaústres porém o espaçamento entre os vazados horizontais e verticais não pode exceder 11 cm inclusive entre o piso e a 1º longarina NBR 14718 2019 De acordo com a NBR 14718 no caso de guardacorpos com desenhos ornamentais as folgas entre os perfis não podem permitir a passagem de um gabarito prismático conforme a figura abaixo A altura dos guardacorpos NBR 14178 2019 deve ser maior ou igual a 110 m respeitando o exposto nas figuras abaixo Segundo a IT08 2022 a altura dos guardacorpos em escadas externas e seus patamares em balcões e assemelhados deve ser de no mínimo 130 m medido como especificado no parágrafo anterior Conforme é apresentado na IT08 2022 em escadas internas a altura dos guardacorpos pode ser reduzida para até 92 cm quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus ZEN zona de estacionamento normal ZEP zona de estacionamento precário Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 23 RAMPAS Segundo a NBR 9050 2020 são consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 É importante ressaltar que não se pode dizer que um projeto com uma superfície com declividade inferior a 5 seria reprovado por inconformidade à norma Ele apenas não se enquadra na caracterização e por isso não está sujeito aos requisitos da norma DIMENSIONAMENTO Cada c da Vista Superior da figura abaixo corresponde a um segmento de rampa Onde i é a inclinação em porcentagem h é a altura do desnível c é o comprimento da projeção horizontal ATENÇÃO Observe na figura ao lado que os patamares não entram no dimensionamento do c Observe que cada segmento de rampa vence um h parcial mantendo inalterada a inclinação de um segmento para outro Segundo a NBR 6492 2021 a indicação de subida da rampa é representada sempre por um SETA e o ponto mais baixo do segmento da rampa é marcado por um CÍRCULO Fonte NBR 90502020 LIMITES PARA AS INCLINAÇÕES EM PROJETOS NOVOS EM REFORMAS¹ 1Somente após esgotadas as possibilidades de solução que atendam integralmente a tabela anterior Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 24 LARGURA DAS RAMPAS A inclinação transversal não pode exceder 2 em rampas internas e 3 em rampas externas A largura das rampas L deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 150 m sendo o mínimo admissível 120 m Em edificações existentes quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável podem ser executadas rampas com largura mínima de 090 m com segmentos de no máximo 400 m medidos na sua projeção horizontal A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até 10 cm de cada lado exceto nos casos previstos no parágrafo anterior Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com altura mínima de 005 m instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na projeção dos guardacorpos RAMPAS EM CURVA Para rampas em curva a inclinação máxima admissível é de 833 112 e o raio mínimo de 300 m medido no perímetro interno à curva PATAMARES EM RAMPAS No início e no término da rampa devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 120 m além da área de circulação adjacente Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 120 m Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa Nas rampas as setas com indicação de subida são colocadas apenas na parte inclinada não são colocadas nos patamares pois eles são planos Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 25 PROJEÇÕES TOPOGRÁFICAS RANGEL 1979 Princípio da Representação Topográfica O princípio básico da representação topográfica consiste em considerarse um feixe de planos paralelos e equidistantes Esses planos secionam a superfície segundo curvas de nível Essas curvas são projetadas ortogonalmente no plano de projeção Na figura ao lado a parte superior é um esboço perspectivo de um morro onde planos horizontais de 10m produziram as curvas de nível 10 20 30 e 40 Na parte inferior da figura achamse representadas as projeções das curvas de nível isto é a parte inferior é a planta É possível concluir então que quanto mais próximas entre si estiverem as curvas de nível maior será a inclinação do terreno Para facilitar a leitura da planta algumas curvas de nível costumam ser desenhadas com traço mais grosso essas curvas são chamadas mestras e as demais chamamse intermediárias A escolha das curvas mestras depende da escala e da equidistância Perfil Topográfico A interseção de um plano vertical com uma superfície topográfica é um perfil Terraplenagem Qualquer serviço que se faça num terreno modificando sua conformação natural seja por enchimento ou por escavação chamase serviço de terraplenagem Quando se faz uma escavação empregase o termo corte e quando se faz um enchimento empregase o termo aterro Talude superfície do terreno proveniente de um corte ou um aterro Declive declividade ou rampa de um talude é a relação entre a diferença de cotas de dois pontos de uma de suas retas de maior declive e a projeção do segmento definido pelos referidos pontos Podese também exprimir o declive em porcentagem Plataforma é onde se assenta a obra desejada Seção Simples quando há somente corte ou somente aterro Seção Mista quando há corte e aterro na mesma seção Representação das linhas e hachuras de acordo com a NBR 64922021 Linha de Passagem linha formada pelos vários pontos de passagem em cada perfil de seção mista há sempre um ponto de passagem que é o ponto do terreno de cota igual à da plataforma Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 26 Linha dos offsets para a marcação de cada crista de corte e pé de aterro usase cravar uma estaca chamada offset a linha dos offsets é a linha formada pelos vários offsets Quando os cortes e aterros são de pouca altura dando margem a pouca terraplenagem os offsets são colocados nas próprias cristas e pés Já nos cortes e aterros de grande altura que dão margem a muito volume de terraplenagem cada offset é colocado no mesmo plano da seção e distante 2 m na horizontal de cada crista ou aterro Corte Quando a construção que se quer executar tem cota menor que a da superfície natural do terreno fazse uma escavação que recebe o nome de corte Declividade do talude AB onde A projeção vertical B projeção horizontal Ex Em um talude cuja declividade é de 12 para cada 1m de projeção vertical a projeção horizontal será de 2m Linhas das Cristas do Corte linha formada pelas cristas das várias seções de corte Declives dos taludes são em função da altura do corte e da natureza do material a com possibilidade de escorregamento ou desmoronamento material mole 11 b sem possibilidade de escorregamento ou desmoronamento material duro 32 c rocha infinito talude vertical d dependendo de condições locais quando se trata de rocha temse ainda o talude em forma de nicho Aterro Quando a construção que se quer executar tem cota maior que a da superfície natural do terreno fazse um enchimento que recebe o nome de aterro Linhas dos pés do aterro linha formada pelos pés das várias seções de aterro Declives dos taludes são em função da altura do aterro e da natureza do material Os valores mais usados 14 13 12 e 23 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 27 COMO DETERMINAR LINHAS DE OFFSETS CRISTA DE CORTE E PÉS DE ATERRO RANGEL 1979 Problema 1 RANGEL 1079 Em um terreno cujo levantamento topográfico é apresentado a seguir querse construir uma plataforma horizontal ABCD de cota 71 na posição dada em planta Determinar as linhas das cristas de corte as linhas dos pés de aterro e as linhas dos offsets Considerar 11 o declive dos taludes dos cortes e 23 o declive dos taludes dos aterros A curva de nível 71 é uma linha de passagem da plataforma dando um ponto PP no lado AC e outro PP no lado BD Dessa linha para o lado AB temse aterro por ser a plataforma mais alta que o terreno e para o lado CD temse corte por ser a plataforma mais baixa que o terreno Método 1 diretamente na Planta Dados O declive do corte é 11 e a escala da planta é 1400 Raciocínio A diferença de cota entre as curvas de nível é de 1 m e temse 25 mm em planta para o talude do corte correspondente a uma diferença de altura de 1 m para a escala 1400 Assim as paralelas de AC e de BD distando 25 mm destas representam as retas de nível das cotas dos taludes dos cortes Logo os pontos comuns dessas retas com as respectivas curvas de nível do terreno são as cristas dos cortes Fazse assim sucessivamente para as curvas e unemse os pontos de cristas marcados formando assim a linha das cristas linha tracejada na planta ao lado O raciocínio para o traçado das linhas de pés dos aterros é idêntico ao que foi mostrado para o corte A diferença está apenas na distância em planta pois se no caso do corte ela é 25 mm no aterro ela é 375 mm porque o declive do talude é 23 As linhas dos offsets distam 2 m das linhas de cristas de corte e pés de aterro como a escala do desenho é 1400 a distância marcada em planta deve ser de 5 mm linha pontilhada na planta ao lado Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 28 Problema 2 RANGEL 1079 Em um terreno cujo levantamento topográfico é apresentado a seguir querse construir uma plataforma horizontal ABCD na cota 35 e na posição dada em planta Essa plataforma deve ser ligada à curva 29 por meio de um acesso EFGH cujo declive é constante e cuja posição está assinalada em planta Determinar as linhas das cristas de corte e as linhas dos pés de aterro Considerar 11 o declive dos taludes dos cortes e 23 o declive dos taludes dos aterros Para solução dividese o problema em duas partes na primeira determinase a parte relativa à plataforma horizontal e na segunda a parte relativa à rampa Primeira Parte Plataforma Sendo a plataforma um retângulo horizontal as curvas de nível dos seus taludes são retas paralelas aos seus lados tanto em corte como em aterro A cota da plataforma é 35 então da curva de nível 35 para cima haverá corte e para baixo haverá aterro assim os pontos M e N serão pontos de passagem Corte Dados declive do talude 11 escala 11000 Projeção da distância em planta 1 mm Traçar linhas paralelas a MBCN com 1 mm de distância entre elas sendo seus pontos em comum com as curvas de nível correspondentes as cristas do corte A ligação das cristas achadas dará a linha das cristas do corte Aterro Dados declive do talude 23 escala 11000 Projeção da distância em planta 15 mm Determinar a linha dos pés do aterro primeiro sem considerar a rampa de acesso Traçar linhas paralelas a MADN com 15 mm de distância entre elas sendo seus pontos em comum com as curvas de nível correspondentes os pés do aterro A ligação dos pés achados dará a linha dos pés do aterro Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 29 SOLUÇÃO Nota os trechos das curvas de nível entre os taludes estão pontilhados pois depois do corte essas curvas passam a pertencer aos taludes e foram mantidas pontilhadas apenas para facilitar o entendimento do processo Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 30 Segunda Parte Rampa Raciocínio 1 Primeiramente consideramos que não exista superfície topográfica e que o problema consista em ligar um retângulo ABCD horizontal de cota 35 a um plano horizontal de cota 29 por meio de um acesso retangular EFGH sendo todos os taludes verticais Dessa forma os esboços ao lado representam este raciocínio Raciocínio 2 Consideramos agora que o referido retângulo horizontal deve ser ligado ao plano de cota 29 por meio da mesma rampa apenas com a diferença que os taludes de EH e FG não são mais verticais porém tem declive 23 EQ 2 no caso EQ 35 29 6 m logo QP 9 m QP 3 O ponto P achado é o pé da seção plana em AE no plano horizontal de cota 29 O ponto R é achado de modo análogo As retas PH e RG são as linhas dos pés do acesso Como a escala do desenho é 11000 e como no terreno PQ 9m em planta marcase PQ 9mm A reta PH representa então uma linha de nível de cota 29 As paralelas e equidistantes a PH e a RG representam as linhas de nível dos taludes do acesso e correspondem às cotas 30 31 32 33 e 34 Raciocínio 3 Admitimos que a superfície dada tenha sido cortada por plano vertical pertencente a AD e consideramos apenas a parte onde se acha a rampa As curvas de nível dos taludes anteriormente achadas retas paralelas a PH e RG são agora interrompidas pelas curvas de nível do terreno e assim cada horizontal do aterro tem um ponto comum com a respectiva curva de nível do terreno Ligando os pontos achados temos a linha dos pés do aterro Finalizando consideramos a linha dos pé do aterro da plataforma já achada e marcamos o ponto comum dessa linha com a linha achada anteriormente Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 31 LEGISLAÇÃO URBANA Links para acesso à documentação atualizada sobre as principais leis dos municípios de Belo Horizonte e Contagem BELO HORIZONTE Secretaria Municipal de Política Urbana httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbana Conjunto das principais leis do município utilizadas pela Subsecretaria de Regulação Urbana A legislação urbanística existe para se estabelecer limites às ações humanas que interferem no espaço urbano e na qualidade de vida na cidade Essas ações estão relacionadas com as necessidades próprias de uma vida em um grande centro urbano como moradia trabalho educação saúde locomoção alimentação e lazer httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanainformacoeslegislacaourbanistica Código de Edificações do Município de Belo Horizonte Esta Lei estabelece as normas e as condições para execução por agente particular ou público de toda e qualquer construção modificação ou demolição de edificações assim como para o licenciamento das mesmas no Município httpswwwcmbhmggovbratividadelegislativapesquisarlegislacaolei97252009 Normas para padronização de passeios httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanainformacoespasseios Cartilhas sobre acessibilidade httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanainformacoesacessibilidade Cartilha do código de Posturas httpwwwpbhgovbrcodigoposturascartilhacodigoposturaspdf Mapas para consulta online BH Map Visualizador httpsbhmappbhgovbrv2mapaidebhgeo BH Map Geoportal httpwebmapsiurbepbhgovbrwebmap Consultas a plantas de parcelamento do solo CP httpssiurbepbhgovbrplantas Consultas de documentos e informações urbaníiticas httpssiurbepbhgovbr Lei de uso e ocupação do solo LUOS httpswwwcmbhmggovbratividadelegislativapesquisarlegislacaolei111812019 Portal de edificações httpsurbanopbhgovbredificacoes Padrão de passeios PBH httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanainformacoespasseios CONTAGEM Legislação Municipal de Contagem Aplicada a Edificações httpwwwcontagemmggovbrarquivosdownloadscartilhaedificacoespdf Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 32 COBERTURAS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA COBERTURA MONTENEGRO 2001 NÚMERO DE ÁGUAS DA COBERTURA Cobertura de uma água 1 só declive em obras é comum os operários dizerem 12 água Cobertura de duas águas 2 declives Cobertura de quatro águas 4 declives Mais de quatro águas poligonais Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 33 TIPOS DE TELHAS MONTENEGRO 2001 As telhas de cimento amianto não são mais fabricadas Hoje essas telhas são fabricadas em fibrocimento ESTRUTURAS METÁLICAS GRANDES VÃOS Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 34 EXEMPLOS DE TIPOLOGIAS DE BEIRAL BEIRAL COM O MADEIRAMENTO APARENTE LAJE ESCONDENDO O BEIRAL BEIRAL COM ELEMENTO DECORATIVO CACHORRO BEIRAL COM FORRO ESCONDENDO TELHAS JUNTO A INCLINAÇÃO DO TELHADO BEIRAL COM FORRO ESCONDENDO AS TELHAS PLANO SEM BEIRAL USO DE PLATIBANDA PARA ESCONDER A COBERTURA BEIRAL EM LAJE Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 35 EXEMPLO DE DIAGRAMA DE COBERTURA COM VISTAS Escala Mínima 1200 Usual1100 Projeção Limites das Paredes linha tracejada Rincão ou Calha linha dupla Espigão e Cumeeira linha contínua Caimento da água indicar com uma seta o sentido ENCONTRO DE ÁGUAS DE COBERTURAS COM ÂNGULOS DIFERENTES ENCONTRO DE ÁGUAS DE COBERTURAS COM ALTURAS DIFERENTES Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 36 DIFERENTE FORMAS DE TRAÇAR O DIAGRAMA DE COBERTURA Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 37 Declividades caimentos usuais de alguns tipos de telhas Para saber a declividade correta devese consultar o fabricante da telha Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 38 MÉTODOS USUAIS DE CÁLCULO DA ALTURA DO TELHADO MÉTODO 1 Cálculo da altura do telhado pela declividade da água Este é o método mais utilizado no desenvolvimento de projetos H L x 100 H altura da cobertura L largura da água da cobertura obter do projeto arquitetônico declividade mínima pedida pelo fabricante da telha As medidas H e L deverão ser colocadas na fórmula na MESMA UNIDADE MÉTODO 2 Cálculo da altura do telhado pelo ponto do telhado PONTO DO TELHADO É a relação entre a altura H e a largura L medida do vão a vencer Varia de 12 a 18 Este método é mais frequente entre ou carpinteiros assim como pode ser encontrado em projetos antigos Ponto HL Designação 12 ponto meio 13 ponto terço 14 ponto quarto 15 16 17 18 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 39 TESOURAS ELEMENTOS DA TESOURA 1 linha 2 asna 3 pendural 4 perna 5 frechal 6 terça 7 cumeeira 8 caibro 9 estribo 10 contrafrechal 11 berço COBERTURA DE 4 ÁGUAS COM ESTRUTURA EM MADEIRA TESOURA ELEMENTOS DA ESTRUTURA EM MADEIRA DA COBERTURA Ao conjunto composto pelas terças caibros e ripas se dá o nome de engradamento ou trama do telhado Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 40 ALGUNS TIPOS DE TESOURAS TESOURA SIMPLES TESOURA SIMPLES COM ASNA TESOURA SEM LINHA TESOURA COM LANTERNIM TESOURA DE MANSARDA TESOURA DE ALPENDRE TESOURA DE MANSARDA E TRAPEIRA OU ÁGUA FURTADA TESOURA TIPO SHEED Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 41 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 42 Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 43 TELHADO SOBRE PONTALETES Telhados cobertos com telhas de fibrocimento ou metálicas por serem mais leves permitem a estruturação por pontaletes que transferem as cargas para a laje de cobertura ou para paredes Pontaletes são peças de madeira de seção quadrada geralmente de 3 a 8cm Pontaletes apoiados sobre laje Pontaletes apoiados sobre paredes Os pontaletes podem ser feitos também em alvenaria Exemplos de estabilização de pontaletes Modelagem da Informação da Construção Profa Elke Kölln e Prof Max Perdigão V2301 Página 44 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR6492 Documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos Requisitos Rio de Janeiro jun2021 40 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR9050 Acessibilidade a Edificações mobiliários espaços e equipamentos urbanos Rio de Janeiro ago2020 147 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR9077 Saídas de emergência em edifícios Rio de Janeiro dez2001 40 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR14718 Esquadrias Guardacorpos para edificação Requisitos procedimentos e métodos de ensaio Rio de Janeiro ago2019 27 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR16752 Desenho técnico Requisitos para apresentação em folhas de desenho Rio de Janeiro jan2020 23 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR16861 Desenho técnico Requisitos para representação de linhas e escrita Rio de Janeiro nov2020 27 p CORPO DE BOMBEIROS MILITAR MINAS GERIAS Saídas de Emergência em Edificações Instrução Técnica N 08 2ª ed Belo Horizonte ago2022 39 p LEAKE James M BORGERSON Jacob Manual de Desenho Técnico para engenharia desenho modelagem e visualização Rio de Janeiro LTC 2015 Livro eletrônico GIONGO Affonso Rocha Curso de Desenho Geométrico São Paulo Editora Nobel 1999 MONTENEGRO Gildo A Desenho Arquitetônico para Cursos Técnicos de 2º grau e Faculdades de Arquitetura 4ª edição revista e atualizada São Paulo Blucher 2001 167 p ISBN 9788521202912 Disponível como livro eletrônico na biblioteca da PUC Minas OBERG Lamartine Desenho Arquitetônico Rio de Janeiro Ao Livro Técnico 1997 156 p RANGEL Alcyr Pinheiro Projeções Cotadas Desenho Projetivo 4ª Ed Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científicos 1979 229 p Localização na Biblioteca PUC Coração Eucarístico 5153 R196p