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PARTE I meSalva! meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro GEOGRAFIA AGRÁRIA ESPAÇO RURAL No período Neolítico, por volta de 10 mil anos antes de Cristo, o homem experimentou uma nova forma de viver, o que deu origem às civilizações: ele começou a domesticar plantas e animais e, desta forma, deu início a uma forma mais sedentária de vida. Assim, em vez de depender do que a natureza pudesse dar, o homem passou a explorar essa natureza, introduzindo uma economia produtiva. É o momento da Primeira Revolução Agrícola. Ao longo dos tempos, novas técnicas de produção e de criação foram descobertas, aumentando a capacidade de produção e permitindo a sobrevivência das sociedades por mais tempo. O aumento da capacidade produtiva, além de garantir o aumento populacional, trouxe a produção de excedentes. Posteriormente, estes excedentes começaram a ser comercializados em pontos determinados, originando os primeiros núcleos urbanos, onde, além da atividade comercial, surgiram novas atividades e novas profissões, mas as sociedades continuaram a ser eminentemente rurais. Até o século XVIII, elas viviam basicamente da agricultura e do comércio, tanto local quanto regional e até mesmo mundial, em razão das grandes navegações e do mercantilismo. Até o advento da Revolução Industrial, as sociedades viviam basicamente da agricultura, o que significa que a base econômica estava no campo. As cidades eram o lugar do mercado e do controle político-militar e isso estabelecia uma relação de oposição entre o campo e a cidade. Mas, com a Revolução Industrial, a cidade passa a desempenhar outro papel de um espaço de produção mais efetivo, estabelecendo, a partir daí, uma relação de complementaridade entre o campo e ela. Gradativamente, o campo fica subordinado à cidade. A partir da Revolução Industrial, a agricultura alcançou um nível técnico e científico que permitiu aumentar a produção sem aumentar a área de cultivo. À medida que se desenvolvia o capitalismo, desenvolviam-se as cidades, alterando profundamente as relações entre as cidades e o campo, como também a relação entre os lugares. Agora é a sociedade industrial que passa a comandar o espaço geográfico. Assim, é imperativo que o campo passe a fornecer as matérias-primas para as indústrias e os alimentos para as cidades, bem como a mão de obra. Antes disso, os camponeses vendiam parte de sua produção (os seus excedentes) nas feiras e burgos. Sua preocupação primeira era a sua subsistência, sendo tipicamente policultores. Porém, a Revolução Industrial trouxe outra mudança: os objetivos da produção agrícola. Se antes era para a subsistência, sobrando para mesalva.com Um novo jeito de aprender © Seu jeito. | Todos os direitos reservados © 2018. meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro os mercados os excedentes, agora se produz diretamente nas cidades aqueles produtos que ofereciam um melhor preço. Surge então a especialização da produção e a tendência à monocultura. A agropecuária capitalista atrelou a produção agrícola ao meio urbano-industrial, tornando-se dependente da indústria para a obtenção de insumos, sementes, adubos agrotóxicos, fertilizantes e máquinas. A terra e o seu controle se tornam fundamentais para esse processo. Dá-se, assim, a industrialização da agropecuária. A agricultura possui uma alta dependência dos meios naturais, entre eles: solos, climas e recursos hídricos. Com os avanços das técnicas e dos equipamentos, o homem vem tentando e, em alguns casos conseguindo, driblar era dependência. A AGRICULTURA A agricultura capitalista moderna baseia-se em dois pontos fundamentais: investimento de capital e produtividade, decorrentes do uso de insumos, maquinário e tecnologia de ponta, independentemente da área cultivada ou da criação. Ela atende os mecanismos de mercado – lei de oferta e procura – não levando em conta os interesses sociais. Outra maneira de classificar os sistemas de produção está relacionada à forma de gestão da mão-de-obra. Isso permite distribuir o predomínio da agricultura familiar ou de agricultura empresarial (patronal). Com base nessas características do atual modelo agropecuário, temos dois dispares sistemas de utilização do solo para finalidades agrícola: AGRICULTURA EXTENSIVA Uso da queimada; Esgotamento dos solos; Desmatamento; Produção familiar; Terra abundante; Rotação dos solos (agricultura itinerante); Mão de obra escassa e não AGRICULTURA INTENSIVA Uso permanente do solo; Uso de fertilizantes e seleção de sementes; Mecanização; Produção por hectare; Terra escassa; Rotação de cultivos; Mão de obra abundante e mesalva.com Um novo jeito de aprender © Seu jeito. | Todos os direitos reservados © 2018. GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro qualificada. qualificada. Entre as várias formas de produção agrícola, cinco de destacam: AGRICULTURA ITINERANTE OU DE SUBSISTÊNCIA (ROÇA) Uso de queimadas para a preparação do solo; Rendimento muito baixo; Finalidade: autoconsumo; Mão de obra familiar; Rotação de terras; Esgotamento dos solos e favorecimento da erosão; Característica dos países subdesenvolvidos; O cooperativismo tem possibilitado o aumento da participação dos praticantes desta modalidade nas exportações de alguns Fogo, fertilidade enganosa As queimadas (também conhecidas no Brasil como coivara) são utilizadas com a finalidade de limpar o terreno, eliminar pragas e ervas daninhas. No entanto, o uso do fogo é altamente prejudicial ao solo. Em geral, após a queimada ocorre a melhora na safra, porque as cinzas acrescentam alguns sais solúveis ao solo (potássio e cálcio). No entanto, nos anos seguintes, a chuva lixivia esses nutrientes, tornando o solo mais pobre do Um novo jeito de aprender. Só na internet. | Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com países, como o Brasil. meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro EUA - CINTURÕES AGROPECUÁRIOS Canadá México Cinturão do Leite Cinturão do Milho Culturas Tropicais Cinturão do Algodão Cinturão do Trigo Pecuária Semi-Extensiva Fruticultura Irrigada Soja É a agricultura (geralmente de hortifrutigranjeiros) e pecuária (principalmente destinada à produção de leite e laticínios) de pequenas e médias propriedades que se utilizam de técnicas modernas a fim de aumentar a lucratividade visando atender as necessidades das populações dos grandes centros urbanos ao seu redor. Nestas áreas, após a comercialização da produção, o excedente obtido é aplicado na modernização das técnicas. ESTUDO DE CASO: O ESPAÇO RURAL CHINÊS Embora contando com maior contingente populacional do mundo (mais de 1,2 bilhão de habitantes) e dispondo de condições naturais muito adversas na maior parte de seu território, o desempenho da agricultura chinesa no período após a Revolução Socialista (1949) foi sem dúvida excelente, contando com grandes projetos de irrigação e recuperação dos solos. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro A agricultura, e mais especificamente as comunas populares – comunidades agrícolas coletivas – sofreram grandes mudanças a partir de 1984, quando o governo chinês anunciou oficialmente um conjunto de reformas econômicas que vinham sendo experimentadas desde o final da década de 1970. A principal mudança foi a permissão dada às famílias de explorarem individualmente a terra e comercializarem diretamente a produção excedente. A produção passa por ter três destinos: uma parte é vendida ao Estado, outra é destinada à comunidade local e a terceira é comercializada livremente pela família produtora. Este sistema tem propiciado maior produtividade e maiores ganhos. Também se devem considerar as inovações científicas e tecnológicas que foram introduzidas nos diversos setores econômicos e na agricultura nos últimos anos. A PECUÁRIA É a atividade de criação econômica de animais, compreendendo vários tipos, como bovinos, suínos, equinos, caprinos, etc. O seu desenvolvimento se dá principalmente após a II G. M., devido ao aumento do consumo mundial de carne, desenvolvimento de frigoríficos, conservantes alimentares, etc. Pode ser feita de duas formas: PECUÁRIA EXTENSIVA Gado solto; Produção para corte; Pastagens naturais; Baixo rendimento; Abundância de terras; Mão de obra não qualificada; Ocupação de novas áreas; Países periféricos e emergentes. PECUÁRIA INTENSIVA Gado em estábulos; Produção corte/leiteira; Pastagens cultivadas; Rações; Seleção de espécies; Ordenha mecânica; Mão de obra qualificada; Pequenas e médias propriedades; Defesa sanitária animal; Elevado rendimento e lucro. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro Criação dominante nos países centrais. Maiores produtores: Bovinos: Índia, Brasil, China, EUA e Argentina. Suínos: China, EUA, Indonésia, Brasil e Alemanha. Equinos: China, Brasil, México e EUA. Frangos: China, Brasil, EUA e México. Ovinos: China, Austrália, Nova Zelândia e Índia. Leite*: Índia, EUA, Rússia e Alemanha. *Total produzido por todas as criações: bovina, suína, caprina, etc Dentro do comércio internacional, é utilizada uma escala de 0 a 4 para pontuar a carne produzida por um país. Quanto mais baixa é a nota, menor é o risco de o produto estar contaminado (febre aftosa, vaca louca, gripe aviária), tornando melhor a sua cotação no mercado. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com me Salva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro REVOLUÇÃO VERDE A partir da década de 1950, os EUA e a ONU incentivaram a implantação de mudanças na estrutura fundiária e nas técnicas agrícolas em vários países subdesenvolvidos. Em plena Guerra Fria, a intenção dos norte-americanos era evitar o surgimento de focos de insatisfação popular por causa da fome em algumas partes do mundo, pois temiam a instalação de regimes socialistas nesses países. Além do mais, a indústria química, que se desenvolveu voltada para o setor bélico, apresentava certa capacidade ociosa neste período. O conjunto de mudanças técnicas na produção mundial ficou conhecido por Revolução Verde. Ela consistia na modernização das práticas agrárias (utilização de adubos químicos, inseticidas, herbicidas, sementes melhoradas), em novas técnicas de irrigação artificial e na mecanização de preparo do solo – cultivo e colheita – visando o aumento da produção de alimentos. Com esse objetivo os EUA ofereceram financiamentos para a importação dos insumos – maquinário e capacitação de técnicos e professores. Os governos de países subdesenvolvidos passaram a promover pesquisa e a fornecer créditos subsidiados. TRANSGÊNICOS X ORGÂNICOS Multinacionais de biotecnologia têm investido fortunas no desenvolvimento dos organismos geneticamente modificados (OGM) ou transgênicos, que por meio da engenharia genética, possuem genes de outros organismos vivos inseridos em seu DNA, podendo assim, alterar o tamanho das plantas, retardar sua velocidade de deterioração, torná-las mais produtivas e resistentes a pragas. Os OGMs são frutos dos avanços da Revolução Verde. A questão se dá quanto à segurança dessa opção tecnológica. Os riscos apontados vão desde eventuais danos à saúde dos consumidores até graves impactos ambientais. Somado a isso, o uso de transgênicos aumenta a dependência externa do país, deixando os agricultores à mercê das empresas que fornecem as sementes geneticamente modificadas. Empresas transnacionais, como a norte-americana Monsanto, a alemã ArgEvo e a suíça Novartis controlam Um novo jeito de aprender. O seu jeito. | Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com
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Posteriormente, estes excedentes começaram a ser comercializados em pontos determinados, originando os primeiros núcleos urbanos, onde, além da atividade comercial, surgiram novas atividades e novas profissões, mas as sociedades continuaram a ser eminentemente rurais. Até o século XVIII, elas viviam basicamente da agricultura e do comércio, tanto local quanto regional e até mesmo mundial, em razão das grandes navegações e do mercantilismo. Até o advento da Revolução Industrial, as sociedades viviam basicamente da agricultura, o que significa que a base econômica estava no campo. As cidades eram o lugar do mercado e do controle político-militar e isso estabelecia uma relação de oposição entre o campo e a cidade. Mas, com a Revolução Industrial, a cidade passa a desempenhar outro papel de um espaço de produção mais efetivo, estabelecendo, a partir daí, uma relação de complementaridade entre o campo e ela. Gradativamente, o campo fica subordinado à cidade. A partir da Revolução Industrial, a agricultura alcançou um nível técnico e científico que permitiu aumentar a produção sem aumentar a área de cultivo. À medida que se desenvolvia o capitalismo, desenvolviam-se as cidades, alterando profundamente as relações entre as cidades e o campo, como também a relação entre os lugares. Agora é a sociedade industrial que passa a comandar o espaço geográfico. Assim, é imperativo que o campo passe a fornecer as matérias-primas para as indústrias e os alimentos para as cidades, bem como a mão de obra. Antes disso, os camponeses vendiam parte de sua produção (os seus excedentes) nas feiras e burgos. Sua preocupação primeira era a sua subsistência, sendo tipicamente policultores. Porém, a Revolução Industrial trouxe outra mudança: os objetivos da produção agrícola. Se antes era para a subsistência, sobrando para mesalva.com Um novo jeito de aprender © Seu jeito. | Todos os direitos reservados © 2018. meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro os mercados os excedentes, agora se produz diretamente nas cidades aqueles produtos que ofereciam um melhor preço. Surge então a especialização da produção e a tendência à monocultura. A agropecuária capitalista atrelou a produção agrícola ao meio urbano-industrial, tornando-se dependente da indústria para a obtenção de insumos, sementes, adubos agrotóxicos, fertilizantes e máquinas. A terra e o seu controle se tornam fundamentais para esse processo. Dá-se, assim, a industrialização da agropecuária. A agricultura possui uma alta dependência dos meios naturais, entre eles: solos, climas e recursos hídricos. Com os avanços das técnicas e dos equipamentos, o homem vem tentando e, em alguns casos conseguindo, driblar era dependência. A AGRICULTURA A agricultura capitalista moderna baseia-se em dois pontos fundamentais: investimento de capital e produtividade, decorrentes do uso de insumos, maquinário e tecnologia de ponta, independentemente da área cultivada ou da criação. Ela atende os mecanismos de mercado – lei de oferta e procura – não levando em conta os interesses sociais. Outra maneira de classificar os sistemas de produção está relacionada à forma de gestão da mão-de-obra. Isso permite distribuir o predomínio da agricultura familiar ou de agricultura empresarial (patronal). Com base nessas características do atual modelo agropecuário, temos dois dispares sistemas de utilização do solo para finalidades agrícola: AGRICULTURA EXTENSIVA Uso da queimada; Esgotamento dos solos; Desmatamento; Produção familiar; Terra abundante; Rotação dos solos (agricultura itinerante); Mão de obra escassa e não AGRICULTURA INTENSIVA Uso permanente do solo; Uso de fertilizantes e seleção de sementes; Mecanização; Produção por hectare; Terra escassa; Rotação de cultivos; Mão de obra abundante e mesalva.com Um novo jeito de aprender © Seu jeito. | Todos os direitos reservados © 2018. GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro qualificada. qualificada. Entre as várias formas de produção agrícola, cinco de destacam: AGRICULTURA ITINERANTE OU DE SUBSISTÊNCIA (ROÇA) Uso de queimadas para a preparação do solo; Rendimento muito baixo; Finalidade: autoconsumo; Mão de obra familiar; Rotação de terras; Esgotamento dos solos e favorecimento da erosão; Característica dos países subdesenvolvidos; O cooperativismo tem possibilitado o aumento da participação dos praticantes desta modalidade nas exportações de alguns Fogo, fertilidade enganosa As queimadas (também conhecidas no Brasil como coivara) são utilizadas com a finalidade de limpar o terreno, eliminar pragas e ervas daninhas. No entanto, o uso do fogo é altamente prejudicial ao solo. Em geral, após a queimada ocorre a melhora na safra, porque as cinzas acrescentam alguns sais solúveis ao solo (potássio e cálcio). No entanto, nos anos seguintes, a chuva lixivia esses nutrientes, tornando o solo mais pobre do Um novo jeito de aprender. 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ESTUDO DE CASO: O ESPAÇO RURAL CHINÊS Embora contando com maior contingente populacional do mundo (mais de 1,2 bilhão de habitantes) e dispondo de condições naturais muito adversas na maior parte de seu território, o desempenho da agricultura chinesa no período após a Revolução Socialista (1949) foi sem dúvida excelente, contando com grandes projetos de irrigação e recuperação dos solos. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro A agricultura, e mais especificamente as comunas populares – comunidades agrícolas coletivas – sofreram grandes mudanças a partir de 1984, quando o governo chinês anunciou oficialmente um conjunto de reformas econômicas que vinham sendo experimentadas desde o final da década de 1970. A principal mudança foi a permissão dada às famílias de explorarem individualmente a terra e comercializarem diretamente a produção excedente. A produção passa por ter três destinos: uma parte é vendida ao Estado, outra é destinada à comunidade local e a terceira é comercializada livremente pela família produtora. Este sistema tem propiciado maior produtividade e maiores ganhos. Também se devem considerar as inovações científicas e tecnológicas que foram introduzidas nos diversos setores econômicos e na agricultura nos últimos anos. A PECUÁRIA É a atividade de criação econômica de animais, compreendendo vários tipos, como bovinos, suínos, equinos, caprinos, etc. O seu desenvolvimento se dá principalmente após a II G. M., devido ao aumento do consumo mundial de carne, desenvolvimento de frigoríficos, conservantes alimentares, etc. Pode ser feita de duas formas: PECUÁRIA EXTENSIVA Gado solto; Produção para corte; Pastagens naturais; Baixo rendimento; Abundância de terras; Mão de obra não qualificada; Ocupação de novas áreas; Países periféricos e emergentes. PECUÁRIA INTENSIVA Gado em estábulos; Produção corte/leiteira; Pastagens cultivadas; Rações; Seleção de espécies; Ordenha mecânica; Mão de obra qualificada; Pequenas e médias propriedades; Defesa sanitária animal; Elevado rendimento e lucro. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com meSalva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro Criação dominante nos países centrais. Maiores produtores: Bovinos: Índia, Brasil, China, EUA e Argentina. Suínos: China, EUA, Indonésia, Brasil e Alemanha. Equinos: China, Brasil, México e EUA. Frangos: China, Brasil, EUA e México. Ovinos: China, Austrália, Nova Zelândia e Índia. Leite*: Índia, EUA, Rússia e Alemanha. *Total produzido por todas as criações: bovina, suína, caprina, etc Dentro do comércio internacional, é utilizada uma escala de 0 a 4 para pontuar a carne produzida por um país. Quanto mais baixa é a nota, menor é o risco de o produto estar contaminado (febre aftosa, vaca louca, gripe aviária), tornando melhor a sua cotação no mercado. Um novo jeito de aprender. O seu jeito. Todos os direitos reservados © 2018. mesalva.com me Salva! ENEM E VESTIBULARES GEOGRAFIA Geografia Agrária Marcus Bartelle e João Gabriel Ribeiro REVOLUÇÃO VERDE A partir da década de 1950, os EUA e a ONU incentivaram a implantação de mudanças na estrutura fundiária e nas técnicas agrícolas em vários países subdesenvolvidos. 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