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See discussions stats and author profiles for this publication at httpswwwresearchgatenetpublication279913111 Radiografia Digital Article January 2010 CITATION 1 READS 6960 2 authors Some of the authors of this publication are also working on these related projects Juxtaapical radiolucency a retrospective study using panoramic radiography and cone beam computed tomography images View project Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico View project Francisco HaiterNeto University of Campinas 260 PUBLICATIONS 4236 CITATIONS SEE PROFILE Daniela Pita de Melo Universidade Estadual da Paraíba 73 PUBLICATIONS 473 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Daniela Pita de Melo on 08 July 2015 The user has requested enhancement of the downloaded file 5 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica ATUALIZAÇÃO Rev ABRO 2010 111 517 RADIOGRAFIA DIGIT RADIOGRAFIA DIGIT RADIOGRAFIA DIGIT RADIOGRAFIA DIGIT RADIOGRAFIA DIGITAL AL AL AL AL Digital Radiography Francisco HAITER NETO1 Daniela Pita de MELO2 1Professor Titular Disciplina de Radiologia da Faculdade de Odontologia de PiracicabaUNICAMP 2Doutoranda do Programa de Pósgraduação em Radiologia Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba UNICAMP RESUMO O objetivo deste artigo é prover aos profissionais de Radiologia Odontológica conhecimento das principais mudanças decorrentes da implantação dos sistemas de imagem radiográfica digital no mercado de trabalho A Radiologia Odontológica está num momento de renovação constante sendo necessária atualização contínua no que diz respeito às novas modalidades de imagem apresentadas a cada novo período Para isto relataremos como se apresenta a imagem digital os seus variados sistemas e formas de aquisição além das suas vantagens em relação à imagem convencional INTRODUÇÃO Em todos os ramos da odontologia a imagem digital se tornou a forma de apresentação mais moderna da informação radiográfica Já é sabido que a radiografia digital substituirá por completo a radiografia convencional tanto nas clínicas especializadas em radiologia quanto nos consultórios odontológicos Apesar de uma resistência inicial devido ao alto custo de aquisição dos equipamentos digitais as vantagens proporcionadas por esses sistemas juntamente a economia proporcionada no decorrer do tempo por dispensar reposição do filme e processamento químico além da possibilidade de aquisição rápida da imagem e conseqüente atendimento de um maior número de pacientes levarão a aceitação dos sistemas de radiografia digital por todos os profissionais Apesar desta substituição ainda não ter se dado por completa ela é inevitável Como consequência da crescente mudança no modo de aquisição da radiografia odontológica é importante que o profissional tenha conhecimento do que há de novo na imagem radiográfica digital sistemas disponíveis formas de obtenção da imagem qual sistema melhor se adapta a sua realidade de trabalho qualidade de imagem utilização da manipulação e armazenamento da imagem Para isto relataremos como se apresenta a imagem digital seus variados sistemas e formas de aquisição além das suas vantagens em relação à imagem convencional RADIOGRAFIA DIGITAL A natureza da imagem digital é completamente diferente da natureza da imagem convencional apesar de ambas se apresentarem de forma similar1 Na radiografia convencional quando um feixe de fótons de raios X atravessa um objeto parte dos fótons deste feixe é atenuada e os demais fótons expõem o filme radiográfico modificando os cristais de prata presentes na emulsão Os tons de cinza visualizados na imagem radiográfica são derivados da atenuação dos feixes de raios X pelos objetos radiografados que provoca a dissociação dos grânulos de prata formando íons de prata que após o processamento radiográfico serão reduzidos As áreas mais radiolúcidas correspondem aos locais onde os grãos de prata permanecem na emulsão e as áreas radiopacas às áreas nas quais os grãos de prata dispersos foram removidos durante o processamento radiográfico1 Isto significa que na radiografia convencional a imagem radiográfica é determinada pelo tamanho e concentração de prata metálica sensibilizada pelos feixes de raios X Dessa forma a imagem apresentase contínua e ininterrupta assim nesta forma de imagem os tons de cinza se intercalam de maneira sutil Com isso a radiografia convencional pode ser considerada um meio analógico no qual as diferenças no tamanho e distribuição dos cristais de prata metálica resultam em uma escala de densidade contínua2 Quando a radiografia convencional é interpretada utilizandose um negotoscópio e lupa a imagem das diferentes densidades dos grãos de prata é percebida pelo olho humano como tons de cinza As imagens digitais são numéricas e distintas de duas formas 1 em termos de distribuição espacial dos pixels e 2 em termos dos diferentes tons de cinza de cada pixel Uma imagem digital consiste de um arranjo de células individuais organizados em uma matriz de linhas e colunas Cada célula possui 3 numerações 1 coordenada X 2 coordenada Y e 3 valor de cinza1 O valor de cinza corresponde à intensidade de radiação absorvida naquele local durante a exposição do receptor de imagem digital A célula isolada é denominada picture elements o que corresponderia em português a elementos da imagem e vem sendo relatada na forma 6 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 abreviada pixel Cada pixel terá um valor correspondente à intensidade média dos fótons que atingiram a sua área correspondente Os valores numéricos que estes elementos apresentam corresponderão ao tom de cinza e a posição na qual o pixel aparecerá no monitor Os números correspondentes a cada pixel serão armazenados no arquivo da imagem na memória do computador utilizado na aquisição desta A natureza da formação da imagem radiográfica é um fator determinante para as diferenças entre as imagens convencionais e digitais Por se tratar de uma combinação numérica as imagens digitais além de não necessitarem de processamento químico podem ser modificadas após sua aquisição Aplicandose operações matemáticas para alterar os valores dos pixels podese alterar algumas características da imagem Esta etapa é denominada manipulação da imagem e será melhor exemplificada no decorrer do texto O pixel é o ponto de resolução gráfica que se traduz na menor unidade de informação da imagem Enquanto nós utilizamos as letras do alfabeto e seus sons para representar as informações na forma de palavras o computador utiliza uma linguagem binária para representar as informações contidas nas imagens Os pixels carregam as informações que correspondem aos tons de cinza visualizados no monitor do computador Um aspecto fundamental dos sistemas digitais é o tamanho do pixel do receptor de imagem o que seria comparável ao tamanho dos grãos de prata da emulsão do filme convencional3 Durante a conversão digital os dados analógicos são convertidos em bits binary digits dígitos binários O computador utiliza o sistema binário como base para todo seu funcionamento todos os sinais elétricos de entrada inclusive os que dão origem a imagem radiográfica digital são convertidos em dígitos binários A unidade básica fundamental da linguagem digital é o bit representando por zero ou 1 O zero representa a ausência de corrente elétrica e o 1 representa a presença de corrente elétrica Oito bits podem ser agrupados para formar uma unidade maior denominada Byte O Byte apresenta 256 possíveis combinações numéricas e consequentemente no que diz respeito à imagem digital 256 tons variando do preto ao branco Durante a aquisição da imagem digital o tamanho do pixel e a profundidade do bit são fatores importantes na determinação das resoluções espacial e de contraste Independente da resolução espacial atualmente o tamanho do pixel varia de 1950 µm para sistemas radiográficos intraorais teoricamente proporcionando uma resolução espacial máxima de 25 pares de linha por mm 25 lpmm similar a dos filmes convencionais45 Na radiografia digital quando o sistema adquire imagens com 8 bits os pixels podem apresentar um dos 256 tons de cinza entre o preto que é representado pelo ZERO e o branco que corresponde ao número 255 Existem sistemas digitais que permitem a aquisição de imagens digitais com 8 10 12 e 16bits entretanto é importante lembrar que o olho humano é capaz de distinguir no máximo até 100 tons de cinza6 É importante frisar que quanto maior a profundidade do bit maior a resolução de contraste o que aumenta a precisão no diagnóstico por proporcionar a visualização de diferenças sutis na imagem radiográfica digital final3 Estudos mostraram que para o diagnóstico de cárie não há diferença entre imagens de 8bit e 16bit7 Já para a detecção de limas endodônticas de baixo calibre devese utilizar imagens com profundidade de 12bit ou mais8 Para avaliar alterações periodontais imagens de 6bit são suficientes9 Além da limitação da perceptibilidade do olho humano arquivos de imagens adquiridos em mais de 8bits necessitam de maior tempo de aquisição maior área para armazenamento no HD Hard Drive e muitas vezes acabam sendo salvos em 8bits ou visualizados em monitores de baixa resolução o que faz com que a imagem apesar de adquirida em alta resolução seja visualizada como uma imagem de 8 bits É importante utilizar formas de armazenamento e visualização da imagem compatíveis com os aparelhos utilizados na sua aquisição para assim aproveitar ao máximo as vantagens oferecidas pelo sistema adquirido A matriz é o conjunto de linhas e colunas de pixels que forma a imagem radiográfica digital Este conjunto é fixo e cada pixel apresenta uma localização exata na matriz As matrizes mais utilizadas nas radiografias digitais são as de 512 por 512 com um total de mais de 262144 pixels a matriz de 1024 por 1024 com um mais de um milhão de pixels 1048576 e 2048 por 2048 com 4194304 milhões de pixels Quanto maior a matriz maior será a magnificação da imagem no monitor e maior será o espaço necessário na memória do computador para armazenamento As propriedades essenciais para qualquer sistema de imagem digital são 1 A imagem produzida deve apresentar qualidade suficiente para ser utilizada no diagnóstico 2 A dose de radiação deve ser igual ou menor quando comparada a necessária para filmes convencionais 3 As técnicas radiográficas digitais devem ser compatíveis com os aparelhos de raio X convencionais 4 Arquivamento da imagem em formato que não sofra compressão e que seja compatível com o padrão DICOM e 5 O tempo requerido seja igual ou menor ao necessário para a obtenção da imagem em filme convencional410 Os sistemas digitais se dividem em sistemas que fazem uso de um receptor de imagens sólido sensor e os sistemas que utilizam placas de fósforo como receptores de imagem Os receptores de imagem digitais quando comparados ao método convencional são mais sensíveis a radiação o que significa que são necessárias menores doses de exposição para se obter imagens com a mesma qualidade de diagnóstico da radiografia convencional1116 Os receptores de imagem digitais tanto os sensores sólidos quanto as placas de fósforo podem ser utilizados na obtenção de radiografias intraorais periapicais e interproximais e radiografias extraorais Somente as placas de fósforo estão disponíveis 7 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 para realização de radiografias oclusais uma vez que a fabricação de um sensor sólido com as dimensões de um filme oclusal seria muito dispendiosa 17 A aquisição da imagem radiográfica depende de uma cadeia de eventos Esta cadeia se inicia com a produção de feixes de raios X pelo aparelho e sua atenuação seletiva pelos tecidos expostos Um receptor de imagens com alta sensibilidade a radiação X requer a utilização de um aparelho de raios X com alta precisão em baixas doses especialmente se possuir baixa latitudeescala dinâmica Por outro lado um receptor de alta latitudeescala dinâmica requer cuidado especial para que não haja superexposição e conseqüente exposição indevida do paciente a doses de radiação desnecessárias A cadeia de eventos varia de acordo com o tipo de receptor de imagem utilizado e a tecnologia utilizada na confecção do receptor 4 Para facilitar o entendimento dos métodos de aquisição de imagem estes serão divididos de três maneiras diferentes Aquisição direta aquisição semidireta e aquisição indireta AQUISIÇÃO DIRETA RECEPTORES DE IMAGEM DO TIPO SENSORSÓLIDO O método de aquisição direta da imagem digital utiliza receptores de imagem digital do tipo sensorsólido CCD Charge Coupled Device que a tradução literária seria Dispositivo de Carga Acoplada ou CMOSAPS Complementary Metal Oxide Semiconductor Active Pixel Semicondutores de Óxido de Metal Complementar Pixel Ativado no lugar do filme radiográfico convencional A utilização destes receptores resulta em mudanças significativas na aquisição armazenamento e visualização da imagem radiográfica SENSORESSÓLIDOS INTRAORAIS Os sensoressólidos intraorais abrigam chips de silício em um invólucro de plástico rígido retangular geralmente na cor preta ou cinza com uma espessura que varia de 5 a 7 mm Fig 1 Em um sensorsólido do tipo CCDCMOS a matriz de silício e o dispositivo amplificador localizamse no interior do invólucro de plástico Este invólucro protege os componentes do sensor contra a deteriorização e contaminação ao mesmo tempo em que torna este sensor Fig 1 Vista posterior lateral e anterior do sensor sólido volumoso Infelizmente devido ao grande número de estruturas presentes no sensorsólido não há como tornar lo menos espesso o que provoca desconforto ao paciente A maioria destes sensores é conectada ao computador por um cabo de fibra óptica que permite a transferência dos dados obtidos quase que imediatamente para o computador e sua disponibilização em segundos no monitor Este cabo pode ter de 40 cm a 3 m ligando o sistema a uma estação base e outro cabo conectandoa ao computador Fig 2 sendo que alguns sistemas possuem uma extensão que permite aumentar seu tamanho para 5 m VistaRay 6Dürr Dental Holanda Os sistemas que utilizam tecnologia wireless sem cabo são de 3 tipos Sistema wireless por onda de radiofreqüência comum Schick CDR Wireless sistema wireless por WLAN WiFi SIGMATM M Instrumentarium Hyrylä Finland e sistema wireless por Bluetooth Wireless Digital System MyRay Itália XPOD Wireless System MyRay Itália Os sistemas que utilizam tecnologia wireless possuem um cabo conectando o sensor a estação base a qual emite os dados obtidos durante a exposição à radiação do sensor para o computador por meio de diferentes modalidades de onda de radiofrequência exceto o sistema Schick CDR Wireless que utiliza uma bateria acoplada a face nãoativa do sensor a qual emite ondas de radiofrequência para a estação base e esta a transmite ao computador por meio de um cabo conector de fibra óptica Fig 2 Sistema digital do tipo sensor sólido CignusRay A principal característica dos sistemas de sensores sólidos é o aparecimento da imagem no monitor segundos após a exposição dos sensores aos raios X o que representa aparentemente uma vantagem em relação aos demais sistemas digitais e ao filme radiográfico convencional 1819 Na aquisição direta da imagem digital a física da interação dos raios X com a matéria e a importância de se posicionar o paciente e o receptor de imagem corretamente é a mesma Revista da ABRO Associagao Brasileira de Radiologia Odontoldgica Os sensores solidos possuem uma fina superficie de silicio de voltagem para o conversor analdgicodigital No conversor acondicionada no interior do seu invdlucro plastico onde se analdgicodigital o sinal analdgico sera convertido em da a captura da imagem radiografica digital Os cristais ficam unidades binarias e transmitido ao computador e assim toda distribuidos como os elementos de imagem pixels que a informagao colhida sera visualizada na tela do monitor configuram unidades de uma matriz Quando expostos a radiagao as ligagdes covalentes entre os atomos de silicio RECEPTORES CMOSAPS sao quebradas produzindo pares de elétrons ionizados livres Os receptores CMOS tém estrutura semelhante aos e vacancias de carga O numero de pares de elétrons receptores CCD mas diferem na forma com que o pacote de formados 6 proporcional a quantidade de exposigao que a carga elétrica derivado da ionizagao dos cristais de silicio é area recebe 7 transmitido Na matriz de cristais de silicio do receptor CMOS Os elétrons sao agrupados em pacotes de carga elétrica cada elemento de imagem do cristal é isolado ou seja cada e sao transferidos para um dispositivo amplificador Estas informacgdes na forma de carga elétrica sao transferidas por meio de um cabo de fibra 6ptica para um conversor analdgico digital que transformara a informagao da voltagem de cada ponto em unidades binarias que corresponderao a um determinado o valor de pixel correspondente a um tom de cinza Dessa forma a imagem sera visualizada no monitor do F computador Os sensoressdlidos podem ser encontrados no mercado 7 em dois tipos Os sensores que utilizam a tecnologia CCD Charged Coupled Divice Dispositivo de Carga Acoplada ou L CMOSAPSComplementary Metal Oxide Semiconductor at Active Pixel Semicondutores de Oxido de Metal Complementar Pixel Ativado 1 RECEPTORES CCD O receptor CCD foi o primeiro tipo de receptor de imagem digital a ser langado no mercado como uma alternativa a radiografia convencional representado pelo sistema RadioVisioGraphy RVG Trophy Radiologie Vicennes France no ano de 1987 Desde entao novos sistemas foram 7 ie langados utilizando tecnologia CCD sendo que estes a i sistemas vém sendo substituidos gradativamente pelos Ne sistemas que utilizam tecnologia CMOSAPS Os receptores CCD consistem em uma matriz de pixels individuais formados por uma camada de silicio do tipo N e outra do tipo P posicionados numa matriz A frente desta superficie de silicio existe uma camada cintilante de cristais 7 fluorescentes similares as camadas intensificadoras dos Fd écrans Os feixes de raios X incidem primeiramente nesta a at camada cintilante onde sao convertidos em luz de espectro H t variado A luz entao interage com os cristais de silicio e as ll iW 5 a ligacdes covalentes entre os atomos de silicio sao quebradas a i produzindo pares de elétrons ionizados Estes pares de elétrons formam um pacote de carga que representa um pixel 4 individual o qual possui um valor proporcional a radiacgao a qual foi exposto o que representara futuramente um tom de cinza127 ad O padrao de carga formado pelos pixels individuais na matriz representa a imagem latente Para que esta imagem seja visualizada os elétrons do pacote de carga de cada x O pixel sao atraidos para o pdlo de potencial mais positivo na camada de isolamento sendo transferida para um Figs 3ae b Exemplos de imagens radiograficas dos sistemas amplificador de leitura e transmitida como um sinal analdgico Agitais do tipo sensorsolido e PSP respectivamente 8 Rev ABRO 2010 111 517 9 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 pixel é isolado do pixel vizinho sendo diretamente conectado ao conversor O pacote de carga de cada pixel é transferido como uma voltagem isolada permitindo que o pixel seja avaliado individualmente Isto significa que o sinal representando o valor médio de cinza de cada pixel é lido isoladamente Nos sensoressólidos tanto do tipo CCD quanto CMOS APS a matriz de silício e seus componentes eletrônicos de leitura e amplificação ficam armazenados no invólucro de plástico que os protege da cavidade oral Estes elementos do receptor de imagem do tipo sensorsólido consomem parte de sua área total de forma que a área ativa deste é menor que sua área total de superfície Muitos dos sistemas digitais de sensoressólidos têm uma demarcação pontilhada indicando o limite entre área ativa e moldura do invólucro na sua face ativa A imagem radiográfica recebe o contorno indicado pela demarcação apresentando arestas não arredondadas o que torna a identificação do uso de um sensor sólido possível na imagem final Figs 3a e 3b Praticamente todos os fabricantes que atuam na área de radiologia digital têm seu sistema radiográfico digital direto intraoral e extraoral SENSORESSÓLIDOS EXTRAORAIS Os sensoressólidos extraorais encontrados no mercado utilizam tecnologia CCD em matrizes lineares longas e finas O sensor representa apenas uma pequena faixa na região onde ficaria o conjunto portachassichassifilme no aparelho convencional O formato do sensor é alinhado ao feixe de raios X e a imagem é adquirida pela exposição do paciente atenuação dos feixes e recepção dos feixes atenuados pelo sensor linha por linha Fig4 Os aparelhos convencionais de algumas fabricantes podem ser adaptados para digital Neste caso um sensor plano do tamanho do chassi mas com área ativa correspondente a uma faixa central de pixels é acoplado ao aparelho panorâmico substituindo o chassi convencional Nem todo aparelho panorâmico convencional pode ser adaptado Apenas os aparelhos mais novos foram feitos de forma a permitir esta modificação O aparelho panorâmico digital propriamente dito possui sensoressólidos individualmente projetados como parte exclusiva do aparelho e em caso do mesmo possuir braço para radiografia cefalométrica um sensor sólido para radiografias do crânio apresentase acoplado ao braço de telerradiografia O sensorsólido para radiografia panorâmica corresponde a uma faixa fina de pixels do lado oposto a fonte de raios X O principio de aquisição da imagem é o mesmo da radiografia panorâmica convencional sendo que fonte e receptor de imagem giram ao redor do paciente e a imagem digital é adquirida faixa por faixa sem interrupções obtendose uma imagem com as mesmas características próprias e peculiares da radiografia panorâmica convencional com as vantagens implícitas na imagem digital Fig 4 Área ativa do sensor sólido extraoral do sistema digital Instrumentarium OP 100 D SISTEMAS DIGITAIS DE SENSORSÓLIDO WIRELESS A Schick Tecnologies Inc lançou em 2003 o sistema Schick CDR wireless Schick Technologies Inc Long Island CityNY USA com o intuito de revolucionar a radiologia digital direta Esse sistema apresenta um novo método de aquisição de imagem radiográfica digital direta por não possuir um cabo de fibra óptica conectando o sensor a unidade de processamento e sim uma bateria que converte os elétrons livres em ondas de radiofreqüência O sistema consiste de um receptor CMOS bateria não recarregável e unidade base com antena para captação das ondas de radiofreqüência e interface USB Quando o receptor do sistema Schick CDR Wireless é exposto à radiação a carga elétrica gerada pela exposição dos cristais de silício é transformada em ondas de radiofreqüência em frações de segundos Essas ondas são captadas pela a antena receptora da estação base base station Fig 5 Na estação base as informações das ondas são transformadas em segundos em unidades binárias e transmitidas para o computador através de um cabo de fibra óptica A antena da unidade base pode girar até 360 horizontalmente de forma a ficar voltada para o receptor e deve ser posicionada o mais próximo possível deste sendo que esta distância não deve exceder 18 m20 Segundo Tsuchida et al 20 quando a antena foi colocada a 350 cm do 10 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 Fig 5 Sistema Schick CDR Wireless sensor a imagem radiográfica apresentou faixas de interrupção da imagem o que indica que se a antena for posicionada a uma distância maior que a recomendada parte dos sinais de radiofrequência não é captada pela antena fazendo com que se perca os sinais de faixas de elementos de imagens pixels da matriz Os canais de recepção das ondas de radiofrequência desse sistema são 241 GHz 141GHz e 246 GHz 20 o que torna possível a escolha da banda de freqüência evitando interferência Apesar deste sistema não fazer uso de cabo a espessura do sensor juntamente com a bateria é de 105 mm o dobro da espessura do sensor da sua versão com cabo CDR2000Schick Technologies Inc Long Island City Ny espessura de 55 mm e conseqüentemente aumenta o desconforto do paciente Fig 6 O SIGMATM M da Instrumentarium lançado em 2006 foi o primeiro sistema CMOSAPS com transmissão dos dados via WiFi A transmissão via WiFi obriga a existência de uma Fig 6 Vista posterior do sensor sólido do sistema Schick CDR Wireless com bateria acoplada rede wirelles de internet ponto de acesso para a transmissão do arquivo de dados que irá gerar a imagem radiográfica digital A rede WiFi é de longo alcance aumentando a potência de um aparelho wireless pela utilização de 3 canais receptores de radiofreqüência 343 GHz 396 GHz e 448 GHz do tipo spread spectrum espectro espalhado com potência de 528 MHz para cada canal tendo um alcance muito maior que a maioria dos sistemas wireless É a tecnologia WiFi que permite o acesso a internet em locais públicos como aeroportos possibilitando o acesso à informação a longa distância Este sistema consiste de um sensor CMOS conectado a uma unidade de transmissão dos dados via WiFi imantada por meio de um cabo de 40cm A unidade base de transmissão possui um imã para que possa permanecer fixada ao cilindro do cabeçote do aparelho de raios X formando uma unidade única Atualmente este sistema não se encontra mais disponível no mercado A MyRay lançou o primeiro receptor wireless via Bluetooth WDS MyRay MyRayCefla Dental Group Imola Itália utilizando tecnologia CCD e uma placa de fibra óptica intermediária entre a camada de silício e a camada cintilante o que segundo o fabricante protege o sensor da penetração direta dos feixes de raios X aumentando a vida útil do sensor sólido O sistema WDS MyRay é composto de uma antena receptora de radiofreqüência Bluetooth na forma de um pendrive que pode ser inserido em qualquer entrada USB de computador uma base portátil alimentada por uma bateria recarregável acoplada ao sensor que se liga a esta por um cabo Neste sistema o cabo não deixa de existir mas apenas comunica o sensor ao transmissor de dados via Bluetooth O sensorsólido deste sistema possui as mesmas dimensões que os sensoressólidos com cabo o que é uma vantagem em relação ao Schick CDR Wireless A tecnologia de transmissão de dados Bluetooth já é vastamente utilizada em celulares e computadores Esta tecnologia permite uma comunicação simples rápida segura e barata entre computadores smartphones telefones celulares mouses teclados fones de ouvido impressoras e outros dispositivos utilizando uma freqüência de radio de curto alcance 1 a 100 m não licenciada Spread Spectrum Espectro Espalhado e segura no lugar de cabos As especificações do Bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo grupo inglês Bluetooth Special Interest Group A transmissão WiFi difere da Bluetooth por oferecer alta potência de transmissão e cobrir grandes distâncias porém requer um hardware maior e com alto consumo de energia Apesar das duas tecnologias utilizarem o mesmo tipo radiofreqüência o Bluetooth substitui o cabo por completo enquanto que o WiFi é um substituto apenas para acesso a rede local necessitando que o ambiente de trabalho tenha um ponto de acesso wireless à internet independente do sistema A MyRay lançou recentemente o XPOD um aparelho sem cabo que funciona sem a necessidade de um computador acoplado O XPOD possui receptores de tecnologia CCD e 11 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 uma placa de fibra óptica intermediária entre a camada de silício e a camada cintilante com arestas arredondadas conectadas por um cabo a uma unidade base que possui uma tela onde a imagem é imediatamente visualizada e armazenada podendo ser transmitida a um computador por ondas de radiofreqüência do tipo Bluetooth2 alcance de até 10 m ou utilizando um cartão de memória Esta unidade base é imantada para ser fixada no cabeçote do aparelho de raios X e funciona com uma bateria de lítio recarregável Fig 7 Uma das vantagens deste sistema é que o cabo liga o sensor a unidade base fazendo um encaixe do tipo USB Desta forma caso o sensor sofra algum dano e tenha que ser descartado podese repor o sensor sem a necessidade de se repor todo o sistema A necessidade de tornar a radiologia o mais portátil possível permitindo sua utilização em missões humanitárias e em pacientes deficientes físicos levou a criação de um Fig 7 Sistema XPOD aparelho três em um o ADX 4000 Dexcowin Co Ltd Korea o qual combina uma fonte de raios X um receptor digital sólido do tipo CCD e um processador de computador em uma unidade wireless portátil Este aparelho pesa 22 kg e utiliza bateria recarregável como fonte de alimentação A fonte de raios X do aparelho opera com os parâmetros fixos de 60 kVp 10 mA ponto focal de 08 mm e distâcia focoobjeto de 10 cm O aparelho possui um monitor TFT LCD Thin Film Transistor Liquid Crystal Display e é capaz de armazenar 300 imagens Ulusu 2010 Comparando a eficiência do sistema ADX4000 na detecção de cárie proximal com radiografia convencional Ulusu et al21 não observaram diferenças estatisticamente significativas entre os sistemas É importante frisar que ainda não foram realizados estudos enfatizando radioproteção utilizando o sistema ADX4000 e que estes são extremamente necessários já que o profissional para expor o paciente tem que segurar o aparelho sem ter entre ambos a presença de uma parede baritada para proteção e sim apenas um avental de chumbo As desvantagens dos sistemas de sensorsólido são 1 O fato de sua área ativa ser geralmente menor do que o filme radiográfico convencional produzindo imagens com dimensões menores limitando assim o número de estruturas radiografadas por exposição20 e aumentando o número de exposições necessárias2223 2 Sua escala dinâmica é reduzida em relação às placas de fósforo 3 Sensoressólidos são rígidos e mais espessos que o filme radiográfico intraoral o que pode acarretar em desconforto para o paciente20 e dificulta o posicionamento do sensor nas regiões posteriores 4 Presença de cabo que também dificulta a colocação do sensor na boca do paciente20 A rigidez espessura e presença do cabo de conector pode levar ao aumento do número de exposições por erro de posicionamento e movimentação do receptorpaciente potencializando as desvantagens supracitadas2324 AQUISIÇÃO SEMIDIRETA PLACAS DE ARMAZENAMENTO DE FÓSFORO Na aquisição semidireta da imagem digital o filme convencional é substituído por placas de armazenamento de fósforo ou placas de fósforo fotoestimuladas PSP Photostimulable phosphor plates Phorphor storage plates que ao serem expostas aos raios X absorvem e armazenam a energia destes formando uma imagem latente altamente sensível a luz sendo necessário o escaneamento da placa para a visualização da imagem no monitor do computador As placas de fósforo são constituídas de uma base de poliéster encoberta em uma de suas faces por uma camada de flúor haleto de bário acrescido de europium O bário em combinação com o iodo cloro ou bromo forma uma gelatina cristalina que com a adição do europium Eu2 apresenta imperfeições Quando expostos à radiação X os elétrons do europium absorvem energia Eu3 e migram para os centros F dos haletos na gelatina onde permanecem em estado de latência Os elétrons latentes são proporcionais a energia absorvida dos raios X e representam a imagem latente 217 Após a exposição da placa à radiação X a visualização da imagem é obtida mediante a leitura da placa de fósforo por meio de um scanner a laser próprio para cada sistema digital semidireto A energia armazenada é convertida em imagem digital durante o processo de leitura da placa de fósforo A placa de fósforo deve ser adaptada ao scanner do sistema utilizado para que a leitura das placas tenha início A leitura é realizada por um feixe de luz vermelha de aproximadamente 12 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 600 nm que estimula os elétrons do flúor haleto de bário fazendo com que estes migrem e retornem ao europium que deixa de ser Eu3 para voltar ao estado Eu2 liberando a energia armazenada em forma de luz do espectro verde ou azul a depender do sistema utilizado 1172526 Fibras óticas conduzem a luz das placas de fósforo para um tubo fotomultiplicador que converte a luz emitida em energia elétrica de voltagem variante As variações na saída de voltagem do tubo fotomultiplicador correspondem às variações na intensidade de luz emitida pela imagem latente O sinal energético sinal de voltagem é quantificado por um conversor analógicodigital e então esta energia é convertida em dígitos binários e disposta como imagem digital no monitor do computador Após sua leitura as placas de fósforo precisam ser apagadasdessensibilizadas para eliminar resíduos de imagem antes de serem reutilizadas Estes resíduos de imagem apresentam o aspecto semelhante ao observado na dupla exposição do receptor de imagem imagem dupla se a placa for novamente exposta e escaneada sem que estes sejam eliminados pela dessensibilização O escaneamento leitura da placa não apaga completamente a imagem radiográfica e alguns elétrons permanecem como armadilhas de energia Para que esta informação seja eliminada e o flúor haleto de bário acrescido de europium volte para seu estado estável é necessário que a face ativa da placa seja exposta a uma luz intensa A luz utilizada na dessenssibilização da placa pode ser do tipo fluorescente ou incandescente Quando a dessenssibilização é externa aconselhasse que seja realizada utilizandose um negatoscópio com intensidade de lux conhecida colocando a placa com sua face ativa voltada para o negatoscópio As placas devem ser posicionadas no centro do negatoscópio onde sua intensidade é mais constante por um período proporcional a intensidade de lux deste Quanto maior a potência do negatoscópio menor o tempo necessário para dessensibilização da placa O Manual de instruções do sistema digital fornece uma tabela indicando o tempo de dessenssibilização necessário para o tipo e intensidade de lux utilizado É importante se realizar a manutenção do negatoscópio para verificar a intensidade deste evitando que se formem imagens duplas derivadas dos resíduos de imagens remanescentes Atualmente a maioria dos sistemas digitais que utiliza tecnologia de placa de fósforo fotoestimulada tem dessensibilização interna isto é logo após o escaneamento da imagem ela é dessensibilizada dentro do próprio scanner do sistema O sistema DenOptix possui dessensibilização externa que é realizada expondo a face ativa da placa a luz de um negatoscópio por um tempo correspondente a intensidade de lux utilizada para que haja a sua total dessensibilização Este tipo de dessenssibilização se torna uma desvantagem deste sistema por aumentar seu tempo de trabalho além de tornar a placa mais vulnerável a danificações 26 Geralmente os fabricantes oferecem vários tamanhos de placas de fósforo com dimensões compatíveis aos diferentes tamanhos de filme radiográfico As placas intraorais são constituídas de uma base de poliéster semelhante à base do filme convencional intraoral coberta em uma de suas faces por uma fina camada de flúor haleto de bário combinado a um polímero A maioria dos sistemas digitais semidiretos intraorais disponibilizam placas de número 2 sendo que o Express instrumentarium DenOptix DentisplayGendex Chicago IL USA e CR7400 Eastaman Kodak Rochester NY USA disponibilizam placas nos tamanhos 0 1 2 e 3 Os sistemas DenOptix e CR7400 também disponibilizam placas intraorais no tamanho 4 e placas de extraorais nos tamanhos utilizados em radiografias panorâmias e cefalométricas Na linha do Digora Optime Soredex Milwaukee Wisconsin USA existe o Digora PCT Soredex Orion Corporation Ltd Helsinki Finland seu sistema correspondente extraoral com placas de fósforo no tamanho 4 e extraorais A desvantagem do sistema da Soredex é a necessidade da aquisição de dois sistemas da marca um para periapical e outro para extraorais e oclusal o que ocupa um espaço maior já que haveria a necessidade de se abrigar dois scanners independentes Em 2010 a soredex lançou o Digora Optime com posibilidade de se obter uma imagem oclusal Isso é feito por meio de uma exposição de duas placas tamanho 3 colocadas uma ao lado da outra e escaneadas separadamente Depois o software agrupa as imagens formando uma imagem de dimenções próxima a uma oclusal Na linha de sistemas de placa de fósforo da Dürr Dental estão presentes o Vista Scan Plus Perio Plus e Mini O Vista Scan Plus oferece placas de todos os tamanhos intraorais e extraorais O Vista Scan Perio Plus e o Vista Scan mini disponibilizam placas intraorais dos tamanhos de 0 1 2 3 e 4 sendo que Vista Scan Mini tem a vantagem de possuir scanner compacto e realizar a leitura e dessensibilização de uma placa em 6 s O Vista Scan Perio Plus possui scanner volumoso que realiza a leitura e desssensibilização de mais até 8 placas ao mesmo tempo Apesar da disponibilidade de sistemas com placas de fósforo extraorais e de sua qualidade de imagem se assemelhar a dos filmes radiográficos convencionais27 os sistemas de aquisição direta da imagem são mais aceitos para este fim pela praticidade rapidez na aquisição qualidade da imagem28 e pelo fato do sensor se encontrar em uma unidade fixa sem necessidade de manipulação do mesmo o que poderia levar a uma eventual danificação Existem vários sistemas digitais de placas de armazenamento de fósforo As placas vêm acompanhadas de invólucro protetor que as protege da luz e de contaminação cruzada Fig 8 Por armazenar imagem latente altamente sensível a luz as placas expostas devem ser guardadas longe da luz direta antes do seu processamento para que não se perca a energia depositada nos seus cristais As placas 13 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 Fig 8 Placa de fósforo do sistema digital Digora Optime face posterior e face ativa e papel protetor próprio do sistema devem ser armazenadas em recipientes a prova de luz após seu uso Placas intraorais possuem invólucro plástico envelopes de polivinil selado e impermeável a fluídos e luz Revestidas por estes envelopes as placas são manuseadas de forma segura durante a sua exposição As placas extraorais são acondicionadas em chassis próprios similares aos convencionais mas sem placas intensificadoras Se estas placas forem utilizadas com chassis convencionais quando os feixes de raios X atingirem as placas intensificadoras e estas emitirem luz de espectro variado a imagem formada pelos feixes de raios X que conseguiram atingir o filme será automaticamente apagada Apesar de algumas placas de fósforo de determinados sistemas poderem ser manuseadas em ambientes iluminados e produzirem imagens de qualidade após seu escaneamento se estas placas forem avaliadas de forma objetiva os resultados derivados do manuseio inadequado podem ser quantificados4 As placas de fósforo do sistema DenOptix devem ser manuseadas em ambiente escuro e são altamente sensíveis a luz Já as placas de fósforo dos sistemas Digora Optime e CR7400 podem ser manuseadas em ambiente iluminados sem que sua imagem se apague completamente pois possuem um papel plástico protetor além de possuírem uma camada protetora que as torna mais resistentes Após a exposição a placa deve ser escaneada pois os elétrons capturados que dão origem a imagem são liberados espontaneamente com o passar do tempo O tempo de escaneamento da placa depende da resolução em que se adquire a imagem 150 300 600 dpi do tamanho de placa e do sistema utilizado variando de 4s Digora Optime a aproximadamente 100 s DenOptix O sistema de placa de armazenamento de fósforo possui a vantagem de oferecer escala dinâmica mais ampla sendo possível utilizar uma variedade maior de tempos de exposição produzindo imagens radiográficas de qualidade apresentando dessa forma menor risco de sub e superexposições levarem a uma imagem pouco ou muito densa a ponto de não poderem ser utilizadas e diminuindo o número de repetições2329303132 Este fato deve ser avaliado com atenção já que o profissional que adquire um sistema digital semidireto na maioria das vezes não tem consciência da redução de dose de exposição permitida pelo sistema e acaba utilizando um tempo de exposição maior super expondo o paciente desnecessariamente já que esse sistema lhe oferece uma imagem de qualidade numa larga faixa de tempos de exposição alta escala dinâmica Por estas razões uma tabela com a menor dose de exposição necessária e os corretos parâmetros de exposição para cada sistema radiográfico digital deve ser estabelecida Utilizadas corretamente as placas de fósforo podem reduzir substancialmente a dose de radiação a qual o paciente é exposto23 Uma grande vantagem das placas de fósforo é possuir espessura e dimensões semelhantes ao filme radiográfico principalmente quando comparadas aos sensoressólidos 29 O fato de estar disponível em tamanhos forma e flexibilidade similares ao filme e de serem independentes do scanner do sistema não havendo cabo de comunicação entre a placa e o scanner facilita o seu posicionamento na boca e consequente aceitação pelo paciente33 Uma desvantagem dos sistemas que utilizam placas de fósforo é a facilidade com que estas podem ser danificadas As placas são facilmente arranhadas o que leva a danificação da imagem radiográfica343536 Três tipos de artefatos aparecem na placa após algum tempo de uso 1 pequenas ranhuras que podem aparecer individualmente ou pode haver várias distribuídas na superfície da placa 2 Arranhões maiores que podem aparecer individualmente ou em grupos podendo ter entre 25 mm ou mais podendo aparecer em linha reta ou curvas como arcos 3 manchas as vezes quase invisíveis na placa com aparência de nuvens na imagem final podem ser pequenas delgadas ou densas quase opacas e podem se apresentar como uma única mancha ou múltiplas manchas29 É preciso manipular as placas com cuidado quando estas são inseridas e removidas dos seus invólucros plásticos de proteção e quando são posicionadas em seus scanners para evitar a formação de artefatos pois durante estes três passos as placas se encontram sem proteção e consequentemente mais vulneráveis A manipulação das placas utilizandose luvas é indicada As placas podem ser danificadas durante sua colocação nos posicionadores e se forçadas contra superfícies duras mesmo estando protegidas pelo invólucro plástico29 Os profissionais devem ser instruídos a evitar estas situações assim aumentando a longevidade da placa Alguns sistemas digitais semidiretos são menos susceptíveis a arranhões como o Digora Optime e o Express Instrumentarium Hyrylä Finland Estes sistemas permitem que suas placas fiquem protegidas não só durante a exposição mas também durante a inserção da placa no seu scanner O sistema disponibiliza além do invólucro plástico um envelope de papel protetor que permite a proteção da placa durante sua inserção no scanner e que possui um 14 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 recorte correspondente a área onde se localiza um círculo metálico na face não ativa da placa que permite que o braço imantado do scanner puxe a placa para seu interior sem haver necessidade do profissional tocar diretamente na placa O fato de este sistema apresentar dessensibilização interna também diminui o contato da face ativa da placa com superfícies que podem manchar ou arranhar esta Posteriormente ao escaneamento e dessensibilização da placa esta é descartada no recipiente externo do scanner e só neste momento no qual a placa será removida do recipiente sem a proteção do papel protetor e do invólucro plástico que a placa corre risco de sofrer alguma danificação O sistema digital semidireto Kodak CR7400 realiza dessensibilização interna e disponibiliza papel protetor para as placas mas o posicionamento das placas em seus cassetes exige que estas sejam removidas do papel protetor pelo profissional apenas minimizando a possibilidade de danificação da placa na etapa de dessensibilização Fig9 E os sistema DenOptix parece ser o mais susceptível a danos em suas placas por além de ter que ser manipulado para inserção em seus carrosséis as placas são dessensibilizadas fora do scanner ficando susceptíveis a manchas e arranhões pois suas faces ativas são geralmente posicionadas na superfície de negatoscópios que por sua vez podem apresentar resíduos que podem danificar as placas Profissionais que fazem uso deste sistema devem reservar um negatoscópio para a dessensibilização das placas o qual deve ser sempre higienizado Se as placas tiverem sua face ativa contaminada podese realizar a limpeza destas utilizando gaze embebida em álcool 70 ou 95 Devese esfregar a gaze com cuidado sobre a face ativa friccionando levemente pois se for utilizada Fig 9 Scanner do sistema CR 7400 aberto demasiada força a placa pode ser arranhada e danificada após a limpeza29 As placas de fósforo costumam ter longevidade de 50 a 70 exposições29 mas isto vai depender da manipulação destas Para que se assegure a qualidade da imagem obtida por sistemas semidiretos as placas devem ser avaliadas rotineiramente pelos profissionais e as placas danificadas devem ser substituídas AQUISIÇÃO INDIRETA FILME RADIOGRÁFICO CONVENCIONAL DIGITALIZADO No Sistema Digital Indireto o filme radiográfico é digitalizado ou seja a informação contida nos grãos de prata é transformada em dígitos binários A informação da imagem radiográfica contida na emulsão do filme radiográfico é capturada por meio de scanners de alta definição adaptados para transparência câmera digital ou câmera de vídeo e a informação é transformada em números binários através de uma placa de circuito anexa ao computador convertendoa em uma imagem digital A aquisição indireta da imagem se dá pelo processo de digitalização do filme radiográfico e requer todas as etapas do método convencional além do tempo adicional para captação da imagem por scanner ou câmera fotográfica Para os filmes radiográficos a embalagem do filme intraoral precisa ser removida em ambiente escuro e a película precisa ser processada quimicamente A qualidade da imagem do filme depende significativamente do tempo e temperatura apropriada e concentração dos químicos utilizados Radiografias convencionais de excelente qualidade só são obtidas em condições apropriadas de processamento As vantagens relacionadas à menor contaminação do meioambiente menor tempo de trabalho não se aplicam as imagens obtidas pela aquisição indireta Para se realizar a digitalização da imagem o mais indicado é o uso de um scanner adaptado para transparência Devese adquirir um scanner de função única que em sua porção superior apresente um dispositivo emissor de luz Quando se faz uso de uma câmera fotográfica esta deve possui parâmetros de aquisição de imagem de alta qualidade além de lentes apropriadas A digitalização utilizandose câmera fotográfica deve ser realizada em ambiente escuro com o filme radiográfico posicionado em um negatóscopio com as áreas que não foram cobertas pelo filme envoltas por máscaras préfabricadas ou confeccionadas com cartolina preta É importante padronizar os parâmetros de escaneamento para que se tenha controle e padronização da qualidade das imagens adquiridas Obtendose a imagem digitalizada se torna possível o uso de programas de manipulação de imagem de sistemas digitais ou programas como Photoshop Image J e Emago importando estas imagens e utilizando as ferramentas disponibilizadas por estes Existe a limitação deste método para radiografias superexpostas que não podem ser recuperadas por meio da manipulação de imagem As 15 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 radiografias que apresentam alta densidade quando manipuladas para a diminuição desta geram ruído de imagem que prejudica a sua qualidade para diagnóstico A principal razão para a substituição lenta dos sistemas convencionais por digitais é o investimento financeiro necessário para aquisição dos aparelhos digitais37 O que deve ser ressaltado é que o custo para manutenção destes aparelhos é menor do que os custos de manutenção do sistema convencional de aquisição de imagens Numa clinica onde se adotam sistemas digitais os gastos filmes radiográficos cartelas líquidos de processamento manutenção da câmera escura além de não ser necessário o armazenamento de lâminas de chumbo para reciclagem MANIPULAÇÃO DAS IMAGENS DIGITAIS PROCESSAMENTO DIGITAL As imagens radiográficas digitais podem ser manipuladas pela modificação do tamanho e dos valores de cinza dos pixels da imagem Alterando o valor do pixel podese variar contraste brilho inverter os valores de cinza dos pixels entre outras formas de manipulação A manipulação digital permite que erros derivados de subexposição possam ser corrigidos sem a necessidade de se realizar outra radiografia A manipulação também permite que o profissional utilize ferramentas desenvolvidas para a facilitação do diagnóstico de determinadas lesões mas que muitas vezes não alteram a perceptibilidade do profissional3839 Todos os sistemas digitais diretos e semidiretos disponíveis no mercado vêm acompanhados de programas próprios que permitem a manipulação das imagens digitais Estes recursos são 1 Manipulação do brilho e contraste 2 Mensurações lineares e angulares 3 Zoom 4 Negativo 5 Cores 6 Relevo3D 7Nitidez Segundo estudo previamente realizado40 a ferramenta mais utilizada pelos profissionais é o zoom Devese utilizar esta ferramenta com moderação principalmente se a imagem for adquirida com baixa resolução pois ao se ampliar a imagem digital sua natureza numérica se torna evidente pela visualização dos pixels evidenciados na matriz da imagem Uma imagem ampliada excessivamente perde sua continuidade não mais servindo para o diagnóstico4142 Aconselhase que a imagem digital seja ampliada até 3x para não comprometer a visualização das estruturas representadas na imagem Apesar de ser uma ferramenta muito utilizada esta não apresentou até então influência no diagnóstico de lesões43 O negativo tem como principio a inversão dos valores de cinza dos pixels da imagem desta forma as estruturas radiolúcidas passam a se apresentar como estruturas radiopacas e viceversa Isto significa que um pixel com valor zero em uma imagem adquirida em 8bit vai apresentar valor 255 após a manipulação passando de preto para branco As ferramentas de cores não apresentam aplicabilidade clínica já que não acrescentam nenhum fator que possa melhorar a capacidade para diagnóstico da imagem Os variados tons de cinza da imagem são convertidos em tons coloridos que não evidenciam fatores específicos da imagem Alguns programas apresentam ferramentas que se baseiam no mesmo princípio das supracitadas como 1 Spotlight ferramenta circular ou quadrada que combina as ferramentas zoom e nitidez em uma região preestabelecida pelo profissional 2 Cores isodensas ferramenta que colore apenas áreas fortemente radiopacas 3 Curva Gama ferramenta que quantifica o contraste da imagem e o altera de acordo com uma equação preestabelecida ex γ 122 γ11 γ14 a intensidade do valor do pixel é corrigida de acordo com a variação estabelecida na curva gama Apesar da possibilidade de manipulação da imagem ser benéfica a escolha da ferramenta de manipulação vai muito da preferência do profissional sendo uma escolha subjetiva e que consome tempo de trabalho variável44 especialmente durante o período de adaptação do profissional ao software A redução do tempo de trabalho é uma das principais vantagens dos sistemas digitais e deve ser levada em conta quando se fizer uso de manipulação da imagem procurando tornar esta fase o mais curta possível Gotfredsen et al45 observaram que o tempo gasto na manipulação da imagem digital por cirurgiõesdentistas seria de aproximadamente 24 s tempo este que se comparado ao tempo levado para processar a radiografia convencional ainda representa uma redução significativa do tempo de trabalho quando da utilização de sistemas digitais de imagem Alguns sistemas realizam manipulação prévia da imagem antes da exposição da mesma na tela do monitor As vantagens dos sistemas digitais em relação às radiografias convencionais são 1 Diminuição do tempo de trabalho Imagem quase instantânea e eliminação do processamento químico2946 2 Manipulação de brilho e contraste 3 Função zoom 4 Possibilidade de se realizar mensurações lineares e angulares 5 Redução da dose de radiação tempo de exposição2946 6 Facilidade de armazenamento e envio 2746 7 Possibilidade de duplicar a imagem com facilidade e qualidade 8 Facilita a comunicação entre profissionais e entre o profissional e o paciente 2746 9 Redução da contaminação do meio ambiente27 Com o crescente avanço dos sistemas digitais vêem avanço na resolução destes sistemas a qual requer um maior espaço para armazenamento e métodos de transmissão de imagens com maior capacidade47 Os receptores de imagem digitais intraorais vêm passando por um desenvolvimento rápido e vários sistemas de sensores sólidosplacas de fósforo descritos em estudos recentes não são mais produzidos e outros foram renomeados ou são produzidos por outras empresas37 Muitos sistemas receberam versões novas aperfeiçoadas o que demonstra que ainda se busca uma melhora dos sistemas digitais 16 Revista da ABRO Associação Brasileira de Radiologia Odontológica Rev ABRO 2010 111 517 disponíveis no mercado Tudo indica que logo aparecerão novos sistemas melhores que os atuais por preços menores A escolha do sistema ideal depende de fatores próprios da imagem digital muitas vezes relacionados à resolução da imagem digital eou parâmetros de exposição versus diagnóstico a ser realizado para a mensuração de limas endodônticas de baixo calibre é necessária uma alta resolução espacial min 16 lpmm mas esta não se faz necessária na detecção de cárie proximal2 Já altos contraste e densidade são prérequisitos para uma imagem de qualidade quando se avalia cárie proximal37 Mesmo assim fazendo a escolha do sistema com resolução praticidade e aceitação pelo paciente é importante que se utilize um método de visualização da imagem compatível com o sistema para que se possa realmente usufruir dos requisitos escolhidos para o correto diagnóstico Quando uma imagem radiográfica digital é adquirida independente do sistema digital utilizado é necessário um tipo de mídia para se apresentar a imagem após a exposição48 Quando se iniciou a utilização de sistemas digitais nos anos 80 os monitores não possuíam resolução espacial nem escala de cinza suficiente para disponibilizar uma imagem de qualidade suficiente para substituir a radiografia convencional4849 Apesar dos aparelhos digitais apresentarem alta resolução se a resolução do sistema de apresentação no caso monitor não for igual ao do sistema de nada adianta É preciso se averiguar a resolução do monitor adquirido para que ela seja próxima o suficiente da resolução do aparelho caso contrário a aquisição de aparelhos com menor resolução seria mais apropriado e de menor custo Estudos realizados comparando a capacidade de diagnóstico em laptops e monitores não encontraram diferença entre estas formas de apresentação da imagem digital37485051 Podese concluir que a radiologia digital não é um método novo de aquisição da imagem radiográfica e sim um método já estabelecido e em constante aprimoramento para melhor atender as necessidades dos profissionais e pacientes É importante estar a par destes avanços conhecendoos profundamente e utilizando este conhecimento na clínica diária ABSTRACT The aim of this paper is to provide knowledge to dental radiologists of the changes due to the implantation of digital radiography systems on the market Dental radiology is in constant renovation what makes a continuous update on the matter of new image modalities necessary To achieve our objective we will report how digital image presents itself its varied systems and acquisition methods and its advantages over conventional image REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 1 Van der Stelt PF Better imaging The advantages of digital radiography J Am Dent Assoc 2008 139 7S13S 2 White SC Pharoah MJ Radiologia Oral Fundamentos e Interpretação 5ª Edição Elsevier Editora Ltda 2007 3 Goga R Chandler NP Love RM Clarity and disgnostic quality of digitized conventional intraoral radiographs Dentomaxillofac Radiol 2004 331037 4 Farman AG Farman TT A comparison of 18 different Xray detectors currently used in dentistry Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2005 994859 5 Heo MS Choi DH Benavides E Huh KH Yi WJ Lee SS Choi SC Arbor A Effect of bit depth and kVp of digital radiography for detection of subtle differences Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009 10827883 6 Miles DA Imaging using solidstate detectors Dent Clin North Am 1993 3753140 7 Wenzel A HaiterNeto F Gotfredsen E Influence of spatial resolution and bit depth on detection of small caries lesions with digital receptors Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2007 10341822 8 Heo MS Han DH An BM Huh KH Yi WJ Lee SS et al Effect of ambient light and bit depth of digital radiograph on observer performance in determination of endodontic file positioning Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2008 10523944 9 Pass B Furkart AJ Dove SB McDavid WD Gregson PH 6bit and 8bit digital radiography for detecting simulated periodontal lesions Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1994 7740611 10 Farman AG Fundamentals of image acquisitionand processing in the digital era Orthod Craniofacial Res 2003616 11 Hintze H Wenzem A Frydenberg M Accuracy of caries detection with four storage phosphor systems and Espeed radiographs Dentomaxillofac Radiol 2002 311705 12 Wenzel A Borg E Hintze H Grönahl HG 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Princípios de Radiologia Odontológica 4a EdElsevier Editora 2009 18 Van der Stelt PF Principles of digital imaging Dent Clin North Am 2000 4423748 19 Sanderink GC Miles DA Intraoral detectors CCD CMOS TFT and other devices Dent Clin North Am 20004424955 20 Tsuchida R Araki K Endo A Hunahashi I Okano T Physical Properties and ease of operation of a wireless intraoral xray sensor Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2005 1006038 21 Ulusu T Bodur H Odabas ME In vitro comparison of digital and conventional bitewing radiographs for the detection of approximal caries in primary teeth exposed and viewed by new wireless handheld unit 2010 39914 22 Berkhout WER Sanderink GCH van der Stelt PF Does digital radiography increase the number of radiographs A questionnaire study in Dutch dental practices Dentomaxillofac Radiol 2003 321247 23 Berkhout WER Beuger DA Sanderink GCH van der Stelt The dynamic range of digital radiographic systems dose reduction or risk of overexposure 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Radiol 2003323944 29 Kalathingal SM Shrout MK Comer C Brady Rating the extent of surface scratches on phtostimulable storage phosphor plates in a dental school environment Dentomaxillofac Radiol 2010 39 179183 30 Van der Stelt PF Filmless imaging the uses of digital radiography in dental practice J Am Dent Assoc 2005 136 13791387 31 Attaelmanan AG Borg E Grondahl HG Signaltonoise ratios of 6 intraoral digital sensors Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2001 91 6115 32 Hayakawa Y Farman AG Kelly MS Kuroyanagi K Intraoral radiographic storages phosphor image mean pixel values and signaltonoise ratio effects of calibration Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1998 866015 33 Wenzel A Frandsen E Hintze H Patient discomfort and crossinfection control in bitewing examination with storage phosphor plate and a CCDbased sensor J Dent 1999 272436 34 Roberts MW Mol A Clinical techniques to reduce sensor plate damage in PSP digital radiography J Dent Child Chic 2004 71169170 35 Hildebolt CF Couture RA Whiting BR Dental photostimulable phosphor radiography Dent Clin North Am 2000 44 273297 36 Bedard A Davis TD Angelopoulos C Storage phosphor plates how durable are they as a digital dental radiographic system J Contemp Dent Pract 2004 55769 37 Wenzel A A review of dentists use of digital radiography and caries diagnosis with digital systems Dentomaxillofac Radiol 20063530714 38 Kotsitbowomchai S Basiw M Promwang Y Moragorn H Sooksuntisakoonchai N Accuracy of diagnosing occlusal caries using digital imagesDentomaxillofac Radiol 2004 33 23640 39 Li G Yoshura K Welander U Shi XQ McDavid WD Detection of approximal caries in digital radiographs before and after correction for attenuation and visual response An in vitro study Dentomaxillofac Radiol 2002 311136 40 HaiterNeto F dos Anjos Pontual A Frydenberg M Wenzel A A comparison o folder and newer versions of intraoral digital radiography systems diagnosing noncavitated proximal carious lesions J Am Dent Assoc 2007 1013539 41 Møystad A Svanaes DB Larheim TA Grödhal HG Effect of imagem magnification of digitized bitewing radiographs on approximal caries detection na in vitro study Dentomaxillofac Radiol 1995 24255259 42 Svanaes DB Møytad A Risnes S Larheim TA Intraoral storage phosphor radiography for approximal caries detection and effect of image magnification comparison with conventional radiography Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1996 82 94100 43 Berkhout WER Verheij JGC Syriopoulos K Li G Sanderink GCH van der Stelt PF Detection of proximal caries with highresolution and standard resolution digital radiographic systems Dentomaxillofac Radiol 2007 3620410 44 Shrout MK Russel CM Potter BJ Powell BJ HildeboltCF Digital enhancement of radiographs can it improve caries diagnosis J Am Dent Assoc 1996 12746073 45 Gotfredsen E Wenzel A Gröndahl HG Observers use of image enhancement in assessing caries in radiographs taken by four intraoral digital systems Dentomaxillofac Radiol 1996 25348 46 Kitagawa H Scheetz JP Farman AG Comparison of complementary metal oxide semiconductor snd chargedcoupled device intraoral Xray detectors using subjective image quality Dentomaxillofac Radiol 2003 3240811 47 Fidler A Skaleric U Likar B The effect of image content on detail preservation and file size reduction in lossy compression Dentomaxillofac Radiol 2007 3638792 48 Isidor S FaaborgAndersen M Hintze H Kirkevang LL Frydenberg M HaiterNeto F Wenzel A Effect of monitor display on detection of approximal caries lesions in digital radiographs Dentomaxillofac radiol 2009 3853741 49 Wenzel A Hintze H Mikkelsen L Mouven F Radiographic detection of occlusal caries in noncavitated teeth A comparison of conventional film radiographs digitized film radiographs and RadioVisioGraphy Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1991 726216 50 Abreu M Jr Tyndall DA Ludlow JB Detection of caries with conventional digital imaging and tuned aperture computed tomography using CRT monitor and laptop displays 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