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Desenho Técnico
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85 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 ACESSIBILIDADE EM EXPOSIÇÕES UMA ANÁLISE DA NORMA ATUALIZADA NBR 90502015 Sílvia Gonçalves Arruda Arquiteta Especialista em Acessibilidade em Espaços Culturais participante do Grupo de Estudo e Pesquisa Acessibilidade em Museus GEPAM e da Rede de Educadores de Museus REMSPparticipante GEPAM do Programa IEB USP e REM Rede de Educadores de Museus SP silviaarrudaterracombr RESUMO O presente artigo constitui um primeiro passo no sentido de apontar o caminho para a ultrapassagem dos obstáculos arquitetônicos na expogra fia Partindo da NBR 90502015 traça um roteiro das situações apontan do recomendações e boas práticas com o objetivo de melhorar as condições de acolhimento dos museus e outros espaços expositivos propondo novas e participadas leituras e mais contato com as coleções desses espaços O próximo passo será lançar um Projeto de Cartilha de Acessibilidade para Exposições Nesse sentido ao final deste texto serão analisadas algumas iniciativas de cartilhas voltadas a projetos expositivos acessíveis Palavraschave Norma NBR 90502015 Acessibilidade em exposi ções Parâmetros antropométricos Eliminação de barreiras ABSTRACT This article is a first step in order to point the way to the overrunning of the architectural obstacles on expographic From the NBR 90502015 outlines a roadmap of the situations and points best practices and recom mendations with the objective of improving the conditions of reception at museums and exhibition spaces proposing new and more reported rea dings and contacts with their collections The next step will be to laun ch a project in the future a Guide to Acessibility at Exhibitions We also analyze briefly at some initiatives of booklets in this sense of acessible exhibition projects Keywords NBR 90502015 Accessibility at exhibitions Anthropo metric parameters Elimination of barriers INTRODUÇÃO Melhorar o acesso das pessoas com deficiência à cultura aos mu seus suas coleções e exposições constitui objetivo essencial por todos al mejado de usuários a gestores No entanto é sabido que muitos obstáculos impedem a plena fruição 86 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 do nosso patrimônio cultural seja por causa das inúmeras barreiras ar quitetônicas que surgem ao longo de um percurso expositivo seja por fa lhas de comunicação na documentação de apoio na contextualização de exposições e eventos nas tecnologias e na identificação dos objetos Cumprimos assim o papel de divulgar normas como a NBR 90502015 referente à acessibilidade com o objetivo de disseminar boas práticas no que se refere à acessibilidade em museus e exposições Espe ramos poder contribuir para a aplicação de tais práticas de modo que seja possível alcançar uma melhoria significativa no acolhimento de visitantes com deficiência bem como em relação às informações recebidas por eles Dessa forma tentaremos concretizar algumas etapas da eliminação de obstáculos sociais físicos e comunicacionais nos museus PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DA NORMA NBR 90502015 1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas a 090 m para uma pessoa em cadeira de rodas b 120 a 150 m para um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas c 150 a 180 m para duas pessoas em cadeira de rodas Figura 1 Exposição SESC Verão 2016 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Crédito acervo pessoal Descrição A fotografa mostra um corredor e uma seta indicando a largura mínima de 120 m 87 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 2 Módulo de referência MR Considerase o módulo de referência a projeção de 080 m por 120 m no piso ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não 120 080 Figura 2 Exposição Sesc Carmo 2013 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Crédito acervo pessoal Descrição Fotografa em que há três mulheres sorrindo uma delas sentada numa ca deira de rodas Há setas no piso indicando as dimensões 080 x 120 m 3 Mobiliários na rota acessível Mobiliários com altura entre 060 e 210 m do piso podem representar riscos para pessoas com deficiências visuais caso tenham saliências com mais de 010 m de profundidade 88 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 4 Alcance manual 085 Figura 3 Exposição Sesc Carmo 2013 Crédito acervo pessoal Descrição Fotografa de mulher sentada encaixada numa bancada olhando para a tela de um computador 115 Figura 4 Exposição Sesc Consolação 2016 Crédito acervo pessoal Descrição Foto de crianças de pé assistindo a um vídeo numa TV 89 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 5 Superfície de trabalho Figura 5 Alcance manual de superfície de trabalho Crédito NBR 90502015 6 Aplicação dos ângulos de alcance visual Figura 6 Cones visuais da pessoa em pé e sentada Fonte NBR 90502015 Descrição Desenho de alcances de pessoas vistas lateralmente INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO As informações devem ser completas precisas e claras Devem ser dispostas segundo o critério de transmissão e o princípio dos dois sen tidos visual e tátil ou visual e sonoro A sinalização deve ser autoexpli cativa perceptível e legível para todos inclusive para as pessoas com deficiência 90 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 1 Diagramação de textos Recomendase a Combinar letras maiúsculas e minúsculas isto é caixas alta e baixa respectivamente para sentenças e letras em caixa alta para fra ses curtas evitando a utilização de textos na vertical b Utilizar letras sem serifa evitandose ainda fontes itálicas decoradas manuscritas com sombras com aparência tridimensional ou distorcidas As fontes tipográficas recomendadas são as seguintes Arial Verdana Helvética Univers e Folio c Atentarse à dimensão de letras e números que deve ser propor cional à distância de leitura obedecendo à relação 1200 d Aplicar contrastes e Associar os textos em tinta ao texto em braile Figura 7 Fundação Dorina Nowill 2015 Aprendendo com o Centro de Memória Pro jeto arquitetônico de Sílvia Arruda Desenho de placa de sinalização escrita em tinta ampliada e braile 2 Linguagem sonora Os conjuntos de sons devem a Ser compostos na forma de informações verbais ou não bTer contrastes sonoros que são especialmente importantes para as pessoas com deficiência visual que por meio das diferenças dos sons conseguem distinguir o ambiente com bastante clareza 3 Símbolo internacional de acesso SIA A indicação de acessibilidade nas edificações no mobiliário nos espaços e nos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do sím bolo internacional de acesso SIA A representação do SIA consiste em um pictograma branco sobre fundo azul Opcionalmente pode ser representado em em branco e preto pictograma branco sobre fun do preto ou pictograma preto sobre fundo branco e deve estar sem pre voltado para o lado direito Nenhuma modificação estilização ou adição deve ser feita a esses símbolos Essa sinalização deve ser afi xada em local visível ao público sendo utilizada principalmente nos 91 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 seguintes locais quando acessíveis a entradas b áreas e vagas de estacionamento de veículos c áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência d sanitários e áreas de assistência para resgate áreas de refúgio saídas de emergência f áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas g equipamentos e mobiliários pre ferenciais para o uso de pessoas com deficiência 4 Sinalização tátil e visual no piso A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional conforme critérios definidos em normas específicas Figura 8 Centro Memória Dorina Nowill 2013 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Descrição Foto da exposição com piso podotátil cor chocolate Fonte acervo pessoal 5 Sinalização de espaço para PCR Esta demarcação tem as dimensões de um Módulo de referência MR 080 x120 m 6 Planos e mapas acessíveis Os planos e mapas acessíveis são representações visuais táteis eou sonoras que servem para orientação e localização de lugares rotas fenô menos geográficos cartográficos e espaciais 7 Sinalização de degraus Degraus isolados é considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus Esse desnível deve ser sinalizado em toda a sua exten são no piso e no espelho com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura 92 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 contrastante com o piso adjacente preferencialmente fotoluminescen te ou retroiluminado Degraus de escadas a sinalização visual dos degraus deve ser apli cada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais eou nas projeções dos corrimãos contrastante com o piso adjacente sendo preferencialmente fo toluminescente ou retroiluminada A faixa de sinalização deve ser igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais com no mínimo 7 cm de comprimento e 3 cm de largura 9 Sinalização de vaga reservada para veículo As vagas reservadas para veículo no estacionamento em vias e logra douros públicos devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo inter nacional de acesso ou o símbolo de idoso aplicado na vertical em placa e horizontal no piso ACESSOS Rota acessível é um trajeto contínuo desobstruído e sinalizado que co necta os ambientes externos e internos de espaços e edificações e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas A rota externa envolve estacionamentos calçadas faixas de travessias de pedes tres elevadas ou não rampas escadas passarelas e outros elementos da circulação Já a interna integra corredores pisos rampas escadas ele vadores entre outros A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga A entrada predial principal ou a entrada de acesso do maior núme ro de pessoas tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade O acesso por entradas secundárias somente é aceito se es gotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de emergência Além disso eles devem perma necer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve com por uma rota acessível Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos devem ser previstas em outro local vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pes soas idosas a uma distância máxima de 50 m até um acesso que tenha acessibilidade Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso do tipo catracas cancelas portas ou outros pelo menos um deles em cada 93 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 conjunto deve ser acessível garantindo ao usuário acesso manobra cir culação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia 1 Circulação A circulação pode ser horizontal e vertical A vertical pode ser realiza da por escadas rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atende no mínimo a duas formas de deslocamento 2 Piso e revestimentos Os materiais de acabamento devem ter superfície regular firme es tável não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante sob qualquer condição seco ou molhado 3 Desníveis Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessí veis Eventuais desníveis de até 5 mm no piso dispensam tratamento es pecial Desníveis entre 5 e 20 mm devem possuir inclinação máxima de 12 50 Desníveis superiores a 20 mm quando inevitáveis devem ser considerados como degraus 4 Capachos forrações carpetes tapetes e similares Devem ser evitados em rotas acessíveis Quando existentes devem ser firmemente fixados ao piso embutidos ou sobrepostos e nivelados de ma neira que eventual desnível não exceda 5 mm As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas ou forros não podem prejudicar o desloca mento das pessoas 5 Sinalização no piso A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção Deve atender ao disposto em normas específicas 6 Rampas São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 Para garantir que uma rampa seja acessível são definidos os limites máximos de inclinação os desníveis a serem 94 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 vencidos e o número máximo de segmentos A inclinação das rampas deve ser calculada conforme a seguinte equação i hx100 c em que i é a inclinação expressa em porcentagem h é a altura do des nível c é o comprimento da projeção horizontal Figura 9 SESC Verão Ipiranga 2016 Projeto arquitetônico Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Descrição Foto de rampa fechada com túnel de lycra para pendurar pôsteres 7 Corrimãos e guardacorpos Os corrimãos podem ser acoplados aos guardacorpos e devem ser construídos com materiais rígidos Devem ser firmemente fixados às pa redes ou às barras de suporte garantindo condições seguras de utilização Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados a 092 m e a 070 m do piso medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau no caso de escadas ou do patamar no caso de rampas Quando se tratar de degrau isolado basta uma barra de apoio horizontal ou vertical com comprimento mínimo de 030 m e com seu eixo posicionado a 075 m de altura do piso Os corrimãos laterais devem ser contínuos sem interrupção nos patamares das escadas e rampas e devem prolongarse paralelamente ao patamar pelo menos por 030 m nas extre midades sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão As 95 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado ser fixadas ou justapostas à parede ou piso ou ainda ter desenho contínuo sem pro tuberâncias Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 240 m é necessária a instalação de no mínimo um corri mão intermediário garantindo faixa de circulação com largura mínima de 120 m 8 Equipamentos eletromecânicos de circulação São considerados equipamentos eletromecânicos de circulação eleva dor vertical ou inclinado plataforma de elevação vertical plataforma de elevação inclinada esteira rolante horizontal ou inclinada escada rolante com plataforma para cadeira de rodas 9 Circulação interna Corredores a 090 m para corredores de uso comum com extensão até 4 m b 120 m para corredores de uso comum com extensão até 10 m e 150 m para corredores com extensão superior a 10 m c 150 m para corredores de uso público d maior que 150 m para grandes fluxos de pessoas Portas a Para a utilização das portas em sequência é necessário um espaço de transposição com um círculo de 150 m de diâmetro somado às dimen sões da largura das portas além dos 060 m ao lado da maçaneta de cada porta para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas b No deslocamento lateral deve ser garantido 060 m de espaço livre de cada um dos lados Na impraticabilidade da existência desses espaços livres devese garantir equipamento de automação da abertura e fecha mento das portas por meio de botoeira ou sensor c As portas quando abertas devem ter um vão livre de no mínimo 080 m de largura e 210 m de altura Em portas de duas ou mais folhas pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 080 m O vão livre de 080 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada com maçanetas que impedem seu recolhimento total Quando instaladas em locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre mínimo de 100 m 96 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 d Devem ter condições de serem abertas com um único movimento e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca instaladas a uma altura en tre 080 m e 110 m Recomendase que as portas tenham na sua parte inferior no lado oposto ao lado da abertura da porta revestimento resis tente a impactos provocados por bengalas muletas e cadeiras de rodas até a altura de 040 m a partir do piso e As portas do tipo vai e vem devem ter visor com largura mínima de 020 m tendo sua face inferior situada entre 040 m e 090 m do piso e a face superior no mínimo a 150 m do piso O visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta f Portas e paredes envidraçadas localizadas nas áreas de circulação devem ser claramente identificadas com sinalização visual de forma contí nua para permitir a fácil identificação visual da barreira física 080 Figura 10 Foto porta de correr para Ação Educativa Projeto arquiteta Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Janelas A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme item 6 dos Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade 97 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Figura 11 SESC Verão 2016 projeto arquiteta Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Descrição Foto janela da exposição Mobiliário Recomendase que todo mobiliário atenda aos princípios do dese nho universal conforme conceitos e princípios abordados no início em Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 Balcão bilheterias e balcões de informação Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis Devem garantir um MR posicionado para a aproximação frontal e circulação adjacente que permita giro de 180 à PCR É imprescindível que esses balcões possuam superfície com largura mínima de 090 m e altura entre 075 m e 085 m do piso acaba do assegurandose largura livre mínima sob a superfície de 080 m Além disso devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 073 m e profundidade livre mínima de 030 m de modo que a PCR tenha a possibilidade de avançar sob o balcão Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de fila para que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e PCR Para facilitar a leitura labial e gestual o projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada Telas e grades podem dificultar a comunicação e devem ser utilizadas so mente em casos essenciais por questões de segurança Mesas ou superfícies Atender aos Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 98 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Cinemas teatros auditórios e similares espaços expositivos Os espaços reservados para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida devem atender às seguintes condições 1 Estar distribuídos pelo recinto recomendandose que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços conforto segurança boa visibilidade e acústica 2 Ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa com deficiência e dos assentos destinados às PMR e PO 3 Espaços para PCR e os assentos para PMR podem ser agrupados quando for impraticável a sua distribuição por todo o recinto Sempre que possível os espaços devem ser projetados de forma a permitir a acomodação de PCR ou PMR com no mínimo um assento companheiro 4 Devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva Sanitários Os sanitários banheiros e vestiários acessíveis devem localizar se em rotas acessíveis próximas à circulação principal e próximas ou integradas às demais instalações sanitárias não sendo colocados em locais isolados o que dificultaria o auxílio em situações de emergência Além disso devem ser devidamente sinalizados Recomendase que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m As dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível devem garantir o posicionamento das peças sanitárias e os seguintes parâmetros de acessibilidade a circulação com o giro de 360 b área necessária para garantir a transferência lateral perpendicu lar e diagonal para a bacia sanitária c área de manobra pode utilizar no máximo 010 m sob a bacia sa nitária e 030 m sob o lavatório d instalação de lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo dentro do sanitário ou boxe acessível em lo cal que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária 99 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra e garantia de altura frontal livre dos lavatórios na superfície inferior e na superfície superior de no máximo 080 m exceto no infantil f instalação de porta do tipo de eixo vertical deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente medindo no mínimo 040 m de comprimento afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm g a instalação da porta de correr é permitida desde que atenda às condições previstas h instalação de ducha higiênica é recomendada ao lado da bacia dentro do alcance manual de uma pessoa sentada na bacia sanitária dotada de registro de pressão para regulagem da vazão Figura 12 Desenho das medidas mínimas de sanitário Crédito NBR 90502015 BREVE ANÁLISE DE PUBLICAÇÕES DE ACESSIBILIDADE Caderno Acessibilidades Oi Futuro httpwwwoifuturoorgbr noticiaslancamentodocadernoacessibilidades 100 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Pontos positivos Ponto negativo Projeto gráfico Proposta de adaptação física primoroso de Bady Cartier superficial Abordagem ampla de públicos mobilidade reduzida idosos crianças público de saúde men tal LGBTQ e pessoas vulnerá veis sócio e economicamente Reflexões e propostas de ação educativa muito didáticas e criativas Livro Acessibilidade a Museus IBRAM httpwwwmuseusgovbr tagcadernosmuseologicos Pontos positivos Pontos negativos A pesquisadora arquiteta Projeto gráfico de Njobs cadeirante e militante Regina Cohen é referência obrigatória da área Capítulo 4 sobre Acessibilidade em museus muito completo Imagens ilustrativas de vários museus do Brasil e do exterior Guia de Acessibilidade na CulturaIgualdade de direitos para as pessoas com deficiênciaBritish CouncilUnlimited Arte sem Limites httpsissuu combritishcouncilbrasildocsguiaunlimiteddeacessibilidadena4 101 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Pontos positivos Ponto negativo Projeto gráfico primoroso de Falta de exemplos do Brasil Gustavo Athayde Reforço do modelo social como se sente x modelo médico de deficiência CID Workshops com artistas com deficiência Checklist de Acessibilidade global marketing funcionários espaços sinalização gráfica Culture et handicap Guide pratique de laccessibilité httpwwwdeveloppementdurablegouvfrIMGGuide20MCC20 Culture20Handicap1pdf Pontos positivos Ponto negativo De todos analisados este é o Escrito em francês mais completo com embasamento teórico prático ilustrações fotografias sites de referência Projeto gráfico primoroso de Sophie Costamagna CONCLUSÕES A revolução da era do entretenimento nesta sociedade do espetáculo colo cou a cultura em patamares nunca antes imaginados A tecnologia veio em muito contribuir para essa difusão Assim mais pessoas têm alcan ce a maior número de informações É justamente esse alcance que nos interessa os espaços ressaltando aqui os culturais passaram a incluir as pessoas com deficiência principalmente porque agora elas não podem nem querem mais se restringir e pressionam por mudanças e adaptações 102 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Devido à publicação em 2015 da NBR 9050 em 2015 que não era atualizada desde 2004 tornouse importante revisar os estudos ocorridas ao longo destes 11 anos A própria prática mostrou muitas vezes que al guns itens como por exemplo a barra de apoio em volta da pia são ine ficientes Esse item sofreu alteração e passou a ser uma barra de apoio vertical lateral por exemplo É fundamental que aqueles profissionais que atuam na área cultural tenham as ferramentas educativas tecnológicas e projetuais para oferecer espaços que abriguem toda a população por meio do bom Desenho Universal Este artigo se faz importante no sentido de fazer um recorte da NBR 90502015 a fim de auxiliar as pessoas a se atualizarem no que diz respeito à acessibilidade em espaços culturais E nosso propósito é futuramente elaborar uma Cartilha de Acessibilidade em Exposições Por meio de nossa prática e experiência é possível vislumbrar como isso é necessário no sentido inclusive de educar o olhar dos res ponsáveis pelas instituições Se comparados com a Europa e os Es tados Unidos temos muito a percorrer mas podemos afirmar que na última década temos tido boas práticas e exemplos emblemáticos de exposições 100 acessíveis REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO Eduardo CUTY Jennifer Org Acessibilidade em ambientes culturais Porto Alegre Marca Visual 2012 COHEN Regina DUARTE Cristiane BRASILEIRO Alice Acessibilidade a Museus Cadernos Museológicos v 2 Brasília DF MinCIbram 2012 INSTITUTO MARA GABRILLI Guia de acessibilidade cultural da cidade de São Paulo V 2 São Paulo 2014 INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS Colecção temas de museologia Museus e Acessibilidade do 2004 SANTOS Anderson Pinheiro Org Diálogos entre arte e público caderno de textos v 3 Recife Fundação de Cultura Cidade do Recife 2010 SARRAF Viviane P Acessibilidade em Espaços Culturais mediação e comunicação sensorial São Paulo Educ e Fapesp 2015
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de Cartilha de Acessibilidade para Exposições Nesse sentido ao final deste texto serão analisadas algumas iniciativas de cartilhas voltadas a projetos expositivos acessíveis Palavraschave Norma NBR 90502015 Acessibilidade em exposi ções Parâmetros antropométricos Eliminação de barreiras ABSTRACT This article is a first step in order to point the way to the overrunning of the architectural obstacles on expographic From the NBR 90502015 outlines a roadmap of the situations and points best practices and recom mendations with the objective of improving the conditions of reception at museums and exhibition spaces proposing new and more reported rea dings and contacts with their collections The next step will be to laun ch a project in the future a Guide to Acessibility at Exhibitions We also analyze briefly at some initiatives of booklets in this sense of acessible exhibition projects Keywords NBR 90502015 Accessibility at exhibitions Anthropo metric parameters Elimination of barriers INTRODUÇÃO Melhorar o acesso das pessoas com deficiência à cultura aos mu seus suas coleções e exposições constitui objetivo essencial por todos al mejado de usuários a gestores No entanto é sabido que muitos obstáculos impedem a plena fruição 86 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 do nosso patrimônio cultural seja por causa das inúmeras barreiras ar quitetônicas que surgem ao longo de um percurso expositivo seja por fa lhas de comunicação na documentação de apoio na contextualização de exposições e eventos nas tecnologias e na identificação dos objetos Cumprimos assim o papel de divulgar normas como a NBR 90502015 referente à acessibilidade com o objetivo de disseminar boas práticas no que se refere à acessibilidade em museus e exposições Espe ramos poder contribuir para a aplicação de tais práticas de modo que seja possível alcançar uma melhoria significativa no acolhimento de visitantes com deficiência bem como em relação às informações recebidas por eles Dessa forma tentaremos concretizar algumas etapas da eliminação de obstáculos sociais físicos e comunicacionais nos museus PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DA NORMA NBR 90502015 1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas a 090 m para uma pessoa em cadeira de rodas b 120 a 150 m para um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas c 150 a 180 m para duas pessoas em cadeira de rodas Figura 1 Exposição SESC Verão 2016 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Crédito acervo pessoal Descrição A fotografa mostra um corredor e uma seta indicando a largura mínima de 120 m 87 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 2 Módulo de referência MR Considerase o módulo de referência a projeção de 080 m por 120 m no piso ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não 120 080 Figura 2 Exposição Sesc Carmo 2013 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Crédito acervo pessoal Descrição Fotografa em que há três mulheres sorrindo uma delas sentada numa ca deira de rodas Há setas no piso indicando as dimensões 080 x 120 m 3 Mobiliários na rota acessível Mobiliários com altura entre 060 e 210 m do piso podem representar riscos para pessoas com deficiências visuais caso tenham saliências com mais de 010 m de profundidade 88 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 4 Alcance manual 085 Figura 3 Exposição Sesc Carmo 2013 Crédito acervo pessoal Descrição Fotografa de mulher sentada encaixada numa bancada olhando para a tela de um computador 115 Figura 4 Exposição Sesc Consolação 2016 Crédito acervo pessoal Descrição Foto de crianças de pé assistindo a um vídeo numa TV 89 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 5 Superfície de trabalho Figura 5 Alcance manual de superfície de trabalho Crédito NBR 90502015 6 Aplicação dos ângulos de alcance visual Figura 6 Cones visuais da pessoa em pé e sentada Fonte NBR 90502015 Descrição Desenho de alcances de pessoas vistas lateralmente INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO As informações devem ser completas precisas e claras Devem ser dispostas segundo o critério de transmissão e o princípio dos dois sen tidos visual e tátil ou visual e sonoro A sinalização deve ser autoexpli cativa perceptível e legível para todos inclusive para as pessoas com deficiência 90 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 1 Diagramação de textos Recomendase a Combinar letras maiúsculas e minúsculas isto é caixas alta e baixa respectivamente para sentenças e letras em caixa alta para fra ses curtas evitando a utilização de textos na vertical b Utilizar letras sem serifa evitandose ainda fontes itálicas decoradas manuscritas com sombras com aparência tridimensional ou distorcidas As fontes tipográficas recomendadas são as seguintes Arial Verdana Helvética Univers e Folio c Atentarse à dimensão de letras e números que deve ser propor cional à distância de leitura obedecendo à relação 1200 d Aplicar contrastes e Associar os textos em tinta ao texto em braile Figura 7 Fundação Dorina Nowill 2015 Aprendendo com o Centro de Memória Pro jeto arquitetônico de Sílvia Arruda Desenho de placa de sinalização escrita em tinta ampliada e braile 2 Linguagem sonora Os conjuntos de sons devem a Ser compostos na forma de informações verbais ou não bTer contrastes sonoros que são especialmente importantes para as pessoas com deficiência visual que por meio das diferenças dos sons conseguem distinguir o ambiente com bastante clareza 3 Símbolo internacional de acesso SIA A indicação de acessibilidade nas edificações no mobiliário nos espaços e nos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do sím bolo internacional de acesso SIA A representação do SIA consiste em um pictograma branco sobre fundo azul Opcionalmente pode ser representado em em branco e preto pictograma branco sobre fun do preto ou pictograma preto sobre fundo branco e deve estar sem pre voltado para o lado direito Nenhuma modificação estilização ou adição deve ser feita a esses símbolos Essa sinalização deve ser afi xada em local visível ao público sendo utilizada principalmente nos 91 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 seguintes locais quando acessíveis a entradas b áreas e vagas de estacionamento de veículos c áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência d sanitários e áreas de assistência para resgate áreas de refúgio saídas de emergência f áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas g equipamentos e mobiliários pre ferenciais para o uso de pessoas com deficiência 4 Sinalização tátil e visual no piso A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional conforme critérios definidos em normas específicas Figura 8 Centro Memória Dorina Nowill 2013 Projeto arquitetônico de Sílvia Arruda Descrição Foto da exposição com piso podotátil cor chocolate Fonte acervo pessoal 5 Sinalização de espaço para PCR Esta demarcação tem as dimensões de um Módulo de referência MR 080 x120 m 6 Planos e mapas acessíveis Os planos e mapas acessíveis são representações visuais táteis eou sonoras que servem para orientação e localização de lugares rotas fenô menos geográficos cartográficos e espaciais 7 Sinalização de degraus Degraus isolados é considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus Esse desnível deve ser sinalizado em toda a sua exten são no piso e no espelho com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura 92 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 contrastante com o piso adjacente preferencialmente fotoluminescen te ou retroiluminado Degraus de escadas a sinalização visual dos degraus deve ser apli cada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais eou nas projeções dos corrimãos contrastante com o piso adjacente sendo preferencialmente fo toluminescente ou retroiluminada A faixa de sinalização deve ser igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais com no mínimo 7 cm de comprimento e 3 cm de largura 9 Sinalização de vaga reservada para veículo As vagas reservadas para veículo no estacionamento em vias e logra douros públicos devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo inter nacional de acesso ou o símbolo de idoso aplicado na vertical em placa e horizontal no piso ACESSOS Rota acessível é um trajeto contínuo desobstruído e sinalizado que co necta os ambientes externos e internos de espaços e edificações e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas A rota externa envolve estacionamentos calçadas faixas de travessias de pedes tres elevadas ou não rampas escadas passarelas e outros elementos da circulação Já a interna integra corredores pisos rampas escadas ele vadores entre outros A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga A entrada predial principal ou a entrada de acesso do maior núme ro de pessoas tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade O acesso por entradas secundárias somente é aceito se es gotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de emergência Além disso eles devem perma necer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve com por uma rota acessível Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos devem ser previstas em outro local vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pes soas idosas a uma distância máxima de 50 m até um acesso que tenha acessibilidade Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso do tipo catracas cancelas portas ou outros pelo menos um deles em cada 93 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 conjunto deve ser acessível garantindo ao usuário acesso manobra cir culação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia 1 Circulação A circulação pode ser horizontal e vertical A vertical pode ser realiza da por escadas rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atende no mínimo a duas formas de deslocamento 2 Piso e revestimentos Os materiais de acabamento devem ter superfície regular firme es tável não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante sob qualquer condição seco ou molhado 3 Desníveis Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessí veis Eventuais desníveis de até 5 mm no piso dispensam tratamento es pecial Desníveis entre 5 e 20 mm devem possuir inclinação máxima de 12 50 Desníveis superiores a 20 mm quando inevitáveis devem ser considerados como degraus 4 Capachos forrações carpetes tapetes e similares Devem ser evitados em rotas acessíveis Quando existentes devem ser firmemente fixados ao piso embutidos ou sobrepostos e nivelados de ma neira que eventual desnível não exceda 5 mm As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas ou forros não podem prejudicar o desloca mento das pessoas 5 Sinalização no piso A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção Deve atender ao disposto em normas específicas 6 Rampas São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 Para garantir que uma rampa seja acessível são definidos os limites máximos de inclinação os desníveis a serem 94 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 vencidos e o número máximo de segmentos A inclinação das rampas deve ser calculada conforme a seguinte equação i hx100 c em que i é a inclinação expressa em porcentagem h é a altura do des nível c é o comprimento da projeção horizontal Figura 9 SESC Verão Ipiranga 2016 Projeto arquitetônico Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Descrição Foto de rampa fechada com túnel de lycra para pendurar pôsteres 7 Corrimãos e guardacorpos Os corrimãos podem ser acoplados aos guardacorpos e devem ser construídos com materiais rígidos Devem ser firmemente fixados às pa redes ou às barras de suporte garantindo condições seguras de utilização Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados a 092 m e a 070 m do piso medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau no caso de escadas ou do patamar no caso de rampas Quando se tratar de degrau isolado basta uma barra de apoio horizontal ou vertical com comprimento mínimo de 030 m e com seu eixo posicionado a 075 m de altura do piso Os corrimãos laterais devem ser contínuos sem interrupção nos patamares das escadas e rampas e devem prolongarse paralelamente ao patamar pelo menos por 030 m nas extre midades sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão As 95 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado ser fixadas ou justapostas à parede ou piso ou ainda ter desenho contínuo sem pro tuberâncias Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 240 m é necessária a instalação de no mínimo um corri mão intermediário garantindo faixa de circulação com largura mínima de 120 m 8 Equipamentos eletromecânicos de circulação São considerados equipamentos eletromecânicos de circulação eleva dor vertical ou inclinado plataforma de elevação vertical plataforma de elevação inclinada esteira rolante horizontal ou inclinada escada rolante com plataforma para cadeira de rodas 9 Circulação interna Corredores a 090 m para corredores de uso comum com extensão até 4 m b 120 m para corredores de uso comum com extensão até 10 m e 150 m para corredores com extensão superior a 10 m c 150 m para corredores de uso público d maior que 150 m para grandes fluxos de pessoas Portas a Para a utilização das portas em sequência é necessário um espaço de transposição com um círculo de 150 m de diâmetro somado às dimen sões da largura das portas além dos 060 m ao lado da maçaneta de cada porta para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas b No deslocamento lateral deve ser garantido 060 m de espaço livre de cada um dos lados Na impraticabilidade da existência desses espaços livres devese garantir equipamento de automação da abertura e fecha mento das portas por meio de botoeira ou sensor c As portas quando abertas devem ter um vão livre de no mínimo 080 m de largura e 210 m de altura Em portas de duas ou mais folhas pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 080 m O vão livre de 080 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada com maçanetas que impedem seu recolhimento total Quando instaladas em locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre mínimo de 100 m 96 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 d Devem ter condições de serem abertas com um único movimento e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca instaladas a uma altura en tre 080 m e 110 m Recomendase que as portas tenham na sua parte inferior no lado oposto ao lado da abertura da porta revestimento resis tente a impactos provocados por bengalas muletas e cadeiras de rodas até a altura de 040 m a partir do piso e As portas do tipo vai e vem devem ter visor com largura mínima de 020 m tendo sua face inferior situada entre 040 m e 090 m do piso e a face superior no mínimo a 150 m do piso O visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta f Portas e paredes envidraçadas localizadas nas áreas de circulação devem ser claramente identificadas com sinalização visual de forma contí nua para permitir a fácil identificação visual da barreira física 080 Figura 10 Foto porta de correr para Ação Educativa Projeto arquiteta Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Janelas A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme item 6 dos Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade 97 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Figura 11 SESC Verão 2016 projeto arquiteta Sílvia Arruda Crédito Acervo pessoal Descrição Foto janela da exposição Mobiliário Recomendase que todo mobiliário atenda aos princípios do dese nho universal conforme conceitos e princípios abordados no início em Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 Balcão bilheterias e balcões de informação Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis Devem garantir um MR posicionado para a aproximação frontal e circulação adjacente que permita giro de 180 à PCR É imprescindível que esses balcões possuam superfície com largura mínima de 090 m e altura entre 075 m e 085 m do piso acaba do assegurandose largura livre mínima sob a superfície de 080 m Além disso devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 073 m e profundidade livre mínima de 030 m de modo que a PCR tenha a possibilidade de avançar sob o balcão Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de fila para que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e PCR Para facilitar a leitura labial e gestual o projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada Telas e grades podem dificultar a comunicação e devem ser utilizadas so mente em casos essenciais por questões de segurança Mesas ou superfícies Atender aos Parâmetros antropométricos da Norma NBR 90502015 98 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Cinemas teatros auditórios e similares espaços expositivos Os espaços reservados para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida devem atender às seguintes condições 1 Estar distribuídos pelo recinto recomendandose que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços conforto segurança boa visibilidade e acústica 2 Ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa com deficiência e dos assentos destinados às PMR e PO 3 Espaços para PCR e os assentos para PMR podem ser agrupados quando for impraticável a sua distribuição por todo o recinto Sempre que possível os espaços devem ser projetados de forma a permitir a acomodação de PCR ou PMR com no mínimo um assento companheiro 4 Devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva Sanitários Os sanitários banheiros e vestiários acessíveis devem localizar se em rotas acessíveis próximas à circulação principal e próximas ou integradas às demais instalações sanitárias não sendo colocados em locais isolados o que dificultaria o auxílio em situações de emergência Além disso devem ser devidamente sinalizados Recomendase que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m As dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível devem garantir o posicionamento das peças sanitárias e os seguintes parâmetros de acessibilidade a circulação com o giro de 360 b área necessária para garantir a transferência lateral perpendicu lar e diagonal para a bacia sanitária c área de manobra pode utilizar no máximo 010 m sob a bacia sa nitária e 030 m sob o lavatório d instalação de lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo dentro do sanitário ou boxe acessível em lo cal que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária 99 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra e garantia de altura frontal livre dos lavatórios na superfície inferior e na superfície superior de no máximo 080 m exceto no infantil f instalação de porta do tipo de eixo vertical deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente medindo no mínimo 040 m de comprimento afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm g a instalação da porta de correr é permitida desde que atenda às condições previstas h instalação de ducha higiênica é recomendada ao lado da bacia dentro do alcance manual de uma pessoa sentada na bacia sanitária dotada de registro de pressão para regulagem da vazão Figura 12 Desenho das medidas mínimas de sanitário Crédito NBR 90502015 BREVE ANÁLISE DE PUBLICAÇÕES DE ACESSIBILIDADE Caderno Acessibilidades Oi Futuro httpwwwoifuturoorgbr noticiaslancamentodocadernoacessibilidades 100 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Pontos positivos Ponto negativo Projeto gráfico Proposta de adaptação física primoroso de Bady Cartier superficial Abordagem ampla de públicos mobilidade reduzida idosos crianças público de saúde men tal LGBTQ e pessoas vulnerá veis sócio e economicamente Reflexões e propostas de ação educativa muito didáticas e criativas Livro Acessibilidade a Museus IBRAM httpwwwmuseusgovbr tagcadernosmuseologicos Pontos positivos Pontos negativos A pesquisadora arquiteta Projeto gráfico de Njobs cadeirante e militante Regina Cohen é referência obrigatória da área Capítulo 4 sobre Acessibilidade em museus muito completo Imagens ilustrativas de vários museus do Brasil e do exterior Guia de Acessibilidade na CulturaIgualdade de direitos para as pessoas com deficiênciaBritish CouncilUnlimited Arte sem Limites httpsissuu combritishcouncilbrasildocsguiaunlimiteddeacessibilidadena4 101 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Pontos positivos Ponto negativo Projeto gráfico primoroso de Falta de exemplos do Brasil Gustavo Athayde Reforço do modelo social como se sente x modelo médico de deficiência CID Workshops com artistas com deficiência Checklist de Acessibilidade global marketing funcionários espaços sinalização gráfica Culture et handicap Guide pratique de laccessibilité httpwwwdeveloppementdurablegouvfrIMGGuide20MCC20 Culture20Handicap1pdf Pontos positivos Ponto negativo De todos analisados este é o Escrito em francês mais completo com embasamento teórico prático ilustrações fotografias sites de referência Projeto gráfico primoroso de Sophie Costamagna CONCLUSÕES A revolução da era do entretenimento nesta sociedade do espetáculo colo cou a cultura em patamares nunca antes imaginados A tecnologia veio em muito contribuir para essa difusão Assim mais pessoas têm alcan ce a maior número de informações É justamente esse alcance que nos interessa os espaços ressaltando aqui os culturais passaram a incluir as pessoas com deficiência principalmente porque agora elas não podem nem querem mais se restringir e pressionam por mudanças e adaptações 102 Acessibilidade em Exposições uma análise da norma atualizada NBR 90502015 SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACESSIBILIDADE EM MUSEUS E ESPAÇOS CULTURAIS maio de 2018 Devido à publicação em 2015 da NBR 9050 em 2015 que não era atualizada desde 2004 tornouse importante revisar os estudos ocorridas ao longo destes 11 anos A própria prática mostrou muitas vezes que al guns itens como por exemplo a barra de apoio em volta da pia são ine ficientes Esse item sofreu alteração e passou a ser uma barra de apoio vertical lateral por exemplo É fundamental que aqueles profissionais que atuam na área cultural tenham as ferramentas educativas tecnológicas e projetuais para oferecer espaços que abriguem toda a população por meio do bom Desenho Universal Este artigo se faz importante no sentido de fazer um recorte da NBR 90502015 a fim de auxiliar as pessoas a se atualizarem no que diz respeito à acessibilidade em espaços culturais E nosso propósito é futuramente elaborar uma Cartilha de Acessibilidade em Exposições Por meio de nossa prática e experiência é possível vislumbrar como isso é necessário no sentido inclusive de educar o olhar dos res ponsáveis pelas instituições Se comparados com a Europa e os Es tados Unidos temos muito a percorrer mas podemos afirmar que na última década temos tido boas práticas e exemplos emblemáticos de exposições 100 acessíveis REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO Eduardo CUTY Jennifer Org Acessibilidade em ambientes culturais Porto Alegre Marca Visual 2012 COHEN Regina DUARTE Cristiane BRASILEIRO Alice Acessibilidade a Museus Cadernos Museológicos v 2 Brasília DF MinCIbram 2012 INSTITUTO MARA GABRILLI Guia de acessibilidade cultural da cidade de São Paulo V 2 São Paulo 2014 INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS Colecção temas de museologia Museus e Acessibilidade do 2004 SANTOS Anderson Pinheiro Org Diálogos entre arte e público caderno de textos v 3 Recife Fundação de Cultura Cidade do Recife 2010 SARRAF Viviane P Acessibilidade em Espaços Culturais mediação e comunicação sensorial São Paulo Educ e Fapesp 2015