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ETANOL 2 Refletir como a bebida alcoólica faz parte da cultura da sociedade Apresentar os aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos do etanol Discutir os efeitos agudos do etanol e métodos de tratamento Verificar como a código de trânsito brasileiro aborda a questão do uso de álcool por condutores Droga mais antiga e consumida pela humanidade 8000 aC Legalmente aceita na maioria dos países Responsável por 5 das causas de morte no mundo Impactos econômicos saúde e segurança pública 1920 a 1933 Lei seca EUA 1952 DSMI APA alcoolismo doença 1967 OMS alcoolismo doença 2007 Política Nacional sobre Álcool Introdução 3 4 OMSSelfhelp strategies for cutting down or stopping substance use a guide Genebra Suíça Organização Mundial da Saúde 2010 Disponível em httpsappswhointirisbitstream handle10665443229789241599405engpdf Quadro 1 Porcentagem aproximada de etanol em alguns produtos Baixa massa molar 46 gmol e hidrossolúvel Absorção 20 estômago e 80 intestino Tempo máximo 30 a 90 min Absorção 6 CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL NO SANGUE X EFEITO Fatores Que Interferem na Alcoolemia Teor alcoólico da bebida Velocidade de ingestão Plenitude estomacal Sexo Outros fatores Tipo de alimentos ingeridos Capacidade individual de metabolismo Peso idade estado nutricional Percentual de gordura corporal 7 Molécula polar hidrossolúvel Se concentra em tecidos com alto teor aquoso Distribuição Biotransformação Enzimas álcool desidrogenase ADH e aldeído desidrogenase ALDH 95 sofre oxidação hepática 210 excretado inalterado urina ar exalado suor A concentração de etanol no ar alveolar é cerca de 2000 menor do que no sangue 8 Sangue Fluido espinhal Urina Saliva PlasmaSoro Cérebro Fígado Rim Ar alveolar Amostra Biotransformação do Etanol METRONIDAZOL OU DISSULFIRAM Acetil Coa Ciclo de Krebs CO2 H20 energia 9 Cinética de ordem zero saturação enzimática Eliminação constante independente da dose Taxa de eliminação 7 gramas etanolhora Karsh 1998 Eliminação 10 maior janela de detecção na urina menor janela de detecção no sangue Agonista dos receptores gabaérgicos Facilita a ligação do neurotranmissor GABA no receptor Abertura do canal de cloreto Hiperpolarização do neurônio Depressão do SNC Toxicodinâmica 11 Lobo Frontal Cerebelo Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo Temporal Tronco cerebral EXCITAÇÃO Medula EUFORIA CONFUSÃO MENTAL Lobo Parietal INÉRCIA GERAL Coma MORTE Toxicodinâmica 12 Intoxicação ataxia fala pastosa rubor facial atenção prejudicada Vasodilatação transpiração e neurodesregulação hipotermina Desidratação inibe hormônio antidiurético Hipoglicemia inibe a neoglicogênese Blackout Efeitos Agudo Crônico Efeitos Agudos 14 Farmacocinética aumento da biotransformação Farmacodinâmica alteração na resposta dos receptores Tolerância Síndrome de Abstinência Ansiedade tremores agitação insônia febre náuseas alucinação Delirium tremens estado psicótico caracterizado por confusão mental desorientação ideação paranoide delírios ilusões alucinações inquietude tremores sudorese taquicardia e hipertensão A instalação ocorre 48 horas ou mais após a cessação ou redução do consumo de álcool e pode durar por mais de uma semana 15 Manutenção sinais vitais frequência cardíaca respiratória pulso temperatura Glicose tiamina vitamina B1 para evitar Síndrome de WernickeKorsakoff Síndrome de WernickeKorsakoff Síndrome Neurológica Aguda Ataxia paralisia dos músculos do olho confusão mental amnésia alterações do equilíbrio delirium que podem progredir para coma e morte Tratamento 16 Artigo 277 atualizado pela lei 127602012 O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste exame clínico perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência A infração prevista no art 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem vídeo constatação de sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora Código Trânsito Brasileiro 1997 17 INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA Artigo 165 atualizado pela lei 117052008 I exame de sangue que apresente concentração de álcool de 02 gL decreto 64882008 IIteste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 005 mgL resolução 4322013 Penalidade Infração gravíssima 7 pontos multa R 293470 suspensão do direito de dirigir por 12 meses retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação Parágrafo único Aplicase em dobro a multa em caso de reincidência no período de até 12 meses Art 165A Mesma pena para que recusarse a ser submetido a teste exame clínico perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa Código Trânsito Brasileiro 1997 18 CRIME Artigo 306 I exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 06 gL II teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 034 mgL resolução 4322013 III em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência Penas detenção de 6 meses a 3 anos multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor Código Trânsito Brasileiro 1997 19 20 1 Como deve ser feita a coleta da amostra para o exame de alcoolemia 2 Quais os critério devem ser adotados na cadeia de custódia para o exame de alcoolemia 3 Quais os cuidados o analista deve ter no exame de alcoolemia 4 Como são feitas as análises de alcoolemia nos laboratórios de toxicologia wwwsbtoxorg 4 Livro Fundamentos de Toxicologia 46 Etanol 21 Cannabis 23 Apresentar o histórico de uso da cannabis no mundo Discutir os aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos do THC Relacionar o consumo da maconha com os efeitos agudos e crônicos Apresentar os métodos laboratoriais para identificação dos fitocanabinoides na droga Droga PerturbadoraModificadora do SNC Usada há mais de 5000 anos Registro na farmacopeia chinesa 2723 aC 1753 Classificada botanicamente por Carl Linne Utilizada até séc XIX propriedades têxteis e medicinais Escravos angolanos Brasil poder hipnótico Proibição no Brasil 1938 1964 Isolamento do delta9tetrahidrocanabinol THC Droga ilícita mais utilizada no mundo Introdução 24 25 Composição Química Canabinoides Compostos que se ligam aos receptores canabinoides Cannabis 150 fitocanabinoides Terpenos flavonoides etc 500 efeito entoragecomitiva pka106 Biossíntese dos canabinoides Quantidade de 9THC varia com Condições ambientais e de cultivo climatemperaturaíndice pluviométrico natureza do solo Parte da planta Inflorescências10folhas 2caules 03 raiz 003 Frutos e sementes ausente Sexo da planta tipofibra 1 masculina tipodroga até 15 feminina Métodos de armazenamento e conservação Luz calor ácidos atmosfera de O2 THC CANABINOL Atividade Psicoativa da Cannabis 27 Identificação Morfológica As folhas são palmatissectas longopecioladas lanceolares e serrilhadas nas bordas contendo números ímpares de folíolos 3 a 11 28 Relaxante muscular espasticidade na esclerose múltipla Anticonvulsivante epilepsia refratária Analgésico dor crônica neuropática Diminui náuseas e vômitos na quimioterapia Aumenta o apetite anorexia em pacientes HIV Aplicação em doenças crônicas Alzheimer Parkinson Autismo Fibromialgia dependência a outras drogas Medicamentos Cesamet NabiloneCanadá Marinol DronabinolEUA Sativex THC e CBDInglaterra Bedrocan folhas e inflorescências Holanda Epidiolex CBD EUA Propriedades Terapêuticas 29 30 httpswwwnapeduresource24625Ca nnabiscommitteeconclusionspdf 31 Em 2016 a Anvisa aprovou o registro do primeiro medicamento a base de cannabis no Brasil denominado de Mevatyl THC 27 mgmL e CBD 25 mgmL na forma farmacêutica de solução oral spray sendo recomendado para espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla 32 httpsrevistapesquisafapespbrumanovidademilenar 1938 Baseadofininhobeck Utiliza todas as partes da planta Fumado em cigarros artesanais 5 a 15 de 9THC Haxixe Exsudato resinoso seco da inflorescência da planta feminina Fumado em cachimbos 10 a 20 9THC Preparações da cannabis 33 Skunk Supermaconha Cultivada em condições especiais Cruzamento entre espécies 35 a 70 THC Preparações da cannabis 34 Via Pulmonar Biodisponibilidade variável depende da experiência do usuário Quanto maior tempo do THC nos pulmões maior sua absorção Efeitos iniciam em minutos e duram de 2 a 3 horas Vias de Absorção 35 Via Oral Início mais lento e perdura por mais tempo Efeitos 1 dosevia pulmonar 3 dosesvia oral Baixa biodisponibilidade devido ao efeito de primeira passagem pH estomacal e degradação microbiológica do intestino Via Absorção BDP Início min T máx Duração hs Oral Lenta 4 a 12 30 a 60 3 hs 4 a 6 Pulmonar Rápida 8 a 24 5 a 10 10 min 1 a 3 Vias de Absorção 36 Alta taxa de ligação proteica 97 ligado ao LDL Alta afinidade pelos tecidos gordurosos Coef Part OA 6000 Vd 34 LKg Excreção lenta podendo perdurar de 7 a 30 dias depende da frequência de uso Sofre recirculação ênterohepática Cruza a placenta e é excretado no leite materno Toxicocinética oral endovenosa fumada 37 ativo inativo Fígado Toxicocinética Biotransformação inativo 38 THCCOOH 11OHTHC THCCOOH glicuronídio 39 CB1 Devane Dysar Johnson Melvin Howlett1988 CB2 Tom Bonner Sean Munro 1990 1992 1995 Sinalização Retrógrada dos Canabinoides Efeitos são variáveis dependem da personalidade e experiência do usuário Período inicial de euforia seguida de relaxamento Grupo risos x Sozinhosonolência Perda da discriminação do tempo e espaço Tempo passa mais lentamente Prejuízo da memória de curto prazo dificultando o aprendizado e a retenção de informações Prejuízo da atenção equilíbrio reflexo coordenação motora Incompatibilidade com a direção de veículos e trabalhos com máquinas Efeitos a Curto Prazo 41 Taquicardia 140 bpm Hiperemia das conjuntivas olhos vermelhos Aumento do apetite larica Altas doses alucinações paranóia psicose e pânico má viagem Efeitos a Curto Prazo 42 Danos no sistema cardiovascular Maior formação de carboxihemoglobina do que o tabaco Diminuição do transporte de O2 e taquicardia Risco de infarto aumenta a taxa de mortalidade Dependência Química Dependência Química 9 dos usuários no geral 17 para os que começam na adolescência 25 a 50 para os que fumam diariamente Síndrome de abstinência branda Efeitos desagradáveis pela falta do THC no cérebro Irritabilidade ansiedade falta de apetite distúrbios no sono tremores sudorese Tolerância farmacodinâmica Diminuição do número e da resposta dos receptores CB1 Aumento da dose para obter o mesmo efeito 43 Risco aumentado para transtornos psicóticos esquizofrenia em pessoas com predisposição genética Síndrome amotivacional falta de prazer para realizar outras atividades Triagem Reação de DuquenoisLevine Amostra DL ácido clorídrico Anel azul turquesa canabinoides Confirmação Cromatografia em Camada Delgada Revelador Fast Blue Análise toxicológica no material apreendido 44 Rf Amostra Eluente 45 1 Explique o que é o sistema endocanabinoide e sua importância para o organismo humano 2 Como ocorre a venda de produtos derivados da cannabis atualmente no Brasil 3 Discuta a toxicodinâmica dos endocanabinoies nos receptores CB1 neuronais 4 Quais as possibilidade terapêuticas para o usa da cannabis que possuem maior evidência científica na literatura 5 Livro Fundamentos de Toxicologia 49 Cannabis 46 httpsrevistapesquisafapespbrumanovidademilenar httpswwwnapeduresource24625Cannabiscommitteeconclusionspd COCAÍNA 48 Apresentar o histórico de uso e as formas de administração da cocaína Discutir os aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos da cocaína Mostrar os efeitos tóxicos da droga para o ser humano Apresentar os métodos laboratoriais para identificação da cocaína apreendida pelas forças policiais Alcaloide tropânico natural derivado da Erythroxylum sp Histórico Benzoilmetilecgonina isolada em 1856 por Albert Niemann 49 Maior estimulante natural do SNC Originada da zona tropical dos Andes há 5000 Bolívia Colombia e Peru cultura de mascar as folhas de cocachás Sigmund Freud 1884 uso clínico da cocaína 50 a 100 mgdia estimulante euforizante e antidepressivo 1886John Styth Pemberton bebida com extrato de noz de cola e coca Até 1903 Cocacola 60mg cocaína250 mL 1914 Harrison Narcotic Law controle de ópio e coca nos EUA 1921 Decreto 4294 controle de ópio e coca no Brasil Histórico 50 Cloridato de cocaína x crack Processo de refino da cocaína indicando também seus subprodutos 4C Portaria nº 344 de 120598 Legislação 53 Crack base livre PF 100C Cloridrato pouco volátil PF 200 C Fumado em cachimbos artesanais Baixo custo Início rápido 10 segundos e intenso porém fugaz termina em 5 minutos Leva à dependência mais rapidamente Provoca queimaduras na boca dedos e nariz Vias de Absorção Pulmonar 54 Various substances in bags and containers including a bone Mascar folhas de coca ou tomar o chá de coca Baixa biodisponibilidade Não causa dependência Aspirada e absorvida pela mucosa nasal Via mais comum no Brasil Diluída na água Via em desuso Vias de Absorção Oral Intranasal Endovenosa 56 AdulterantesDiluentes da cocaína Adulterantes substâncias com efeito farmacológico levamisol fenacetina benzocaína lidocaína cafeína paracetamol diltiazem Diluentes substâncias sem efeito farmacológico amido bicarbonato de sódio ácido bórico irganox 57 Biotransformation products of cocaine including various chemical structures Cocaína excretada inalterada na urina apenas 3 Benzoilecgonina hidrólise espontânea e pelas carboxiesterases 35 Éster metilecgonina esterases séricas e hepáticas 40 Norcocaína CYP450 4 Cocaetileno uso com etanol Éster METILanidroecgonina marcador de uso do crack Éster ETILanidroecgonina marcador de uso do crack com etanol ativos Produtos de biotransformação excretada na urina 59 horas BE EME COC BE Benzoilecgonina EME Ester Metil Ecgonina COC Cocaína Dose única de 100 mg endovonosa Excreção na Urina 60 Bloqueia recaptação de monoaminas NE DO e 5HT Posteriormente diminuição da síntese e liberação dos neurotransmissores autoregulação présináptica Bloqueia canais de SÓDIO anestesia Toxicodinâmica 61 Dose recreacional de 25 a 100 mg Dose letal 1 a 2 gramas Efeitos Gerais Midríase taquicardia hipertensão broncodilatação hipertermia euforia autoconfiança verborragia paranoia alucinações tácteis Efeitos dependentes da via de administração Sintomas 62 Farmacodinâmica dessensibilização dos receptores Depressão fadiga disforia irritabilidade delírios fissura craving Tolerância Síndrome de Abstinência Taquicardia e vasoconstrição periférica infarto AVC morte Efeitos Cardiovasculares Partos prématuros Aborto Baixo peso Menor circunferência da cabeça Alterações comportamentais Irritabilidade Tremores Efeitos Fetais 63 Longterm effects on brain activity displaying a brain scan with Normal brain no prior cocaine exposure Triagem 1Mayer Reage com alcaloides precipitado branco 2Tiocianato de Cobalto Reage com cocaína e outros compostos complexo azul 3Reagente de Scott 1Adição do Scott azul 2Adição de ácido clorídrico rosa 3Adição de clorofórmio azul Análise toxicológica no material apreendido 65 Confirmação Cromatografia em Camada Delgada Revelador Dragendorff Análise toxicológica no material apreendido 66 Rf Amostra Eluente 67 1 Quais os principais alcaloides presentes na Erythroxylum coca 2 Comente sobre os diferentes usos da cocaína ao longo da história 3 Quais as diferenças entre o cloridrato de cocaína e o crack base livre 4 Quais são os testes químicos que podem ser utilizados pelos Peritos Criminais para identificação preliminar e definitiva da cocaína em drogas de rua 6 httprevistacmlcombrwpcontentuploads201701RCML0106pdf Livro Fundamentos de Toxicologia 43 Estimulantes do SNC 68
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CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL NO SANGUE X EFEITO Fatores Que Interferem na Alcoolemia Teor alcoólico da bebida Velocidade de ingestão Plenitude estomacal Sexo Outros fatores Tipo de alimentos ingeridos Capacidade individual de metabolismo Peso idade estado nutricional Percentual de gordura corporal 7 Molécula polar hidrossolúvel Se concentra em tecidos com alto teor aquoso Distribuição Biotransformação Enzimas álcool desidrogenase ADH e aldeído desidrogenase ALDH 95 sofre oxidação hepática 210 excretado inalterado urina ar exalado suor A concentração de etanol no ar alveolar é cerca de 2000 menor do que no sangue 8 Sangue Fluido espinhal Urina Saliva PlasmaSoro Cérebro Fígado Rim Ar alveolar Amostra Biotransformação do Etanol METRONIDAZOL OU DISSULFIRAM Acetil Coa Ciclo de Krebs CO2 H20 energia 9 Cinética de ordem zero saturação enzimática Eliminação constante independente da dose Taxa de eliminação 7 gramas etanolhora Karsh 1998 Eliminação 10 maior janela de detecção na urina menor janela de detecção no sangue Agonista dos receptores gabaérgicos Facilita a ligação do neurotranmissor GABA no receptor Abertura do canal de cloreto Hiperpolarização do neurônio Depressão do SNC Toxicodinâmica 11 Lobo Frontal Cerebelo Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo Temporal Tronco cerebral EXCITAÇÃO Medula EUFORIA CONFUSÃO MENTAL Lobo Parietal INÉRCIA GERAL Coma MORTE Toxicodinâmica 12 Intoxicação ataxia fala pastosa rubor facial atenção prejudicada Vasodilatação transpiração e neurodesregulação hipotermina Desidratação inibe hormônio antidiurético Hipoglicemia inibe a neoglicogênese Blackout Efeitos Agudo Crônico Efeitos Agudos 14 Farmacocinética aumento da biotransformação Farmacodinâmica alteração na resposta dos receptores Tolerância Síndrome de Abstinência Ansiedade tremores agitação insônia febre náuseas alucinação Delirium tremens estado psicótico caracterizado por confusão mental desorientação ideação paranoide delírios ilusões alucinações inquietude tremores sudorese taquicardia e hipertensão A instalação ocorre 48 horas ou mais após a cessação ou redução do consumo de álcool e pode durar por mais de uma semana 15 Manutenção sinais vitais frequência cardíaca respiratória pulso temperatura Glicose tiamina vitamina B1 para evitar Síndrome de WernickeKorsakoff Síndrome de WernickeKorsakoff Síndrome Neurológica Aguda Ataxia paralisia dos músculos do olho confusão mental amnésia alterações do equilíbrio delirium que podem progredir para coma e morte Tratamento 16 Artigo 277 atualizado pela lei 127602012 O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste exame clínico perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência A infração prevista no art 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem vídeo constatação de sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora Código Trânsito Brasileiro 1997 17 INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA Artigo 165 atualizado pela lei 117052008 I exame de sangue que apresente concentração de álcool de 02 gL decreto 64882008 IIteste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 005 mgL resolução 4322013 Penalidade Infração gravíssima 7 pontos multa R 293470 suspensão do direito de dirigir por 12 meses retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação Parágrafo único Aplicase em dobro a multa em caso de reincidência no período de até 12 meses Art 165A Mesma pena para que recusarse a ser submetido a teste exame clínico perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa Código Trânsito Brasileiro 1997 18 CRIME Artigo 306 I exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 06 gL II teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 034 mgL resolução 4322013 III em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência Penas detenção de 6 meses a 3 anos multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor Código Trânsito Brasileiro 1997 19 20 1 Como deve ser feita a coleta da amostra para o exame de alcoolemia 2 Quais os critério devem ser adotados na cadeia de custódia para o exame de alcoolemia 3 Quais os cuidados o analista deve ter no exame de alcoolemia 4 Como são feitas as análises de alcoolemia nos laboratórios de toxicologia wwwsbtoxorg 4 Livro Fundamentos de Toxicologia 46 Etanol 21 Cannabis 23 Apresentar o histórico de uso da cannabis no mundo Discutir os aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos do THC Relacionar o consumo da maconha com os efeitos agudos e crônicos Apresentar os métodos laboratoriais para identificação dos fitocanabinoides na droga Droga PerturbadoraModificadora do SNC Usada há mais de 5000 anos Registro na farmacopeia chinesa 2723 aC 1753 Classificada botanicamente por Carl Linne Utilizada até séc XIX propriedades têxteis e medicinais Escravos angolanos Brasil poder hipnótico Proibição no Brasil 1938 1964 Isolamento do delta9tetrahidrocanabinol THC Droga ilícita mais utilizada no mundo Introdução 24 25 Composição Química Canabinoides Compostos que se ligam aos receptores canabinoides Cannabis 150 fitocanabinoides Terpenos flavonoides etc 500 efeito entoragecomitiva pka106 Biossíntese dos canabinoides Quantidade de 9THC varia com Condições ambientais e de cultivo climatemperaturaíndice pluviométrico natureza do solo Parte da planta Inflorescências10folhas 2caules 03 raiz 003 Frutos e sementes ausente Sexo da planta tipofibra 1 masculina tipodroga até 15 feminina Métodos de armazenamento e conservação Luz calor ácidos atmosfera de O2 THC CANABINOL Atividade Psicoativa da Cannabis 27 Identificação Morfológica As folhas são palmatissectas longopecioladas lanceolares e serrilhadas nas bordas contendo números ímpares de folíolos 3 a 11 28 Relaxante muscular espasticidade na esclerose múltipla Anticonvulsivante epilepsia refratária Analgésico dor crônica neuropática Diminui náuseas e vômitos na quimioterapia Aumenta o apetite anorexia em pacientes HIV Aplicação em doenças crônicas Alzheimer Parkinson Autismo Fibromialgia dependência a outras drogas Medicamentos Cesamet NabiloneCanadá Marinol DronabinolEUA Sativex THC e CBDInglaterra Bedrocan folhas e inflorescências Holanda Epidiolex CBD EUA Propriedades Terapêuticas 29 30 httpswwwnapeduresource24625Ca nnabiscommitteeconclusionspdf 31 Em 2016 a Anvisa aprovou o registro do primeiro medicamento a base de cannabis no Brasil denominado de Mevatyl THC 27 mgmL e CBD 25 mgmL na forma farmacêutica de solução oral spray sendo recomendado para espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla 32 httpsrevistapesquisafapespbrumanovidademilenar 1938 Baseadofininhobeck Utiliza todas as partes da planta Fumado em cigarros artesanais 5 a 15 de 9THC Haxixe Exsudato resinoso seco da inflorescência da planta feminina Fumado em cachimbos 10 a 20 9THC Preparações da cannabis 33 Skunk Supermaconha Cultivada em condições especiais Cruzamento entre espécies 35 a 70 THC Preparações da cannabis 34 Via Pulmonar Biodisponibilidade variável depende da experiência do usuário Quanto maior tempo do THC nos pulmões maior sua absorção Efeitos iniciam em minutos e duram de 2 a 3 horas Vias de Absorção 35 Via Oral Início mais lento e perdura por mais tempo Efeitos 1 dosevia pulmonar 3 dosesvia oral Baixa biodisponibilidade devido ao efeito de primeira passagem pH estomacal e degradação microbiológica do intestino Via Absorção BDP Início min T máx Duração hs Oral Lenta 4 a 12 30 a 60 3 hs 4 a 6 Pulmonar Rápida 8 a 24 5 a 10 10 min 1 a 3 Vias de Absorção 36 Alta taxa de ligação proteica 97 ligado ao LDL Alta afinidade pelos tecidos gordurosos Coef Part OA 6000 Vd 34 LKg Excreção lenta podendo perdurar de 7 a 30 dias depende da frequência de uso Sofre recirculação ênterohepática Cruza a placenta e é excretado no leite materno Toxicocinética oral endovenosa fumada 37 ativo inativo Fígado Toxicocinética Biotransformação inativo 38 THCCOOH 11OHTHC THCCOOH glicuronídio 39 CB1 Devane Dysar Johnson Melvin Howlett1988 CB2 Tom Bonner Sean Munro 1990 1992 1995 Sinalização Retrógrada dos Canabinoides Efeitos são variáveis dependem da personalidade e experiência do usuário Período inicial de euforia seguida de relaxamento Grupo risos x Sozinhosonolência Perda da discriminação do tempo e espaço Tempo passa mais lentamente Prejuízo da memória de curto prazo dificultando o aprendizado e a retenção de informações Prejuízo da atenção equilíbrio reflexo coordenação motora Incompatibilidade com a direção de veículos e trabalhos com máquinas Efeitos a Curto Prazo 41 Taquicardia 140 bpm Hiperemia das conjuntivas olhos vermelhos Aumento do apetite larica Altas doses alucinações paranóia psicose e pânico má viagem Efeitos a Curto Prazo 42 Danos no sistema cardiovascular Maior formação de carboxihemoglobina do que o tabaco Diminuição do transporte de O2 e taquicardia Risco de infarto aumenta a taxa de mortalidade Dependência Química Dependência Química 9 dos usuários no geral 17 para os que começam na adolescência 25 a 50 para os que fumam diariamente Síndrome de abstinência branda Efeitos desagradáveis pela falta do THC no cérebro Irritabilidade ansiedade falta de apetite distúrbios no sono tremores sudorese Tolerância farmacodinâmica Diminuição do número e da resposta dos receptores CB1 Aumento da dose para obter o mesmo efeito 43 Risco aumentado para transtornos psicóticos esquizofrenia em pessoas com predisposição genética Síndrome amotivacional falta de prazer para realizar outras atividades Triagem Reação de DuquenoisLevine Amostra DL ácido clorídrico Anel azul turquesa canabinoides Confirmação Cromatografia em Camada Delgada Revelador Fast Blue Análise toxicológica no material apreendido 44 Rf Amostra Eluente 45 1 Explique o que é o sistema endocanabinoide e sua importância para o organismo humano 2 Como ocorre a venda de produtos derivados da cannabis atualmente no Brasil 3 Discuta a toxicodinâmica dos endocanabinoies nos receptores CB1 neuronais 4 Quais as possibilidade terapêuticas para o usa da cannabis que possuem maior evidência científica na literatura 5 Livro Fundamentos de Toxicologia 49 Cannabis 46 httpsrevistapesquisafapespbrumanovidademilenar httpswwwnapeduresource24625Cannabiscommitteeconclusionspd COCAÍNA 48 Apresentar o histórico de uso e as formas de administração da cocaína Discutir os aspectos toxicocinéticos e toxicodinâmicos da cocaína Mostrar os efeitos tóxicos da droga para o ser humano Apresentar os métodos laboratoriais para identificação da cocaína apreendida pelas forças policiais Alcaloide tropânico natural derivado da Erythroxylum sp Histórico Benzoilmetilecgonina isolada em 1856 por Albert Niemann 49 Maior estimulante natural do SNC Originada da zona tropical dos Andes há 5000 Bolívia Colombia e Peru cultura de mascar as folhas de cocachás Sigmund Freud 1884 uso clínico da cocaína 50 a 100 mgdia estimulante euforizante e antidepressivo 1886John Styth Pemberton bebida com extrato de noz de cola e coca Até 1903 Cocacola 60mg cocaína250 mL 1914 Harrison Narcotic Law controle de ópio e coca nos EUA 1921 Decreto 4294 controle de ópio e coca no Brasil Histórico 50 Cloridato de cocaína x crack Processo de refino da cocaína indicando também seus subprodutos 4C Portaria nº 344 de 120598 Legislação 53 Crack base livre PF 100C Cloridrato pouco volátil PF 200 C Fumado em cachimbos artesanais Baixo custo Início rápido 10 segundos e intenso porém fugaz termina em 5 minutos Leva à dependência mais rapidamente Provoca queimaduras na boca dedos e nariz Vias de Absorção Pulmonar 54 Various substances in bags and containers including a bone Mascar folhas de coca ou tomar o chá de coca Baixa biodisponibilidade Não causa dependência Aspirada e absorvida pela mucosa nasal Via mais comum no Brasil Diluída na água Via em desuso Vias de Absorção Oral Intranasal Endovenosa 56 AdulterantesDiluentes da cocaína Adulterantes substâncias com efeito farmacológico levamisol fenacetina benzocaína lidocaína cafeína paracetamol diltiazem Diluentes substâncias sem efeito farmacológico amido bicarbonato de sódio ácido bórico irganox 57 Biotransformation products of cocaine including various chemical structures Cocaína excretada inalterada na urina apenas 3 Benzoilecgonina hidrólise espontânea e pelas carboxiesterases 35 Éster metilecgonina esterases séricas e hepáticas 40 Norcocaína CYP450 4 Cocaetileno uso com etanol Éster METILanidroecgonina marcador de uso do crack Éster ETILanidroecgonina marcador de uso do crack com etanol ativos Produtos de biotransformação excretada na urina 59 horas BE EME COC BE Benzoilecgonina EME Ester Metil Ecgonina COC Cocaína Dose única de 100 mg endovonosa Excreção na Urina 60 Bloqueia recaptação de monoaminas NE DO e 5HT Posteriormente diminuição da síntese e liberação dos neurotransmissores autoregulação présináptica Bloqueia canais de SÓDIO anestesia Toxicodinâmica 61 Dose recreacional de 25 a 100 mg Dose letal 1 a 2 gramas Efeitos Gerais Midríase taquicardia hipertensão broncodilatação hipertermia euforia autoconfiança verborragia paranoia alucinações tácteis Efeitos dependentes da via de administração Sintomas 62 Farmacodinâmica dessensibilização dos receptores Depressão fadiga disforia irritabilidade delírios fissura craving Tolerância Síndrome de Abstinência Taquicardia e vasoconstrição periférica infarto AVC morte Efeitos Cardiovasculares Partos prématuros Aborto Baixo peso Menor circunferência da cabeça Alterações comportamentais Irritabilidade Tremores Efeitos Fetais 63 Longterm effects on brain activity displaying a brain scan with Normal brain no prior cocaine exposure Triagem 1Mayer Reage com alcaloides precipitado branco 2Tiocianato de Cobalto Reage com cocaína e outros compostos complexo azul 3Reagente de Scott 1Adição do Scott azul 2Adição de ácido clorídrico rosa 3Adição de clorofórmio azul Análise toxicológica no material apreendido 65 Confirmação Cromatografia em Camada Delgada Revelador Dragendorff Análise toxicológica no material apreendido 66 Rf Amostra Eluente 67 1 Quais os principais alcaloides presentes na Erythroxylum coca 2 Comente sobre os diferentes usos da cocaína ao longo da história 3 Quais as diferenças entre o cloridrato de cocaína e o crack base livre 4 Quais são os testes químicos que podem ser utilizados pelos Peritos Criminais para identificação preliminar e definitiva da cocaína em drogas de rua 6 httprevistacmlcombrwpcontentuploads201701RCML0106pdf Livro Fundamentos de Toxicologia 43 Estimulantes do SNC 68