·

Engenharia Civil ·

Tecnologia da Construção Civil

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida até o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros

Texto de pré-visualização

TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 3 (TCCE4) ENGENHARIA CIVIL Fonte: Instalações Elétricas Residenciais, 2003 1 – Instalações Prediais 4. – Instalações Elétricas 1. - Definições As definições descritas são denominadas pela norma NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão: ➢Instalação elétrica (de edificação): conjunto de componentes elétricos associados e com características coordenadas entre si, constituído para uma finalidade determinada; ➢Tensão de serviço: tensão na origem da instalação (Ex.: 127v ou 220v); ➢Fio: produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal; ➢Cabo: conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não; ➢Quadro de distribuição principal: primeiro quadro de distribuição após a entrada da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro de distribuição que seja o único de uma edificação; ➢Componentes de uma instalação elétrica: termo empregado para designar itens da instalação que podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos, máquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação. 1.4.2 – Tipo de Fornecimento e Tensão Nas áreas de concessão da ELEKTRO se a potência for: 1.4.2 – Tipo de Fornecimento e Tensão Nas áreas de concessão da ELEKTRO se a potência for: 1.4.3 – Instalação Elétrica Residencial elétricas possuem seguintes As instalações residenciais basicamente os elementos: 4. – Componentes da Instalação Para a execução das instalações elétricas de uma edificação, é necessário a utilização de diversos componentes (componentes básicos para a execução de uma instalação elétrica de uma edificação residencial ou comercial). 1. – Circuitos Em uma instalação elétrica residencial existem dois tipos de circuitos, o circuito de distribuição e os circuitos terminais. O circuito de distribuição tem como finalidade fazer a ligação do quadro medidor (QM) até o quadro de distribuição (QD). Um circuito terminal parte do quadro de distribuição (QD) e tem como finalidade alimentar as lâmpadas, pontos de tomadas e pontos de uso específico da edificação. A seção dos fios em um circuito terminal são menores que as seções dos circuitos de destruição devido a carga ser menor (estar dividida). 1.4.4.2 – Quadro de Distribuição Os quadros de distribuição é basicamente o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma edificação. Pode existir mais de um quadro de distribuição em uma edificação, dependendo de sua área construída e do número de pavimentos existentes. O quadro de distribuição recebe os condutores que são originados do medidor de entrada. nela é que se encontram os dispositivos de proteção.\ndele é que partem os circuitos terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas, pontos de tomadas e aparelhos elétricos. A D V E R T Ê N C I A\n1 - Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem), simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola).\n2 - Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO. O quadro de distribuição deve estar localizado:\n\nem lugar\nde fácil acesso\ne o mais\ próximo possível\ndo medidor\n\nIsto é feito para se evitar gastos desnecessários com os condutores do circuito de distribuição, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os de maior valor. 1.4.4.3 – Proteção de Circuitos Um disjuntor é um dispositivo de proteção que se encontra no quadro de distribuição. Sua finalidade é desligar automaticamente quando ocorrer uma sobrecorrente provocada por um curto circuito. Ou para a execução de reparos é possível desligar o disjuntor. Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que:\n\noferecem proteção aos condutores do circuito\n\nDesligando-o automaticamente quando da ocorrência\nde uma sobrecorrente provocada por um curto-circuito\nou sobrecarga.\n\npermitem\nmanobra manual\n\nOperando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessário numa eventual manutenção. Disjuntor Diferencial Residual\n\nÉ um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.\n\nSendo assim, ele conjuga as duas funções:\n\na do disjuntor\ntermomagnético\ne\na do dispositivo\ndiferencial residual\n\nprotege os condutores do circuito contra\nsobrecarga e curto-circuito\n\nprotege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos. Sua função é: proteger as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto e indireto\nÉ o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva).\n\nContato direto\n\nÉ o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna. 1.4.4.4 – Tomadas e Interruptores As tomadas são pontos de consumo de energia, geralmente para nas instalações elétricas são definidas como ponto de tomada de uso geral ou ponto de tomada de uso específico: ➢Tomadas de uso geral (PTUG) não se destinam a ligação de equipamentos específicos, podendo sempre ser utilizados com equipamentos móveis ou eletro portáteis; ➢Tomadas de Uso Específico (PTUE) destinam-se a ligação de equipamentos específicos, como chuveiros, torneira elétrica, bombas, secadoras. 1.4.4.4 – Tomadas e Interruptores Os interruptores, são dispositivos de comando que tem como finalidade ligar ou desligar lâmpadas, podendo ser te três tipos: ➢Simples: acendem ou apagam as lâmpadas de um único ponto; ➢Paralelo: acendem ou apagam as lâmpadas de dois pontos; ➢Intermediários: acendem ou apagam as lâmpadas de três pontos. 1.4.4.5 – Fios e Cabos Os fios e cabos são condutores de eletricidade utilizados em instalações elétricas, os quais são definidos por: FIO: Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal. CABO: Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não. Em resumo, os fios são um único elemento, podendo ser encapado ou não. Já os cabos, são um conjunto de fios encordoados, encapados ou não. 1.4.4.5 – Fios e Cabos A NBR classifica os cabos e fios de acordo com sua flexibilidade, podendo variar de 1 a 6, e quanto maior o seu número, mais flexíveis são. Condutores classificados como classe 4, 5 e 6, são denominados condutores flexíveis. Os condutores elétricos podem possui uma isolação (capa), e também podem ser agrupados ou possuir uma dupla cobertura, denominando-se cabos multipolar. 1.4.4.6 – Condutos Os condutores no sistema de instalação de sistemas elétricos estão dentro dos eletrodutos ou condutos, que tem como finalidade de confinar os condutores para realização das ligações. No interior dos eletrodutos não deve ser instalado um número excessivo de condutores devido a segurança da própria instalação elétrica. Devido os condutores aquecerem durante a passagem da corrente elétrica, o número de condutores em um eletroduto deve ser controlado. 1.4.4.6 – Condutos Segundo a NBR 5410, os condutos fechados em geral que contenham condutores de mais de um circuito, podem ter as seções nominais dos condutores de fase contidas dentro de um intervalo de três valores sucessivos, tais como 1,5, 2,5 e 4 mm² e assim por diante. Dessa forma, por exemplo, pode-se colocar dentro de um eletrodutos cabos com seções de 1,5; 2,5 e 4 mm², mas não se podem colocar juntos em um eletrodutos cabos com seções de 1,5; 6 e 10 mm². 1.4.4.6 – Condutos A quantidade máxima de condutores dentro de um eletroduto, de modo a se deixar uma boa área livre no interior do eletroduto para facilitar a dissipação do calor gerado pelos condutores e facilitar a colocação e retirada dos cabos. Para tanto, é necessário que os condutores não ocupem uma porcentagem da área útil do eletroduto superior a 53% para um condutor, 31% para dois condutores e 40% para três ou mais condutores. 1.4.4.6 – Condutos A norma determina que os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 metros de comprimento para linhas internas às edificações e 30 metros para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 metros e o de 30 metros devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°. Em cada trecho de tubulação entre duas caixas, ou entre extremidades, ou ainda entre caixa e extremidade, só devem ser previstas, no máximo, 3 curvas de 90°. 1.4.4.6.1 – Eletrocalha As eletrocalhas, ou também conhecidas como bandejamento, é um conduto do tipo aéreo fabricado em chapas de aço galvanizadas. Sua utilização pode ser realizada para o transporte de cabeamento de energia, voz, dados ou imagem. 1.4.4.6.1 – Eletrocalha Geralmente sua forma é em “U” e podem ser perfuradas para melhor ventilação nos cabos ou não. A instalação desse tipo de conduto deve ser efetuada com os devidos acessórios, os quais é recomendado a consulta de um catálogo técnico. 1.4.4.6.2 – Eletroduto Galvanizado Os eletrodutos galvanizados são utilizados em instalações aparentes. Possuem boa resistência a impactos e ao fogo, por este motivo são bem utilizados em sistemas de alarme e contra incêndio. Sua instalação é efetuada através de abraçadeiras de acordo com a dimensão da tubulação. 1.4.4.6.1 – Eletroduto Galvanizado Por tratar-se de um material rígido, suas conexões são efetuadas através de roscas ou fixas por parafusos, possuindo acessórios como luvas, curvas 90º, dentre outros que recomendamos a consulta de um catalogo técnico. 1.4.4.6.3 – Eletroduto PVC Flexível Os eletrodutos flexíveis, podem ser basicamente de dois tipos: lisos ou corrugados. A diferença basicamente é a possibilidade de “flexão” do eletroduto e sua resistência mecânica, podendo variar de acordo com a espessura da parede. Existem no mercado, alguns eletrodutos flexíveis reforçados, que são mais resistentes mecanicamente. 1.4.4.6.3 – Eletroduto PVC Flexível 1.4.5 – Procedimentos de Instalação Os serviços de instalação elétricas não são executados continuamente durante a execução dos serviços. Esses serviços são basicamente divididos em três fases conforme descritas a seguir: 1º FASE: Nesta etapa ocorrem as instalações dos condutos nas lajes e paredes. Essas atividades são realizadas em períodos diferentes na edificação. 1.4.5 – Procedimentos de Instalação 1º FASE: A primeira necessidade de um eletricista na execução dos serviços de uma edificação é para conduzir e efetuar as ligações provisórias, somente após a instalação da primeira laje, este retornará para efetuar a instalação de caixas de passagem na laje e as tubulações quando embutidas. Em resumo, a primeira fase da instalação elétrica é a instalação de eletrodutos e caixas de passagens em alvenarias e lajes. 1.4.5 – Procedimentos de Instalação 1º FASE: 1.4.5 – Procedimentos de Instalação 2º FASE: Após a tubulação instalada e a execução de alguns serviços como revestimentos, ocorrerá a necessidade da instalação dos condutores na edificação. Pode ocorrer nesta etapa a preparação dos quadros de distribuição internos na edificação. É importante verificar toda execução de reparos (quebra de entupimentos e curvas danificadas tubulação para evitar a revestimentos) devido a durante a concretagem. Geralmente, o uso de espumas ou papel nas tubulações para evitar a entrada destes resíduos. 1.4.5 – Procedimentos de Instalação 2º FASE: O procedimento para a passagem de fios internamente na tubulação é efetuado com um cabo guia, o qual serve como base para puxar o fio de acordo com o circuito que está sendo efetuado. 1.4.5 – Procedimentos de Instalação 3º FASE: Nesta etapa, é finalizada a instalação de tomadas, interruptores com os respectivos espelhos. Deverá ser efetuado após a pintura para evitar danos aos materiais de acabamento. 1.4.6 – Critérios Estabelecidos pela NBR5410/2004 1.4.6 – Critérios Estabelecidos pela NBR5410/2004