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365 67. NERVOS E GÂNGLIOS DA CAVIDADE ABDOMINAL 67.1 Parte Abdominal do Tronco Simpático Na cavidade abdominal, os troncos simpáticos correm no espaço entre a aorta e os músculos sublombares, situando-se próximos um do outro nos três primeiros segmentos lombares e afastando-se mais afastados nos segmentos restantes. Os ramos inter-ganglionares entre os primeiros gânglios lombares (de L1 a L4) podem se apresentar duplicados e, mais raramente, triplicados. Os gânglios simpáticos lombares são fusiformes e encontram-se em cada segmento lombar. Em alguns casos, o 5º e o 6º gânglios lombares podem estar fundidos. Unirões entre os tronsos simpáticos são também observadas. Os ramos comunicantes para cada nervo lombar encontram-se divididos em vários ramos, que correm junto aos vasos lombares. No homem, os gânglios mais caudais da parte torácica do tronco simpático estão unidos aos gânglios celíaco e mesentérico cranial por meio de longos cordões nervosos, denominados nervos esplâncnicos maior e menor. Nos ruminantes domésticos, estes nervos não estão presentes. Nestas espécies, o tronco simpático, na transição entre as partes torácica e abdominal, desloca-se da região sublombar em direção à origem das artérias celíaca e mesentérica cranial, juntando-se ao plexo celíacomesentérico. Distalmente a este plexo, o tronco simpático continua a correr na região sublombar. Ao nível do 4º e 5º gânglios simpáticos lombares originam-se os nervos esplânicos lombares, que se dirigem para o gânglio mesentérico caudal. 67.2 Gânglios e Plexos Viscerais Os plexos da cavidade abdominal são formados por fibras provenientes dos troncos simpáticos, dos troncos vagais e por gânglios pré-vertebrais. Estas estruturas são envolvidas por te- cido conjuntivo denso, formando uma rede espessa em torno da aorta e de seus grandes ramos. Os plexos abdominais contêm fibras pré e pós-ganglionares do simpático e parassimpático e também fibras sensitivas viscerais. A distinção dos diversos plexos é feita tendo em vista sua relação com o tronco arterial. Todos eles, porém, estão mais ou menos interligados. Dos plexos partem nervos que acompanham os vasos e, por meio destes, alcançam as vísceras. Os principais plexos são os seguintes: Plexo adrenal: É uma densa rede nervosa situada entre a glândula adrenal e o pilar do diafragma. Ele recebe fibras do tronco simpático e do plexo celíacomesentérico. Plexo e gânglio celíacomesentéricos: Constituem uma densa massa fibrosa que envolve a origem das artérias celíaca e mesentérica cranial. No lado esquerdo, os gânglios celíaco e mesentérico cranial encontram-se mais fundidos que no lado direito. Este plexo recebe contribuições do tronco simpático e do tronco vagal dorsal. Plexo e gânglios mesentéricos caudais: Situam-se ao nível da última vértebra lombar, junto à origem das artérias mesentérica caudal e testicular (ou ovárica). Para eles convergem principalmente os nervos esplâncnicos lombares. Os plexos celíacomesentérico e mesentérico caudal são unidos pelo plexo intermesentérico, que se dispõe ao longo da aorta abdominal. Os nervos hipogástricos, direito e esquerdo, ligam o plexo mesentérico caudal ao plexo pelvino, situado na cavidade pelvina. Os demais plexos e gânglios autônomos da cavidade abdominal situam-se próximo ou dentro das vísceras, recebendo seu nome de acordo com aquelas: plexo hepático, plexo lienal, plexos ruminiais, plexo reticular, plexo pancreático, plexo e gânglios renais, gânglios aorticorrenais, plexo testicular ou ovárico e plexos entéricos. 367 67.3 Troncos Vagais Nos animais com estômago simples, os troncos vagais alcançam o estômago após atravessarem o hiato esofágico; o tronco vagal dorsal distribui-se na face visceral do estômago e o tronco vagal ventral na face parietal. Nos ruminantes, apesar do estômago ser complexo, esta distribuição é mais ou menos semelhante. Assim, como o estômago dos ruminantes adquiriu maior complexidade na região inervada pelo tronco vagal dorsal, este distribui-se numa área mais extensa e, por isto, é mais desenvolvido que o tronco vagal ventral. O nervo vago exerce importante função no mecanismo de contração das paredes do estômago, na ruminação, eructação e no fechamento do sulco reticular do lactente. A secção do vago provoca paralisia gástrica e consequente instalação de timpanismo. O tronco vagal dorsal, ao atingir o ôstio do rúmen, envia ramos para esta área e distribui-se principalmente na face visceral do rúmen, enviando ainda ramos para o retículo, o omaso e o abomaso. Emite também um ou mais ramos para o plexo celíacomesentérico; daí suas fibras atingem os intestinos via ramos da artéria mesentérica cranial. O tronco vagal ventral emite um ou mais ramos para o átrio do rúmen e distribui-se principalmente no retículo, omaso e abomaso. FREE DELIVERY When you spend £15 or more. CODE: FREEDELIVERY