·

Cursos Gerais ·

Geografia

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida até o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros

Texto de pré-visualização

população e geografia A fome e a miséria de parte substancial da população humana faz renascer, de forma clara e disfarçada, o espectro de teorias malthusianas. Aqui há os que enxergam dificuldade ou mesmo impedindo a reprodução dos mesmos, apenas os ricos e bem-nascidos habilitaram o planeta. Trabalhando com ideias como superpopulação absoluta (de Malthus) e superpopulação relativa (de Marx), Amélia Luisa Damiani, da USP, retoma e recupera a questão populacional no interior da chamada geografia clássica. Tema atual, tratado com seriedade e competência, GEOGRAFIA E POPULAÇÃO é obra para ser lida e estudada por geógrafos, demógrafos e demais interessados nos problemas populacionais. EDITORA CONTEXTO Geografia Acadêmica IMPORTANTE! Este material foi disponibilizado EXCLUSIVAMENTE para uso pessoal e não comercial. Caso seja utilizado parte dele cite a fonte com a sua devida referência. Veja outras publicações em: http://geografiaacademicadownload.blogspot.com.br/ Curta nossa página no Facebook para receber as atualizações https://www.facebook.com/geografiaacademica Siga-nos no Twitter https://twitter.com/GeoAcademica Inscreva-se no nosso canal do Youtube https://www.youtube.com/user/geografiaacademica ACESSE: HTTP://GEOGRAFIAACADEMICADOWNLOAD.BLOGSPOT.COM.BR/ população e geografia COLEÇÃO CAMINHOS DA GEOGRAFIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Biblioteca Central população e geografia amélia luisa damiani EDITORA CONTEXTO Copyright © 1998 Amélia Luisa Damiani Ficha Catalográfica Damiani, Amélia Luisa. População e Geografia / Amélia Luisa Damiani. — São Paulo : Contexto, 2004. 100,0 /990 2 6 3 9 5 , 9 0 4 FUNECE UF'M.A.P. Comissão de tombamento dos bens móveis Data 19 JAN 2004 Or. de tomb. 940 A minha mãe Nacisa, cuja força e tranqüilidade sempre me acalmaram. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................... 7 2. CONCEPÇÕES SOBRE POPULAÇÃO .......................... 11 Teoria de Malthus .................................................... 16 Malthus vive .......................................................... 22 Marx e a População .................................................. 28 Malthusianismo e Neomalthusianismo Contemporâneo .. 30 Elementos da Dinâmica Populacional ......................... 39 Mortalidade .......................................................... 39 Natalidade e Fecundidade ......................................... 35 Migração .............................................................. 43 3. A GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO NA GEOGRAFIA "CLÁSSICA" ........................................................ 47 A Diversidade de Ocupação e ou de Povoamento da Superfície Terrestre ................................................. 47 Fatores da Distribuição da População .......................... 53 A importância da Demografia na Análise Geográfica da População ............................................................... 57 As Migrações ......................................................... 65 Superpopulação ...................................................... 66 Superpopulação nos Países Subdesenvolvidos ....... 72 4. POPULACAO E GEOGRAFIA .................. 77 A Populacao e o Homem ..................... 77 A Producao do Homem ...................... 78 "Homem do Trabalho" e a Regulacao de sua Sexualidade .......................................... 84 O Caminho das Diferencas .................. 92 O Crescimento Demografico e a Homogeneizacao e "Diferencas" Constituicao e as Diferencas Produtivas ......................................... 98 BIBLIOGRAFIA ................................ 103 A AUTORA NO CONTEXTO ................... 107 1. INTRODUCAO Nao e a geografia da distribuicao diferenciada da populacao no globo terrestre que apoiamos. A da primeira aproximacao com o fenomeno humano, atraves das quantidades de populacao diver- sas, e que se vale da visualizacao de cores diferentes manchando cada pais, ou cada lugar, ou mesmo, mais, num so "lugar" no universo das "diferentes" quantidades de populacao. Observemos que essa quantificacao leva a nenhuma superfici- al deste fenomeno social, para quem quer lhe captar, exatamente, a essencia qualitativa, as relacoes economicas. A geografia, foi, nisto de contar mais com a quantidade, em apoio com influencia de condicoes indiferentes, que tardemente a receberam. Vamos abolir das unioes ? Nao cremos. Vamos, na verdade, relaciona-los imediatamente com as qualidades. Quantidades diferenciadas de mercadorias conquistam humanas atitudes e criam necessidades. Por exemplo, com toda essas entendimentos da concepcao, da divisao do trabalho. As pessoas nao sao contadas, nesse caso, na ambientalizamo, como se nao indiu- vidos isolados. Sao reunidos, no real do afetos, potencializados como conjunto, como proximo; temos sido aceito ja do social. Inevitavelmente, podemos imaginar grandes quantidades como perda, no sentido indissimientemente qualitativa. 7 Refletiam sobre a reinversao da cidade atreves de grandes conjuntos habitacionais, disju rejeicao e da solucao de grandes de- feies habitacionais. Esse curso nos consolidate desde a deacada de 70 em nosso pais, e, especialmente, a partir da Segunda Guerra Mundial, esse plano montes por do mundo europeu. Nesse conjunio habitacional pode estar atiunedta a nesciina nesco ad urban. Sao as necessidades basicas entridas, codifica- das, as, quantificade, sejam a producacao de servicoes ou perifica e os saaos conitituvaes, em que a proposicao de seres agrupas se produfes. Estamos dinte de um novo modo de vida, sejam o signifi- cado rum e social necess iniste uries. Donos dasolu podemos traduzir esse execup ausucio, o trio divisao de trabalho, na relina da perede - imaginando que o traba- lho dividido como Titom bo indiviomaiae, Ttimo tem ecomez idso a sair rue comnamo delaincaocre. — Tam uma ccomcica deleauizo, um trabado c/ron pece, de pode de viva dos trabolhadores, seus inagem tonal, ene cozonn, a que pode bertido a relacirazodre, a like ume p comoumu bvel podazodas em novo socio. Chamarlos, ou de mode, as transmoione dos inumeros em e mante de haio: o domossos, deos divider rimos. Quees nas as dos mas das suas class mas no ao fechado, mais verdadeiramente referir do desata, institovo e o menos daninas forte e como signe. AiNDA DENTRO DA QUESTAO DE METODO "A populacao constitui a base e o sujeito de toda a atividade humana." Entretanto por isso a populacao told a complexidade, reunir insutancia mente seek. Por ser a olheda de toda a conso finalmente tres porque perceber into os aspectos, elementos, relacionds, conseqencaisia da sua atividade com-realidade: do nhumilo no slo 8 dos seus resiiltais mateiriais, como da consitituico dos agjetos sociais. O que nos leva a uma cadena infinta de explocacoes, que fornam sendco incornplidos ao longo do carlino, aquel qual alcan- dando a expolicacao inmediantente anterior. Por exemplo, se definimos a populaco como dividtida em classes social, entre necessidades, na explocar, por sua vez, essas formada necessidades sociais. E, a dar parte, recomczar tudo outra vez. Mas e possivel dizer, que discerza mais o objeto real, "em proporcao ao reto formado no cartentero" do, o meremento porao der dizerfitia a partir dos eiemontos mais simpla, absratio. E certo que a proposicao da dernierie spons, so, conserqueiemante, ente no sobre ocasos acontecimentos relevados considerados, pearecidos mais uma risacalentenei to, de carciorias mais proximas com ccinhecimentos personals no social media c, aunados pegfoans... conceticados com peloquia Nao colegam inins, uma socieadamente vamos, mas releflio- cesi. E dois dempos podemos aumeizo disso em todas domne hoinsse em social dos atos inaintentities, as melhocar populacallo, auntalde proprio. Por cause, podam a popualcao, meum em media em que de intereining, matrimonios deutosianginis deles ativimos ou e social, si. Entao o conheciemanto tno seda cairterio, nem anterior a relacao com a tambia e smell aspectos, sociedade mediantening com a revissea da sociable, do niang goddo culturar dota conentida- ciazzelatividade, de suinand alecoia e o historica (?ensc, torneando e que) esta well thrati peital aue,arası, crias abriras echotereado co, vendo sua reunio da ensitacimos gardado, a perspoecada toimint passos novos of se do tr forma comportada ao sociedadc analiseda, que se tornome bem ideologia, um cnhecimento falsificado, que sirva para diminuit-la e nao par esdcaver seus conflitos. A igue, os limiires entre essas formas de conhecimento sião, muitas veos, dificeis de disceniesz. E poss'eez ancergar mais de uma virtualidade mesna mesmo obo. De qualquer forma, diante da excopsia, cria-se um ambe em relacao à geografia da populacao, compremdendo como primiira acrogniando dos fenacâneos urbanioa politicos, economicos, etc., costituitado, nesse sentindo, o primeiro capítulo dos tractados de geografia humamz. Ao populaco, intemsemente, será desvadaio a partir do en- tendimento dos fundenores inclusdos to agranianz atuomes. "iraa....( ) devemoes insistir rocriatimente nesoe ponto ecs- cencial) aimare ser a única guia, ome baldo, não dispensa a preaentre- qao, em sumo, de cada amplo; o método proposto aparece cono um guia, uma guib geral, una orientação para o conhecimento da realidade. Em cada realidade, precisamos sepaorear e a qo qualidade de e suas vnosformayas brabas: e firms (idéia) de modelo ver, pois, sideraluto, dos olies;...."dos ntempos convejos correto para devolver, eficazemente, o uso (caiiory mais pareteja nensdoiil posiiweii nod stral aity, iaimos subtitui a peqiisixa de serrial marca uma consipta abstrato."(t.kkayetve, o m Marxis - mo, pa, 29) 2. CONCEPCOES SOBRE POPULACAO Voltar a teorias ou reflexoes sobre populacao, como as de Malthus e os neoatmalthusiana, as de o Marx e seusseguicores co- mo criticos dos primeiros, significante aceitar as leituras de po- polação existentes noma que osya compreeu a passar em populaçã e partir do século XVIII, através de Malthus. E mesmo os ancora dia população e romantivas as malthus e exnuiatar como esse andtameno ento da população do século XIX: nele ofamos, portanto, uma re-competitividade das pessoas não porque competividade dos fornos aisdiscem a qualidade evolvem a sua compessor social, nos impresfões e undo. Remainoda a proposica que appoió no carpitalandocta, ca- no um transnoco dos anoso (ntero os a compleaçcoes exentos e feures dos dias movisements,vide de interpreccidadem a socioo de cado do o movimento histórica. Observemos, atms, a expressiasón esss ferades das alsentiminas, do coo, intrepurança de ap gradients. essas leituras contextaâcede da realitydade social e hisdtico. TEORIA DE MALTHUS Thomas Robert Malthus escreveu seu Primer Enssay sobre da Populaçõs em 1798; em 1803, publican seu segundo exféril, ambca 11 plicada e reelaborada. Quatro outras edições se sucederam, sem mo- dificações substanciais face à segunda edição; a última delas en 1826. Nos vimos que o conhecimento não nasce independente do movimento da vida. Que momento histórico é preciso circunscrever de início? De início, não é possível nos atermos a uma década, ou mesmo a três ou menos de tempo, embora isso tenha sua especificidade e importância: eleecerao ao movimento total dessa época e da ane- terior, desde cujo século XV, centenas de anos do Mediterrâ- neo tinha estabelecido espandicaménte durante os séculos XIV e XV. Esse cenário inicia com a expansão de grandes massas huma- nas dos meios de subsistência e pequenos, lançadas no mercado na qualidade de trabalhadores livres. Esse processo nos ensina como foi desencadeado, exatamente, onde nos baseou o pensamento de Malthus. Não se trata somente de supor sob serviço da gleba de decadência final daquele mundo medieval, porémdido e despeda- çado pela tempestade, que de massa mergulhada em período enu- do século XV, que privava de terra os componentes livres, suas várias formas, e, causas diversas. Como ressaltava bem claro Karl Marx, tal pluralidade origina, ponto de partida absoluta para o capitalismo, é que à relação de capital pressupõe a separação en- tre o trabalhador e a propriedade sobre os condigos de exulificação. No momento em que Malthus escrevia, final do século XVIII para início do século XIX, us, negligenciou, o deslocamento das populações rurais, substituída a renda das terras, incitava o sur- gimento de industrialismo. Desencadeia-se assim a "marcha in- dustrial", na surgente onde ele trazeria os três grandes pensadores: Smith, Ricardo e... balhador de um lugar para outro, transformando de sua vida em fa- mília, aumentando a mortalidade infantil, etc. Essa situação econômica e social dinâmica desencadeou um movimento de queda de multidões ao conceito da história industrial de fragmento e de outros países, chamado movimento Industia, ou dos Destróimentos de Majutas. Era o início da nova ida de um tra- balhador em frente o purserismo. Malthus para ter iniciado sua leitura da população e dia- sustado do pureprismo. O pretexto evidentemente suscrito à ele está subjacente em dercelano, e um inspiritado que se esquerildo. O nome malthusiano - uma interpretação da nova situação eco- nômica onde as crianças morressem e os cofres com isso as rique- las, e assuntos capitalismos cisados. Malthus, em sua primeira versão do princípio de população, pola de economia de origem, "razoável" (considerou), Godinão o diam similar a quadre extensiva da substituição liberal, o capital quade igualitário como alternativa à justiça de misgini virão. Se- gundo ele, a escassa velocidade do ritmo de crescimento em propor- ção proposto às dificuldades e condições de origem: A miséria serial, i.e, verdade, um subefalloso pobre, vici- prolec é gerada para casamento, pelo fardão continuado, orginal. concepción importante. As a multiplicação dos menores e do cre- souco explícito existencial e dos condigos meios de subsistência a "pro- viso popualamal ", e ibis est suscrita em Smith a quão dificil negociação terras do ritmo da indústria firmando. E eco cesse: peicanos de métodos ritmos geomecrízicos aos os produtos de substições y claro originário induszina. O início era o que considencido com uma asfasadas na população. Eles negligenciatos atrás para tos designiais. Essa mutra polícia, assim estarcido do seu populácio, que em é determinada pela político ou existente "inovação da gransmitênia", até para map produzir alimentos para o homem. A deficiência da abun- dâmica em produção. Assim surge o novo, convidado o conceito de perduar seu eao fundamental: os mais pobres ficavam na pior putre e o menor pavete, conveniúdo o como e a miséria,