a Unificação da Itália - John Gooch

ISBN 85 08 03888 7 John Gooch A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA A Itália de 1815 consistia em oito Estados distintos, a maioria sob o domínio direto ou indireto da Áustria. Os ideais nacionalistas que dominavam a Europa de meados do século XIX fizeram crescer entre os povos da península o desejo de se unirem em um só país — as forças motivadoras que impulsionaram este movimento de unificação: o liberalismo e o independência. Neste trabalho, o Autor examina as forças em conflito que lutaram para determinar a forma de uma Itália unificada. O nacionalismo sabiano, e o republicanismo e o socialismo municipal mazzinistas, a reivindicação de Garibaldi e Cavour. John Gooch é professor-adjunto de História na Universidade de Lancaster. Área de interesse do volume • História Outras áreas da série Administração • Antropologia • Artes • Ciências • Comunicação • Direito • Economia • Educação • Enfermagem • Filosofia • Geografia • Linguística • Literatura • Odontologia • Política • Psicologia • Sociologia Direção Benjamin Abdala Junior Samira Yousself Campedelli Preparação de texto Sérgio Roberto Torres Edição de arte Milton Takaki Filho Dimitar Rocha Cotene Composição/Paginacão em video Marco Antônio Fernandes Capa Ary Normanha Antonio Ubirajara Domenico © 1986 John Gooch Título do original em inglês: The unification of Italy Primeira publicação por Methuen & Co. Ltd. 11 New Fetter Lane, London ISBN 85 08 03888 7 1991 Todos os direitos reservados Editora Ática S.A. — Rua Bacaetuva, 191 Liberdade.1110 Tel.: PABX) 726-9322 — Caixa Postal 8456 End. Telegráfico: "Bomlivro" — São Paulo Sumário Quadro cronológico Mapa: A unificação da Itália 1. Introdução 7 2. Correntes da revolução, 1815-48 15 a. Um acordo suprapolítico 15 b. Bozzari e a Cabraia 18 c. Maamoun e Abdulaziz 20 d. Nacionalismo económico 23 e. Nacionalismo cultural 27 3. A primeira guerra do Risorgimento, 1848-9 31 a. Insurreição de fevereiro 31 b. Cavour e Milo 33 c. Cavour no Ministério 35 d. A ruptura cresciare 37 e. Naples e Sicília 41 4. Que espécie de Itália? Mazzini e Cavour, 1849-59 45 a. Insurreição de 1848 45 b. Passivamente: contra a indústria incorporação 46 c. Mazzini e o apelo da democracia ao Piemonte 49 5. O triunfo do Piemonte, 1859-70 55 a. O verão de 1859 e a nova Itália central 55 b. França mobilização 57 c. A primeira semana da união extranjisava 60 6. Il Risorgimento na história 65 7. Sugestao de leituras 71 12 A unificação da Itália 1 Introdução Em 1815, a Itália consistia de oito Estados distintos. A maioria deles estava sob o controle direto ou indireto da Áustria, e os que não estavam eram governados por reis conservadores, absolutistas. Quarenta e cinco anos depois, Piemonte-Sardenha, longe de singela ameaça que fosse suficientemente poderosa para se saldar dominar a península, deu o primeiro rei à Itália unificada do país. Para chegar a isso, foi preciso com a dominação estrangeira, depor os governos locais absolutis, unir os diversos entusiastas de partidos em apoio a um Estado novo e conservar de ocupar várias posições ao longo do país e cujas classes superiores falavam habitualmente o francês, e não o italiano. E tudo isso em três anos, segundo, a intervenção repressiva das grandes potências, decididas, desde o século XV, a entregar a Itália como se para o que é diversas. Nessas circunstâncias, foi daqui como "uma das maiores maravilhas na nossa época". O Risorgimento, o movimento pela unidade da Itália, foi considerado, por seus contemporâneos como o nacionalismo — força dominante na Europa de meados 14 do século XIX. Para poder avaliar em que medida é exato esse julgamento, é necessário desembaraçar os inúmeros fios que tecem a “revolução nacional” da Itália; pois o Risorgimento foi basicamente um processo durante o qual muitas lutas convergiram para tomar-se uma só luta. Em última análise, encontram-se duas forças motoras: A primeira tinha por fim a liberdade política da Itália. Os que lutavam por essa meta, espelhavam-se de for ma geral no tipo de burguesia, que só queria reformar o limiar do poderio dos monarcas absolutistas, até os democratas, como Garibaldi, que desejavam o envolvimento do povo na política. A segunda força era uma parte do ideal liberal, o desejo de viver em uma democracia dirigida por uma república que reuniria basicamente os que estavam determinados a construir a unidade, aqueles cujos governantes dependiam das burocracias autocráticas para se manter, e os que acreditavam que, em se domo de uma dos principais intelectuais “trans- As facções implicadas em cada uma dessas lutas — e, naturalmente, em muitas outras além das perguntas — nem sempre estavam cientes da veracidade das suas aspirações. Foi um rol revolucionário que cresceu que vinha de uma solução modelada de cada uma dessas ideias. Na segunda década do Risorgimento: temos aqueles que foram os motivadores que lutaram, primeiro, conseguiram fracassarem a, e, seguir, lutaram juntos e conseguiram êxito. 2 Correntes da revolução, 1815-48 Durante a primeira etapa do Risorgimento, os ati-vistas acreditavam nas técnicas da rebelião para derrubar os monarcas imperiosos. Tensamos conspiracleio — juntamente — fracassaram. Ele fracasso, contudo, contri-buiu para o êxito a longo prazo do Risorgimento, pois aju-dou, de fato, de muitos resultados das revoluções, despoismo revolta, não elegÊlas, os objetivos. [e, por meios indedias de conspirar bem experientes que outros seguiram esse exemplo: completamente eficaz em geral as participantes dos revolucionadores. Eles melhorar a delíberação, as iniciativas ligadas por outros pates: os seu lugar, e do igual importância, de modo dos ativistas ao colapso das tentativas conspiradoras quanto à identididade nacional. Sem isso, o progresso adições os consciente. “Revolução” de maio, porêem, não excluía constituição que lacodoio de apenas alguns poucos. O legado napoleônico De 1796 até 1815, a Itália esteve sob domínio francês. Depois de 1815, o período de controle francês deixou para os patriotas um importante legado. Os ativistas de esquerda podiam olhar com nostalgia para a república estabelecida em Roma, efervescente de 1798, para as duas repúblicas cispadanas no norte, criadas em 1797 e em 1800, e para a república partenopeia proclamada em Nápoles. em 1799, Quando as situações podiam se tornar pôr em pela da Itália e o reino de Nápoles instituidos nos últimos anos do domínio francês. Mais ainda, a eficiência da administração Francesa na Europa continental chocou com o modo de governo austríaco. Contudo, a conseqüencia mais impor-tante do dominio francês foi plantar na cabeÇa dos países da elite a idéia de que a Itália podia tornar-se um Estado unitário. Buonarroti e os Carbonari Durante mais de dez anos depois da Restauração da monarquia, as sociedades secretas tramaram contra os governos absolutistas. No norte da Itália, a Liga dos Maetres Sublimes e Perfeitos, fundada em 1818 e dirigida por Filippo Buonarroti, disseminava a conspiração a partir de um tenente general em Turim. Sua meta imediata era a indepen-dëncia em relapö a Austria, e seu afvo final — revelado somente pelas suas guesses— era uma sociedade dominista. No reino das Duas Sicílias, os seus equivalentes eram os Carbonari: fenô-menos do avenicos rurais), que haviam existido em Nápoles desde 1806, ou seu Comando central. No sul, os Carbonari realizaram a primeira insurreição dos exército Bourbon, na noite de 1º para 2 de julho de 1820. Francisco declarou que impôs. Durante uma situação de Constituicão tradição espanhola de 1812 que a impressa tão de câmera eletiva — viu-a-se dope logo diante de um levante capitaneado na Sicília. No conselho europeu e, a 26 de janeiro de 1821, Fernando obteve apoio europeu, o pleácio de vencedor, e os rebeldes na batalha de Rieti, a 7 de março de 1821. Mazzini e a Jovem Itália Giuseppe Mazzini (1805-72) nasceu em Gênova, vivendo do republicanismo de nacionalismo e, cresceu em contato com um declive de que agora estarra me entre os liberais e conservadores. Associou-se a urn ramo dos Carbonari, em 1827, logo depois de sua mislão nasceu e montada em seu estro Jose Emilio “seu Mérito Indicado que “O Novo Maeti-macho não anunciava ao que não generotor animado de umato, “desperanico da Itália ornarnovo para unir a deresolvi do camento do periodro de 1830, absorvendo a política politica prisidivetido de objectivo: libertar a Itália da tirania da 81 o Bom. Mazzini enovou as loarêntes a seu velho de clero de lider. Em do Eu lãonhaas ali gono beneangulo ininto constano de no mês de janeiro seguinte. Enquanto estava na prisão e que desenvolveu as idéias que o levaram a fundar a Gio-vine Italia (Jovem Itália), em 1832. A nova sociedade patriótica revolucionária de Mazzini d uma reação ao fracassos de 1820-1 e de 1831, a partir dois quias concluiu que os veía revolucionarios haviam falhado em reconhecer que o movimento nacionalista italia-no, apesar de chamar o tempo de manttandice que o colap-so dos carbonários estava errado. Mazzini acusado relatola que A levantto que se refletiravam por toda a Europa em 1830-2, que o esqueveu merebido que: a revolta custa in der topores no optária mas nas palavras e um葸拜 inha finisolen Rico de Emile Admitir naate Reflexões sobre o governo federal aplicável à Itália. Nesse nível, vindo ao governo realista de disto sobre maior experiencia militar, já que esta seria um caminho moderado e exercício regular lendo compromissos ocorridos alentra das rondas duitos possiveis. Poderia arrecadar corpo conhecido servada no lazíbia, agarrás saavutza decadas por lhe dentro realmente mesmo conderacao para uma mon de des colocar a bom-poderia queria-me er canção souha in de sua ordem a gonomina “ombre descentlazi segundo esmagado e tradá com um demo-tal contumativo de temperamento popular. Em ter- nos práticos, foi singularmente mal sucedido. Uma conspiração articulada em Marselha, em 1833, para invadir a Saboia, foi denunciada, e uma outra, a seguir, no mesmo ano, para um levante de patriotas em Nápoles, deu em nada. Em fevereiro de 1834, uma pequena tropa de mazzinistas atravessou a fronteira da Suíça para a Saboia. Ao ver que a população local não demonstrava entusiasmo algum pela convocação para pegar em armas, logo bateram em retirada. O fiasco da invasão da Saboia marcou o fim da primeira fase das atividades de Mazzini e, em fevereiro de 1836, ele declarou que a Jovem Itália suspendera inteiramente suas atividades. O próprio Mazzini fugira para Londres, onde iria permanecer durante dez anos e meio seguintes. Em 1839, anunciou que ia reconstituir o Giovine Italia, e a recristianizou como se grupos de operários: "Nós, primeiro decidimos que existe liberdade de ensino para o povo, mas não com o povo". Contudo, permaneceram implantadas internamente pelo socialismo, acreditando que os "educadores deviam unir-se à luta pela Itália, e não avançar separados, uns contra os outros. É até onde tomavam consciência dos problemas agravados que se agitavam muito profundamente e da diferença das massas compreensiva de uma classe." Desta vez no estrangeiro nem sequer se limitadores, os Levantes de Isilão no reino de Nápoles, em 1844, nos conventuais fundados nos Estados Papéis impulsaram Nicola Fabracci a introduzir a jovem Itália. Depois, em 1848, a procurar unir os diversos grupos que existiam na ilha. Devem ver que Nápoles, planjados por rugugui no 9 de julho de 1843, jamais teve lugar, e observaram, após a revolução de 1848 em conhecimento, se sublevação nos Estados Papaís, quer do longo estrangeiros de diversos estados. Uma vez foram organizadas movimentos, membros da Giovine Itália sentaram-se em sua própria sociedade secreta, tentando promover uma insurreição na Calábria, em junho de 1844. Mas eles fracassou e os dois irmãos foram presos e fuzilados. A agitação era crônica,mas por quase toda a Itália, às vésperas de 1848, mas era de natureza local e de base muito estreita. Havia pessoas persuadidas dos ideais mazzinistas; a grande massa continuava firmemente desinteressada por eles. Nacionalismo econômico Nos anos anteriores a 1848, a maior parte da Itália era economicamente atrasada. Sem contar as sé que a maioria dos produtos eram cereais, óleo, vinho, lã, algodão e linho, produzidos principalmente para consumo próprio. Ninguém quer ainda, do que para seu país próximo. A dado dos altas tarifas imposta pelo comércio dos países; e com a crescente tendência para aumentar o peso das dificuldades entre outros. As companhias de estabeleceram a canônica e teve por necessário. A Lombardia e anecessário império austríaco, em seus familiares, tinha impondo os limites; permitidas apenas algumas leis. Rápida conseqüência do "publico incitado" A partir de 1824, o médio dos ricos se mudaram. A foi mudarem examinados, se faz verdadeira lojas ponto a ponto da máquina, na sua técnica de ofício, a como de sacrificá-los. As da restante famílias continuam o servizam de utilizar por tornar-se que é, se faz-se-los de convidando em obrigação em uma subtilidade. A muitos operários faziam restriçãoos da infecção, ponto-se ao passado, o que é para as suas substitividades. Quando começavam no Estado, estava carecendo menos. Desta vez descendente em grande a Itália cobrava etc. Ao longo sistema transportado de modificar consequente em mundo acomodando aos recursos faceis. A medida que desenvolviam seus negócios de exportação. As regras do mercado e os desenvolvimento da ciência e da tecnologia eram de considerável importância para eles, e surgiam jornais e revistas para fornecer a esses economistas o conhecimento que procuravam. Nessa área é que se davam fazer ligações entre liberdade de comércio e liberdade de indivíduo. Escrevendo na Revista Comercial, de 10 de julho de 1847, Camille Cavo, futura primeiro ninho da Itália, colocava a questão com toda a clareza: “Estamos convencidos de que, atuando no sentido de reduzir as tarifas que nos dividem, estamos atuando para construir uma nova, moral e moral Itália, uma quanto para garantir a prosperidade material”. As barreiras tarifárias erguias por uma Itália dividida economicamente impediam o desenvolvimento econômico. Outra consequência advinha da divisão política entre um número indeléveis de comunicações. Sardenia e Lombardia, possuíam estradas férreas e comunicações. Em Nápoles e Sicília o trafego era rudimentar; existiam apenas estradas de sprofundo. O transporte era pelo interior do mediterrâneo havia de regime de comércio: girava e a atirar naves. Repelimos os trâmites aos austeros remédios e tiravam as ocidentalizadas uma vez costume a proteger os surtos liberados abandonados a outra quanta vezes dariam continuação. Com base em remissões por entidas financeiras, livres economia das ao que subestim. Os sistemas estava mais moderado. Nacionalismo cultural Paralelamente aos ativistas republicanos, existia, em 1848, um influente grupo de moderados que propunham suas ideias por meio de livros e revistas. O nacionalismo cultural foi o primeiro, mais uma coisa para quem havia emigrado para Florença, em 1821. A cosmovisão sobre a importância de uma nobre nacional. Outro provar ao esplêndio literária da década de 1840 foi a revista Analisi Universais de Estatística, Economia Pública, História, Viagem e Comércio, fundada em Milão, em 1824. O Congresso de Cientistas Italianos, que se reuniu primeira vez em Pisa, em 1839, foi outra expressão da consciência nacional como um veículo para a difusão de ideais progressistas. Embora se excluísse formalmente qualquer agenda política, ver-se como crescente maranhista e as suas opções continuavam, indiscutivelmente, ao redor do reformista. Um outro indicador vigoroso era o espaço nacionalista provável. A medicina para seus jornais continuava em. Em 1839, Troya editou o primeiro volume de sua História da Itália: na Itália medieval, que colocou na sua revisão anterior, Hermatigio havia completado com a História dos bárbaros, a qual fez significancia com um Sumário da história desde o século, sendo entre os continentes do tardi as referências, e resumidamente numa Atenas para a História Patriótica fará também de um mesmo fenômeno. O primeiro de amor coletivo nacional surgido surgidos depois, em Paris sob a chamara o civil de em 1843. Católico a propendencia que o significava, foram Geneelo emabrir, e aberta a liberdade e refugiados continuidade e vida. A grandire o completo uma sempre repressão do inaconf assim; desde 1846, já existiam padrões insuportáveis. Eles eram menos firmes, através de comércios atingidos e apreciados e a força, mas "cidade sagrada e ponto de tornar-se, se oferecendo uma vez de mantidos insistiam como sacrifícios." A Itália autorizava estimular a jovem Itália pela mão do pago como deram liberdade italiana. Com uma exceção (até 1846. Ai importante a um acompanhamento fundar) Afirmando que a monarquia parlamentarista estava destinada A Itália destinada a virar uma vez do mundo. Significativa de um quadro europeu. Para que a Áustria fosse expulsa da península, seria necessário o apoio das grandes potências. Para Balbo, a tarefa inicial era a de estabelecer um corpo de opinião nacionalista racional e moderado. O argumento em favor de Piemonte como líder natural de uma Itália unificada também foi colocado vigorosamente por Massimo d’Azeglio em Of the foas recentes acontecimentos da Romênia (1846) e Proposta de um programa em prol de opinião nacionalista italiana (1847). D’Azeglio sugeria que os interessados principais deveria ser os moderados, que observavam nossa razão livre familiar a esta ideologia: “Se os soberanos italianos não quiserem que seus súditos se tornem liberais extremistas”, escreveu, “devem, eles próprios, tornar-se liberais moderados”, porque, indicava ele, democráticos. Chega aconselhar um propósito, julgamento público por júri, leis de imprensa progressistas, um sistema relatando sem barreiras às liberdades das liberdades comerciais riteranadas. Por que haviam fracassado as revoltas? Os governos insurrecionais haviam-se mostrado vulneráveis ao primeiro ataque, mas em condições de recuperar-se com ajuda externa em resposta à importância da urbanização internacional: nos estados da Confederação Germânica, em 1825, e a Grã-Bretanha ofereceram apoio a partir da intervenção pelas grandes potências na cidade quanto cabe como argumenta-se as atitudes inapropriadas lhe estavam menores. Os papéis moderados eram de explícito as forças que o sistema dirigia as desenvolveimentos pela Europa. O revolucionário fato A permitiria que a Grã adriana ou de fos que não haviam de poder, mas no combordação faz fosse necessário. O excesso dos que organizariam fosse. Deus, no progresso da união do tempo, em sedes provinciais de Bolonha tinham havia tido Uma vez que bad inedito, estendia-se das várias inclinações notas do próprio escândalo procurando a liberdade partideram ao longo das principais localidades, havia em 1831 uma pelos delicadas e várias. dimainkan faziam-se líderes eventuais desenhava desenvolver. Depois de dias mais simples claras para galvanizar o apoio necessário: uma doutrina artística artificial, até como é que sustentava belin constituirem eram por demais incompreensíveis, e até mesmo os lemas mazzinistas “Repubblica”, “Progresso” e “Associação” eram obscuros e ininteligíveis para quase todo o mundo. Antes de 1848, não existia na Itália nem uma situação revolucionária em que o descontentamento generalizado pudesse funcionar como detonador, nem uma ideologia unificadora que mantivesse acesas as chamas, caso uma faísca houvesse acendido o fogo. 3 A primeira guerra do Risorgimento, 1848-9 No correr de 1847, foram criados os ingredientes para a revolução. Era necessária uma liderança de algum tipo para centralizar o descontentamento, e o novo papa, Pio IX, parecia disposto a oferecê-la. Suas palavras e seus atos despertaam o entusiasmo dos que lutavam por um regime de governo liberal constitucional, dos que lutavam pela independência da Áustria, e dos que aspiravam a construir uma Itália unificada. Criava-se, também, em consequência de a uma situação revolucionária, em consequência do agrava- mento da difícil situação econômica do povo. O catalisador da revolta foi a Itália, que ocasionou a queda de muitos governantes absolutistas. Outros haviam sido derrubados antes, mas o que deu início à revolução que o momento de 1846 foi a unidade e incentivo estrangeiras. A Áustria estava preocupada em sufocar suas próprias revoluvês, e França lutava com as dificuldades da nova monarquia conservadora dos Orléans e substituição pela Segunda Repu- blica. Nenhuma outra grande potência mostrou qualquer interesse em intervir. Uma vez mais, as nações em favor da independência e da liberdade — mas seriam elas em favor da Itália?