Principais Espécies de Staphylococcus de Interesse Clínico

MICROBIOLOGIA Profa Ivete Jorge Prof Marco Antônio 0520221 As sp mais importantes de interesse clínico S lugundensis S schleiferi S sciuri S lentus S caseolyticus S hyicus S chromogenes S intermedius S delphini S carnosus S simulans S cohnii S xylosus S saprophyticus S gallinarium S kloosii S equorum S arlettae S epidermidis S capitis S warnei Ssaccharolyticus S caprae S hominis S haemolyticus S auricularis S aureus Gênero Staphylococcus O gênero Staphylococcus é composto por várias espécies S pasteuri S pulvereri S felis S piscifermentans S vitulus S muscae Comparação dos Sthapylococcus dos seres humanos Sthapylococcus aureus Sthapylococcus epidermidis Coagulase positivo Coagulase negativo Fermentador de manitol Não fermentador de manitol DNAse positiva DNAse negativa Encontrado na nasofaringe Encontrado na pele Superior patogênico Não patogênico Staphilococcus aureus e epidermidis Bactéria esférica Aeróbios facultativos Coloração das colônias Grupo cocos Gram positivos Encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis Imóveis Incubação em média 12 a 24 horas Esta estrutura característica lembra cachos de uva Características do Gênero Staphylococcus Staphylococcus Gênero Staphylococcus Contaminação da cavidade oral Infecções intraorais A partir da caracterização da amostra como CG através da coloração de Gram a determinação da família é feita pela prova da catalase 2H2O2 2H2O O2 catalase Catalase Micrococcaceae As bactérias desta família são catalase POSITIVAS Streptococcaceae As bactérias desta família são catalase NEGATIVAS Prova da catalase Enzimas Extracelulares A enzima extracelular mais importante é a coagulase A produção de coagulase é exclusiva ao Staphylococcus aureus sendo inclusive um critério para a identificação de uma amostra como pertencente à espécie coagulase protrombina Fibrinogênio Fibrina Estafilotrombina Causa coagulação Fatores de Virulência do Staphylos Staphylos não é o único que produz coagulase Coagulase e Staphylococcus aureus Se não coagular deixar mais 20h totalizando 24h verificar novamente Fisiologia da bactéria Resistência aos antibióticos penicilina Penicilinases Plasmídio RTFs cepas Bacteriófago Comparação entre Sthapylococcus e Streptococcus Sthapylococcus Streptococcus Cocos em arranjos irregulares Cocos em arranjos de cadeias Catalase positiva Catalase negativa Tolerantes ao NaCl Sensíveis a altas con de NaCl Aeróbios facultativos Anaeróbios facultativos Infecção do tipo localizada Infecções disseminadas Coagulase positivo Coagulase negativo Resistência aos antimicrobianos Mais sensíveis a penicilina Chave Geral para a Identificação de Staphylococcus Coco GRAM Micrococcaceae catalase Streptococcaceae DNAse Staphylococcus sp Sensível à novobiocina Coagulase Staphylococcus aureus Staphylococcus não saprophyticus Staphylococcus grupo saprophyticus ANTÍGENOS SOMÁTICOS CÁPSULAS Ácidos Teicóicos Ácidos Ribitol Teicóicos Ácidos glicerol Teicóicos Toxina Epidermolítica Staphylococcus aureus Proteína A SpA Tem a habilidade de se ligar à porção FC de IgG impedindo portanto que ela sirva de fator de opsonização na fagocitose IgG S aureus SpA Fab Fc Fab Patogênese da Doença A bactéria ataca quando o sistema imunológico está abalado ou com presença de feridas TRANSMISSÃO Contato direto gotículas no ar provenientes da tosse e espirro objetos e alimentos contaminados Pode atingir a corrente sanguínea por meio de ferimentos ou agulhas Provoca infecções leves e simples de serem tratadas ou infecções mais graves Doença patogênica Foliculite presença de pequenas bolhas com pus e vermelhidão na pele Celulite infecciosa a bactéria penetra a camada mais profunda da pele causando dor inchaço e vermelhidão intensa na pele Septicemia ou choque séptico infecção generalizada caracterizada pela presença da bactéria na corrente sanguínea podendo atingir diversos órgãos Pneumonia que é uma doença respiratória Osteomielite que é a infecção do osso Sintomas Dor vermelhidão e inchaço da pele bactéria se prolifera na pele Febre alta dores musculares falta de ar e dor de cabeça forte bactéria entra na corrente sanguínea Náusea dor abdominal diarreia e vômito bactéria entra no organismo através de alimentos contaminados Prevenção Lavar bem às mãos Tomar as devidas precauções em ambientes hospitalares para evitar infecções por essa bactéria Consumir alimentos que fortaleçam o sistema imunológico Tratamento É definido pelo médico de acordo com o tipo de infecção e sintomas O médico indicará qual antibiótico terá mais efeito contra a bactéria O tratamento normalmente é feito com meticilina ou oxacilina por 7 a 10 dias Streptococcus ssp Origem Primeiros achados de cárie dentária em fosseis de peixes Aristóteles 384322 aC descreveu que figos macios e doces aderiam aos dentes apodreciam e causavam lesões de cárie Apenas no final do século XX Miller 1890 deu cunho científico às investigações Clarke 1924Isolou o S mutans a partir da lesão de cárie associandoo à etiologia da doença Como sua forma era mais oval que esférica parecendo ser uma forma mutante de estreptococo o autor denominou S mutans Características do Agente Células esféricas e ovais Cocos Gram positivos Anaeróbicos facultativos Imóveis não forma esporos e as vezes encapsulados Apresentam se em pares e cadeia Bactérias Homo fermentativas tipos de Hemolisinas Representad as pela letra gregas esverdeado Definição e classificação Reino Bactéria Filo Firmicutes Classe Bacilli Ordem Bacilales Família Streptococcaceae Gênero Smutans Grupo Mutans S mutans S sobrinus S cricetus S rattus S downei S macacae S ferus S sanguis S salivarius S mitis Habitats Encontrada na cavidade oral A bactéria streptococcus mutans vive na superfície dos dentes e alimenta se de açúcar participando do processo de conversão da sacarose em ácido láctico capaz de dissolver o esmalte do dente e provocar cárie Associação a outros microrganismo gramnegativo e grampositivo A maioria dos S mutans produz bacteriocinas mutacinas Antagonismo Mutualismo Agonismo Comunicação Virulência Infecção bucal Acidogenecidade Aciduricidade Produção de polissacarídeos extracelulares Síntese de proteínas ligantes de glucanos Produção de Polissacarídeos intracelulares PIC bacteriocinas Sua importância Microbiota indígena mantém o equilíbrio ecológico das diversas áreas do corpo humano impedindo a infecção por microrganismo patogênico Bactérias são essenciais para o funcionamento dos organismos Multicelulares Pesquisa Científica fornecendo instrumentos biotecnológicas estratégico para o tratamento de doenças O ar que respiramos é oxigenado pelo metabolismo microbiano as cianobactérias são responsáveis pela oxigenação da terra Tratamento Remoção mecânica de biofilme Agente fitoterápico Antibiótico Restauração FIM Bons estudos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NISENGARD NEWMAN Microbiologia Oral e Imunologia Ed Guanabara Koogan 1997 KONEMAN EW et al Diagnóstico Microbiológico Texto e Atlas 6ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2008 KAMIYA Regianne UmekoAnálise genotípica e mutacinotipagem de Streptococcus mutans isolados de voluntários cárieativos e livres de cárie Regianne Umeko Kamiya Piracicaba SP sn 2003 JORGE Antônio Olavo Cardoso Microbiologia e imunologia oral Antonio Olavo Cardoso Jorge Rio de Janeiro Elsevier 2012 Marsh P and M V Martin 2005 Microbiologia Oral Livraria Santos Editora São Paulo Disciplina PréClínica II DP201 Aspectos microbiológicos da placa dental Piracicaba 2005