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Microeconomia 2
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MERCADOS COMPETITIVOS Aula 1 Tassia Cruz 2 Sobre mim Tássia Cruz é professora da Fundação Getulio Vargas FGV EBAPE Possui PhD em Economia da Educação e mestrado em Economia pela Universidade de Stanford É graduada em Ciências Econômicas pela PUCRio Tássia foi coordenadora de ensino da graduação na FGV de Brasília FGV EPPG e já publicou artigos na área em revistas internacionais e nacionais Foi gerente de projetos na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Trabalhou como consultora do Banco Mundial com Secretarias de Educação no Brasil e na América Latina e Caribe 3 Sobre a disciplina Este curso tem como objetivo apresentar a teoria da firma que mostra como uma empresa toma decisões de produção baseadas na minimização de custos e como elas variam com o volume produzido A teoria da firma ajudará os alunos a compreender as características da oferta do mercado A teoria da firma é de fundamental importância para a administração econômica das empresas Objetivos centrais de aprendizagem Compreender como uma firma decide quanto produzir e a que preço tendo em vista seus custos e as características do mercado em que a firma está inserida Objetivos complementares de aprendizagem Compreender Como as empresas organizam a produção de forma eficiente e como os custos de produção variam à medida que os preços dos fatores de produção e os níveis de produção mudam Poder de mercado ou seja a capacidade de um agente influenciar o preço Falhas de mercado informação incompleta externalidades bens públicos 4 Por favor se apresente Link httpsformsgleRD7u5x1f4dZcAN3v6 5 Organização da disciplina Plano de Ensino Eclass O Plano de Ensino com todas as informações sobre o curso já está disponível no Eclass Ele poderá ser atualizado ao longo do curso Os slides serão postados no Eclass após a aula 9 aulas Intervalo de 15min Engajamento dos alunos Esperase que os alunos façam as leituras antes da aula e participem das discussões e exercícios em sala de aula Por favor faça perguntas 6 Bibliografia Leitura obrigatória PINDYCK Robert Stephen RUBINFELD Daniel Lee Microeconomia 8 ed São Paulo SP Pearson 2013 Ebook Disponível em httpsplataformabvirtualcombrAcervoPublicacao5668 Leituras complementares VARIAN Hal R Microeconomia uma abordagem moderna Rio de Janeiro RJ 9ª edição Elsevier 2015 MANKIW N Gregory et al Introdução à economia Tradução da 6ª edição norteamericana 2005 SIMON Carl P BLUME Lawrence DOERING Claus Ivo Matemática para economistas Bookman 2004 7 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 8 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 Os alunos terão que entregar quatro listas de exercícios e fazer exercícios em sala de aula As 4 listas de exercícios devem ser feitas individualmente e entregues através do Eclass Dependendo do trabalho os exercícios realizados em sala de aula deverão ser realizados em grupo ou individualmente Em alguns dos exercícios darei nota extra pela participação no trabalho em grupo realizado durante a aula 9 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 1 15out 2359hs Entrega Lista de exercícios 1 2 22out 2359hs Entrega Lista de exercícios 2 3 12nov 2359hs Entrega Lista de exercícios 3 4 19nov 2359hs Entrega Lista de exercícios 4 10 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 Duas provas escritas 1 A primeira P1 acontecerá durante a aula na semana 5 do curso e conterá questões sobre os conteúdos abordados até então 2 A segunda avaliação PF acontecerá na última semana do curso também durante a aula e incluirá questões sobre os assuntos abordados ao longo de todo o curso 11 Frequência Pegue uma folha de papel e faça uma plaquinha com seu nome Por favor guarde essa plaquinha e traga todas as aulas Você deve assistir a pelo menos 75 das 9 aulas 2 aulas é o máximo de faltas permitidas Eclass conta cada aula como 2 4 de 18 em Eclass A participação nos exercícios em sala de aula também será usada para contar a frequência nas aulas 12 Sobre integridade acadêmica A desonestidade acadêmica inclui mas não está limitada a trapaça plágio fabricação de informações falsas facilitação de atos de desonestidade acadêmica por terceiros e envio de trabalho de outra pessoa ou trabalho usado anteriormente Todos os documentos desta disciplina gerarão um relatório antiplágio Não serão aceitas cópias de trechos retirados da internet ou de outras fontes sejam de domínio público escritos pelo aluno para outra finalidade documentos oficiais artigos ou leituras do curso Todas as citações devem ser colocadas entre aspas 13 Monitoria Sessão de monitoria Online Objetivo Tirar dúvidas sobre listas de exercícios questões de testes e outras dúvidas de conteúdo Quem é oa representante de turma Horário a ser definido com representante de turma 14 Programa do curso Aula 1 Introdução ao curso Produção Aula 2 O custo de produção Aula 3 Maximização de lucros e oferta competitiva Aula 4 Revisão Aula 5 P1 Prova 1 Aula 6 Poder de mercado Monopólio e Monopsônio Aula 7 Competição monopolística e oligopólio Aula 8 Externalidades e bens públicos Revisão Aula 9 PF Prova Final 15 Programa do curso Aula 1 Introdução ao curso Produção Aula 2 O custo de produção Aula 3 Maximização de lucros e oferta competitiva Aula 4 Revisão Aula 5 P1 Prova 1 Aula 6 Poder de mercado Monopólio e Monopsônio Aula 7 Competição monopolística e oligopólio Aula 8 Externalidades e bens públicos Revisão Aula 9 PF Prova Final 16 AULA 1 PRODUÇÃO PINDYCK R RUBINFELD CAPÍTULO 6 17 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta 18 Por que precisamos de empresasfirmas 19 Por que precisamos de empresasfirmas As empresas podem se especializar Produzir produtos que indivíduos não conseguem Produzir em quantidades maiores Mais variedade Inovação Tanto nos produtos quanto nos métodos de produção Maior eficiência na produção Regular produtos Facilitar a coordenação entre agentes Organização das atividades O que fazem as empresasfirma 21 O que fazem as empresasfirmas Produzem algo Realizam um serviço Vendem Armazenam materiais Agregam valor a algo Compram outros produtos Transportam materiais produtos pessoas ou animais Lucram Criam produtos Transformam insumos em produtos 22 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta 23 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção como os insumos podem ser transformados em produtos 24 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos Os preços dos insumos 25 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos quanto de cada insumo é necessário para produzir um determinado nível de produto 26 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Hipótese principal A empresa está sempre usando uma combinação de insumos que minimiza custos para maximizar seus lucros 27 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos 28 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos O que são insumos Exemplos Fatores de produção Tudo que a empresa utiliza como parte de seu processo de produção Exemplos Capital Máquinas Recursos financeiros Pessoal Trabalhadores Horas de trabalho Materiais de consumo 29 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L É importante considerar que os insumos e os produtos são fluxos Por um período específico de tempo A função F se refere ao nível de tecnologia 30 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L É importante considerar que os insumos e os produtos são fluxos Por um período específico de tempo O período de tempo seja de curto ou longo prazo determinará se você pode variar um ou mais insumos e em quanto 31 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L L q No curto prazo a firma varia apenas trabalho L 32 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q 0 10 0 1 10 10 2 10 30 3 10 60 4 10 80 5 10 95 6 10 108 7 10 112 8 10 112 9 10 108 10 10 100 Qual é a produção máxima neste exemplo Se o objetivo da firma fosse maximizar a produção q quantos trabalhadores ela contrataria 33 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q 0 10 0 1 10 10 2 10 30 3 10 60 4 10 80 5 10 95 6 10 108 7 10 112 8 10 112 9 10 108 10 10 100 Dois conceitos importantes 1 Produto médio do trabalho A produção que cada trabalhador produz em média Produto médio qL 2 Produto marginal do trabalho A produção adicional produzida por cada trabalhador adicional Produto marginal q L 34 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 PMarginal 35 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 Qual é o maior produto médio do trabalho produzido neste exemplo Quando o produto marginal do trabalho é igual ao produto médio do trabalho neste exemplo Quando o produto marginal do trabalho é igual a zero neste exemplo Qual o valor do produto total quando o produto marginal é igual a zero 36 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 O Produto médio aumenta e depois de uma quantidade dada de Trabalho ele diminui O mesmo para o Produto marginal ele aumenta e depois diminui 37 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 O que aconteceria com o Produto total Produto médio e Produto marginal se a quantidade de capital K aumentasse 38 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L L q O Produto Marginal se refere à inclinação da reta tangente à curva de produção q O produto marginal é igual a zero no ponto máximo de produção A empresa nunca irá decidir produzir mais que o ponto em que atinge sua produção máxima ΔqΔL 39 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L L q O Produto Médio é dado pela inclinação da reta traçada da origem até o ponto correspondente na curva do produto total qL 40 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L qL L Duas características 1 O produto médio é igual ao produto marginal no ponto máximo do produto médio 2 O produto marginal é igual a zero no ponto máximo de produção Após este ponto o produto marginal é negativo pois a produção diminui com aumentos em L 41 Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes Quando um insumo é fixo o acréscimo na produção devido ao aumento dos outros insumos diminui L q O que leva a curva O1 mudar para O2 e O3 Inovações tecnológicas Aumento de capital 42 Exercício em grupo Escolha um representante para apresentar as respostas na aula que vem Grupos de 3 alunos Link httpsformsglesPfBGvND qpLHkhEH7 43 Produção com dois insumos Mapa de Isoquantas Isoquanta é uma curva que mostra todas as combinações possíveis de insumos que produzem o mesmo produto L K 44 Taxa marginal de substituição técnica TMST A taxa marginal de substituição técnica de trabalho por capital é o montante pelo qual o insumo de capital pode ser reduzido quando uma unidade extra de trabalho é usada de modo que o produto permaneça constante TMST ΔKΔL para um nível constante de q 45 Casos extremos 1 Insumos são substitutos perfeitos TMST é constante 46 Casos extremos 2 Proporções fixas Não é possível qualquer substituição entre os insumos 47 Exercício Exemplos casos extremos Link httpsformsgleZ5q3mEiWYJ56gStM6 48 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA 49 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção mais do que dobra quando se dobra a quantidade de todos os insumos 50 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção dobra quando se dobra a quantidade de todos os insumos 51 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção aumenta menos que o dobro quando se dobra a quantidade de todos os insumos 52 Longo prazo Rendimentos de escala Rendimentos constantes de escala Rendimentos crescentes de escala L K L K
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centrais de aprendizagem Compreender como uma firma decide quanto produzir e a que preço tendo em vista seus custos e as características do mercado em que a firma está inserida Objetivos complementares de aprendizagem Compreender Como as empresas organizam a produção de forma eficiente e como os custos de produção variam à medida que os preços dos fatores de produção e os níveis de produção mudam Poder de mercado ou seja a capacidade de um agente influenciar o preço Falhas de mercado informação incompleta externalidades bens públicos 4 Por favor se apresente Link httpsformsgleRD7u5x1f4dZcAN3v6 5 Organização da disciplina Plano de Ensino Eclass O Plano de Ensino com todas as informações sobre o curso já está disponível no Eclass Ele poderá ser atualizado ao longo do curso Os slides serão postados no Eclass após a aula 9 aulas Intervalo de 15min Engajamento dos alunos Esperase que os alunos façam as leituras antes da aula e participem das discussões e exercícios em sala de aula Por favor faça perguntas 6 Bibliografia Leitura obrigatória PINDYCK Robert Stephen RUBINFELD Daniel Lee Microeconomia 8 ed São Paulo SP Pearson 2013 Ebook Disponível em httpsplataformabvirtualcombrAcervoPublicacao5668 Leituras complementares VARIAN Hal R Microeconomia uma abordagem moderna Rio de Janeiro RJ 9ª edição Elsevier 2015 MANKIW N Gregory et al Introdução à economia Tradução da 6ª edição norteamericana 2005 SIMON Carl P BLUME Lawrence DOERING Claus Ivo Matemática para economistas Bookman 2004 7 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 8 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 Os alunos terão que entregar quatro listas de exercícios e fazer exercícios em sala de aula As 4 listas de exercícios devem ser feitas individualmente e entregues através do Eclass Dependendo do trabalho os exercícios realizados em sala de aula deverão ser realizados em grupo ou individualmente Em alguns dos exercícios darei nota extra pela participação no trabalho em grupo realizado durante a aula 9 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 1 15out 2359hs Entrega Lista de exercícios 1 2 22out 2359hs Entrega Lista de exercícios 2 3 12nov 2359hs Entrega Lista de exercícios 3 4 19nov 2359hs Entrega Lista de exercícios 4 10 Avaliação P1 Primeira avaliação 25 P2 Listas de exercíciosexercícios de aula 40 PF Exame final 35 Duas provas escritas 1 A primeira P1 acontecerá durante a aula na semana 5 do curso e conterá questões sobre os conteúdos abordados até então 2 A segunda avaliação PF acontecerá na última semana do curso também durante a aula e incluirá questões sobre os assuntos abordados ao longo de todo o curso 11 Frequência Pegue uma folha de papel e faça uma plaquinha com seu nome Por favor guarde essa plaquinha e traga todas as aulas Você deve assistir a pelo menos 75 das 9 aulas 2 aulas é o máximo de faltas permitidas Eclass conta cada aula como 2 4 de 18 em Eclass A participação nos exercícios em sala de aula também será usada para contar a frequência nas aulas 12 Sobre integridade acadêmica A desonestidade acadêmica inclui mas não está limitada a trapaça plágio fabricação de informações falsas facilitação de atos de desonestidade acadêmica por terceiros e envio de trabalho de outra pessoa ou trabalho usado anteriormente Todos os documentos desta disciplina gerarão um relatório antiplágio Não serão aceitas cópias de trechos retirados da internet ou de outras fontes sejam de domínio público escritos pelo aluno para outra finalidade documentos oficiais artigos ou leituras do curso Todas as citações devem ser colocadas entre aspas 13 Monitoria Sessão de monitoria Online Objetivo Tirar dúvidas sobre listas de exercícios questões de testes e outras dúvidas de conteúdo Quem é oa representante de turma Horário a ser definido com representante de turma 14 Programa do curso Aula 1 Introdução ao curso Produção Aula 2 O custo de produção Aula 3 Maximização de lucros e oferta competitiva Aula 4 Revisão Aula 5 P1 Prova 1 Aula 6 Poder de mercado Monopólio e Monopsônio Aula 7 Competição monopolística e oligopólio Aula 8 Externalidades e bens públicos Revisão Aula 9 PF Prova Final 15 Programa do curso Aula 1 Introdução ao curso Produção Aula 2 O custo de produção Aula 3 Maximização de lucros e oferta competitiva Aula 4 Revisão Aula 5 P1 Prova 1 Aula 6 Poder de mercado Monopólio e Monopsônio Aula 7 Competição monopolística e oligopólio Aula 8 Externalidades e bens públicos Revisão Aula 9 PF Prova Final 16 AULA 1 PRODUÇÃO PINDYCK R RUBINFELD CAPÍTULO 6 17 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta 18 Por que precisamos de empresasfirmas 19 Por que precisamos de empresasfirmas As empresas podem se especializar Produzir produtos que indivíduos não conseguem Produzir em quantidades maiores Mais variedade Inovação Tanto nos produtos quanto nos métodos de produção Maior eficiência na produção Regular produtos Facilitar a coordenação entre agentes Organização das atividades O que fazem as empresasfirma 21 O que fazem as empresasfirmas Produzem algo Realizam um serviço Vendem Armazenam materiais Agregam valor a algo Compram outros produtos Transportam materiais produtos pessoas ou animais Lucram Criam produtos Transformam insumos em produtos 22 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta 23 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção como os insumos podem ser transformados em produtos 24 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos Os preços dos insumos 25 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos quanto de cada insumo é necessário para produzir um determinado nível de produto 26 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Hipótese principal A empresa está sempre usando uma combinação de insumos que minimiza custos para maximizar seus lucros 27 Teoria da firma Comportamento dos produtores Definição do nível de produção em função dos preços dos insumos e dos produtos Curva de oferta Decisões da empresa 1 Tecnologia de produção 2 Restrições de custos 3 Escolhas de insumos 28 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos O que são insumos Exemplos Fatores de produção Tudo que a empresa utiliza como parte de seu processo de produção Exemplos Capital Máquinas Recursos financeiros Pessoal Trabalhadores Horas de trabalho Materiais de consumo 29 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L É importante considerar que os insumos e os produtos são fluxos Por um período específico de tempo A função F se refere ao nível de tecnologia 30 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L É importante considerar que os insumos e os produtos são fluxos Por um período específico de tempo O período de tempo seja de curto ou longo prazo determinará se você pode variar um ou mais insumos e em quanto 31 1 Tecnologia de produção Como os insumos podem ser transformados em produtos Função de produção Quanto é produzido pela combinação de insumos Vamos começar com 2 insumos Trabalho L e Capital K q F K L L q No curto prazo a firma varia apenas trabalho L 32 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q 0 10 0 1 10 10 2 10 30 3 10 60 4 10 80 5 10 95 6 10 108 7 10 112 8 10 112 9 10 108 10 10 100 Qual é a produção máxima neste exemplo Se o objetivo da firma fosse maximizar a produção q quantos trabalhadores ela contrataria 33 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q 0 10 0 1 10 10 2 10 30 3 10 60 4 10 80 5 10 95 6 10 108 7 10 112 8 10 112 9 10 108 10 10 100 Dois conceitos importantes 1 Produto médio do trabalho A produção que cada trabalhador produz em média Produto médio qL 2 Produto marginal do trabalho A produção adicional produzida por cada trabalhador adicional Produto marginal q L 34 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 PMarginal 35 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 Qual é o maior produto médio do trabalho produzido neste exemplo Quando o produto marginal do trabalho é igual ao produto médio do trabalho neste exemplo Quando o produto marginal do trabalho é igual a zero neste exemplo Qual o valor do produto total quando o produto marginal é igual a zero 36 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 O Produto médio aumenta e depois de uma quantidade dada de Trabalho ele diminui O mesmo para o Produto marginal ele aumenta e depois diminui 37 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L Quantidad e de Trabalho L Quantida de de Capital K Produto total q Produto médio qL Produto marginal q L 0 10 0 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 4 10 10 100 10 8 O que aconteceria com o Produto total Produto médio e Produto marginal se a quantidade de capital K aumentasse 38 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L L q O Produto Marginal se refere à inclinação da reta tangente à curva de produção q O produto marginal é igual a zero no ponto máximo de produção A empresa nunca irá decidir produzir mais que o ponto em que atinge sua produção máxima ΔqΔL 39 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L L q O Produto Médio é dado pela inclinação da reta traçada da origem até o ponto correspondente na curva do produto total qL 40 Exemplo A firma varia apenas Trabalho L qL L Duas características 1 O produto médio é igual ao produto marginal no ponto máximo do produto médio 2 O produto marginal é igual a zero no ponto máximo de produção Após este ponto o produto marginal é negativo pois a produção diminui com aumentos em L 41 Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes Quando um insumo é fixo o acréscimo na produção devido ao aumento dos outros insumos diminui L q O que leva a curva O1 mudar para O2 e O3 Inovações tecnológicas Aumento de capital 42 Exercício em grupo Escolha um representante para apresentar as respostas na aula que vem Grupos de 3 alunos Link httpsformsglesPfBGvND qpLHkhEH7 43 Produção com dois insumos Mapa de Isoquantas Isoquanta é uma curva que mostra todas as combinações possíveis de insumos que produzem o mesmo produto L K 44 Taxa marginal de substituição técnica TMST A taxa marginal de substituição técnica de trabalho por capital é o montante pelo qual o insumo de capital pode ser reduzido quando uma unidade extra de trabalho é usada de modo que o produto permaneça constante TMST ΔKΔL para um nível constante de q 45 Casos extremos 1 Insumos são substitutos perfeitos TMST é constante 46 Casos extremos 2 Proporções fixas Não é possível qualquer substituição entre os insumos 47 Exercício Exemplos casos extremos Link httpsformsgleZ5q3mEiWYJ56gStM6 48 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA 49 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção mais do que dobra quando se dobra a quantidade de todos os insumos 50 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção dobra quando se dobra a quantidade de todos os insumos 51 Longo prazo O que muda na função de produção quando passamos do curto para o longo prazo Todos os insumos Capital e Trabalho variam Os rendimentos de escala referemse à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si Três casos 1 RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA 2 RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA 3 RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALA Produção aumenta menos que o dobro quando se dobra a quantidade de todos os insumos 52 Longo prazo Rendimentos de escala Rendimentos constantes de escala Rendimentos crescentes de escala L K L K