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31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 135 ENGENHARIA E INOVAÇÃO ENGENHARIA E INOVAÇÃO REGULAÇÃO DA PROFISSÃO REGULAÇÃO DA PROFISSÃO REVOLUÇÕES PRODUTIVAS E REVOLUÇÕES PRODUTIVAS E TECNOLÓGICAS TECNOLÓGICAS Autor Esp Lorena Tâmara Sena da Silva Revisor Rafael Araújo INICIAR 31102023 1754 Eadbr Ola seja bemvindo a mais uma unidade da disciplina de Engenharia e Inovagdo Vocé conhece as principais entidades que regem a atuagdo profissional dosas engenheirosas Como elas podem atuar em defesa da classe como sdo organizadas e que atribuigdes descrevem Esse conhecimento é essencial para projetar sua carreira Com o intuito de preparalos da forma mais competitiva este sera o conteudo de parte desta unidade a explanacgdo sobre o sistema CONFEACREA Posteriormente continuando com o objetivo inicial da disciplina de contextualizar o panorama tecnoldgico e econdmico que o engenheiroa esta inserido apresentaremos a evolucgdo dos sistemas produtivos e as revolucdes tecnologicas do artesanato ao Volvismo da Primeira Revolucdo Industrial a atual industria 40 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 235 31102023 1754 Eadbr B 1 ro 7 7 i 7 Regulamentacao de Y Carreira ee Toda atuagao profissional de qualquer area segue uma série de regulamentagoes estabelecidas pelos Orgdos oficiais Esses Orgdos além de regulamentarem possuem uma série de leis regimentos e outros documentos que listam direitos deveres e atribuig6es para toda a profissdo e por modalidade Conhecer profundamente o conselho profissional é importante ndo apenas por questOes de responsabilidade profissional ética e social mas também para o planejamento de carreira na medida em que descreve os escopos de atividades que cada tipo de engenharia esta apto e capaz de atuar e é e Historico A primeira mencgdo regulamentada do exercicio da pratica profissional de engenharia data de 1933 remete ao Decreto Federal n 23196 BRASIL 1933a que regulava o exercicio da profissional do agr6nomo ou engenheiro agr6nomo Logo em seguida no mesmo ano surgia o Decreto Federal n 23569 BRASIL 1933b que regulamentou as profissOes de Engenharia Arquitetura e Agrimensura criando o Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agrimensura CONFEA bem como os Conselhos Regionais CREA httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 335 31102023 1754 Eadbr Vale ressalvar que décadas depois em 1966 a Lei n 5194 BRASIL 1966 revogou os decretos anteriores regulando o exercicio das profissdes de engenheiro arquiteto e engenheiro agr6nomo A lei conferiu maior autonomia ao Confea e incluiu a expressdo Agronomia nas denominagées dos conselhos Fato importante e relativamente recente que o exercicio da Arquitetura e Urbanismo foi separado em 2010 E de responsabilidade de outros conselhos pela Lei n 12378 o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAUBR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal BRASIL 2010 Por fim a sigla CONFEA atualmente significa Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e CREA Conselho Regionais de Engenharia e Agronomia Componentes e Objetivos Segundo Colla e Reinehr 2013 sao componentes do sistema CONFEACREA 1 Entidades associativas organizacgdes de direito privado e sem fins lucrativos que congregam profissionais afins e em torno de interesses comuns 2 Entidades sindicais entidades de direito privado que representam uma determinada categoria profissional engenheiros comerciarios professores dentre outros ou trabalhadores de um ramo de produgdo alimenticio metalurgico quimico dentre outros que tém como objetivo defender e reivindicar os interesses trabalhistas 3 Instituigdes de ensino instituigdes responsaveis pela formacao profissional pela geracdo de tecnologias por meio da pesquisa e pela integragdo a comunidade por meio da extensdo O sistema CONFEACREA criado pelo Decreto Federal n 23569 BRASIL 1933b e regula o exercicio das profissOes de engenharia de arquitetura e de agrimensura Ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CONFEA cabe e discutir e ratificar decisOes e resolucdes dos CREAs conselhos regionais httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 435 31102023 1754 Eadbr e definir atribuigdes e a verificagaofiscalizagao do exercicio dosas profissionais vinculados e ser a ultima instancia para recursos em processos Ja os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia CREA sdo autarquias Subordinadas as regulamentagdes do CONFEA BRASIL 1933b que tém como objetivos dentre outros e atuar em defesa da comunidade ou seja zelar pelos interesses sociais e humanos e fiscalizagao orientagao controle e aprimoramento do exercicio do profissional e reprimir a atividade de pessoas fisicas e juridicas nao habilitadas ou que ultrapassem as suas atribuicdes Registro Por se tratarem de profissOes regulamentadas ao se graduar em um dos cursos cadastrados e regulamentados pelo CREA como Engenharia Agronomia Geologia Geografia e Meteorologia o desempenho de qualquer atividade sera validada pelo registro e obtencdo da carteira do CREAESTADO com a qual oa profissional pretende desempenhar suas atividades e realizar 0 pagamento da anuidade Caso unma profissional sem habilitagado e registro exercer atividade delimitada pelo conselho de classe havera enquadramento no artigo 6 da Lei 519466 por exercicio ilegal da profissdo CREA 2019 E com obter a carteira do CREA Podese solicitar o registro com o diploma de graduagdo de um curso devidamente reconhecido pelo MEC e cadastrado no CREA no estado da IES e sera cobrada uma anuidade eye é e e Responsabilidades e Codigo de Etica O exercicio da profissdo sujeita oa profissional de engenharia a diversas responsabilidades E possivel listar trés tipos a responsabilidade civil a criminalpenal e a administrativa CONFEA 2019 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 535 31102023 1754 Eadbr O Cédigo de Etica Profissional vigente desde 2002 foi estabelecido na resolucao 1002 do CONFEA Nele sdo descritos os diversos deveres e direitos relacionados a ética profissional pertinentes a pratica da engenharia CONFEA 2002 Dentre Os principios no cddigo estado destacados Do objetivo da profissdo A profissdo e bem social da humanidade somente oa engenheiroa o agente capaz de exercéla Tem como objetivos a preservacdo e o desenvolvimento sustentdavel do ser humanobem como do seu ambiente e de seus valores Da natureza da profissdo Il A profissao é bem cultural da humanidade construido permanentemente pelos conhecimentos técnicos e cientificos e pela criacdo artistica manifestandose pela pratica tecnologica colocado a servico da melhoria da qualidade de vida do homem Da honradez da profissdo III A profissao é considerada uma honraria e sua pratica exige conduta honesta digna e cidada Da eficacia profissional IV A profissdo deve ser cumprida da forma mais responsavel e competente dos compromissos profissionais usando as técnicas adequadas com o objetivo de garantir os resultados propostos e a qualidade nos servicos e produtos alem de Zelar pela seguranca nos seus procedimentos Do relacionamento profissional V A profissdo e praticada atraves do relacionamento honesto justo e com espirito progressista dos profissionais para com os gestores ordenadores destinatdrios beneficiarios e colaboradores de seus servicos com igualdade de tratamento entre os profissionals e com lealdade na competicdo Da intervendo profissional sobre o meio VI A profissdo é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentavel na intervencdo sobre os ambientes natural e construido e na incolumidade das pessoas de seus bens e de seus valores Da liberdade e seguranca profissionais Vil A profissdo é de livre exercicio aos qualificados sendo a seguranca de sua prdtica de interesse coletivo CONFEA 2002 online ow Atribuicoes Além de direitos deveres e responsabilidades um dos objetivos principais do CONFEA se refere a regulamentacdo de atribuicgdes A profissao engenharia foi inicialmente regulamentada em 1933 ja as atividades das diferentes httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 635 31102023 1754 Eadbr modalidades sao discriminadas na Resolugdo n 1073 de 19 de abril de 2016 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia que dispde sobre as atividades profissionais CONFEA 2016 As atividades doa engenheiroa abrangem o projeto e execucdo de empreendimentos tais como aproveitamento e utilizagdo de recursos naturais do pais desenvolvimento industrial e agropecuario do Brasil CONFEA 1973 Segundo o CONFEA as atividades do engenheiro permeiam a supervisdo coordenacdo e orientacdo técnica b estudo planejamento projeto e especificacdo c estudo de viabilidade técnicoeconomica d assisténcia assessoria e consultoria e direcdo de obra e servico tecnico f vistoria pericia avaliacdo arbitramento laudo e parecer tecnico g desempenho de cargo e funcdo técnica h ensino pesquisa andlise experimentacdo ensaio e divulgacdo técnica extensdo elaboracdo de orcamento J padronizacao mensuracdo e controle de qualidade k execucdo de obra e servico técnico fiscalizacdo de obra e servico técnico mproducdo técnica e especializada n conducdo de trabalho técnico o conducdo de equipe de instalacdo montagem operacdo reparo ou manutencdo po execucdo de instalacdo montagem e reparo q operacado e manutencdo de equipamento e instalacdo r execucdo de desenho técnico CONFEA 1973 online Com esse embasamento a partir do desenvolvimento de novas especialidades da engenharia novas legislagdes foram somadas descrevendo as atribuigdes devidas httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 735 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 835 Quadro 21 Atribuições Fonte Adaptado de CONFEA 2019 CURSO TÍTULO ATRIBUIÇÕES ENGENHARIA ELÉTRICA Engenheiro Eletricista Artigos 8 e 9 da Resolução nº 21873 do CONFEA ENGENHARIA MECÂNICA Engenheiro Mecânico Artigo 12 da Resolução nº 21873 do CONFEA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Engenheiro de Segurança do Trabalho Artigo 4º da Resolução nº 35991 do CONFEA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Engenheiro de Computação Resolução nº 3801993 do CONFEA ENGENHARIA CIVIL Engenheiro Civil Artigo 7º da Resolução nº 21873 do CONFEA ENGENHARIA DE ALIMENTOS Engenheiro de Alimentos Art 19 da Resolução nº 21873 do CONFEA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Engenheiro de Produção Resolução nº 23575 do CONFEA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Engenheiro de Controle e Automação Resolução nº 42799 do CONFEA 31102023 1754 Eadbr Exemplificando o Quadro 21 ilustrou as resolugées e artigos que regem algumas Engenharias httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 935 31102023 1754 Eadbr Atividade A sigla CREA significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia Possui representacdo por cada estado do Brasil e compdem o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CONFEA Ambos legislam sobre deveres direitos e atribuigdes pertinentes ao exercicio profissional doa engenheiroa Outra fungdo essencial dos orgdos é referente as diretrizes éticas para o exercicio profissional Assinale a alternativa correta em relacdo aos principios do Cédigo de Etica Profissional O a Da honradez da profissdo titulo de honra cuja pratica exige conduta honesta digna e cidada O b Da liberdade e seguranga profissionais preservacao e o desenvolvimento harménico do ser humano de seu ambiente e de seus valores O c Da natureza da profissdo a profissao é praticada por meio do relacionamento honesto justo e com espirito progressista O d Do objetivo da profissdo a profissdo realizase pelo cumprimento responsavel e competente dos compromissos profissionais O e Do relacionamento profissional a profissdao é de livre exercicio aos qualificados sendo a seguranca de sua pratica um interesse coletivo httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1035 31102023 1754 Eadbr ro Evolucao dos Processos Y p Produtivos ee A base das revolugdes industriais perpassa o conhecimento da evolugdo dos modos de produgdo Os sistemas produtivos ao longo da historia extrapolam meros apanhados de ferramentas Esses sistemas sdo filosofias ou modelos Operacionais que impactam varios nichos produtivos e sociedades De forma geral oS modelos produtivos que remodelaram economias foram artesanal Fordismo Toyotismo e Volvismo Essa classificagao varia em termos de denominagdo conforme podemos verificar no Quadro 22 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1135 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1235 Moreira 1996 preconiza que os sistemas de produção são a integração de atividades e operações interrelacionadas com o objetivo de produção de bens de consumo tangíveis ou intangíveis Todo o processo produtivo engloba recursos a serem transformados e recursos transformadores que depois de processados emergem como bens e serviços para a organização PEINADO GRAEML 2007 Segundo Slack et al 2009 qualquer operação produz bens ou serviços ou ambos e faz isso por um processo de transformação O modelo de transformação é representado na Figura 21 Quadro 22 Modelos produtivos referenciados Fonte Elaborado pela autora AUTOR MODELOS PRODUTIVOS Womack et al 1992 Artesanal massa Fordismo enxuto Toyotismo Clarke 2002 Fordismo Toyotismo e Volvismo Wood 1992 Fordismo Toyotismo e Volvismo Zilbovicius 1999 Artesanal Fordismo puro Fordismo maduro e Toyotismo Sampaio 2006 Prétaylorismo Taylorismo Fordismo Sloanismo Toyotismo e Volvismo 31102023 1754 Eadbr Recursos a serem transformados Saree ares Informagdes Consumidores Recursos Processo de Saidas de Consumidores de Entrada Transformagao Produtos Recursos de entrada de transformagao om ass e 1160 Pessoal Figura 21 Modelo de Transformacdo Fonte Adaptado de Slack et al 2009 Zilbovicius 1999 esclarece que um novo modelo teodrico de sistema produtivo geralmente aparece como solugdo para as mudangas mercadologicas com as quais aS empresas se deparam Ou seja pressdes da economia sociedade ou tecnoldgicas fazem com que novas adogdes sejam necessdrias pois a usual nado agrega mais valor ou soluciona novos problemas Nos proximos subtdpicos apresentaremos Os principais sistemas produtivos Sistema Artesanal Enganase quem pensa que o sistema artesanal caiu em desuso por remeter a algo arcaico e ultrapassado ou que se trata apenas de um trabalho manual sem mecanizagado Hoje em dia existem eximios artesaos em nichos diversos do design para decoragao de alto padrdo até veiculos de luxo produzidos sob encomenda Reconhecemos um sistema artesanal especialmente pela centralizagao e dominio de todas as tarefas e atividades entre a matériaprima insumos até o produto ser produzido e comercializado por apenas um profissional ou cooperativa o artesdo Em termos de cronologia 0 sistema artesanal é formalmente o primeiro modelo de produgdo Para Maximiano 2004 no periodo medieval a httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1335 31102023 1754 Eadbr produgao direcionada para a subsisténcia se tornou obsoleta e sobrecarregada pelas primeiras formas de cooperativasorganizacgées que adquiriam produtos das pequenas oficinas de produgdo familiar e faziam o comércio de bens em larga escala em suas cidades nas cidades vizinhas ou até entre lugares com a logistica mais complexa Nesse contexto surgiu a figura do capitalista que passou a dominar a comercializagdo e posteriormente a producdo de bens da poca Womack Jones e Roos 1992 caracterizaram esse sistema por e artesdo altamente qualificado em todas as atividades ou etapas de produgdo e organizacdes extremamente descentralizadas e emprego de maquinas de uso geral e volume baixissimo de produgdo alta variedade de produtos e exclusividade de customizacao Womack Jones e Roos 1992 esclarecem ainda que uma das dificuldades do sistema de produgdo artesanal era a falta de padronizagao e confiabilidade dos produtos Isso ocorria pois 0 sistema de producdo artesanal por se ausentar no uso de métodosprocessos replicaveis nado conseguia garantir a conformidade e qualidade nos produtos aos olhos do consumidor Fordismo O Fordismo surgiu também em meio a um novo paradigma no contexto econémico social nos Estados Unidos Boa parte do seu modelo se baseia nos estudos de Frederick Taylor engenheiro considerado 0 pai da Administracdo Cientifica e que teve diversas contribuigdes para que o sistema artesanal limitado em termos de volumes e quantidades de produtos capazes de serem produzidas fosse suplantado pela possibilidade da produgdo em massa Segundo Guilhermenti 2004 o ambiente americano era o da queda do modelo geral do capitalismo A evolucdo industrial baseada e orientada pelos lucros comerciais fez com que o aumento da produtividade fosse httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1435 31102023 1754 Eadbr visto como a alternativa para a geracgao de lucros e desenvolvimento industrialecondmico Nesse contexto Taylor direcionou sua pesquisa em busca da ampliagdo do ritmo de produgdo e diminuigdo do custo do trabalho Isso foi feito por meio da reducgdo da complexidade das tarefas dos postos de trabalho possibilitando o descarte de uma maior qualificagao profissional Taylor desenvolveu a supervisdo funcional a padronizacdo de ferramentas e instrumentos 0 planejamento de tarefas e sua execucdo Assim compreendeu que o cumprimento eficaz das tarefas estaria relacionado a um sistema bem definido e simples da rotina de trabalho Ainda para Guilhermenti 2004 os principios cientificos de administragao sao 1 principio do planejamento os processos de producdo deveriam ser projetados pelos gestores a partir de estudos cientificos 2 principio da preparagao dos trabalhadores os operarios deveriam ser selecionados conforme suas habilidades técnicas para atender as exigéncias do posto de trabalho em seguida receber instrugdes e treinamentos que os preparassem para seguir a rotina de trabalho padrdo com métodos planejados de produgdo com o objetivo de produzirem mais em menos tempo e com maior qualidade 3 principio do controle a atividade deveria ser controlada por meio da Supervisdo dos operarios para que seguissem as normas estabelecidas para o dado posto de trabalho 4 principio da execucdo atividades distintas deveriam ser distribuidas conforme as aptiddes dos operarios O modelo de Henry Ford baseado nos conceitos da administragdo cientifica so coerente e viavel em um ambiente estavel com produtos com poucas mudangas ao longo do tempo e previsibilidade dos recursos humanos WOOD JR 1992 Para Bondarik e Pilatti 2007 o Fordismo evidencia uma divisdo bastante acentuada e visivel do trabalho com o objetivo de reduzir o esforco humano na montagem A existéncia de linhas mdédveis exclui a necessidade de movimentacgdes do operario pela fabrica causando um httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1535 31102023 1754 Eadbr aumento da produtividade e diminuigdo dos custos proporcionalmente a elevacao do volume produzido WOOD JR 1992 Segundo Freitas 2003 a padronizagdo das maquinas equipamentos e pecas um dos motivadores para o sucesso do sistema fordista pois aumentou exponencialmente o volume de produgdo principalmente se contrastados com o sistema de producdo anterior o artesanal Essa padronizagao agilizou o trabalho de montagem Consoante Drucker 2003 0 aumento na producdo do fordismo introduziu o conceito de economia de escala Ford observou que quanto mais veiculos produzisse menor seria o custo unitario Ford procurou aplicar os métodos da organizagdo cientifica de Taylor concentrandose em cinco raciocinios principais MORAES NETO 1991 e asimplificagao das operagdes efetuadas pelos operarios com o objetivo de reduzir o tempo de producao os custos e por fim o prego de venda do bem final e a baixa qualificagao dos operarios e acriagdo e uso da linha de producao através da esteira rolante Foi possivel fixar 0 operario num certo posto de trabalho A execucgao poderia ser feita em tarefas sequenciais por varios operarios ao longo de todas as etapas do processo e automatizacdo das fabricas Uma das maiores criticas e limitagées no que diz respeito ao Fordismo era a falta de variedade de produtos e 0 alto grau de padronizagado Com os critérios exigidos dos consumidores aumentando mudangas nesse aspecto foram necessarias Somado a isso quanto ao aspecto humano dos colaboradores operdarios o fordismo contribuiu para a precarizagado desmotivagdo e rotatividade do trabalhador Esses aspectos sdo quest6es que o Toyotismo visou mitigar httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1635 31102023 1754 Eadbr O fator humano é primordial para o sucesso de qualquer mudancga Apesar de intuitivo quando falamos em melhoria pensamos em maquinas e processos tecnoldgicos Um dos motivos para o sucesso do Sistema Toyota de Produgdo foi a atencdo dada aos trabalhadores Alguns dos elementos presentes na Toyota sdo caracteristicas do proprio sistema de emprego japonés é vitalicio que influencia a motivagado e engajamento do trabalhador por dar seguranga de manutencgado no trabalho o salario por antiguidade o prémio por aposentadoria o sindicalismo diminui as chances de conflitos entre trabalhador e empregador ha a pratica de mobilidade e de promocdo interna e o estimulo a qualificagao Reflita sobre o tema Fonte Coriat 1994 Toyotismo O Japdo pdosguerra estava devastado As limitagdes de recursos produtivos se acentuaram mais 0 crescimento e disseminagdo do Fordismo pelo mundo pressionaram as industrias japonesas a pensarem como produzir de forma inteligente usando poucos recursos e dentro do contexto cultural japonés Apostar em grandes volumes com trabalhadores com pouca versatilidade ou qualificagdo nado fazia sentido naquele pais Taiichi Ohno 1997 um dos criadores do Toyotismo em seu livro sobre o Sistema Toyota de Produgcdo STP descreve que no Japao a economia se mostrava desfavoravel a produgdo em grande escala de produtos httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1735 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1835 idênticos o que fez a Toyota prezar outro fator chave a qualidade baseada na diminuição dos desperdícios A crise do petróleo no outono de 1973 seguida de recessão afetou governos empresas e sociedades no mundo inteiro Em 1974 a economia japonesa havia caído para um nível de crescimento zero e muitas empresas estavam com problemas Mas na Toyota Motor Company embora os lucros tenham diminuído ganhos maiores do que os de outras empresas foram mantidos em 1975 1976 e 1977 A diferença cada vez maior entre ela e as outras companhias fez com que as pessoas perguntassem sobre o que estaria acontecendo na Toyota Depois da segunda guerra mundial o Japão iniciou sua entrada no mercado mundial Impulsionadas pela concorrência natural deste mercado as empresas japonesas tinham necessidade de melhorar sua produtividade baixando seus custos Além disso a economia do Japão necessitava ser reequilibrada era séria a recessão da época naquele país OHNO 1997 p 23 Para Xavier e Sarmento 2004 o mercado nacional era ainda incipiente e procurava por uma grande variedade e opções de modelos de carros geralmente de luxo para políticos e pessoas com alta renda carros pequenos para centros populosos pequenos e grandes caminhões para agricultores e industriais A produção de grandes volumes sem variação de alternativas de produtos padronizada geraria insatisfação aos japoneses Assim segundo Ohno 1997 o sistema convencional de produção em massa americano não era uma boa estratégia a ser aplicada na indústria japonesa Ohno 1997 relata que a Toyota notou que diminuir custos aumentando as quantidades produzidas não era viável pois havia muitos desperdícios e alto custo de fabricação Em suma o foco do STP era o diagnóstico gestão controle e eliminação de custos que não agregassem valor os desperdícios Nesse sentido os desperdícios segundo Ohno 1997 se dividem em sete grupos distintos 31102023 1754 Eadbr e cada um geraria posteriormente ferramentas qualitativas e quantitativas da produgcdo e da qualidade nos sistemas produtivos 1 desperdicio por superproducdo 2 desperdicio por espera 3 desperdicio por transporte 4 desperdicio no proprio processamento 5 desperdicio por estoque 6 desperdicio por movimentagdo 7 desperdicio por fabricagao de produtos defeituosos Os japoneses criaram métodos avangados de gestao dos processos raciocinando a organizagao como um organismo em que seus setores e colaboradores sdo interdependentes O STP aumentou a produtividade e a qualidade dos produtos por meio da eliminagado e diminuigdo dos desperdicios NUNES et al 2009 Quanto as relacgdes industriais e a relacdo salarial o Toyotismo mudava o olhar na forma de tratar os colaboradores sendo antagénico aos modelos ocidentais com particularidades advindas das mobilizacgdes trabalhistas O sistema de emprego japonés possui cinco tragos principais segundo Coriat 1994 e emprego vitalicio e salario por antiguidade sendo uma parte fixa Nenko uma parte variavel bdOnus bianual além de um prémio por aposentadoria e sindicalismo de empresa e mobilidade e a promogao interna claras e muito respeitadas e pratica sistematica da qualificagao dos funcionarios httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 1935 31102023 1754 Eadbr Até os dias de hoje o STP um dos sistemas mais relevantes e presentes em varios nichos produtivos com varios desdobramentos ferramentas e metodologias originadas do Toyotismo desde a gestdo de projetos até a gestdo de startups Sistema Sueco de Producao Volvismo O Volvismo assim como o STP foi uma resposta ao contexto do pais onde estava inserida A Volvo Volvo Group iniciou sua produgdo em 1926 montando automoveis e caminhdes O maior foco da empresa era produzir o seu portfolio de automdveis seguros resistentes mais adequados aos trechos do pais com a principal intempérie clima extremamente frio da Suécia Quando a Volvo comegou suas atividades eram restritas ao mercado interno Sueco até o inicio da década de 1970 Nas décadas de 1960 e 1970 a Volvo enfrentou problemas para contratar mdo de obra em razao da minima quantidade de desempregados na Suécia e da abundancia de profissionais qualificados A massa de profissionais jovens se recusava a ter empregos repetitivos e mondtonos Esse contexto levou a uma série de conflitos laborais na Suécia GRACA 2002 A Volvo teve por objetivo criar condigdes para tornar tanto operarios como ambiente produtivo mais saudaveis Sendo a planta e os processos da fabrica projetados em conjunto com os sindicatos e voltados para a satisfacdo do trabalhador A Volvo que era responsavel por 15 do Produto Interno Bruto da Suécia em 1992 e mesmo com seu grande porte sempre deu énfase na pratica de experimentos buscando inovar suas acdes produtivas A planta é iluminada com luz natural e os ambientes sdo extremamente limpos Antes de iniciar o trabalho cada novo operario passa por um periodo de treinamento de quatro meses seguidos posteriormente de mais trés periodos de aperfeicoamento Esperase que ao final de dezesseis meses ele seja capaz de montar totalmente um automovel Uma caracteristica interessante que 45 da mdodeobra e feminina 0 que causa e consequéncia de varias alteracdes no sistema de producdo CLETO 2002 p 39 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2035 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2135 Assim a exemplo dos outros modelos apresentados o objetivo do modelo desenvolvido pela Volvo era aumentar a capacidade produtiva reduzindo custos e produzindo cada vez mais com qualidade superior satisfazendo os clientes e aumentando sua participação no mercado 31102023 1754 Eadbr Seguindo a ideia da linha de montagem movel o Modelo Fordista inovou em relagdo ao sistema artesanal com o uso da economia de escala Na ldgica da Ford quanto mais automoveis fossem produzidos menor seria o custo unitario PEINADO J GRAEML A R Administracgao da producao operacoes industriais e de servicos Curitiba UnicenP 2007 Apesar de todos os ganhos do Sistema Ford de Produgdo posteriormente surgiram outros como o STP 0 Volvismo que eliminam ou minimizam questdes de foco apenas no menor custo unitario Levando em consideraGdo as caracteristicas problematicas do Fordismo assinale a alternativa correta O a Produgdo de produtos sem padrao O b Baixo volume de producao O c Definigdo de tarefas complexas para os trabalhadores O d Alta autonomia do trabalhador O e Baixa valorizagdo e incentivo a qualificagao dos funcionarios httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2235 31102023 1754 Eadbr r rag LF 0 Revolucoes Tecnologicas ee O setor industrial sempre foi o impulsionador do desenvolvimento de economias nagdes e sociedade Desde o final do século 18 a industria vem vivendo transformagées que remodelaram a forma como os bens sao fabricados especialmente no que diz respeito ao incremento da produtividade O progresso tecnoldgico impulsionou mudangas para toda a sociedade LASI et a 2014 Apresentaremos agora as quatro revolucoes industriais As 3 primeiras Revolucoes Industriais As 3 primeiras revolucgdes industriais com sua base de inovacoes tecnoldgicas e sociais resultaram em alguns marcos que transformaram os meios de produgdo e consumo de cada poca Exemplos de inovagdes que desencadearam impactos em novos produtos formas de produzir e comercializar foram a produgado em massa as linhas de montagem a eletricidade e a tecnologia da informagdo alterando a dinamica trabalhadorempresa incentivando a competido tecnoldgica e por conseguinte o desenvolvimento econdmico A mais recente das revolugdes a Quarta Revolucdo Industrial tera um impacto mais impressionante do que as anteriores caracterizandose por um conjunto de tecnologias que permite a fusdo do mundo fisico digital e biol6gico ABDI 2019 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2335 31102023 1754 Eadbr A Primeira Revolugdao Industrial se caracterizou pela transposigdo da manufatura e tragdo animal como forma energética para maquinas alimentadas a vapor A Primeira Revolugdo Industrial teve como base a mudana da energia mecanica para a vapor iniciando no final do século 18 e tendo dentre as industrias mais beneficiadas a téxtil ABDI 2019 Ou seja marcou a mudanga dos meios de produGdo artesanais para processos de produgdo com embasamento mecanico Em meados do século 20 com o inicio do uso da eletricidade nos sistemas produtivos inaugurase a Segunda Revolugao Industrial identificada pela producgdo em massa e divisao do trabalho resultando na industria de produgao em massa O exemplo mais célebre é linha de montagem de Henry Ford em 1913 ABDI 2019 A Terceira Revolugdo que vai desde a década de 1970 até os anos 2020 podendo continuar por alguns anos é representada pelo uso da eletrénica e tecnologia da informagdo Tl para aprimorar a automacgdao na producgao BITKOM et a 2016 Tem como produtos memoraveis 0 primeiro controlador logico programavel que possibilitou a programagdo de sistemas digitais DRATH HORCH 2014 O uso de computadores mainframe computadores pessoais e a internet auxiliou na automagao de tarefas mecanicas previsiveis e repetitivas httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2435 31102023 1754 Eadbr Inteligéncia 56 Artificial Robotica Big Data SSeS e mais WY ne 6 4a REVOLUCAO z 4 O INDUSTRIAL Oo SZ a a S6 a9 ge 2 op rls Automacao V MecGnica Elétrica 3a REVOLUCAO INDUSTRIAL INDUSTRIAL 1780 1870 1969 2000 Figura 22 Revolucdées Industriais Fonte ABD 2019 online e é e Quarta Revolucao Industrial a Industria 40 Desde a década de 1970 com o surgimento dos primeiros esbocos de agdes no ambito das tecnologias de informacdo Tl e a sua integragado nos processos de produgado 0 desenvolvimento da complexidade das tecnologias impulsionaram a produtividade industrial pois auxiliou na redugdo dos custos de produgdo e no fornecimento de solugées eficazes para atender os clientes CHENG et al 2015 A primeira mengdo ao termo Industria 40 com o significado de Quarta Revolucao Industrial aconteceu em 2011 na Alemanha DRATH HORCH 2014 De acordo com Schwab 2016 as mudancgas causadas industria 40 serdo presenciadas em praticamente todos os membros e atividades da cadeia de abastecimento incluindo novas demandas dos clientes e dos parceiros exigindo solugdes cada vez mais customizadas e complexas A Industria 40 tem a possibilidade de agregar valor a toda a cadeia produtiva desde a manufatura o projeto os produtos até as operacées FIRJAN 2016 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2535 31102023 1754 Eadbr Segundo Hermann Pentek e Otto 2016 a Industria 40 tem em sua composigdo algumas tecnologias fundamentais como i Sistemas CiberFisicos integram o mundo fisico ao virtual séo equipamentos que armazenam dados sobre o seu estado e realizam operagées 0 que ira gerar ganhos de produtividade eficincia e flexibilidade para a cadeia produtiva concomitantemente a otimizagdo da tomada de decisdo e a rastreabilidade de ponta a ponta do processo KAGERMANN WAHLSTER HELBIG 2013 ii Internet das Coisas responsavel pela conectividade da Industria 40 podendo integrar objetos do cotidiano até os artefatos mais complexos de nichos produtivos de tecnologia de ponta Criando uma rede de comunicagdo entre pessoas e dispositivos iii Internet de Servicgos habilita a oferta e demanda de servicos utilizando a estrutura da Internet iv Fabricas Inteligentes com a integragdao da conectividade a partir da Internet das Coisas e disponibilizagao de servicos da Internet dos Servicos sera possivel que as decisdes e geréncias de alta complexidade sejam feitas de forma remota por pessoas orientando maquinas Segundo Hermann Pentek e Otto 2015 os principios essenciais que embasam a implementacdo da Industria 40 sdo e interoperabilidade capacidade dos sistemas se comunicar com outros sistemas e virtualizagdo criagado uma exibicdo virtual em software de um processo fisico e descentralizagao a independéncia do CPS no processo decisorio dentro das determinag6es da producgao em tempo real e capacidade em tempo real coleta analise e transformagao de dados em informagoées de forma agil e instantanea e Modularidade o sistema é dividido em modulos ou partes Essa pratica permite uma maior flexibilidade e adaptacao a mudangas httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2635 31102023 1754 Eadbr As mudangas e evolucdes sempre acontecerdo Isso é certo Porém os profissionais podem prever e criar hipdteses do que vai acontecer Uma das metodologias mais usadas em contexto académico e empresarial como uma bussola de orientacdo de onde vestir chamase roadmap A Industria 40 deve auxiliar a solucionar varios desafios que a sociedade enfrenta atualmente como nos eixos de saude mobilidade urbana e eficiéncia energética CNI 2016 Concomitantemente Hecklau 2016 faz uma ressalva sobre os desafios ambientais em virtude da finitude dos recursos naturais e aumentos das demandas dos consumidores As empresas sdo pressionadas naturalmente pela busca de solucgées sustentaveis Contudo os impactos mais relevantes nos contextos social e humano acontecerdo nos postos de trabalho nas tipologias de emprego e na pressdo que existira do mercado para que as pessoas atualizem Suas competéncias a fim de estarem adequadas ao contexto das novas tecnologias SCHWAB 2016 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2735 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2835 atividade Atividade Leia o trecho a seguir Os impactos da Indústria 40 sobre a produtividade a redução de custos o controle sobre o processo produtivo a customização da produção dentre outros apontam para uma transformação profunda nas plantas fabris Segundo levantamento da ABDI a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil a partir da migração da indústria para o conceito 40 será de no mínimo R 73 bilhõesano ABDI Ministério da Indústria Comércio e Serviços Indústria 40 2019 Disponível em httpwwwindustria40govbr Acesso em 20 nov 2019 Assinale a alternativa correta em relação aos princípios da indústria 40 que auxiliam no aumento da produtividade a Centralização da gestão b Modularidade c Internet das Coisas d Manufatura e Divisão de trabalho 31102023 1754 Eadbr httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 2935 indicações Material Complementar LIVRO Gestão dos postos de trabalho Editora Bookman Autor Taiichi Ohno ISBN10 B016ADPFRI Comentário nessa obra o autor exdiretor e exvice presidente da Toyota considerado o pai do Sistema Toyota de Produção Taiichi Ohno explana sobre suas considerações sobre o trabalho dentro do toyotismo com a perspectiva de orientar os futuros gestoresengenheiros fabris 31102023 1754 Eadbr FILME Fome de Poder Ano 2016 y Comentario esse filme conta a historia da criagdo da gee rede modelo de franquias e da marca do fastfood McDonalds Ja se perguntou 0 motivo da eficiéncia e a velocidade nos preparos Como conseguem manter os padrées dos seus sanduiches nado importa em qual restaurante do mundo vocé esteja Muito do sucesso e respostas estdo na visdo apurada sobre processos e no uso de principios do ToyotismoFordismo TRAILER httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3035 31102023 1754 Eadbr Nesta unidade continuamos a contextualizagdo de mercado para Oa engenheiroa apresentando os principais Orgdos regulamentadores relacionados ao exercicio profissional da engenharia em especial o sistema CONFEACREA Seguimos com a apresentagdao da linha cronologica dos sistemas produtivos que de forma sintética sao sumarizados como sistema artesanal cuja variedade de produtos era alta porém com pouca ou nenhuma padronizagao de processos 0 que acarretava falta de conformidade e ndo atendimento da demanda sistema Fordista um marco da Segunda Revolugdo Industrial em que com base nos estudos de Taylor e na divisdo do trabalho criouse a produgao em massa STP cujo sistema era baseado no controle de qualidade e diminuigdo dos custos pelo diagndstico e eliminagado dos desperdicios e da valorizagdo do trabalhador Volvismo com o incentivo a inovagao e maior valorizagdo e capacitagao dos trabalhadores E por fim compreendemos as revolugdes industriais e seus marcos tecnoldgicos com énfase na Industria 40 cujo acumulo de uma série de tecnologias e boas praticas das revolugées industriais anteriores culminou na revolucdo 40 a mais disruptiva de todas as revolugées industriais ja vividas O impacto dessa mais recente revolugdo tera consequéncias que presenciaremos por mais algumas décadas ee httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3135 31102023 1754 Eadbr ABDI Ministério da Industria Comércio e Servicos Industria 40 2019 Disponivel em httpwww industria40govbr Acesso em 20 nov 2019 BITKOM VDMA ZVI Implementation strategy industrie 40 report on the results of the industrie 40 platform Frankfurt 2016 BONDARIK R PILATTI L A OS modelos de homem de Alberto Guerreiro Ramos Os paradigmas produtivos do século XX In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRACAO ADM2007 20 2007 Ponta Grossa Anais Ponta Grossa UEPG 2007 BRASIL Decreto federal n 23196 de 12 de outubro de 1933a Regula o exercicio da profissdo agronémica e da outras providéncias Diario Oficial da Unido Disponivel em httpwww planaltogovbrccivil03decreto1930 1949D23196htm Acesso em 21 jan 2020 BRASIL Decreto federal n 23569 de 11 de dezembro de 1933b Regula o exercicio das profissOes de engenheiro de arquiteto e de agrimensor Diario Oficial da Unido Disponivel em httpwww planaltogovbrccivil 03decreto19301949D23569htm Acesso em 21 jan 2020 BRASIL Lei federal n 5194 de 24 de dezembro de 1966 Regula 0 exercicio das profissdes de engenheiro arquiteto e engenheiro agrdnomo e da outras providéncias Diario Oficial da Unido Disponivel em httpwwwplanaltogovbrccivil 03leisI5194htm Acesso em 21 jan 2020 CHENG C GUELFIRAT T MESSINGER C SCHMITT J SCHNELTE M WEBER P Semantic degrees for industrie 40 engineering deciding on the degree of semantic formalization to select appropriate technologies In EUROPEAN SOFTWARE ENGINEERING CONFERENCE AND THE ACM SIGSOFT SYMPOSIUM ON httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3235 31102023 1754 Eadbr THE FOUNDATIONS OF SOFTWARE ENGINEERING 10 2015 Bergamo Anais Nova York ACM New York 2015 p 10101013 CHIAVENATO I Introdugao a teoria geral da administragao uma visdo abrangente da moderna administragdo das organizacoes 7 ed Rio de Janeiro Elsevier 2003 CLETO M G A gestao da producdo nos ultimos 45 anos Revista FAE Business Curitiba n 4 p 3841 dez 2002 CNI CONFEDERAGAO NACIONAL DA INDUSTRIA Desafios para a Industria 40 no Brasil Brasilia ago 2016 Disponivel em httpswwwportaldaindustriacombrpublicacoes20168desafiospara industria40nobrasil Acesso em 20 nov 2019 CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA Cédigo de Etica Profissional da Engenharia da Agronomia da Geologia da Geografia e da Meteorologia 11 ed Brasilia 2019 Disponivel em httpwwwconfeaorgbrsitesdefaultfilesuploads imceCodEtical11ed1comcapasnoinddpdf Acesso 22 nov 2019 CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA Resolugao n 218 de 29 de junho de 1973 Discrimina as atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia arquitetura e agronomia Disponivel em httpnormativosconfeaorgbrementasvisualizaaspidEmenta266 Acesso em 21 jan 2020 CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA Resolugao 1073 de 19 de abril de 2016 Regulamenta a atribuigdo de titulos atividades competéncias e campos de atuagao profissionais aos profissionais registrados no Sistema ConfeaCrea para efeito de fiscalizagdo do exercicio profissional no ambito da Engenharia e da Agronomia Disponivel em httpnormativosconfeaorgbrementasvisualizaaspidEmenta59111 Acesso em 22 nov 2019 CORIAT B Pensar pelo avesso 0 modelo japonés de trabalho e organizagdo Rio de Janeiro Revan 1994 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3335 31102023 1754 Eadbr DRATH R HORCH A Industrie 40 hit or hype IEEE industrial electronics magazine v 8 n 2 p 5658 2014 DRUCKER P F Pratica da administragao de empresas Traducdo de Carlos A Malferrari Sao Paulo Pioneira Thomson Learning 2003 FIRJAN Panorama da inovagao industria 40 Rio de Janeiro Sistema FIRJAN 2016 Disponivel em httpswwwfirjancombrpublicacoespublicacoesde inovacaoindustria401htm Acesso em 10 nov 2019 GRAGA L M H O caso da fabrica de automoveis da Volvo em Uddevalla Suécia Portugal 2002 GUILHERMENTI P O taylorismo e a expropriagdo do saber Guarararapes p 1 3 abr 2004 HECKLAU F et al Holistic approach for human resource management in Industry 40 Procedia CIRP v 54 p 16 2016 HERMANN M PENTEK T OTTO B Design principles for industrie 40 scenarios a literature review Working Paper n 1 2015 KAGERMANN H WAHLSTER W HELBIG J Recommendations for implementing the strategic initiative Industrie 40 Acatech p 1378 2013 LASI H FETTKE P KEMPER H G FELD T HOFFMANN M Industry 40 Business Information Systems Engineering Springer v 6 n 4 p 239242 2014 MAXIMIANO A C A Teoria Geral da Administragao da revolucdo urbana a revolucdo digital 4 ed Sado Paulo Atlas 2004 MORAES NETO B R de Marx Taylor e Ford as forgas produtivas em discussdo 2 ed Sdo Paulo Brasiliense 1991 MOREIRA D A Administragao da produgao e operagoes Sdo Paulo Pioneira 1996 NUNES R S et al A experiéncia sdciotécnica no ambiente de producgdo uma discussao acerca do Volvismo Revista de Administragao da UFSM Santa httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3435 31102023 1754 Eadbr Maria v 2 n 2 p 235249 maioago 2009 OHNO T O Sistema Toyota de producao além da producdo em larga escala Tradugdo de Cristina Schumacher Porto Alegre Bookman 1997 PEINADO J GRAEML A R Administragao da produgao operacoes industriais e de servicos Curitiba UnicenP 2007 REINEHR C O COLLA L M Atribuigdes profissionais do engenheiro de alimentos e sua relagao com os conselhos de classe Gramado CONBENGE 2013 SCHWAB K The Fourth Industrial Revolution Genebra World Economic Forum 2016 SLACK N CHAMBERS S JOHNSTON R Administragao da Producao Traducao de Maria Teresa Corréa de Oliveira e Fabio Alher 2 ed Sdo Paulo Atlas 2009 XAVIER G V SARMENTO S S Lean production e mapeamento do fluxo de valor Tec hoje uma revista de opinido 2004 Disponivel em httpwwwtechojecombrsitetechojecategoriadetalheartigo316 Acesso em 10 out 2019 WOMACK J P JONES D T ROOS D A maquina que mudou o mundo Rio de Janeiro Campus 1992 WOOD JR T Fordismo Toyotismo e Volvismo os caminhos da industria em busca do tempo perdido Revista de Administracgao de Empresas v 4 n 32 p 618 1992 ZILBOVICIUS M Modelos para a producao producao de modelos Sdo Paulo AnnablumeFapesp 1999 httpscodelyfmucontents3amazonawscomMoodleEADConteudoENGENGINO20unidade2ebookindexhtml 3535