Fisiologia Humana: Fluído Sanguíneo e Sistema Circulatório

18102023 FISIOLOGIA HUMANA Prof Dr Rodrigo Anderson Tomeo Por que o sangue flui pelo sistema circulatório 1 2 18102023 GRADIENTE DE PRESSÃO X RESISTÊNCIA VASCULAR NA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA Força propulsora Os líquidos e os gases fluem por gradientes de pressão ΔP de regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão COMPLACÊNCIA ARTERIAL Resistência 3 4 18102023 COMPLACÊNCIA ARTERIAL Resistência Vascular O CORAÇÃO 5 6 18102023 Volume Sistólico VS Débito Cadíaco DC Retorno Venoso RV Frequência Cardíaca FC Força de contração VS VDF VSF PA DC x RV FLUXO R ΔP Simpático e Parassimpático lei de FrankStarling Reflexo de Bainbridge DC VS x FC PA PA OS VASOS SANGUÍNEOS 7 8 18102023 Quais parâmetros determinam a resistência A equação do médico francês Jean Leonard Marie Poiseuille mostra a relação entre esses fatores RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA RVP lei de Poiseuille raio do tubo r comprimento do tubo L viscosidade espessura do líquido ⴄ a letra grega eta Para um líquido que flui por um tubo a resistência é influenciada por três componentes PRESSÃO ARTERIAL PA 9 10 18102023 Pressão arterial PA é a força que o sangue exerce sobre a parede dos vasos sanguíneos PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL 120x80 mmHg 11 12 18102023 Pressão sanguínea arterial muito alta ou muito baixa pode ser um indicativo de problemas no sistema circulatório Se a pressão arterial diminui demais hipotensão a força direcionadora do fluxo sanguíneo é incapaz de superar a oposição da gravidade Nesse caso o fluxo sanguíneo e a oferta de oxigênio para o encéfalo são prejudicados e podem causar tontura ou desmaio ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL Por outro lado se a pressão arterial estiver cronicamente elevada hipertensão a alta pressão sobre a parede dos vasos sanguíneos pode fazer as áreas enfraquecidas sofrerem rupturas e pode ocorrer sangramento nos tecidos Se a ruptura ocorre no encéfalo esta é chamada de hemorragia cerebral e pode causar a perda da função neurológica comumente chamada de derrame ou ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO AVE ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL 13 14 18102023 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PA Os mecanismos que regulam a pressão arterial PA o fazem através de alterações instantâneas da capacitância venosa e retorno venoso do débito cardíaco FC x VS e da Resistência periférica ou de alterações mais em longo prazo da volemia PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA PAM 15 16 18102023 Equação da pressão arterial FC x VS PA DC x RV PRESSÃO ARTERIAL Sistemas Reguladores da PA REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Reflexo Barorreceptor controle neural Sistema reninaangiotensinaaldosterona controle hormonal Quimiorreceptores centrais e periféricos Condições de emergência Barorreceptores Cardiopulmonares variações do volume sg ANP 17 18 18102023 CONTROLE NEURAL DA PA RÁPIDO REFLEXO BAROCEPTOR Sistema Neural de Regulação Reflexo Baroceptor Definição Reflexos rápidos que visam manter a pressão arterial constante por meio de alterações nas eferências do sistema nervoso SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO Reflexo responsável por manter a PA dentro de limites normais em períodos de segundos a minutos 19 20 18102023 REFLEXO BAROCEPTOR Integração da informação no sistema nervoso central Estimulação dos receptores sensoriais Geração de respostas cardiovasculares modulação autônoma MODULAÇÃO AUTÔNOMA 21 22 18102023 BARORREFLEXO receptores alfa1 adrenérgicos nos vasos sanguíneos beta1 adrenérgicos receptores muscarínicos do subtipo M2 Nor Ach Nor Nor SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 23 24 18102023 A taxa intrínseca do batimento cardíaco é modulada pelos neurônios simpáticos e parassimpáticos O diâmetro dos vasos sanguíneos está sob o controle da divisão simpática CONTROLE CARDIOVASCULAR Alteração do FC e VS DC Simpático Parassimpático DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO Nó Sinoatrial Parassimpático Frequência Cardíaca PA DC X RV PA FC x VS X RV Pressão Arterial PA DC x RV Músculo cardíaco Força de contração 25 26 18102023 DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO Simpático Nó Sinoatrial Frequência Cardíaca Músculo cardíaco Força de contração Vaso sanguíneo Vasoconstrição Artérias Resistência vascular Veias Retorno venoso Débito cardíaco PRESSÃO ARTERIAL PA DC X RV PA DC x RV O diâmetro dos vasos sanguíneos está sob o controle do sistema simpático CONTROLE CARDIOVASCULAR Alteração da Resistência Vascular VASOCONSTRIÇÃO VASODILATAÇÃO 27 28 18102023 CONTROLE NEURAL DA PA BARORREFLEXO BARORREFLEXO 29 30 18102023 REFLEXO BAROCEPTOR receptores ativados quando há um estiramento da parede vascular mecanorreceptor Regulação da pressão arterial momento a momento batimento a batimento Barorreceptor BARORREFLEXO Em condições basais somente a pressão sistólica consegue promover o estiramento das artérias aorta e carótidas para disparar potenciais de ação nos barorreceptores 120 80 31 32 18102023 REFLEXO BAROCEPTOR REFLEXO BAROCEPTOR REFLEXO BAROCEPTOR PA DC x RV DC FC x VS RV Vasodilatação 33 34 18102023 PAP PAM FC Injeção iv de fenilefrina RESPOSTAS CARDIOVASCULARES REFLEXAS PAP PAM FC Injeção iv de nitroprussiato de sódio RESPOSTAS CARDIOVASCULARES REFLEXAS 35 36 18102023 NORMAL E S ree r Pee rrr 100 oo Coo o COCA ee ee 5 99 BARORRECEPTORES DESNERVADOS 50 8 Eee ee Cece a ee Se ae 0 hae a ae 0 2 4 6 8 10 12 14 100 Minutos eee 1 Pressdo no barorreceptores carotideos eee tre SEek see Inibicao simpatica Prt 4 Pressdo arterial 0 SS Tempo min 37 38 18102023 QUIMIORREFLEXO ATIVAÇÃO EM SITUAÇÕES DE HIPOXEMIA corpúsculo carotídeo Corpúsculo carotídeo presença de células quimiossensíveis que detectam as variações da pressão parcial de oxigênio do sangue arterial quimiorreceptores periféricos PaO2 Respostas cardiovasculares do quimiorreflexo Redução da PaO2 hipoxemia Aumento da RPT Reflexo de sobrevivência manutenção da perfusãooxigenação para tecidos importantes do corpo Diminuição da FC Parassimpático Simpático 39 40