·

Cursos Gerais ·

Hidrologia

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida até o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros

Texto de pré-visualização

DRENAGEM\n\nÍN D I C E\n\nPá g.\n\n1. DEFINIÇÃO.............................................................. 1\n2. CAMPO DE APLICAÇÃO............................................ 5\n3. CLASSIFICAÇÃO........................................................ 6\n4. DRENAGEM SUPERFICIAL....................................... 7\n4.1 - Sarjeta pé-de-corte............................................. 9\n4.2 - Sarjeta de aterro................................................ 10\n4.3 - Sarjetas-Dispositivos construtivas....................... 12\n4.4 - Valeta de proteção de corte................................ 14\n4.5 - Valeta de proteção de aterro............................... 16\n4.6 - Valeta de derivação........................................... 17\n4.7 - Valeta lateral.................................................... 19\n4.8 - Corta-Rios........................................................ 20\n4.9 - Bacia do captação......................................... 21\n4.10 - Rápidos ou descidas d'água............................ 23\n4.11 - Bacia de anorTecimento.................................. 24\n4.12 - Dreno Transversal de Base............................... 25\n4.13 - Diques de Amortecimento................................. 27\n4.14 - Revestimento vegetal....................................... 28\n4.15 - Bueiros.......................................................... 30\n5. DRENAGEM SUBTERRÂNEA..................................... 31\n5.1 - Dreno Longitudinal........................................... 32\n5.2 - Dreno Transversal............................................. 34\n5.3 - Drenos em camadas......................................... 39\n5.3.1 - Coletor Drenante........................................ 39\n5.3.2 - Filtros de Transição..................................... 40\n5.3.3 - Drenos Verticais........................................... 41\n5.3.4 - Dreno Sub-Horizontal Profundo.................... 43\n6. DRENAGEM DOS MUROS DE ARRIMO.......................... 44\n7. BUEIROS............................................................... 47\n7.1 - Classificação.................................................... 47\n7.2 - Nomenclatura.................................................. 49\n7.3 - Técnicas construtivas...................................... 54\n7.3.1 - Declividade................................................... 54\n7.3.2 - Alinhamento................................................... 55\n7.3.3 - Presão das bueiros...................................... 56 1. DEFINIÇÃO\n\n\"Terra, planeta água\" já cantava o poeta Guilherme Arantes. \nDe fato, a água está presente em todos os lugares: no ar, nos vege- tais, nos alimentos, no homem e na própria terra, e é exatamente a\nágua da terra (sobre ou debaixo dela) que precisamos aprender a l\ndar.\n\n\"E sempre melhor trabalhar com a água do que contra a água\", e é esse o fundamento da drenagem. Tentando obstruir o seu caminho normal, são criadas condições altamente perigosas: encontros e que exigem medidas adicionais de proteção à obra; no passo que, conduzindo a água por caninhos mais fáceis, ela segue naturalmente o seu curso sem maiores complicações. Sabe-se que um sistema eficiente de drenagem evita uma série de problemas, tanto de ordem econômica como social. Isso de nós já teve de desperdiçar horas a fio dentro de uma construção esperando até que limpassem a barreira?\n\nPode-se então afirmar que o sucesso de uma obra depende tanto de seu projeto, como da construção e manutenção de seu sistema de drenagem.\n\nNosso objetivo neste estudo técnico visa abordar alguns aspectos importantes sobre a construção e manutenção dos sistemas drenantes, deixando para os engenheiros a responsabilidade de projetá-los adequadamente.\n\nNormalmente quando se fala em dreno, ouve-se os termos: material drenante, material filtrante e solo, portanto vamos abordá-los.\n\n\nMATERIAL DRENANTE\n\n(serve para que a água escoe com velocidade)\n\nCASCALHOS\nTUBOS POROSOS\nTUBOS PERFURADOS\nTUBOS LISOS\n\nMATERIAL FILTRANTE\n\n(serve para filtrar a terra e outras substâncias indesejáveis)\n\nAREIAS\nGEOTÊXTIL (TÊXTEIS)\nTELAS\n\nARGILAS 2. CAMPO DE APLICAÇÃO\n\nA drenagem é necessária em todos os campos da construção civil, até mesmo quando construímos um galinheiro ou um chiqueiro aplicamos sistemas de drenagem.\n\nPara que se tenha uma ideia, seguem algumas aplicações:\n\nRODOVIAS\nFERROVIAS\nAEROPORTOS\nQUADRAS ESPORTIVAS\nTÚNEIS\nBARRAGENS 4. DRENAGEM SUPERFICIAL\n\nNuma estrada, a água superficial pode surgir descendo as encostas e taludes, ou escorrendo sobre a pista e rolamento.\n\nA drenagem superficial deverá evitar que essa água atinja a estrada, motivo pelo qual se constroem canais que as coletam e removem, ou então tomam-se medidas que evitem uma infiltração ou acumulação através de declividades adequadas, etc.\n\nApresentaremos abaixo uma relação de elementos da DRENAGEM SUPERFICIAL.\n\nSARJETA...\n\nPÉ DE CORTE\nCRISTA DE ATERR\n\nVALETA...\n\nVALA LATERAL\n\nCORTA-RIOS\n\nBACIA DE CAPTAÇÃO\n\nRÁPIDOS (DESCIDA D´ÁGUA)\n\nBACIA DE AMORTECIMENTO\n\nDRENO TRANSVERSAL DE BASE\n\nCANAIS DE LIBERAÇÃO 4. DETALHAMENTO\n\n4.1 Sarjeta pé-de-corte\n\nSão canais construídos no pé do talude de corte para mover a água que cai na plataforma estradal e nos taludes de corte.\n\nPodem ter seção triangular, retangular, trapezoidal ou semi-circular.\n\nEm solos sujeitos a erosão, a sarjeta deverá ser revestida com concreto simples, solo-cimento, concreto asfáltico, pedras rejuntadas ou grama.\n\nNos desenhos abaixo daremos alguns exemplos de sarjeta pé-de-corte. (As medidas apresentadas podem variar do um projeto para outro.\n\nEM SOLO\n\n28 95\n 28\n ACOSTAMENTO\n\nEM ROCHA\n\n3 38 56\n\nGREIDE DE TERRAPLENAGEM O 19 Batalhão Ferroviário emprega as seguintes sarjetas nos pé-de-corte e bordo de aterro.\n\nObteremos informações completas sobre essas sarjetas no \"Alcorão\" do 19 Batalhão Ferroviário, pág. 147 a 158. SARJETA DE CRISTA DE ATERRO\n\nCONCRETO Fck=11 MPa\n\nATERRO APLICADO EM CAMADAS DE 15 cm\n\nREATERRO APLICADO DO TERRENO ADJACENTE As valetas de proteção de corte poderão ter diversos tipos\nde seção, dependendo da inclinação do corte e se for em solo\nou rocha.\n\na - TRIANGULAR\n\n3,00m\n\n< 10\n\n\n\n \n\n 20\n\ndeclividade 10%\n\nb - TRAPEZOIDAL\n\n3,00m\n\n< 5\n\n\n\n \n\n 30\n\n 40\n\n 1,5\n\n1\n\ndeclividade 10% e 20%\n\nc - RETANGULAR\n\n(em rocha)\n\n3,00m\n\n< 25\n\n\n\n \n\n 2(1)\n\n\n\n 1(1)\n