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ASTRONOMIA\n\nO UNIVERSO, ESSE MALANDRÃO\n\nA teoria da origem do universo que é mais aceita nos meios científicos é a teoria do Big Bang - a grande explosão - que ocorreu há cerca de 14 bilhões de anos. Depois de algum tempo (cerca de 01 milhão de anos) o material restante da explosão começou e se condensar dando origem, gradativamente, a estrelas e galáxias, em função da força gravitacional.\n\nAssim, há aproximadamente 05 bilhões de anos uma gigantesca nebulosa, formada por nuvens de gases e poeira cósmica, começou a se contrair, concentrando grande quantidade de matéria e energia até atingir temperaturas elevadíssimas e dando origem ao nosso Sol. Mas nem toda esta nova poeira cósmica se concentrou nesse corpo celeste. O restante da matéria gravitacional começou a se deslocar e girar, descerando doses de elementos celestes. Em diversos momentos desta dança cósmica houve junção de matéria formando corpos maiores, os que se transformaram nos planetas, satélites e outros corpos do Sistema Solar. Em nosso braços da nossa galáxia - encontramos o nosso Sistema Solar, assim como entre bilhões.\n\nPOSIÇÃO DA TERRA E DOS PLANETAS NO SISTEMA SOLAR\n\nSobre a posição da Terra e dos outros planetas no Sistema Solar, várias teorias foram lançadas, dentre as quais, destacam-se:\n\nSistema Geocêntrico\n\nO sistema ptolemaico, elaborado, século II, por Cláudius Ptolemaeus (85 d.C.-165 d.C.), afirma que a Terra era fixa e o centro do Universo. Expôs suas ideias na obra denominada Syntaxis (Almagestos, no versão árabe). Esta teoria teve aceitação durante aproximadamente 1400 anos e acabou influenciando o pensamento cristão europeu medieval. Sistema Heliocêntrico\n\nTeoria elaborada por Nicolau Copérnico (1473-1543) no século XVI, na qual afirma que \"o Sol é o centro de nosso sistema planetário e os planetas giram ao seu redor em órbitas circulares\". Suas ideias eram defendidas na obra De Revolutionibus Orbium Coelestium (incluído no Index da Igreja Católica). Além disso, Copérnico introduziu o conceito de que a Terra era apenas um dos seis planetas (então conhecidos) girando em torno do Sol.\n\nNotamos na teoria de Copérnico, Nico para os íntimos, a ideia de que as órbitas dos planetas eram circulares e não elípticas, como sabemos hoje. Esse fato foi comprovado por Johannes Kepler (1571-1630) na 1ª das suas três leis. Da uma sacada nelas: LEIS DA MECÂNICA CELESTE OU LEIS DE KEPLER\n\n1ª - LEI DAS ÓRBITAS ELÍPTICA\n\nEsta lei afirma que a órbita de cada planeta é um elipse, com o Sol em um dos focos. Consequência disto? A distância do Sol ao planeta varia ao longo de sua órbita, explicando o Periélio (menor distância planeta-Sol) e o Afélio (maior distância planeta-Sol). Daqui a pouco falamos mais disto quando estudarmos os movimentos da Terra.\n\n2ª - LEI DAS ÁREAS\n\nA reta unindo o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. O significado físico desta lei é que a velocidade orbital não é constante, mas varia de forma regular: quanto mais distante o planeta está do Sol, mais devagar ele se move. Doideira? Vai para a 3ª lei.\n\n 3ª - LEI HARMÔNICA OU DOS TEMPOS\n\nO quadrado do tempo de translação de um planeta é diretamente proporcional ao cubo de sua distância média do Sol. Podemos também utilizar para representar esta Lei a expressão:\nt² = d³\n\nEm que: t = tempo expresso em anos, d = distância em Unidade Astronômicas.\n\nEsta Lei estabelece que planetas com órbitas maiores se movem mais lentamente em torno do Sol, e portanto isso implica que a força entre o Sol e o planeta decresce conforme a distância ao Sol vai aumentando.\nA tabela abaixo demonstra como fica a 3ª Lei de Kepler para os planetas visíveis a olho nu.\n\nPlaneta\tSemi-eixo maior (UA)\tPeríodo (anos)\td³\tt²\nMercúrio\t0,387\t0,241\t0,058\t0,58\nVênus\t0,723\t0,615\t0,378\t0,378\nTerra\t1,000\t1,000\t1,000\t1,000\nMarte\t1,524\t1,881\t3,537\t3,537\nJúpiter\t5,203\t11,862\t140,8\t140,8\nSaturno\t9,534\t29,456\t867,9\t867,9\n LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL\n\nIssac Newton (1642-1727) propôs que os corpos celestes se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa do quadrado das distâncias que os separam. Não pira! A ideia de Newton é que quanto maior for a massa do corpo, maior será sua força de atração. Por exemplo: a velocidade de escape da Terra é de 11,2 km/s, a velocidade de escape de Júpiter (massa maior que a da Terra) é de 60 km/s.\n\nO NOSSO SISTEMA SOLAR\n\nO Sistema Solar, este em que a Terra se encontra, é constituído basicamente por: estrelas, planetas, asteroides, satélites, meteoros e cometas. Vamos dar uma olhada em cada um destes elementos celestes:\n\nO SOL\n\nÉ a estrela mais próxima da Terra, encontrando-se a apenas 150 milhões de km do nosso planeta. Apesar de parecer tão grande e brilhante Sol é apenas uma estrela da 5ª grandeza, isto é, bastante comum e uma das menores do universo.\n\nComposição química do Sol\nHidrogênio\t92%\nHélio\t8%\n\nO nosso astro rei apresenta a seguinte estrutura:\n\nNúcleo: é a região onde a energia é produzida por reações termo-nucleares e possui temperaturas elevadíssimas (acredita-se em algo próximo a 10 milhões de graus Kelvin). Fotosfera: com cerca de 300 km de espessura e temperatura de 5.800 K, é a camada visível do Sol e onde ocorrem as manchas e as fácucas. O fenômeno fotosférico mais notável é o das manchas solares, regiões irregulares que aparecem mais escuras do que a fotosfera circundante.\n\nCromosfera: camada logo acima da fotosfera. Possui cor avermelhada e é visível durante os eclipses solares. Estende-se por volta de 10.000 km acima da fotosfera e a temperatura é de cerca de 15.000 K. É nesta camada que ocorrem os espiculhos, jatos de gás que às vezes que atingem alcançam 10.000 km de altura.\n\nCoroa ou Halo: é camada mais externa que circunda todo o astro, estendendo-se por volta de dois raios solares. Apresenta átomos altamente ionizados, indicando que sua temperatura deve ser muita. Da Coroa emana o vento solar, fluxo de partículas carregadas eletricamente e as proeminências, grandes ejeções de massa solar. Algumas destas partículas voam pelo espaço até chegar na Terra, penetrando na parte mais elevada da nossa atmosfera – normalmente nas regiões polares – provocando assim o fenômeno da Aurora Boreal e Austral. OS PLANETAS\n\nSão corpos celestes que orbitam em torno de uma estrela. No nosso Sistema Solar encontramos 08 planetas que se dividem em dois tipos básicos:\n\nPropriedades Interiores ou Terrestres Exteriores ou Jovianos\n\n Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.\n\nDensidade Alta densidade. Pequena densidade.\n\nTamanho Pequeno. Grande.\n\nAtmosfera Pouco espessa. Densa e espessa.\n\nDistância do Sol Pequena. Grande.\n\nComposição química Rochas e metais pesados: Elementos leves:\n silicatose, óxidos, Ni, Fe H, He, H2O, CO2, CH4, NH3\n\nNº de satélites Poucos. Muitos.\n\nPLUTÃO DEIXA DE SER PLANETA\n\nNa Assembleia Geral da IAU (União Astronômica Internacional) realizada em Praga, República Tcheca, no dia 24 de agosto de 2006, foi anunciado o \"rebaixamento\" de Plutão à categoria de planeta anão. A mudança deve-se a algumas características de ex-planeta, entre elas estão o fato de que um trecho de sua órbita se sobrepõe à de Netuno e que a mesma possui uma inclinação não paralela à da Terra e os outros sete planetas do Sistema Solar; e seu tamanho reduzido, hoje estimado em 2,3 km de diâmetro, muito menor que a Terra (12,75 mil km).\n\nIsso levou os astrônomos a afirmarem que apenas estes oito planetas podem ter sido formados ao mesmo tempo, enquanto Plutão SATÉLITES\n\nSão astros que giram ao redor dos planetas, a maioria possui órbita no sentido oeste-leste e com pouca variação do plano equatorial de seu planeta. Em geral o número de satélites de um planeta está associado a sua massa. A Lua é o único satélite natural da Terra.\n\nASTERÓIDES\n\nSão um grupo numeroso (Já foi comprovada a existência de mais de 15 mil asteroides) de pequenos corpos com órbitas situadas, na grande maioria, entre Marte e Júpiter. São todos menores que a Lua, sendo que Ceres, o maior deles, tem 950 km de raio (aproximadamente 1/5 do diâmetro de Plutão). Meteoros são pequenos asteroides que se chocam com a Terra e ao penetrarem na atmosfera geram calor por atrito como o ar, deixando um rastro brilhante facilmente visível ao olho nu, as populares estrelas cadentes. Viu uma no céu, faz um pedido. Meteoritos são meteoros que atravessam a atmosfera da Terra sem serem completamente vaporizados, caindo ao solo.\n\nCOMETAS\n\nSão astros de pequena dimensão, que giram ao redor do Sol em uma órbita elíptica muito alongada. Os cometas geralmente apresentam três partes:\n\nNúcleo: parte central sólida e gelada;\nComa: espécie de nuvem de gases que envolve o cometa, resultado da sublimação do gelo, a medida que ele se aproxima do Sol;\nCauda: rastro deixado pelo cometa, constituído por gases e poeira.\n\nMOVIMENTOS DA LUA\n\nA Lua corresponde ao corpo celeste mais próximo do nosso planeta, assim, ela é o corpo celeste que se move mais rapidamente em relação a nós. Sendo este astro, cerca de 49 vezes menor que a Terra, sua força gravitacional é bem menor que a do nosso planeta. Essa pequena força gravitacional é responsável, entre outras coisas, pela ausência de atmosfera.