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Engenharia Civil ·

Análise Estrutural

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MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO CONCRETO ARMADO EU TE AMO PARA ARQUITETOS “De acordo com a NBR 6118/2007 e boas práticas profissionais” 2. ed. revista e ampliada Blucher INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SAO PAULO CONCRETO ARMADO EU TE AMO PARA ARQUITETOS Eng. Manoel Henrique Campos Botelho CONCRETO ARMADO EU TE AMO PARA ARQUITETOS “De acordo com a nova norma de concreto armado NBR 6118/2007 e boas práticas profissionais.” Texto didático, produzido de acordo com as normas 6118/2007 e 14931/2003 da ABNT e boas práticas profissionais, linguagem simplificada e ilustrada, para se tornar uma leitura fácil e prazerosa. 2ª edição revista e ampliada Texto aprovado didaticamente pelo INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SAO PAULO Concreto armado, eu te amo, para arquitetos © 2011 Manoel Henrique Campos Botelho Editora Edgar Blucher Ltda. Fotos de Alexandre Incontri FICHA CATALOGRAFICA Blucher Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4° andar 04531-012 - São Paulo - SP - Brasil Tel. 55 11 3078.5368 editora@blucher.com.br www.blucher.com.br Segundo Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, março de 2009. É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios sem autorização escrita da editora. Todos os direitos reservados pela Editora Edgar Blucher Ltda. Botelho, Manoel Henrique Campos Concreto armado eu te amo, para arquitetos / Manoel Henrique Campos Botelho; fotos de Alexandre Incontri. - 2. ed. - São Paulo: Blucher, 2011. "Texto didático, produzido de acordo com as novas normas 6118 e 14931 da ABNT e boas práticas profissionais, linguagem simplificada e ilustrado, para se tornar uma leitura fácil e prazerosa." ISBN 978-85-212-0579-1 1. Concreto armado I. Incontri, Alexandre. II. Título. 11-0609 CDD 620.1370212 Índices para catálogo sistemático: 1. Concreto armado: Normas: Engenharia 620.1370212 Concreto armado, eu te amo, para Ararqutetos 40 Prova de carga - Uma prova de carga histórica devido a uma disputa arquitetônica .......................................... 174 41 Entendendo o uso de programas de computador no projeto de estruturas de concreto armado ............................. 177 42 Os custos da estrutura de concreto armado .................. 180 43 Explicando sumariamente uma estrutura de concreto protendido. Um exemplo famoso ................................................. 181 44 Glossário para rápida consulta ...................................... 185 45 Numeração de documentos estruturais, indicação de revisão, como fazer os carimbos dos desenhos, tamanho de desenhos e as datas ......................................................................... 193 46 Estruturas complementares de concreto armado ............ 196 47 Fotos arquitetônicas estruturais explicadas ....................... 198 48 Crônicas estruturais ....................................................... 202 49 Dados de um marcante projeto arquitetônico e estrutural: O Edifício Itália, São Paulo, SP ....................................... 211 50 Os personagens de uma obra arquitetônica estrutural .......... 214 51 Anexo - Anteprojeto estrutural, com objetivo didático, de uma edificação (depósito) com estrutura de concreto armado .... 215 52 Cartas dos leitores e as respostas .................................... 235 53 Itens da norma e no texto deste livro ................................ 240 54 O que há para ler. Referências bibliográficas ..................... 248 55 Índice remissivo ............................................................ 250 56 Dialogando com o autor ................................................. 252 As construções, os esforços Apresentamos a tração, a compressão, a flexão, o cisalhamento e a torção Ao analisarmos a estrutura de uma pequena casa, podemos reconhecer que as suas diferentes partes sofrem esforços de vários tipos e de várias intensidades e que, para resistir a esses esforços, as partes das estruturas devem ter formas e dimensões diferentes, além de atender à economia. Atender à economia pode ser entendida, numa primeira abordagem, como economia de uso de materiais e mão de obra. Entender os tipos de esforços e como escolher e dimensionar as dimensões são as essências da arte de construir. Vejamos os esforços: Tração — ocorre tração numa estrutura quando suas partes sofrem estiramento, afastamento. Uma corda sofre tração quando é esticada. Compressão — ocorre compressão numa estrutura quando suas partes sofrem encurtamento, aproximação; um pilar sofre compressão quando em trabalho. 14 Concreto armado, eu te amo, para arquitetos O solo sofre compressão As paredes sofrem compressão (tentativa de aproximação das partículas) Flexão — ocorre flexão (dobramento) quando numa estrutura agem forças distribuídas longitudinalmente ao longo do eixo e forçam a estrutura a sofrer dobramento (flexão). Corte Os pilares sofrem compressão Torção — ocorre torção (girar em tomo do eixo) quando numa estrutura agem forças forçando a estrutura a girar em torno do seu eixo de simetria. Escadas helicoidais tem torção. A famosa e linda Passarela (rampa) do Palácio das Indústrias no Parque Ibirapuera, projeto de Oscar Niemeyer, sofre torção e flexão. Tração Compressão Ponta de viga em balanço Viga (exageradamente) deformada por flexão 1 — As construções, os esforços 15 Corte de viga com 4 apoios É evidentemente exagerada a deforma- ção mostrada neste desenho, mas a fina- lidade é que se compreenda a tendência a deformação do concreto, sendo então necessários todos os esforços para evitar este acontecimento. Cisalhamento — acontece cisalhamento quando existe uma tendência de cortar uma estrutura. A ação de uma faca cortando um pedaço de queijo é o que chamamos de corte puro. Na flexão de uma viga, as lamelas (de existência teórica) sofrem a ação da tendência de separação uma das outras, gerando o efeito de “cisalhamento na flexão". Efeitos dos esforços que também ocorrem nas estruturas: a) Deformação — peças que se deformam, sem se romper, podem ser indesejáveis, como, por exemplo, a flecha exagerada de uma laje. b) Vibração — peças sofrendo tração podem vibrar como certas peças leves de alumínio com a ação do vento. Em instrumentos musicais, a vibração pode ser o objetivo, como as cordas de um violão. Na construc- ção civil, se construirmos lajes muito pouco espessas, podem acontecer vibrações com a passagem de pessoas ou cargas. Solução: usar lajes mais espessas ou diminuir os vãos das lajes com o uso de vigas de rigidez. Corte de uma viga As lamelas superiores estão comprimidas e as lamelas inferiores estão tracionadas.