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Biomedicina ·
Epidemiologia
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Centro Universitário Presidente Antônio Carlos UNIPAC Barbacena Trabalho de Epidemiologia e saúde pública COVID19 ProfessoraEliz Abranches Alunas Clara Luiza Coelho Souza Gisele Fernanda de Almeida Maria Clara Ferreira Nascimento Mirian Gláucia da C Silva Trabalho realizado pelas alunas dos cursos de Enfermagem e Farmácia Introdução Nosso trabalho irá falar sobre a pandemia da covid19 no Brasil e em Minas Geraise também sobre as formas de enfrentamento da pandemia pela saúde Pública Brasileira durante a pandemia DESENVOLVIMENTO O COVID19 é uma doença respiratória causada pelo vírus SARSCov2 inicialmente identificada na China em 2019 A infecção se disseminou em um curto espaço de tempo por mais de 120 países em todo o mundo incluindo o Brasil A alta transmissibilidade da doença somada ao grande contingente de viagens internacionais realizadas diariamente possibilitou a disseminação da COVID19 em todo o globo sendo caracterizada oficialmente em 11 de março de 2021 como pandemia e sendo até hoje considerada uma ameaça à saúde pública global Sua transmissão ocorre por meio do contágio via oralfecal ou seja pelo contato com gotículas de indivíduos infectados durante a fala ou espirros e com superfícies e objetos contaminados pelo vírus As manifestações clínicas variam de quadros mais brandos com presença de febre cansaço tosse coriza dor de garganta perda ou redução do olfato paladar náusea vômitos diarreia e a situações mais críticas como dificuldades respiratórias bem como sintomas sistêmicos semelhantes à sepse Infecção generalizada podendo evoluir ao choque e gerar uma síndrome de disfunção de múltiplos órgãos O agravamento da doença está relacionado diretamente com a idade e a presença de comorbidades Os pacientes necessitam de amparo hospitalar devido às complicações respiratórias e hemodinâmicas em que a principal evolução é a insuficiência respiratória aguda grave Como é feito o diagnóstico da COVID19 A COVID19 é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente bem como pela realização de exames laboratoriais e de imagem O paciente suspeito de COVID19 deverá realizar exames laboratoriais para a confirmação do diagnóstico Entre os exames que podem ser solicitados estão o de biologia molecular PCR e o imunológico que detecta a presença de anticorpos nas amostras de sangue Existem 2 tipos de testes usados para diagnosticar a COVID19 Testes moleculares Procuram por material genético do vírus Eles também são chamados de testes de ácido nucleico ou testes PCR Você pode fazer um teste molecular em um consultório médico clínica ou farmácia Dependendo do laboratório pode levar vários dias para receber os resultados do teste Os testes moleculares são a melhor maneira de saber se uma pessoa tem COVID19 Isso porque eles podem detectar até mesmo níveis muito baixos de vírus no corpo Testes de antígeno Procuram por proteínas do vírus Eles são capazes de fornecer resultados mais rápidos do que a maioria dos testes moleculares Você pode comprar testes de antígeno para usálos em casa Você também pode fazer um teste de antígeno em um consultório médico clínica ou farmácia Também existe um exame de sangue que pode mostrar se uma pessoa teve COVID19 no passado Ele é chamado de teste de anticorpos Geralmente os testes de anticorpos não são usados isoladamente para diagnosticar COVID19 nem tomar decisões sobre o tratamento Mas os especialistas em saúde pública podem usálos para saber quantas pessoas em uma determinada área foram infectadas sem saber Como é o tratamento da COVID19 A COVID19 até o momento não apresenta tratamento específico assim como a maioria das doenças virais A recomendação é o repouso e hidratação nos casos leves da doença Os sintomas como febre e dor são tratados com uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos Alguns medicamentos já existentes foram testados a fim de se curar a COVID19 entretanto nenhum se mostrou eficaz na cura da doença Apesar da falta de evidências científicas alguns medicamentos continuam sendo utilizados o que gera muita discussão entre os especialistas Os casos graves da doença requerem internação sendo esta muitas vezes em Unidade de Terapia Intensiva A internação está relacionada geralmente com quadros de dificuldade respiratória quando se faz necessário o uso de ventilação mecânica ou em pacientes com comorbidade Prevenir e evitar a transmissão da COVID19 A COVID19 é uma doença grave e potencialmente fatal sendo assim é fundamental prevenirse dela e evitar sua transmissão para outras pessoas Algumas dicas importantes para a prevenção e o controle da COVID19são lave as mãos frequentemente com água e sabão ou faça higienização utilizando álcool em gel 70 evite tocar olhos nariz e boca com as mãos sem a devida higienização mantenha distância de pelo menos 2 metros de outras pessoas evite abraços beijos e apertos de mão não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres pratos copos e toalhas limpe objetos que são utilizados com frequência como celulares e brinquedos de crianças ao tossir ou espirrar utilize lenço ou a parte interna do cotovelo para cobrir o nariz e a boca se não estiver se sentindo bem permaneça em casa e em caso de febre tosse e dificuldade para respirar procure um médico mantenha os ambientes ventilados e limpos utilize máscara em todos os lugares que tiver contato com outras pessoas fora do seu convívio diário As máscaras caseiras de tecido não são consideradas um equipamento de proteção individual EPI entretanto são uma boa forma de impedir a disseminação da doença pois funcionam como barreira física reduzindo a quantidade de gotículas eliminadas no ambiente Covid19 no Estado de Minas gerais A amostra foi composta por todos os casos e óbitos confirmados de Covid 19 no estado de Minas Gerais durante o período da covid 19 no ano de 2020 Tratase de um estudo retrospectivo descritivo quantitativo de base documental A coleta de dados ocorreu por meio da utilização dos boletins epidemiológicos disponibilizados pela Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais O estudo incluiu as seguintes variáveis Mortalidade sexo casos graves e faixa etária Mortalidade da covid19 Para o cálculo da taxa de mortalidade de COVID19 no estado mineiro por 100 mil habitantes utilizouse o número de óbitos confirmados no estado dividido pela população total e multiplicouse por 100 mil habitantes considerando a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE para 2020 Mais de um ano depois da detecção do primeiro caso de COVID19 Minas Gerais está no momento mais grave da pandemia Em meio à lenta vacinação e à sobrecarga nos hospitais públicos e privados o estado registrou o recorde mensal de óbitos provocados pela doença Os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde nos últimos dias notificaram que 5767 pessoas perderam a vida após contraírem o vírus Os três meses de 2021 totalizam 12430 mortes mais do que os 11902 divulgadas ao longo de 2020 Desde o início da pandemia o governo estadual confirmou que 24332 pessoas perderam a vida após serem infectadas pelo coronavírus Em média foram confirmadas 186 mortes diárias por COVID19 durante o mês Casos de covid19 por faixa etária e sexo As maiores incidências de óbitos por Covid19 ocorreram nas faixas etárias entre 60 e 89 anos Em comum nos dois semestres de maior incidência da mortalidade pelo novo coronavírus segundo semestre de 2020 e primeiro de 2021 observase que em todas as RGInts as participações dos óbitos por Covid19 aumentaram na faixa etária de 60 a 69 anos Em muitas delas a faixa de 50 a 59 anos apresentou uma participação superior à de 80 a 89 anos grupo que estava entre os de maior incidência no segundo semestre de 2020 Todas essas movimentações são reflexos do efeito da imunização pelas vacinas Diante da oferta limitada a cobertura foi escalonada pelos meses de 2021 priorizando os grupos etários mais velhos Com relação à distribuição dos óbitos por sexo em todas as RGInts tanto em 2020 quanto em 2021 houve predominância dos homens A maior participação em 2020 foi registrada na RGInts de Pouso Alegre 61 a menor na de Teófilo Otoni 54 Em 2021 contudo verificase certa convergência entre os sexos no número de óbitos por Covid19 nos dois anos em análise Os dados mostram que em todas as RGInts a participação dos óbitos masculinos por Covid19 em 2021 diminuiu em relação a 2020 No primeiro semestre de 2021 observase que em todas as RGInts e em quase todas as faixas etárias o peso dos óbitos masculinos por Covid19 foi sempre superior ao dos femininos Entre a população mais jovem houve maior variabilidade das taxas de mortalidade em todas as RGInts e em alguns casos as das mulheres se sobrepuseram às dos homens Esse fato está relacionado às características da doença que afeta com mais gravidade pessoas mais velhas enquanto nos mais jovens como o volume de óbitos é muito baixo não apresenta tendência alguma Nas RGInts onde o número absoluto de óbitos foi mais expressivo nas primeiras faixas etárias porém a mortalidade de homens por Covid19 foi sempre maior Casos Graves da Covid19 A proporção de casos de Covid19 que evoluem com gravidade aumentou de 1058 em 2020 para 1291 de janeiro até esta sextafeira 28 segundo dados da Painel Covid19 plataforma mantida pela Secretaria Municipal de Saúde Casos graves de Covid19 em 2020 e 2021 2020 2021 até 28 de maio Total Casos leves 48601 8942 40945 8709 89546 8834 Casos graves 5751 1058 6070 1291 11821 1166 Algumas pessoas com COVID19 continuam a apresentar alguns sintomas por semanas ou meses Isso parece ser mais provável em pessoas que estão doentes o suficiente para precisar de internação no hospital Em casos graves os órgãos param de funcionar o que pode levar à morte O contágio se inicia pelo trato respiratório O vírus entra pela boca e nariz a partir do contato com uma pessoa infectada Nessa fase inicial ele começa a se multiplicar no organismo de maneira desenfreada e nem sempre o indivíduo vai apresentar sintomas Depois de 5 a 14 dias após o primeiro sintoma o vírus finalmente consegue chegar ao pulmão iniciando uma inflamação grave Nessa fase o organismo até já produziu defesa mas de forma caótica desordenada Nesse momento do ciclo há poucos vírus no organismo mas a maioria das agressões é feita pelo próprio sistema de defesa Isso significa que a forma como a imunidade interage com o vírus influencia muito na gravidade da doença sem contar que o tratamento intrahospitalar também interfere muito na resposta do paciente O tratamento dos casos graves pode incluir altas doses de corticoide antibióticos e medicamentos como tocilizumabe além do paciente muitas vezes precisar ficar internado por semanas Nesse estágio pode ser necessário suporte de oxigênio ou até intubação dependendo da evolução já que os pulmões estão cheios de fluidos Os médicos então tentam conter as complicações que podem surgir a partir da covid19 como trombose derrames e problemas renais Se estende a gravidade quando se apresenta comorbidades Gráficos O gráfico nos mostra levantamento de casos de óbitos no estado de Minas Gerais ano 2021 Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais registra o recorde de casos de óbitos por covid19 no mês de março Estudos e levantamento do boletim epidemiológico nos mostram o maior caso de mortes no ano de 2021 Em 2020 o boletim epidemiológico no mês de agosto teve um alto índice de mortes por covid19 no estado de Minas Gerais Após sete meses o cálculo de taxa de mortalidade tendo em consideração o número de 100 mil habitantes no Estado nos assusta o alto índice de mortes registrado no mês de março em sete meses foram quase 1000 de vidas perdidas O levantamento nos mostra que 22123 mortes no total por coronavírus no ano desde o início da pandemia Após o começo da imunização contra a covid19 que começou a ser disponibilizada no brasil no dia 17 de janeiro de 2021 a 1 dose do imunizante no estado de Minas Gerais teve início no dia 27 de fevereiro de 2021 O índice de mortalidade foi de 53 mortes do mês de fevereiro a março pois de janeiro a março teve aumento de 400 mortes em três meses tendo em vista que após a imunização disponível em redes de saúde já nos dá uma percepção que houve a redução de casos levanto em conta as pessoas que não se vacinaram Gráfico Do Coeficiente de Mortalidade do Estado de Minas Gerais O gráfico nos mostra o comparativo com índice nos coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes no Estado de Minas Gerais O boletim epidemiológico é divulgado diariamente e nos mostra que o estado de minas gerais está com menor índice de mortalidade em relação aos outros países que Minas está com 318 casos de óbitos para cada 100 mil habitantes Nos mostra que a imunização com vacinas e as ações de controle adotada pelo estado e a população na prevenção do coronavírus com distanciamento o uso de máscaras vem nos dando um ótimo resultado REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE AS MEDIDAS DE CONTROLE IMPLEMENTADAS NESSE PERÍODO Por causa da rápida disseminação da COVID19 SARSCoV2 entre países e comunidades resultante da alta transmissibilidade viral associada à inexistência de vacinas e antivirais específicos eficazes para a prevenção e tratamento da doença a ação tomada para tentar diminuir e controlar o COVID19 iniciou com medidas de distanciamento social O distanciamento social envolve medidas que têm como objetivo reduzir as interações em uma comunidade que pode incluir pessoas infectadas ainda não identificadas e portanto não isoladas com pessoas saudáveis com isso proteger aqueles indivíduos em risco de desenvolver a forma grave da doença Contém nessas medidas o cancelamento de eventos em massa fechamento temporário de escolas e locais de trabalho bloqueio de fronteiras e a recomendação para a população ficar em casa No caso do Brasil cada estado implantou lockdown parcial segundo a necessidade e as ordens de seus respectivos governos este preconiza que alguns serviços não essenciais podem funcionar sob rigorosas medidas de vigilância Foram sancionadas medidas de etiqueta respiratória cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço higienização das mãos uso de máscaras limpeza e desinfeção de ambientes e quarentena dos contatos dos casos de covid19 Além disso recomendase a manutenção de uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas especialmente daquelas com sintomas respiratórios e um grande número de pessoas aglomerações tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados Com o aumento das mortes em decorrência da COVID19 iniciouse uma busca mundial por uma vacina eficiente que conseguisse barrar o avanço da doença Em todo o mundo várias indústrias farmacêuticas iniciaram pesquisas e o desenvolvimento das vacinas Atualmente algumas vacinas já estão liberadas para uso emergencial ou definitivo e outras estão em fase de testes As vacinas COVID19 são altamente eficazes e são uma ferramenta crítica para colocar a pandemia sob controle Entretanto nenhuma vacina é 100 eficaz na prevenção de doenças em pessoas vacinadas Haverá uma pequena porcentagem de pessoas totalmente vacinadas que ainda ficarão doentes Isto é conhecido como uma infecção revolucionária Os sintomas provavelmente serão leves ou ausentes nas pessoas vacinadas que ficarem infectadas O Plano Nacional de Imunização PNI atualmente disponibiliza quatro vacinas em território nacional gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde SUS CoronaVac AstraZenecaOxford Pfizer e Janssen Tendo em vista a disponibilidade gradual das doses suficientes para toda a população brasileira o Ministério da Saúde elaborou o chamado Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra o COVID19 que define e organiza os grupos prioritários da vacinação As vacinas juntamente com as medidas de distanciamento e os protocolos de etiqueta respiratórios foram essenciais para a diminuição da mortalidade Portanto quanto maior for o número de pessoas vacinadas menores serão as chances do vírus se espalhar e também de surgirem outras variantes CONCLUSÃO Essa pandemia possivelmente é a mais grave da história recente da humanidade e seu curso pode ser influenciado pelo rigor na adoção de medidas comportamentais nesse cenário é possível aprender que seu curso e impactos no Brasil depende do esforço colaborativo de todos poder público famílias e cidadãos O comportamento epidemiológico da doença é influenciado pelo fluxo econômico e geográfico de pessoas e por essas diferenças se manifesta com características distintas nos grandes centros e nas periferias Fazse necessário portanto a realização de novos estudos epidemiológicos a fim de direcionar e adequar estratégias para o controle do SARSCoV2 bem como para possibilitar o planejamento de ações e cuidados no combate à doença em Minas Gerais A realidade mundial ainda aponta uma situação de grande atenção e pode apoiar escolhas do caminho a ser seguido para o enfrentamento desse momento crítico a fim de se permitir uma interferência na evolução rápida da COVID19 Apesar dos esforços os dados apresentados por este estudo refletem a necessidade de continuação das medidas de controle no estado Referencias httpsbrasilescolauolcombrdoencascoronaviruscovid19 httpswwwemcombrappnoticiagerais20210331internagerais1252629covid19minastemmaismortesemtresmesesde2021doqueemtodo2020 httpsfjpmggovbrwpcontentuploads20211133InfCEPDemografia022022pdf httpsdrauziovarellauolcombrcoronaviruscomofuncionaociclodacovid19noorganismo httpswwwagenciaminasmggovbr httpswwwpahoorgptvacinascontracovid19perguntasfrequentesvacinascontracovid19 Como se proteger Ministério da Saúde wwwgovbr 2020513indd scielobr 14138123csc25s12423pdf scielosporg dlportella107655artigoPT 3pdf httpscoronavirussaudemggovbrblog108distanciamentosocial
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até hoje considerada uma ameaça à saúde pública global Sua transmissão ocorre por meio do contágio via oralfecal ou seja pelo contato com gotículas de indivíduos infectados durante a fala ou espirros e com superfícies e objetos contaminados pelo vírus As manifestações clínicas variam de quadros mais brandos com presença de febre cansaço tosse coriza dor de garganta perda ou redução do olfato paladar náusea vômitos diarreia e a situações mais críticas como dificuldades respiratórias bem como sintomas sistêmicos semelhantes à sepse Infecção generalizada podendo evoluir ao choque e gerar uma síndrome de disfunção de múltiplos órgãos O agravamento da doença está relacionado diretamente com a idade e a presença de comorbidades Os pacientes necessitam de amparo hospitalar devido às complicações respiratórias e hemodinâmicas em que a principal evolução é a insuficiência respiratória aguda grave Como é feito o diagnóstico da COVID19 A COVID19 é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do 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testes de antígeno para usálos em casa Você também pode fazer um teste de antígeno em um consultório médico clínica ou farmácia Também existe um exame de sangue que pode mostrar se uma pessoa teve COVID19 no passado Ele é chamado de teste de anticorpos Geralmente os testes de anticorpos não são usados isoladamente para diagnosticar COVID19 nem tomar decisões sobre o tratamento Mas os especialistas em saúde pública podem usálos para saber quantas pessoas em uma determinada área foram infectadas sem saber Como é o tratamento da COVID19 A COVID19 até o momento não apresenta tratamento específico assim como a maioria das doenças virais A recomendação é o repouso e hidratação nos casos leves da doença Os sintomas como febre e dor são tratados com uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos Alguns medicamentos já existentes foram testados a fim de se curar a COVID19 entretanto nenhum se mostrou eficaz na cura da doença Apesar da falta de evidências científicas alguns medicamentos continuam sendo utilizados o que gera muita discussão entre os especialistas Os casos graves da doença requerem internação sendo esta muitas vezes em Unidade de Terapia Intensiva A internação está relacionada geralmente com quadros de dificuldade respiratória quando se faz necessário o uso de ventilação mecânica ou em pacientes com comorbidade Prevenir e evitar a transmissão da COVID19 A COVID19 é uma doença grave e potencialmente fatal sendo assim é fundamental prevenirse dela e evitar sua transmissão para outras pessoas Algumas dicas importantes para a prevenção e o controle da COVID19são lave as mãos frequentemente com água e sabão ou faça higienização utilizando álcool em gel 70 evite tocar olhos nariz e boca com as mãos sem a devida higienização mantenha distância de pelo menos 2 metros de outras pessoas evite abraços beijos e apertos de mão não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres pratos copos e toalhas limpe objetos que são utilizados com frequência como celulares e brinquedos de crianças ao tossir ou espirrar utilize lenço ou a parte interna do cotovelo para cobrir o nariz e a boca se não estiver se sentindo bem permaneça em casa e em caso de febre tosse e dificuldade para respirar procure um médico mantenha os ambientes ventilados e limpos utilize máscara em todos os lugares que tiver contato com outras pessoas fora do seu convívio diário As máscaras caseiras de tecido não são consideradas um equipamento de proteção individual EPI entretanto são uma boa forma de impedir a disseminação da doença pois funcionam como barreira física reduzindo a quantidade de gotículas eliminadas no ambiente Covid19 no Estado de Minas gerais A amostra foi composta por todos os casos e óbitos confirmados de Covid 19 no estado de Minas Gerais durante o período da covid 19 no ano de 2020 Tratase de um estudo retrospectivo descritivo quantitativo de base documental A coleta de dados ocorreu por meio da utilização dos boletins epidemiológicos disponibilizados pela Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais O estudo incluiu as seguintes variáveis Mortalidade sexo casos graves e faixa etária Mortalidade da covid19 Para o cálculo da taxa de mortalidade de COVID19 no estado mineiro por 100 mil habitantes utilizouse o número de óbitos confirmados no estado dividido pela população total e multiplicouse por 100 mil habitantes considerando a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE para 2020 Mais de um ano depois da detecção do primeiro caso de COVID19 Minas Gerais está no momento mais grave da pandemia Em meio à lenta vacinação e à sobrecarga nos hospitais públicos e privados o estado registrou o recorde mensal de óbitos provocados pela doença Os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde nos últimos dias notificaram que 5767 pessoas perderam a vida após contraírem o vírus Os três meses de 2021 totalizam 12430 mortes mais do que os 11902 divulgadas ao longo de 2020 Desde o início da pandemia o governo estadual confirmou que 24332 pessoas perderam a vida após serem infectadas pelo coronavírus Em média foram confirmadas 186 mortes diárias por COVID19 durante o mês Casos de covid19 por faixa etária e sexo As maiores incidências de óbitos por Covid19 ocorreram nas faixas etárias entre 60 e 89 anos Em comum nos dois semestres de maior incidência da mortalidade pelo novo coronavírus segundo semestre de 2020 e primeiro de 2021 observase que em todas as RGInts as participações dos óbitos por Covid19 aumentaram na faixa etária de 60 a 69 anos Em muitas delas a faixa de 50 a 59 anos apresentou uma participação superior à de 80 a 89 anos grupo que estava entre os de maior incidência no segundo semestre de 2020 Todas essas movimentações são reflexos do efeito da imunização pelas vacinas Diante da oferta limitada a cobertura foi escalonada pelos meses de 2021 priorizando os grupos etários mais velhos Com relação à distribuição dos óbitos por sexo em todas as RGInts tanto em 2020 quanto em 2021 houve predominância dos homens A maior participação em 2020 foi registrada na RGInts de Pouso Alegre 61 a menor na de Teófilo Otoni 54 Em 2021 contudo verificase certa convergência entre os sexos no número de óbitos por Covid19 nos dois anos em análise Os dados mostram que em todas as RGInts a participação dos óbitos masculinos por Covid19 em 2021 diminuiu em relação a 2020 No primeiro semestre de 2021 observase que em todas as RGInts e em quase todas as faixas etárias o peso dos óbitos masculinos por Covid19 foi sempre superior ao dos femininos Entre a população mais jovem houve maior variabilidade das taxas de mortalidade em todas as RGInts e em alguns casos as das mulheres se sobrepuseram às dos homens Esse fato está relacionado às características da doença que afeta com mais gravidade pessoas mais velhas enquanto nos mais jovens como o volume de óbitos é muito baixo não apresenta tendência alguma Nas RGInts onde o número absoluto de óbitos foi mais expressivo nas primeiras faixas etárias porém a mortalidade de homens por Covid19 foi sempre maior Casos Graves da Covid19 A proporção de casos de Covid19 que evoluem com gravidade aumentou de 1058 em 2020 para 1291 de janeiro até esta sextafeira 28 segundo dados da Painel Covid19 plataforma mantida pela Secretaria Municipal de Saúde Casos graves de Covid19 em 2020 e 2021 2020 2021 até 28 de maio Total Casos leves 48601 8942 40945 8709 89546 8834 Casos graves 5751 1058 6070 1291 11821 1166 Algumas pessoas com COVID19 continuam a apresentar alguns sintomas por semanas ou meses Isso parece ser mais provável em pessoas que estão doentes o suficiente para precisar de internação no hospital Em casos graves os órgãos param de funcionar o que pode levar à morte O contágio se inicia pelo trato respiratório O vírus entra pela boca e nariz a partir do contato com uma pessoa infectada Nessa fase inicial ele começa a se multiplicar no organismo de maneira desenfreada e nem sempre o indivíduo vai apresentar sintomas Depois de 5 a 14 dias após o primeiro sintoma o vírus finalmente consegue chegar ao pulmão iniciando uma inflamação grave Nessa fase o organismo até já produziu defesa mas de forma caótica desordenada Nesse momento do ciclo há poucos vírus no organismo mas a maioria das agressões é feita pelo próprio sistema de defesa Isso significa que a forma como a imunidade interage com o vírus influencia muito na gravidade da doença sem contar que o tratamento intrahospitalar também interfere muito na resposta do paciente O tratamento dos casos graves pode incluir altas doses de corticoide antibióticos e medicamentos como tocilizumabe além do paciente muitas vezes precisar ficar internado por semanas Nesse estágio pode ser necessário suporte de oxigênio ou até intubação dependendo da evolução já que os pulmões estão cheios de fluidos Os médicos então tentam conter as complicações que podem surgir a partir da covid19 como trombose derrames e problemas renais Se estende a gravidade quando se apresenta 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foi de 53 mortes do mês de fevereiro a março pois de janeiro a março teve aumento de 400 mortes em três meses tendo em vista que após a imunização disponível em redes de saúde já nos dá uma percepção que houve a redução de casos levanto em conta as pessoas que não se vacinaram Gráfico Do Coeficiente de Mortalidade do Estado de Minas Gerais O gráfico nos mostra o comparativo com índice nos coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes no Estado de Minas Gerais O boletim epidemiológico é divulgado diariamente e nos mostra que o estado de minas gerais está com menor índice de mortalidade em relação aos outros países que Minas está com 318 casos de óbitos para cada 100 mil habitantes Nos mostra que a imunização com vacinas e as ações de controle adotada pelo estado e a população na prevenção do coronavírus com distanciamento o uso de máscaras vem nos dando um ótimo resultado REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE AS MEDIDAS DE CONTROLE IMPLEMENTADAS NESSE PERÍODO Por causa da rápida disseminação da COVID19 SARSCoV2 entre países e comunidades resultante da alta transmissibilidade viral associada à inexistência de vacinas e antivirais específicos eficazes para a prevenção e tratamento da doença a ação tomada para tentar diminuir e controlar o COVID19 iniciou com medidas de distanciamento social O distanciamento social envolve medidas que têm como objetivo reduzir as interações em uma comunidade que pode incluir pessoas infectadas ainda não identificadas e portanto não isoladas com pessoas saudáveis com isso proteger aqueles indivíduos em risco de desenvolver a forma grave da doença Contém nessas medidas o cancelamento de eventos em massa fechamento temporário de escolas e locais de trabalho bloqueio de fronteiras e a recomendação para a população ficar em casa No caso do Brasil cada estado implantou lockdown parcial segundo a necessidade e as ordens de seus respectivos governos este preconiza que alguns serviços não essenciais podem funcionar sob rigorosas medidas de vigilância Foram sancionadas medidas de etiqueta respiratória cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço higienização das mãos uso de máscaras limpeza e desinfeção de ambientes e quarentena dos contatos dos casos de covid19 Além disso recomendase a manutenção de uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas especialmente daquelas com sintomas respiratórios e um grande número de pessoas aglomerações tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados Com o aumento das mortes em decorrência da COVID19 iniciouse uma busca mundial por uma vacina eficiente que conseguisse barrar o avanço da doença Em todo o mundo várias indústrias farmacêuticas iniciaram pesquisas e o desenvolvimento das vacinas Atualmente algumas vacinas já estão liberadas para uso emergencial ou definitivo e outras estão em fase de testes As vacinas COVID19 são altamente eficazes e são uma ferramenta crítica para colocar a pandemia sob controle Entretanto nenhuma vacina é 100 eficaz na prevenção de doenças em pessoas vacinadas Haverá uma pequena porcentagem de pessoas totalmente vacinadas que ainda ficarão doentes Isto é conhecido como uma infecção revolucionária Os sintomas provavelmente serão leves ou ausentes nas pessoas vacinadas que ficarem infectadas O Plano Nacional de Imunização PNI atualmente disponibiliza quatro vacinas em território nacional gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde SUS CoronaVac AstraZenecaOxford Pfizer e Janssen Tendo em vista a disponibilidade gradual das doses suficientes para toda a população brasileira o Ministério da Saúde elaborou o chamado Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra o COVID19 que define e organiza os grupos prioritários da vacinação As vacinas juntamente com as medidas de distanciamento e os protocolos de etiqueta respiratórios foram essenciais para a diminuição da mortalidade Portanto quanto maior for o número de pessoas vacinadas menores serão as chances do vírus se espalhar e também de surgirem outras variantes CONCLUSÃO Essa pandemia possivelmente é a mais grave da história recente da humanidade e seu curso pode ser influenciado pelo rigor na adoção de medidas comportamentais nesse cenário é possível aprender que seu curso e impactos no Brasil depende do esforço colaborativo de todos poder público famílias e cidadãos O comportamento epidemiológico da doença é influenciado pelo fluxo econômico e geográfico de pessoas e por essas diferenças se manifesta com características distintas nos grandes centros e nas periferias Fazse necessário portanto a realização de novos estudos epidemiológicos a fim de direcionar e adequar estratégias para o controle do SARSCoV2 bem como para possibilitar o planejamento de ações e cuidados no combate à doença em Minas Gerais A realidade mundial ainda aponta uma situação de grande atenção e pode apoiar escolhas do caminho a ser seguido para o enfrentamento desse momento crítico a fim de se permitir uma interferência na evolução rápida da COVID19 Apesar dos esforços os dados apresentados por este estudo refletem a necessidade de continuação das medidas de controle no estado Referencias httpsbrasilescolauolcombrdoencascoronaviruscovid19 httpswwwemcombrappnoticiagerais20210331internagerais1252629covid19minastemmaismortesemtresmesesde2021doqueemtodo2020 httpsfjpmggovbrwpcontentuploads20211133InfCEPDemografia022022pdf httpsdrauziovarellauolcombrcoronaviruscomofuncionaociclodacovid19noorganismo httpswwwagenciaminasmggovbr httpswwwpahoorgptvacinascontracovid19perguntasfrequentesvacinascontracovid19 Como se proteger Ministério da Saúde wwwgovbr 2020513indd scielobr 14138123csc25s12423pdf scielosporg dlportella107655artigoPT 3pdf httpscoronavirussaudemggovbrblog108distanciamentosocial